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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Mundial de Futsal está começando hoje na Tailândia... Veja as arenas


Veja a arena que receberá o Brasil no Mundial de Futsal da Tailândia

31 de outubro de 2012 • 12h24  atualizado às 12h24

Os velhos estão dando trabalho pra você? Leio o artigo de Cláudia Collucci


Cláudia Collucci

 

31/10/2012 - 03h00

Saúde e envelhecimento


Estreio hoje este espaço com o tema envelhecimento, totalmente oposto ao que me dediquei durante mais de uma década no meu blog no UOL (fertilidade, reprodução, nascimentos).
É proposital. O Brasil está envelhecendo numa velocidade jamais vista na história das sociedades mais desenvolvidas. A França, por exemplo, demorou mais de um século para ver sua população idosa saltar de 7% para 14%.
Aqui, essa mesma variação demográfica ocorrerá já nas próximas duas décadas (2011-2031). Em números absolutos, a população idosa vai mais do que triplicar, passando dos atuais 20 e poucos milhões para 65 milhões em 2050.
O curioso é que entra governo e sai governo e não se vê nenhuma política pública consistente no sentido de preparar o país para a mudança drástica na estrutura etária, que resultará em maiores pressões e desafios fiscais sobre o sistema público de saúde (e a Previdência, é claro).
Os idosos vão viver mais, terão múltiplas doenças crônicas, que vão demandar uma maior utilização dos serviços de saúde, cujos custos são insustentáveis.
Analistas do setor, como o professor Renato Veras (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), dizem que o tamanho desse aumento dos gastos com a população idosa dependerá essencialmente da qualidade desse processo de envelhecimento. Seremos idosos saudáveis ou enfermos dependentes?
Se a meta for a primeira opção, será necessário reajustar a organização dos sistemas de saúde (público e privado) para esse novo cenário, levando em conta (e a sério) a promoção da saúde e a manutenção da capacidade funcional dos idosos pelo maior tempo possível.
O conceito atual de envelhecimento saudável não é uma vida livre de doenças (dificilmente estaremos livres delas), mas sim a capacidade de manter as habilidades físicas e mentais necessárias para uma vida independente. Sabe aquela avozinha que aos 90 e poucos anos anda, toma banho e se alimenta sozinha? Esse é o objetivo.
ENVELHECIMENTO ATIVO
Um primeiro passo (ainda tímido, mas bem vindo) foi dado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) no ano passado, com uma resolução que incentiva a participação de usuários de planos de saúde em programas de envelhecimento ativo, com a possibilidade de descontos nas mensalidades.
A ideia é que as operadoras se pautem mais pela prevenção em vez do foco exclusivo no tratamento das doenças.
Vários países vêm adotando programas de saúde focados na prevenção, visando um envelhecimento mais saudável. Um do mais conceituados é o da seguradora PruHealth, no Reino Unido. Lá, os segurados recebem benefícios financeiros para deixarem seus carros parados e caminharem, usando o pedômetro com monitor cardíaco.
Os segurados também conseguem descontos na compra de frutas e legumes em uma rede de supermercados e recebem incentivo financeiro para a prática de exercícios físicos em academias. Por fim, adotando um estilo de vida mais saudável, podem ainda ter desconto no valor da apólice do seguro.
Apesar dos questionamentos sobre a real eficácia dos estímulos financeiros para cuidar da saúde (os resultados serão duradouros?), algo precisa ser feito no Brasil. E logo.
A começar pela forma com que alguns planos de saúde ainda tratam os idosos, dificultando a adesão deles em suas carteiras, impondo preços exorbitantes ou vetando procedimentos e tratamentos.
*
E por falar em envelhecimento ativo, está em cartaz o filme francês "E se Vivêssemos Todos Juntos?", de Stéphane Robelin, que trata sobre o tema com muita delicadeza e propriedade. Eu e minha mãe, dona Regina, 76, uma idosa pra lá de ativa, recomendamos!
Avener Prado/Folhapress
Cláudia Collucci é repórter especial da Folha, especializada na área da saúde. Mestre em história da ciência pela PUC-SP e pós graduanda em gestão de saúde pela FGV-SP, foi bolsista da University of Michigan (2010) e da Georgetown University (2011), onde pesquisou sobre conflitos de interesse e o impacto das novas tecnologias em saúde. É autora dos livros "Quero ser mãe" e "Por que a gravidez não vem?" e coautora de "Experimentos e Experimentações". Escreve às quartas, no site.

