Postagem em destaque

DIÁRIO DO PODER informa ...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Fotos do portal iG

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2012-12-07/veja-as-imagens-que-marcaram-a-semana.html

Veja as imagens que marcaram a semana

Morte de Oscar Niemeyer, tufão nas Filipinas, crise política no Egito, a Terra à noite, fuga frustrada em Goiás e mais...

iG São Paulo 

Palestinos do braço armado do Hamas participam de orações de sexta-feira em Gaza enquanto aguardam visita do líder do grupo, Khaled Meshaal (07/12). Foto: AFP
1/23

Stumble é um lugar de criatividade... Apreciem!


Hearing how Stumblers play with our features is often the best feedback we receive on how to further improve the product. Today we wanted you to hear from Jane (Stumbler username: gladsdotter), who has used StumbleUpon for six years and has been beta testing the newly imagined StumbleUpon, released to everyone last week. She’s a super smart lady who has created 37 Lists already!
In the six years that I’ve been using StumbleUpon, I’ve seen a number of versions come and go, but I think that the new Beta SU is going to be my favorite. On my Home Page, Activitynot only allows me to see what the Stumblers I am following are adding, Liking, and commenting on, it also shows me which Stumblers are liking sites I myself have added, and which Stumblers are discovering the best content in the Interests I am following.Recommended shows me a variety of sites in my Interests, and with the endless scroll I can find something that fits my mood, however much that might vary from one day to the next. And Trending gives me access to popular sites in Interests I’m not following, providing a glimpse of breaking news stories and hot topics from across the web.
But I think that my favorite feature is Lists. I have long used – and still use – tags to organize my Likes, but Lists offer a way to organize Likes across topics and across tags, into very specific or very broad thematic groupings. And each List offers me a way to visually review all of the sites I have grouped together. Lists can be as specific or as broad as I want. For example, I created a list I call Rivers, which includes photography, travel information, environmental issues, history, water sports, and more, all related in one way or another to rivers. Another one of my lists, titled My Favorite New Yorker Cartoons, consists only of – you guessed it – cartoons from The New Yorker. I have created Lists of sites I want to be able to access quickly when doing research, whether professional or personal, such as The Future of Book Publishing and Wildflower Identification. And I have created other lists that are just for fun, among them Creative Uses of Yarn and Typewriters.

Google vai cobrar pelo uso do Gmail de empresas....


Google vai passar a cobrar a empresas pelo uso do Gmail

Google vai passar a cobrar a empresas pelo uso do Gmail O Google vai deixar de oferecer o seu software de produtividade gratuito para pequenos negócios, disse a companhia na sua mais recente medida para expandir as suas receitas além dos seus principais serviços de publicidade.

O Google disse que as empresas com dez pessoas ou menos terão de pagar 50 dólares por utilizador por ano - a mesma taxa que as empresas maiores pagam - para usar o seu software Google Apps, que inclui ferramentas de e-mail, processamento de texto e ferramentas de apresentação.
A mudança irá permitir ao Google oferecer um serviço mais consistente para clientes executivos, disse a empresa no seu blog.
Clientes individuais ainda poderão utilizar a versão de muitos dos seus produtos sem pagar, como o Gmail, disse o Google. E os actuais clientes executivos que usam a versão sem cobrança irão continuar a usá-la sem pagar, embora não recebam os serviços adicionais incluídos na versão «Premium».
Mais de 5 milhões de negócios usam aplicações do Google, disse a empresa no início deste ano, embora não tenha informado quantos usam a versão paga.
O movimento marca a mais recente mudança nas aplicações Google, que até 2011 estavam disponíveis sem cobrança para empresas com 50 funcionários ou menos.

A Política parece ser uma atividade que altera a saúde dos seus ativistas... Conte nos dedos das mãos e dos pés quantos políticos estiveram ou estão com algum tipo de doença


Rússia

Crescem as especulações sobre a saúde de Vladimir Putin

Premiê japonês teria adiado uma visita à Rússia a pedido de Moscou por causa de lesão do presidente russo. O Kremlin, no entanto, nega essa justificativa

