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domingo, 25 de março de 2012

Dívida colossal da Prefeitura de São Paulo...

Serra: "Estados e Municipios Sob Extorsão" 

Stenphen Kanitz
Parabéns ao Serra, que escreve um artigo no Estado de São Paulo, sobre a colossal dívida da Prefeitura de São Paulo. 
Tenho escrito sobre isto desde outubro de 2011  
Como comentei, não iria propor uma solução, até que outros também concordassem que havia um problema.
Agora depois do Secretário afirmar que o problema era isolúvel e Serra agora, acho que esta etapa está cumprida. E agora posso passar a dar as minhas soluções. 
Mas primeiro as do Serra.
Divida
Serra de imediato ampliou a discussão para todos os Estados e Municipios do Brasil, e não somente São Paulo. O que reforça que pretende sim, ficar somente 14 meses como prefeito. 
Ou Serra deve ter analisado que uma solução única e favorável para São Paulo seria inviável, porque desencadearia uma corrida de todos os Estados e Municipios do Brasil.
Já que isto era inevitável, ou seria mais um fator para Brasilia nada fazer, Serra decidiu brigar por todos os Estados e Municipios do Brasil, gerando uma bela bandeira para sua candidatura Presidencial de 2014. 
Existia uma solução jurídica, o que permitiria São Paulo resolver seu problema sem ter que lutar por todos os municipios do Brasil.
Seriamos os primeiros, e o resto teria que seguir o nosso caminho. 
Serra provavelmente prefere a via política, que ele conhece melhor. 
Serra também foi brilhante ao antecipar esta discussão, tomando o tema antes de Chalita e Haddad, que agora perdem espaço.
Brilhante porque Serra foi o Prefeito que permitiu a dívida explodir, junto com a Kassab. Chalita e Haddad perdem a iniciativa, algo preocupante inclusive, diante do favoritismo de Serra. 
Serra não assume o seu papel no artigo, mas deixa claro porque. "Na época, os juros reais eram maiores do que estávamos pagando, um subsídio". Portanto era bom ficar quieto.
Mas poderia ter feito muita coisa preparatória.
Ele próprio diz. "O IGP-DI, acabou sendo um índice ruim, demasiado dependente de choques cambiais".
Na realidade a frase "acabou sendo ruim", era previsível, bastaria Serra ter lido os vários artigos sobre a SUPERESTIMARÃO DA INFLAÇÃO que já escrevi desde 1988.
É o que o IGP que superestima a inflação, por ter preços a prazo que não são trazidos a valor presente. Isto é obviamente um desastre, e aumenta a divida sem parar.
Os pesquisadores de inflação, nominalistas, colocam os preços de amanhã, a prazo, no índice de hoje.
Um erro, até semântico, que não precisa ter um MBA em Administração para perceber. 
Leiam  SUPERESTIMARÃO DA INFLAÇÃO e o modelo em excel que permitiria simular o efeito na divida da prefeitura.
Este erro no cálculo do índice é que nos permitiria rehaver, na justiça, tudo que pagamos a mais de IGP DI. E com mais sucesso do que um pedido de "perdão" ao governo federal. 
O causa é muito simples.
"Sr Juiz, os cálculos do IGP-DI estão errados, superestimam a inflação e nossa dívida.
Não somos contra o pagamento da divida, somente dos cálculos erroneamente feitos".
Atenciosamente, Prefeito de São Paulo.   

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Está interessado em publicar um livro... Leia o artigo de James Altucher.

http://www.jamesaltucher.com/2012/01/self-publishing-your-own-book-is-the-new-business-card/
Via Stephen Kanitz
Leia a experiência de James Altucher e avalie ...




I’ve published eight books in the past seven years, five with traditional publishers (Wiley, Penguin, HarperCollins), one comic book,  and the last two I’ve self-published. In this post I give the specific details of all of my sales numbers and advances with the traditional publishers. Although the jury is still out on my self-published books, “How to be the Luckiest Man Alive” and “I Was Blind But Now I See” I can tell you these two have already sold more than my five books with traditional publishers, combined.>>>>>>>

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Stephen Kanitz / O Estilo Gerencial do ADMINISTRADOR...


