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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A inflação está à espreita... / G1

Economistas do mercado financeiro já veem inflação encostando em 7% em 2015

Se previsão se confirmar, será a maior taxa desde 2004. Boletim Focus indica PIB de só 0,13% no ano

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RIO - Economistas do mercado financeiro elevaram, pela quarta vez consecutiva, as projeções para a inflação neste ano. Dessa vez, a expectativa é que o IPCA, índice que mede a alta de preços oficial no país, encerre 2015 em 6,99%, bem acima do limite máximo da meta do governo, de 6,5%. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira no boletim Focus, do Banco Central. A inflação brasileira não fecha no patamar de 7% desde 2004, quando o indicador ficou em 7,6%.
Boa parte da pressão inflacionária deste ano será puxada pelos preços administrados, como conta de luz, água e preços de combustíveis, que devem subir 8,7%, de acordo com o relatório. Na semana passada, a mediana das previsões indicava alta de 8,2%. A revisão ocorre em meio à expectativa de que as tarifas de energia subam mais neste ano, com a persistência da crise no setor elétrico.
O grupo de economistas que mais acertam as previsões também elevou as estimativas para inflação neste ano, mas ainda está menos pessimista. A mediana das projeções no chamado “top 5” subiu de 6,6% para 6,86%. Para o ano que vem, eles continuam esperando alta de 5,6%, mesma estimativa da semana anterior.
Apesar de esperarem mais inflação, os analistas não acham que o governo continuará por muito mais tempo sua política de aperto nos juros. A projeção para a taxa Selic no fim do ano foi mantida em 12,5% ao ano, o que significa que o mercado espera apenas mais uma alta de 0,25 ponto percentual na taxa, hoje em 12,25% ao ano.
PIB DE 0,13%
O cenário para o crescimento econômico também é ruim, na visão dos economistas que participam da pesquisa. Eles cortara, pela quarta semana seguida, a previsão para o PIB deste ano. Agora, a expectativa é de apenas 0,13%, contra estimativa anterior de 0,38%. A projeção para 2016, que vinha sendo mantida em 1,8% há três semanas, foi cortada para 1,54%.
A fraca atividade será influenciada, segundo a pesquisa, por um ano ainda fraco para a indústria. De acordo com o relatório, o setor deve crescer 0,69%, previsão menor na comparação com a alta de 0,71% da semana passada.


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