Putin: presidente foi empossado este ano para seu terceiro mandato
O presidente russo, Vladimir Putin (Mark Ralston/Reuters)
O cancelamento de atividades com a participação do presidente Vladimir Putin, na Rússia e no exterior, fez com que as especulações sobre sua saúde aumentassem. Nesta sexta-feira, a imprensa japonesa divulgou a informação de que o primeiro-ministro Yoshihiko Noda adiou uma visita à Rússia, prevista para o próximo mês, a pedido de Moscou. O motivo seria uma "lesão de Putin". O Kremlin desmentiu a justificativa e afirmou que a data da visita "não estava fechada".
Segundo agências de notícias japonesas, Noda comentou sobre o adiamento da viagem em uma reunião com funcionários municipais durante uma viagem à ilha de Hokkaido. "É sobre o problema de saúde (do presidente Putin). Isso não é algo que pode facilmente ser tornado público", teria dito um dos oficiais russos. .
A agenda entre as autoridades russas e japonesas previa conversas sobre cooperação energética e uma disputa de décadas sobre as ilhas de Hokkaido, conhecidas como Kurile na Rússia e referidas como os Territórios do Norte no Japão.
Dúvida - Questionamentos sobre a condição de saúde Putin surgiram depois de ele ser visto mancando ao participar de uma cúpula Ásia-Pacífico no porto russo de Vladivostok, em setembro. No início de novembro, Dimitri Peskov, secretário de imprensa do chefe de estado da Rússia, confirmou que o presidente sofria com uma lesão, mas garantiu que ela não afetava seu trabalho.
Três fontes do governo russo disseram à Reuters no final de outubro que Putin, que iniciou um mandato de seis anos em maio e completou 60 anos no mês passado, sofre de problemas na coluna. O rumor foi negado pelo Kremlin. 
De acordo com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, os problemas de saúde de Putin resultam de um golpe de judô, em um treino recente. "Ele levantou um cara, atirou-o e torceu a coluna", descreveu Lukashenko à Reuters nesta semana. A expectativa é de que Putin realize viagens para a Turquia e Turcomenistão na próxima semana.
(Com agências France-Presse e Reuters)

Todos os aeroportos que servirão aos jogos das Copas estão atrasados...


Infraestrutura

Aeroportos para a Copa têm só 36% dos gastos prometidos

Um levantamento da ONG Contas Abertas mostra que só 441 milhões de reais foram aplicados até outubro. A Infraero tinha 1,2 bi destinado a essas cidades

Reforma de aeroportos para a Copa do Mundo de 2014: em Cuiabá, a Infraero promete reformar o terminal de passageiros
Reforma de aeroportos para a Copa do Mundo de 2014: em Cuiabá, a Infraero promete reformar o terminal de passageiros - Infraero/Divulgação
"Na África do Sul, em 2010, nos momentos de pico houve cerca de 580 aviões num mesmo dia em um aeroporto. Nenhum aeroporto brasileiro suportaria tal demanda atualmente. É um problema angustiante", diz o especialista Adyr da Silva





























