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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Nuzmann chega à PF para explicar coisas pouco olímpicas na escolha do Rio como sede das Olimpíadas...!

Nuzmann chega à sede da PF para prestar depoimento

Operação investiga irregularidades na escolha do Rio como sede das Olimpíadas

Presidente do COB é suspeito de receber propina para compra de votos
Presidente do COB é suspeito de receber propina para compra de votosLuciano Belford/Estadão Conteúdo
O presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzmann chegou, por volta das 10h, na sede da Polícia Federal, região portuária do Rio. Ele foi intimado à prestar esclarecimentos acerca da operação Unfair, que investiga irregularidades na escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos 2016. De acordo com as investigações, o executivo é suspeito de receber propina de US$ 1,5 milhão para a compra de votos na disputa da cidade sede.
Mais cedo, policiais federais estiveram na casa de Nuzmann no Leblon, zona sul da cidade, para cumprir mandados de busca e apreensão em sua casa. O juiz também determinou o bloqueio de até R$ 1 bilhão nos bens e patrimônios do executivo. 
Logo após a chegada de Nuzmann, Eliane Pereira Cavalcante também chegou a sede da PF para prestar depoimento. Ela é ex-sócia de Arthur Soares Filho, dono da empresa Facility. Os dois tiveram a prisão preventiva expedida pela Justiça, mas Arthur Ainda não foi localizado. Ele vive em Miami, nos Estados Unidos, e já é considerado foragido. O empresário está na Difusão Vermelha, a lista de procurados da Interpol.
A operação Unfair Play, Jogo Sujo em português, foi deflagrada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e pela Receita contra “um esquema criminoso envolvendo o pagamento de propina em troca da contratação de empresas terceirizadas por parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro”. 
Se a suspeita de pagamento de propina para a escolha do Rio como sede das olímpiadas for confirmada, o caso será de "gravidade muito superior ao que tem sido apurado na vasta série de investigações" da Lava Jato no Rio. A análise está no parecer do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, responsável pelos casos da força-tarefa no Estado.

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