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terça-feira, 9 de junho de 2015

Sobre suicídio assistido... Stephen Hawking e sua vida

http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2015/06/stephen-hawking-eu-consideraria-suicidio-assistido-se-nao-tivesse-mais-contribuicoes-fazer.html

Stephen Hawking: "Eu consideraria suicídio assistido se não tivesse mais contribuições a fazer"

Stephen Hawking (Foto: getty)

Ofamoso autor de "Uma breve história do tempo" afirmou, em um programa da BBC, que consideraria dar um fim à própria vida se sentisse ser um fardo para outras pessoas e se 'não tivesse mais contribuições a fazer'. Por sorte, Hawking afirmou que sabe que tem muito trabalho pela frente, apesar de estar em estágio avançado de esclerose lateral amiotrófica (ELA) que fez com que ele perdesse controle de seu corpo.
"Manter alguém vivo contra a sua vontade é uma grande indignidade", afirmou o físico. 
Não é a primeira vez que Hawking mostrou seu apoio para o suicídio assistido - em 2014 ele revelou como ele tentou morrer durante sua operação de traqueostomia. "Tentei, brevemente, cometer suicídio ao parar de respirar. Mas o reflexo para respirar era muito forte".
Ele afirmou que pessoas que ajudam seu parentes ou amigos a morrer quando este é o desejo claro das pessoas não deviam ser submetidas a julgamento. Mas o físico também afirma que todas as medidas que garantem que exista o desejo da morte devam ser tomadas. 
"Nem pensem que eu vou morrer antes de desvendar mais segredos do Universo", declarou.
Durante a entrevista, Hawking afirmou se sentir mal por não conseguir se comunicar com facilidade, o que faz com que muitos fãs e colegas fiquem nervosos ao se aproximar dele e começar uma conversa. "Muitas vezes fico solitário porque pessoas têm medo de falar comigo, ou não querem esperar para que eu escreva uma resposta", contou. O mecanismo que permite que o físico fale através de uma voz artificial é controlado por seus movimentos faciais em uma tela. Através de um movimento sutil na bochecha ele seleciona palavras e letras para formar frases inteiras (saiba como a interface funciona neste texto escrito pelo próprio Hawking).
"Sou tímido e fico cansado muito facilmente. Acho difícil conversar com pessoas que não conheço".
Hawking está em uma cadeira de rodas desde 1960. Seu diagnóstico foi feito quando ele tinha 21 anos - na época, médicos disseram a ele que ele tinha apenas dois anos de vida. Sua história de superação é conhecida mundialmente e, recentemente, foi popularizada pelo filme "A Teoria de Tudo".
Via Guardian

domingo, 24 de junho de 2012

Stephen Hawking: "A vida pode ser ruim, mas sempre se pode triunfar..."


SOCIEDADE - 23/06/2012 00h20 - Atualizado em 23/06/2012 00h35


Quando era um estudante de 21 anos, Stephen Hawking descobriu que sofria de esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que mata as células nervosas responsáveis pelo controle da musculatura. Na previsão dos médicos, ele teria alguns meses de vida, nos quais assistiria o corpo fugir progressivamente de seu controle. Contra fortes evidências, apostou na vida – e se tornou protagonista de uma história fantástica. Aos 70 anos, já se casou duas vezes, teve três filhos e três netos, experimentou a gravidade zero num voo sub-orbital, acrescentou dados novos à teoria da relatividade de Einstein e popularizou a ciência ao escrever livros como Uma breve história do tempo (1988) e O universo numa casca de noz (2001). “Não posso dizer que a doença foi uma sorte, mas hoje sou mais feliz do que era antes do diagnóstico”, afirma, em entrevista a ÉPOCA.
ÉPOCA - O senhor de considera uma pessoa de sorte, apesar de sua condição física. Por quê?Stephen Hawking – Eu não tenho muita coisa boa para dizer da minha doença, mas ela me ensinou a não ter pena de mim mesmo e a seguir em frente com o que eu ainda pudesse fazer. Estou mais feliz hoje do que quando era saudável. Tenho a sorte de trabalhar com Física teórica, uma das poucas áreas em que a minha deficiência não atrapalha muito.
ÉPOCA - O senhor acha que viveu até hoje uma vida boa? Por quê?
Hawking –
 Quando minha doença foi diagnosticada, nem eu nem meus médicos esperavam que eu viveria mais 45 anos. Acho que meu trabalho científico me ajudou a seguir adiante. Na primeira hora, eu fiquei deprimido. Mas a doença avançou mais devagar do que eu esperava. Comecei a aproveitar a vida sem olhar para trás. Minha doença raramente atrapalhou meu trabalho. Isso porque tive sorte de encontrar a Física teórica, uma profissão em que minha doença quase não atrapalha. Faço meu trabalho dentro da minha cabeça. Na maioria das profissões, teria sido muito difícil.
ÉPOCA – Depois do diagnóstico, o senhor pensou em abandonar a própria vida?
Hawking –
 Eu acho que as pessoas têm o direito de encerrar a própria vida, se quiserem. Mas eu acho que seria um grande erro. Não importa quanto a vida possa ser ruim, sempre existe algo que você pode fazer, e triunfar. Enquanto há vida, há esperança.
ÉPOCA – O senhor teme a morte? Por quê?
Hawking –
 Medo de morrer eu não sinto, se é essa a pergunta, mas também não tenho pressa. Tem muita coisa que eu quero fazer antes. 
ÉPOCA – O que o senhor ainda espera da vida?
Hawking – 
Todos nós vivemos com a perspectiva de morrer no fim. Comigo é exatamente igual, a diferença é que eu esperava a morte bem mais cedo. Mais ainda estou aqui. Antes de morrer, espero nos ajudar a entender o universo.