A apenas seis meses de receber a Copa das Confederações de 2013 (e a um ano e meio de sediar a Copa do Mundo de 2014), o Brasil continua fazendo menos do que poderia para melhorar sua infraestrutura para os megaeventos esportivos dos próximos anos. Nos aeroportos, por exemplo, as promessas do governo seguem não se confirmando na prática. Apesar das repetidas garantias de que o país terá uma infraestrutura aeroportuária muito melhor para o Mundial, os gastos no setor ainda não deslancharam. Mesmo com grande urgência, até outubro de 2012 a Infraero investiu apenas 39,1% dos recursos previstos no orçamento deste ano, indica levantamento feito pela ONG Contas Abertas. Do total de 2 bilhões de reais autorizados, só 787,1 milhões foram de fato aplicados. Do total orçado para a Infraero, uma fatia de 60% é destinada aos aeroportos das cidades-sede da Copa, um montante de 1,2 bilhão de reais. Até outubro, no entanto, apenas 441 milhões foram aplicados (o equivalente a só 36,7% dos recursos prometidos). Os dados são do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Conforme a Infraero, a baixa execução se deve aos atrasos registrados nos primeiros meses do ano, em decorrência de fortes chuvas e de problemas nos processos de contratação. "Esses atrasos deverão ser compensados nos próximos meses", explica nota do órgão - que ressalta que, historicamente, as obras da Infraero costumam apresentar maior índice de execução no segundo semestre do ano. "Em 2011, por exemplo, 70% dos investimentos realizados pela empresa foram executados no segundo semestre." O órgão ainda trabalha com a possibilidade de executar integralmente o orçamento aprovado e revisado de 2012. A estatal ressaltou que a realização de investimentos no primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2012 foi superior ao realizado nos mesmos períodos de 2011. Em valores corrigidos, o montante investido até o quinto bimestre de 2012 representou um recorde para os últimos treze anos. Os valores investidos nos dez primeiros meses do ano têm aumentado em todos os exercícios desde 2008, já que a Infraero sabe que precisa trabalhar muito para que a capacidade do setor seja compatível com o aumento da demanda.
Apesar disso, a execução das obras ainda é considerada insuficiente. Para Adyr da Silva, especialista em aviação civil da Universidade de Brasília, a situação do sistema aeroportuário brasileira é uma tragédia. "Os aeroportos estão subcapacitados. Atualmente, temos condições de atender apenas 50% da demanda de 200 milhões de passageiros por ano. Se fizermos uma comparação, a curva de crescimento da demanda é muito maior do que a de crescimento da capacidade. E essa situação só tende a se agravar", avisa ele. De acordo como ele, faltam gerenciamento e planejamento para projetos e execução de obras, o que implica diretamente nos resultados dos investimentos. "A capacidade de gastar da Infraero fica prejudicada." Para Silva, o ponto crítico dos problemas do setor é a baixa capacitação. "Pessoas com nenhuma experiência estão ocupando cargos na Infraero." Essa, segundo ele, deve ser a principal preocupação da estatal para conseguir executar os orçamentos e finalmente começar a corrigir a grande defasagem entre a demanda - já existente e que deve aumentar ainda mais - e a capacidade dos aeroportos.
'Problema angustiante' - O caso dos aeroportos das sedes da Copa é emblemático. Nas obras de construção da Torre de Controle no Aeroporto Internacional de Congonhas, de adequação do Aeroporto de Guarulhos e do Aeroporto Internacional de Viracopos, todas em São Paulo, foram aplicados apenas 50% dos 321 milhões de reais orçados para este ano. Em situação semelhante encontram-se as ações de adequação do Aeroporto Internacional de Confins, em Minas Gerias, e do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília. No Rio de Janeiro, na reforma e ampliação do Terminal de Passageiros e do Sistema de Pistas e Pátios do Aeroporto Santos Dumont e adequação do Aeroporto Internacional do Galeão foram investidos apenas 18,6% do orçamento para 2012. Para Adyr da Silva, a Copa de 2014 é uma situação limite para a qual, apesar de ter havido movimentação, o Brasil não está preparado. "Na África do Sul, em 2010, nos momentos de pico houve cerca de 580 aviões num mesmo dia em um aeroporto. Nenhum aeroporto brasileiro suportaria tal demanda atualmente. É um problema angustiante", alerta.
Apesar disso, na visão da Infraero, a baixa execução das obras não significa que o país esteja enfrentando dificuldades nos investimentos no setor. A assessoria do órgão ressaltou que outras obras já estão acontecendo e "vão beneficiar passageiros e demais usuários do transporte aéreo". Em fórum sobre a Copa promovido pela revista Exame, da Editora Abril, que também publica VEJA, na segunda-feira, em São Paulo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se disse satisfeito com o andamento dos trabalhos nessa área e mostrou confiança na capacidade brasileira de receber bem todos os visitantes que chegarão para o evento em 2014. "Não teremos nos aeroportos nenhum problema que inviabilize a Copa", assegurou ele. Mesmo com as necessidades claras do país nessa área, a Infraero deve diminuir o valor dos investimentos no orçamento de 2013. Os gastos prometidos pela estatal deverão atingir a cifra de 1,5 bilhão de reais, meio bilhão a menos que o valor liberado para 2012. Para 2014 e 2015, no entanto, os valores devem voltar a crescer: a previsão é de que 3,5 bilhões de reais sejam investidos em cada ano.

Carrefour vai suspender vendas pela Internet no Brasil


Negócios

Carrefour suspende vendas online no Brasil

Empresa anunciou nesta sexta-feira que decisão é parte do programa de reestruturação adotado há dois anos

Fachada do Carrefour na França
Empresa divulgou por meio de assessoria de imprensa que honrará as compras já realizadas (Regis Duvignau/Reuters)
O Carrefour anunciou nesta sexta-feira que vai suspender as vendas pela Internet no Brasil. Segundo a companhia, a decisão está inserida no plano de reestruturação que vem sendo implementado há dois anos.
Em breve comunicado à imprensa, o Carrefour disse que entre os focos da companhia no país estão a operação de hipermercados, a expansão da bandeira Atacadão e a divisão de serviços financeiros, tendo em vista o crescimento da classe média.
O Carrefour informou que honrará todas as vendas já realizadas no site e que dará suporte aos clientes que precisarem.
(com Reuters)

Mais do mesmo.... // 380 milhões de reais em transferência ilegal...


