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domingo, 29 de novembro de 2015

Um recorte da coluna de Augusto Nunes

29/11/2015
 às 21:19 \ Opinião

“O nome da crise” e outras seis notas de Carlos Brickmann

A prisão do senador Delcídio chamou a atenção. Mas outra prisão, realizada ao mesmo tempo, envolve um personagem muito mais importante: o banqueiro André Esteves, presidente do BTG Pactual. Banqueiro ─ e acionista do UOL, da área de Comunicações; banqueiro ─ e sócio da Petrobras na exploração de petróleo na África; banqueiro ─ e dono de uma imensa rede nacional de farmácias, a Brasil Farma; banqueiro ─ e sócio de uma grande empresa que fornece plataformas à Petrobras. Banqueiro ─ e, principalmente, dono de um moderno jatinho intercontinental Falcon, da francesa Dassault, bem do tipo sugerido por Delcídio para que Nestor Cerveró voasse sem escalas, direto, refugiando-se em Madri.
29/11/2015
 às 12:34 \ Opinião

Editorial do Estadão: Os empresários diante da lei

A prisão do banqueiro André Esteves, bem como a de outro jovem empreendedor brasileiro, o presidente da maior empreiteira nacional, Marcelo Odebrecht, são dois episódios que ilustram dramaticamente, por um lado, a ameaça representada pelo perigoso caminho pelo qual o ainda incipiente capitalismo brasileiro está enveredando e, por outro, como boa notícia, a surpreendente solidez das instituições democráticas de um país que ainda há 30 anos vivia sob regime de exceção.
29/11/2015
 às 12:30 \ Direto ao Ponto

Lula precisa ensinar ao caçula que tentar tapear a polícia com um besteirol pescado na internet também é coisa de imbecil

Atualizado às 12h30
lula - 5
Tão amável com companheiros que praticam delinquências sem chamar a atenção do camburão estacionado na esquina, tão cordial com meliantes que escondem ou apagam as provas do crime, Lula fica grávido de cólera quando bandidos de estimação protagonizam trapalhadas de trombadinha aprendiz. Era previsível que atravessasse o almoço promovido pela CUT nesta quinta-feira com Delcídio do Amaral entalado na garganta.
“Coisa de imbecil!”, repetiu de dez em dez minutos o ex-presidente, indignado não com o que andou fazendo o senador fora da lei, mas com o que deixou de fazer para prevenir perigos e contornar a gaiola. O que Lula qualificou de “uma grande burrada” foi a inexistência de cuidados e cautelas que o livrariam de gravadores letais. “Que loucura!”, exclamou na hora da sobremesa. “Que idiota!”, reiterou ao despedir-se dos convivas. À saída, avisou que não haverá perdão para quem presenteia a Justiça com uma conversa como a gravada pelo filho de Nestor Cerveró.
Se merecem a danação eterna os que facilitam o trabalho da polícia, não foi ameno o almoço da família Lula da Silva neste sábado: o patriarca, Marisa Letícia e seus lulinhas tiveram de digerir o capítulo mais recente da história muito mal contada em que se meteu o caçula Luís Cláudio. Como informa o site de VEJA, o país ficou sabendo que os textos entregues pelo garotão à Polícia Federal, para justificar o recebimento de 2,4 milhões de reais desembolsados por uma empresa de lobby, são “meras reproduções de conteúdo disponível na internet, “em especial, no site do Wikipedia”.
Até a piscina do Instituto Lula sabe que o escritório Marcondes & Mautoni, um viveiro de lobistas, repassou a bolada a Luis Cláudio para que o pai enxergasse com olhos complacentes a renovação de uma medida provisória que abençoara com mais privilégios empresas do setor automobilística, várias das quais figuram na lista de clientes dos doadores do dinheiro. O ajudante de preparador físico de times de futebol que virou dono de uma empresa de marketing esportivo continua jurando que não.
No depoimento à Polícia Federal, Luís Cláudio garante que ficou mais rico graças a “projetos de pesquisa, avaliações setoriais e elaboração propriamente dita”, com “foco relacionado à Copa do Mundo e à Olimpíada” do Rio. Analistas que examinaram cópias do material apresentado pelo jovem negociante notaram que tudo “parecia ser de rasa profundidade e complexidade, em total falta de sintonia com os milionários valores pagos”. O lulinha menos esperto nem se deu ao trabalho de encomendar a algum revisor retoques e remendos no besteirol pescado na internet.
Se uma vigarice tão mambembe fosse concebida por outro sobrenome, Lula reagiria com pitos de espantar Dilma Rousseff. O que ouviu do pai o lulinha que tentou tapear os investigadores engajados na Operação Zelotes com uma tremenda burrada? Já soube que o que fez é coisa de imbecil, prova de idiotia, sinal de loucura? Caso falte coragem para palavrórios ferozes, o chefe da família precisa ao menos levar o caçula para um canto da sala, mostrar-lhe um recorte de jornal com o que disse sobre o senador engaiolado e rosnar a ordem em surdina: “Deixe imediatamente de ser delcídio!”
29/11/2015
 às 12:09 \ Opinião

Roberto Pompeu de Toledo: Paris, Paris

Publicado na versão impressa de VEJA
Paris (…) tem o meu coração desde minha infância; ela me provocou o que provocam as coisas excelentes: quanto mais eu vi, depois, outras belas cidades, mais sua beleza ganhou minha afeição. (…) Não sou francês senão por esta grande cidade.” (Michel de Montaigne, Ensaios, 1580, livro III, capítulo 9)

domingo, 16 de agosto de 2015

Coluna de Augusto Nunes, dia 16 de agosto e outros assuntos...