Após tempestade, costa leste dos EUA tenta voltar à vida normal - Mundo - iG

Após tempestade, costa leste dos EUA tenta voltar à vida normal - Mundo - iG

Após tempestade, costa leste dos EUA tenta voltar à vida normal

Alguns ônibus começam a funcionar e Bolsa de valores reabre em NY, mas normalizar metrô e restabelecer eletricidade deve levar dias



iG São Paulo  - Atualizada às 
Moradores da costa leste dos Estados Unidos, onde a tempestade Sandy deixou um rastro de destruição , começaram a tentar voltar à vida normal mesta quarta-feira, com a reabertura de alguns dos serviços que permaneceram fechados desde domingo.
Mas em Nova York, apesar de alguns ônibus terem voltado a circular e a Bolsa de valores ter reaberto após dois dias fechada, moradores e autoridades têm a certeza de que levará dias até que a cidade volte ao ritmo frenético de sempre. Recuperar as comunidades mais atingidas e as redes de transporte que ligam umas as outras deve levar ainda mais tempo.

Reuters
Moradores de Nova York cruzam a Brooklyn Bridge (31/10)

"Vamos sobreviver a cada dia fazendo o que fazemos em tempos difíceis: permanecendo juntos, ombro a ombro, prontos para ajudar nossos vizinhos, confortar um estranho e colocar a cidade que amamos de pé novamente", afirmou o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
Nesta quarta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitará Nova Jersey, onde a tempestade Sandy tocou a terra na noite de segunda-feira, antes de causar mais de 40 mortes e deixar mais de oito milhões sem energia na costa leste. A seis dias da eleição presidencial, Obamacancelou eventos de campanha pelo terceiro dia consecutivo. Seu rival, o republicano Mitt Romney , deve retomar a campanha normalmente nesta quarta-feira, na Flórida.
Na noite de terça-feira, os ventos causados pela tempestade diminuíram e a água que inundou várias ruas começou a baixar. Sandy seguiu em direção à Pensilvânia e perde força conforme se aproxima do Canadá. Ainda assim, áreas do sul das províncias de Québec, Nova Escócia e Nova Brunswick devem ter 50 milímetros de chuva nesta quarta-feira.
Tempestade Sandy deixa ruas de Nova York alagadas. Veja o vídeo:

Em meio ao desespero causado pela passagem da tempestade por Nova York, o coração econômico da região, moradores tentam encontrar forças para recomeçar. "Ver sua casa demolida é difícil", disse Barry Prezioso, morador de Point Pleasant, Nova Jersey, à AP. "Mas ninguém ficou ferido e ainda é possível morar no andar de cima. Então vamos morar no andar de cima e limpar tudo isso. Tenho certeza de que muita gente está pior. De certa forma, até me sinto sortudo."
Bloomberg afirmou que levará quatro ou cinco dias para que o metrô volte a funcionar, após ter sofrido os maiores danos de seus 108 anos de história. Todos os dias, cerca de 5 milhões de pessoas usam o metrô em Nova York, que ficou com túneis inundados na terça-feira.
A empresa de energia Consolidated Edison afirmou que serão necessários quatro dias para normalizar o abastecimento de energia para 337 mil clientes em Manhattan e no Brooklyn. No Bronx, Queens, Staten Island e no condado de Westchester, o trabalho pode durar uma semana. Enchentes causaram explosões em uma usina elétrica na noite de segunda-feira, contribuindo para os cortes de energia.
O governador de Nova Jersey, Chris Christie, disse que a recuperação da região levará meses e que será preciso uma semana para normalizar os serviços de energia. "Temos uma tarefa enorme diante de nós e temos de fazê-la juntos", afirmou o governador.
Estrada que passa Carolina do Norte ficou totalmente destruída pela passagem de tempestade Sandy . Foto: AP
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Algumas boas notícias foram dadas pelas autoridades, como a reabertura, ainda que com serviço limitado, dos aeroportos John F. Kennedy e Newark. O La Guardia segue fechado. Estima-se que, desde domingo, mais de 13 mil voos tenham sido cancelados.
A volta de parte do serviço de ônibus e os planos de empresas de retomarem os trens que ligam cidades na costa leste podem permitir a reabertura das escolas na quinta-feira, ainda que nenhuma decisão oficial tenha sido anunciada.
impacto financeiro da tragédia é incerto, mas especialistas estimam danos entre US$ 10 bilhões e 20 bilhões para os cofres públicos (aproximadamente R$ 20,6 milhões e R$ 41,2 bilhões).
Com AP

