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segunda-feira, 3 de junho de 2013

A vida precisa de um vazio....! // Rubem Alves

A vida precisa do vazio: 
A lagarta dorme num vazio chamado casulo até se transformar em borboleta.
A música precisa de um vazio chamado silêncio para ser ouvida.
Um poema precisa do vazio da folha de papel em branco para ser escrito.
E as pessoas, para serem belas e amadas, precisam ter um vazio dentro delas.
A maioria acha o contrário, pensa que o bom é ser cheio.
Essas são as pessoas que se acham cheias de verdades e sabedoria e falam sem parar. São umas chatas quando não são autoritárias.
Bonitas são as pessoas que falam pouco e sabem escutar.
A essas pessoas é fácil amar. Elas estão cheias de vazio.
E é no vazio da distância que vive a saudade... 

[Rubem Alves]

A vida precisa do vazio: 
A lagarta dorme num vazio chamado casulo até se transformar em borboleta.
A música precisa de um vazio chamado silêncio para ser ouvida.
Um poema precisa do vazio da folha de papel em branco para ser escrito.
E as pessoas, para serem belas e amadas, precisam ter um vazio dentro delas.
A maioria acha o contrário, pensa que o bom é ser cheio.
Essas são as pessoas que se acham cheias de verdades e sabedoria e falam sem parar. São umas chatas quando não são autoritárias.
Bonitas são as pessoas que falam pouco e sabem escutar.
A essas pessoas é fácil amar. Elas estão cheias de vazio.
E é no vazio da distância que vive a saudade...

[Rubem Alves]

(colaboração de Mari Novo

domingo, 2 de junho de 2013

O Dia dos Namorados está chegando.... Aproveitem os versos de Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector

  • O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar. 
    Carlos Drummond 
    de Andrade

  • Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. 
    Clarice Lispector

sábado, 2 de julho de 2011

Um romântico de 17 anos

La Solitudine O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente. (Fernando Pessoa)
 
terça-feira, 30 de novembro de 2010
 Ultimo dos Românticos
Se é inspiração para mim
Motivo suficiente, mais do que um sorriso apenas
Por que não escrevê-los com minha letra
Em uma folha rimados poemas?

Se me lembro de ti durante o dia
Que culpa tenho eu? O que posso fazer?
Se te vejo em uma musica
Por que não tocá-la para você?

Se te quero ver sorrir
Mostrar-te que sou mais do que diz minha proza
Que problema há em te surpreender
Comprando para você um buquê de rosas?

E eu que tachado de besta
Ponho-me a indagar
Que mal tem em escolher apenas uma
Para surpreender, fazer feliz e amar?

E por isso me mantenho
Firme em minha devoção
Viverei intensamente cada dia com você
Assim como manda meu coração

Entendo-me como raça em extinção
Eu que não escrevo versos semânticos
Que culpa tem eu escravo do amor?
Ai de mim o ultimo dos românticos!

Gabriel Pontes

Criado por Gabriel Pontes às 12:11:00 AM