Protestos pacíficos continuam em Hong Kong
Carlos Barria, Reuters
Depois dos confrontos violentos do fim de semana, os manifestantes pró-democracia acamparam pela noite dentro em frente à sede do governo de Hong Kong, embora de forma pacífica. O chefe do executivo de Hong Kong pediu o fim imediato das manifestações.
Há cinco dias que os manifestantes ocupam o centro da cidade. A última noite foi pacífica, sem conflitos entre a polícia e os manifestantes, mas o protesto continua. Pelo centro financeiro e comercial de Hong Kong, já terão passado 50 mil pessoas.
Nos últimos dias, mais de uma centena de pessoas recebeu assistência médica, a maioria por inalação de gás lacrimogéneo ou ferimentos causados por quedas.
Milhares de pessoas prometem não cessar os protestos e bloqueios até que as autoridades de Pequim lhes garantam pleno sufrágio universal, nas eleições marcadas para 2017, isto apesar do chefe do executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying ter pedido o fim imediato das manifestações.Manifestantes não querem candidatos às eleições selecionados por Pequim
Os manifestantes não querem que os candidatos sejam selecionados por Pequim nas próximas eleições e pedem a demissão de Leung, facto que o chefe do executivo já recusou.
O Presidente da China e líder do Partido Comunista chinês, Xi Jinping, não quis fazer quaisquer comentários sobre os protestos em Hong Kong durante uma cerimónia pública na Praça de Tiananmen, onde se assinalou pela primeira vez o "Dia dos Mártires", um novo feriado para celebrar os heróis nacionais.
A China condenou os protestos em Hong Kong, os quais qualificou de "ilegais", sendo que os líderes da Região Administrativa Especial chinesa negaram rumores de que Pequim estaria a preparar-se para destacar efetivos do exército para reprimir esta divergência.
Esta noite, o movimento de contestação ergueu barricadas em várias artérias de Hong Kong, temendo que a polícia anti-motim volte a intervir na quarta-feira, dia de aniversário do Partido Comunista Chinês.
A ONG Human Rights Watch apelou já ao governo regional para dar provas de tolerância.
Nos últimos dias, mais de uma centena de pessoas recebeu assistência médica, a maioria por inalação de gás lacrimogéneo ou ferimentos causados por quedas.
Milhares de pessoas prometem não cessar os protestos e bloqueios até que as autoridades de Pequim lhes garantam pleno sufrágio universal, nas eleições marcadas para 2017, isto apesar do chefe do executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying ter pedido o fim imediato das manifestações.Manifestantes não querem candidatos às eleições selecionados por Pequim
Os manifestantes não querem que os candidatos sejam selecionados por Pequim nas próximas eleições e pedem a demissão de Leung, facto que o chefe do executivo já recusou.
O Presidente da China e líder do Partido Comunista chinês, Xi Jinping, não quis fazer quaisquer comentários sobre os protestos em Hong Kong durante uma cerimónia pública na Praça de Tiananmen, onde se assinalou pela primeira vez o "Dia dos Mártires", um novo feriado para celebrar os heróis nacionais.
A China condenou os protestos em Hong Kong, os quais qualificou de "ilegais", sendo que os líderes da Região Administrativa Especial chinesa negaram rumores de que Pequim estaria a preparar-se para destacar efetivos do exército para reprimir esta divergência.
Esta noite, o movimento de contestação ergueu barricadas em várias artérias de Hong Kong, temendo que a polícia anti-motim volte a intervir na quarta-feira, dia de aniversário do Partido Comunista Chinês.
A ONG Human Rights Watch apelou já ao governo regional para dar provas de tolerância.
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