"... Vocês acham que o Lula não sabia das 'coisas'?"


quarta-feira, outubro 31, 2012


EX-MULHER DE ZÉ DIRCEU DESABAFA SOBRE MENSALÃO: "ELES ESTÃO PAGANDO PELO LULA. OU VOCÊS ACHAM QUE O LULA NÃO SABIA DAS COISAS?"

A família do ex-ministro José Dirceu (Casal Civil) já se prepara para o pior: sua condenação em regime fechado por envolvimento com o mensalão. Enquanto o Supremo Tribunal Federal não decide a pena, parentes já planejam como serão as visitas na cadeia. A refeição da penitenciária é uma das preocupações, pois ele é reconhecido como um sujeito bom de garfo. "Meu medo é que ele se mate na prisão", chora Clara Becker, 71 anos, sua primeira mulher e mãe de seu filho mais velho, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR). 

Dirceu com Clara Becker (foto Estadão)
Casados por apenas quatro anos na época da ditadura militar, ela é amiga próxima do ex-marido há mais de três décadas e tem certeza de que "Dirceu não é ladrão". "Se ele fez algum pecado, foi pagar para vagabundo que não aceita mudar o País sem ganhar um dinheiro (...) Se ele pagou, foi pelos projetos do Lula, que mudou o Brasil em 12 anos", afirma, referindo-se ao pagamento a parlamentares da base aliada que receberam dinheiro para votar a favor de propostas do governo do ex-presidente Lula, segundo a denúncia do Ministério Público.

Para ela, militantes do PT como Dirceu e José Genoino, ex-presidente do partido, estão sendo sacrificados. "Eles estão pagando pelo Lula. Ou você acha que o Lula não sabia das coisas, se é que houve alguma coisa errada? Eles assumiram os compromissos e estão se sacrificando", indigna-se. 

"Sabe, é muito sofrimento. Uma vez peguei meu filho chorando de preocupação com o pai. E minha neta, Camila, também sente muito." 

Desde que começou o julgamento da ação penal 470, Dirceu diminuiu sua exposição pública. Para se poupar de constrangimentos, ele evita circular com desenvoltura, ser visto em Brasília ou jantar fora - seu passeio predileto. Agora, o ex-todo-poderoso do governo Lula lista quem são seus amigos fiéis e os recebe em sua casa de São Paulo ou na de Vinhedo (SP). No fim de semana do dia 7 de outubro, eleição municipal, ouviu ao telefone uma ordem expressa: 
"Benhê, limpa a área que eu tô chegando". Era Clara avisando que lhe faria uma visita na casa do interior paulista e deixando claro que não queria dividir a atenção do ex-marido com mais ninguém - nem com a atual namorada dele, Evanise Santos. Clara saiu de Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná, levando em um isopor uma peça de carneiro temperada no vinho branco e alecrim. Instruiu a empregada a deixar a carne três horas no forno, enquanto aguardava o anfitrião chegar em casa. 