O Estilo Gerencial do Administrador

Toda profissão tem um estilo gerencial próprio. Ela depende das necessidades da profissão e de seus valores.
Muitos engenheiros, por exemplo, são perfeccionistas. Perfeccionismo é uma necessidade, ou um valor que muitos engenheiros possuem. O trabalho tem que ser bem feito, custe o que custar.
Por outro lado, advogados são detalhistas. São capazes de gastar horas em uma cláusula de contrato que provavelmente nunca será necessária. O trabalho é demorado, mas quando pronto o contrato cobrirá todos os detalhes e todas as incertezas do futuro. É isto que define um contrato bem feito.
Ambas as profissões administram suas vidas sob estilos gerenciais diferentes, definidos pelos seus valores e necessidades.
Por isto, todas as profissões entram em conflito com a profissão do administrador. Elas acham, incorretamente que o estilo gerencial do administrador é conflitante ou então desnecessário.
Por isto, tantas profissões, empresários e governadores não valorizam o administrador, porque não acham que nosso estilo administrativo seja superior, muito pelo contrário, “vocês não entendem nada de engenharia e advocacia”.
Pergunte a um engenheiro, advogado ou psicólogo qual é o estilo gerencial do administrador, e eles provavelmente também usariam um único adjetivo.
Provavelmente nos definiriam de “imediatistas”, preocupados com lucros de curto prazo, como Paul Krugman e seus colegas não param de escrever no New York Times.
Administradores, segundo a visão popular, querem tudo para “ontem”, vivem dizendo que “o ótimo é o inimigo do bom”, que precisamos mais de “acabativa” e não de iniciativa.
A maioria dos administradores, infelizmente, não consegue provar a sua utilidade nem sabe explicar exatamente o que faz. Por isto, eles não ganham o que merecem, por isto não são valorizados.
Muitos acham que administrar é liderar, executar, coordenar. Isto está até escrito em inúmeros livros de Administração adotados pelas nossas Faculdades de Administração. Uma tristeza!
Vou apresentar uma das funções básicas do administrador, e que define em linhas gerais o seu estilo, e que surpreendentemente muitos administradores sequer ouviram falar nas grandes escolas de Administração como FGV, Insper, Ibmec e USP.
Basicamente, a função do administrador é não permitir que  problemas se acumulem>>>>>>>>>continue lendo





terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Do blog de Kanitz / A privataria Tucana...

Aqui temos uma boa pergunta para ser feita na CPI da Privataria.
Por que não deram o Direito de Voto aos 83% de Brasileiros que possuíam na época ações da Telebras e Vale do Rio Doce?
Por que insistiram em vender os 17% que o Estado possuía destas empresas, e dava controle?
Por que nenhum jornalista econômico e economista brasileiro comentou isto na época?
Não é a censura que fazem do livro do Amaury, 20 anos depois, que é um escândalo. 
É a censura feita na época que é um escândalo.
Por que Paulo Henrique Amorim não noticiou que 83% dos acionistas não votaram nas suas assembleias de acionistas a favor da venda das empresas que eram deles?
83% dos acionistas não puderam opinar, somente os três economistas que são objeto do livro.
Por que a imprensa não tem compromisso com a verdade, somente um blog e outro escondidos na globosfera? 

Isto não parecia estranho para os jornalistas na época?  
Pelo jeito, nem agora.
O que estamos presenciando é uma caça ao Serra.
E não um movimento em prol da anulação das "privatizações" porque foram feitas a revelia do setor privado que detinha 83% das ações das empresas vendidas. 
As desestatizações deveriam ser anuladas porque 83% dos acionistas não votaram.
O Estado deverá pagar de volta o "ágio de controle" que recebeu daqueles que compraram os 17%.
Nenhum jornalista, na época, achava estranho que O Estado controlasse a Telebras com somente 17% dos votos? 
Pior que não, a maioria não é formada em administração, e só ouvem economistas que achavam isto normal. 
Em vez de termos um Daniel Dantas controlando uma Telefonica com somente 6% do capital (tinham várias holdings, empréstimos e apoio do CitiBank), nós não tucanos teríamos devolvido o controle para os 83% de acionistas de fato. 
Teríamos também terminado a obrigatoriedade do Consumidor ser Capitalista ao mesmo tempo, o que ainda ocorre no setor elétrico brasileiro e na Petrobras. 
O que os economistas do PSDB fizeram foi manter a ditadura do Bloco de Controle, que perdura até hoje.
Mantiveram as ações sem direito..........

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O Blog do Stephen Kanitz - Ricos Pagam 80% dos Impostos

... nos Estados Unidos



Eis um gráfico que mostra que os 10% mais ricos dos Estados Unidos pagam 70% dos impostos.
E os 50% mais pobres pagam 4% dos impostos.
Este meme que foi espalhado que pobre paga mais imposto do que rico não corresponde à realidade.
A verdade é que todos nós pagamos mais imposto do que deveríamos em troca de nada.
Mesmo que os números acima tenham erros, bota 20% de erro e a conclusão é a mesma. 
Veja o mais dramático.
Os 1% mais ricos pagam 30% dos impostos, e muitos pagarão ainda muito mais o Imposto sobre herança quando morrerem que não está computado.
Ou sejam, pagam 30 vezes mais proporcionalmente ao número pequeno que são.  



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"Alguém superior a Você" / Stephen Kanitz

Alguém Superior a Você

Download (1)Viajei uma vez de classe executiva, e ao meu lado um senhor de terno, cara de executivo, lendo a Bíblia.
Achei que fosse um destes bispos de igrejas que visam o lucro viajando com todo o conforto do mundo, mas era na realidade um Vice Presidente de uma empresa subsidiária da Alcoa.
Perguntei porque ele estava lendo a Bíblia.
"Como Vice Presidente de uma grande empresa eu tenho muita influência e poder sobre a vida de milhares de pessoas. Se eu não tomar cuidado, este poder pode subir à minha cabeça, o que causaria muita infelicidade.
Por isto, acho importante ir todo domingo à Igreja, para relembrar que existe uma pessoa mais poderosa e muito mais sábia do que eu."
Eu já ouvi muitas razões para se ir todo domingo à Igreja, mas esta era uma ideia nova.
Achei uma razão muito interessante para ir até uma Igreja toda semana, não para pedir perdão ou pedir ajuda.