16/08/2015
 às 16:45 \ Opinião

Oliver: O que comemorar?

VLADY OLIVER
É impressionante como os políticos ─ e jornalistas, em grande parte ─ tem a necessidade quase intestina de fazer uma leitura errada das manifestações Brasil afora. Há muito o que comemorar no dia de hoje, meus caros. Primeiro: a população em peso entendeu a real natureza dessa crise: FORA PT. Não é somente a defesa do impeachment, mas o fim de uma época inteira de roubalheiras representada por esta quadrilha. Não é pouca coisa.
16/08/2015
 às 14:17 \ Direto ao Ponto

Multidão na Avenida Paulista se aquece ao som de Saudação à Mandioca

16/08/2015
 às 11:04 \ Opinião

Fernando Gabeira: O grito dominical

Publicado no Globo
FERNANDO GABEIRA
Hoje é domingo, dia de manifestação. Dia singular, pois podemos sair às ruas e dizer em alta voz o que queremos para o país. Digo singular porque o grito nas ruas nos libera do esforço, construindo mediações nas relações cotidianas. Outro dia, ia entrevistar um prefeito do PT no interior a propósito de algo muito positivo que acontece em sua cidade. No entanto, eu me vi planejando uma pergunta indispensável, com o máximo de diplomacia: “O que o senhor acha dessas coisas que acontecem com o PT?”
16/08/2015
 às 8:12 \ Opinião

“O futuro na janela” e outras cinco notas de Carlos Brickmann

CARLOS BRICKMANN
No Brasil, ensinava o ministro Pedro Malan, até o passado é imprevisível. Mas o futuro já dá para prever: basta olhar hoje pela janela, abrir os ouvidos à voz das ruas, dar uma volta com a manifestação Fora Dilma. Caso a manifestação seja pequena, os bons acertos do governo com Guerreiros do Povo Brasileiro como Renan Calheiros, Guilherme Boulos, do MTST, e Wagner Freitas, o presidente da CUT que se imagina comandante supremo dos exércitos bolivarianos, permitirão à presidente Guerreira da Pátria Brasileira arrastar-se até pelo menos a próxima crise (como a da CPI do BNDES, por exemplo; ou, já iniciada, a investigação da Polícia Federal sobre o custo da Arena Pernambuco, construída pela Odebrecht, e que certamente não se limitará a um único estado, nem a um só estádio). Uma grande manifestação enfraquecerá ainda mais quem já está fraca. E os índices de popularidade de Dilma não têm mais como emagrecer.
Os seres vivos (e políticos são muito mais vivos) têm como principal instinto o da sobrevivência. Governo que disponha de cargos a distribuir tem lá seus atrativos. Isso, entretanto, só vale longe das eleições: em anos eleitorais, como 2016, governo fraco é evitado como doença contagiosa. Político adora vencedores e foge de quem depende de um Renan para sobreviver mais algum tempo. Muda de lado, e logo. Collor, aliás, se apoiava em Renan. E Renan o abandonou.
Em resumo, se a manifestação for um sucesso, até o Barba a porá de molho.
15/08/2015
 às 17:28 \ Opinião

J. R. Guzzo: ‘Velório em câmera lenta’

Publicado na versão impressa de VEJA
J. R. GUZZO
José Dirceu fecha enfim o seu ciclo na paisagem pública brasileira. Acaba onde começou: numa prisão. Em outubro de 1968, aos 22 anos de idade, entrou em cena ao ser preso num congresso clandestino de estudantes no interior de São Paulo. Na semana passada, apanhado nessa prodigiosa chacina que a corrupção criou dentro e em torno da Petrobras, estava de volta à cadeia, desta vez num xadrez da Polícia Federal de Curitiba, para o ato final de sua jornada. Há uma gelada melancolia nisso tudo. Entre um momento e outro, Dirceu investiu 47 anos na luta sem descanso pelo poder. Chegou lá, depois de esforços maiores do que prometia a força humana, em 2003, quando o Partido dos Trabalhadores emergiu como a principal força política do Brasil ─ mas ao chegar conseguiu ficar apenas dois curtíssimos anos, lançado ao mar pelos companheiros nas primeiras trovoadas do que viria a ser o mensalão.