Quando ele apontou no portão, ela ouviu também uma voz feminina. Chispou escada acima e se trancou no quarto, alegando enxaqueca. Só desceu quando seu filho bateu na porta e avisou que a "dor de cabeça" já havia ido embora. Depois do fim de semana de comilança e champanhe, Dirceu despediu-se dela, dizendo: "Preciso ir embora mais cedo para São Paulo, tenho que eleger o (Fernando) Haddad".LEIA MAIS

Espanha estuda responsabilizar partidos e sindicatos por delitos dos seus dirigentes

http://politica.elpais.com/politica/2012/10/31/actualidad/1351702943_610447.html

Justicia anuncia que partidos y sindicatos podrán ser condenados penalmente

El ministro Gallardón anuncia una nueva reforma del Código Penal para que estas formaciones respondan en bloque por los delitos cometidos por sus dirigentes

Gallardón durante su intervención hoy en el Congreso. / JUAN CARLOS HIDALGO (EFE)
El ministro de Justicia, Alberto Ruiz-Gallardón, ha anunciado hoy que los partidos políticos y los sindicatos dejarán de estar exentos de responsabilidades penales y tendrán las mismas que el resto de personas jurídicas, porque así lo contendrá la reforma de la ley de enjuiciamiento criminal.
Gallardón ha hecho este anuncio en respuesta a una interpelación de la portavoz de UPyD, Rosa Díez, en la que ha explicado que "no tiene sentido" que partidos y sindicatos tengan actualmente "ese privilegio", y deben ser tratados en el Código Penal "exactamente igual" que el resto de personas jurídicas. De este modo, según fuentes del Ministerio de Justicia, se podría perseguir penalmente a estas formaciones en bloque por los delitos cometidos por sus dirigentes o sus militantes, si estas acciones hubieran sido aprobadas por las cúpulas.
Por otra parte, el ministro ha rechazado la petición de Díez de impedir a personas imputadas estar en listas electorales, si bien se ha mostrado dispuesto a estudiar, también en la reforma de la ley de enjuiciamiento criminal, un mecanismo "ulterior" para establecer esa prohibición. Una opción sería, ha dicho, la apertura de juicio oral, que supondría que "ya hay un indicio racional de criminalidad" y por tanto debería impedir a esa persona concurrir a unos comicios.
La condición que finalmente se decida en la reforma de la ley servirá no solo para impedir estar en una lista electoral sino también para cesar a un cargo público si ése es el caso, según han explicado fuentes del Ministerio de Justicia. En el debate, Alberto Ruiz Gallardón ha explicado a Rosa Díez que lo que hace la condición de imputado es dar "garantías procesales" a quien se le aplica, pero no debe ser un "prejuicio de culpabilidad".
Ha recordado en este sentido que en las querellas que se tramitan por el procedimiento abreviado, el juez siempre cita a declarar como imputados a los querellados para que puedan acudir asistidos por un letrado, lo que no significa después que acaben siendo condenados. Sin embargo, ha lamentado, actualmente la imputación se ha convertido en "una condena social, en una precondena", y en el caso de cargos públicos se produce lo que se conoce como "condena de telediario", y eso es algo que hay que cambiar en la reforma.
Por eso ha insistido en que no se puede impedir el derecho de representación de un imputado, porque supondría dejar "en manos de particulares" dicho derecho, y permitir que se utilizase de forma "torticera". "No puede ser que vivamos en un país en el que el reconocimiento de las garantías procesales sea una condena previa, hasta el punto de que se pida privar de derechos si no ha habido pena", ha añadido el ministro.
Para hacer esta reforma, ha advertido, habrá que estar "muy atentos" a la doctrina que ha dictado el Tribunal Constitucional y a los límites que marca en este sentido. Además ha recordado que en la ley de Transparencia que se está tramitando en el Congreso se modifica la ley electoral para introducir como causa de "inelegibilidad" no sólo cuando hay sanciones penales, sino también administrativas.
Rosa Díez se ha felicitado porque Gallardón haya recogido el guante lanzado por UPyD y haya accedido a estudiar algunas de sus propuestas. Y aunque el ministro no ha aceptado la idea de separar automáticamente de las listas electorales a los imputados, a Díez le ha servido la alternativa que le ha planteado. "Se lo compro", le ha dicho al ministro la portavoz de UPyD, quien también ha reconocido que Gallardón le ha "alegrado la tarde".
Antes, la portavoz de UPyD ha defendido sus propuestas para "frenar la lacra" de la corrupción, Aunque ha subrayado que la mayoría de los políticos son "honestos, sacrificados, altruistas y generosos", Díez ha reconocido que los partidos "no están tomando decisiones necesarias para separar el trigo de la paja y para que ni una sola manzana podrida estropee el resto".