Investigação

PF faz busca e apreensão em órgão da União no DF

Servidores são suspeitos de participar na transferência ilegal de uma área pública avaliada em 380 milhões de reais

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira, dentro da Operação Perímetro, quatro mandados de busca e apreensão na unidade regional de Brasília da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) – que faz parte da estrutura do Ministério do Planejamento – e em residências de servidores públicos suspeitos de participação na transferência ilegal de uma área pública avaliada em 380 milhões de reais. O terreno, que pertence à Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), estatal que administra o patrimônio da capital do país, foi passado a um particular com base em relatório fraudulento de demarcação emitido pela SPU.
A área, denominada Cana do Reino, na Fazenda Brejo ou Torto, fica no Setor Habitacional Vicente Pires (DF). Laudo pericial de engenharia do Instituto Nacional de Criminalística (INC) apontou "graves vícios formais e materiais" no relatório. Com base nele, a PF intimou sete servidores da SPU e da Terracap a prestar esclarecimentos.
Segundo as investigações, há fortes indícios de envolvimento desses servidores neste e em outros casos de demarcação fraudulenta.
O relatório fraudado foi emitido em 2008 pela unidade regional da SPU no Distrito Federal, mas a retificação da matrícula da área só foi realizada em 2011. A Polícia Federal tomou conhecimento do fato em junho de 2012 e abriu inquérito policial. Os nomes dos acusados não foram divulgados. 
(Com Estadão Conteúdo)

Texto com porções de saudade e verdade... // Yoani Sánchez


El andén vacío

Imagen tomada de lacomunidad.elpais.com
Trenes Habana-Bejucal 1835.Imagen tomada de lacomunidad.elpais.com
La pequeña estación de trenes bulle de vida desde bien temprano. Los estudiantes pasan con los uniformes ajustadísimos y un vendedor de periódicos anuncia el aburrido Granma de cada día. Hay cucuruchos de maní, dependientes que ofrecen refrescos y varias personas que han dormido toda la madrugada sobre cartones en el suelo. El lugar –a pesar de su insignificante arquitectura– podría ser una terminal de ferrocarril en cualquier ciudad del mundo. Sólo que algo falta en la escena, algo brilla por su ausencia: no se ve ni un solo tren. Los rieles están vacíos y no se divisa ninguna locomotora, ni siquiera se oye su silbato en la distancia. A media mañana llegará renqueante un solitario coche motor que aún tiene pintadas en el costado las siglas DB (Deutsche Bahn). Los pasajeros lo abordaran con desgano, aunque algún que otro niño todavía saludará sonriente desde la ventanilla.
Cuba tuvo el primer ferrocarril de Iberoamérica, que se inauguró justamente en un noviembre como éste pero de hace 175 años. El tramo La Habana-Bejucal se creó una década antes de que España –la entonces metrópoli- pusiera a funcionar los trenes en su propio territorio. Pero no es solamente cuestión de fechas, sino que en esta Isla las líneas férreas vinieron a encajar en la geografía nacional como una espina dorsal de la que partían infinitos ramales. La vida de muchos pueblitos empezó a medirse temporalmente entre la llegada de un vagón y otro, entre los arribos y las partidas que aparecían en la pizarra de cada estación. La cotidianidad olía a ese “aroma” que surge de la fricción entre el metal de las ruedas y el de los rieles. Pero de aquel protagonismo ferroviario poco queda hoy. Un día dijimos adiós desde el andén al último tren donde nos sentimos a gusto y a partir de ese momento subirnos en otro fue una experiencia incómoda, difícil, angustiosa.
Aunque en el último año se han llevado a cabo labores de reparaciones de vías y aumentó en más del doble la mercancía trasladada a través de ellas, el daño sufrido por el ferrocarril cubano es de una gravedad que no se puede cuantificar en números. El problema principal no es la falta de puntualidad en las salidas, los vagones deteriorados, ni los baños tan sucios que ya ni siquiera se pueden llamar servicios sanitarios. Tampoco el robo sistemático a las pertenencias de los viajeros, el maltrato de muchos empleados a los clientes, la cancelación constante de salidas o la alarmante falta de seguridad vial que se expresa en frecuentes accidentes. El deterioro mayor ha ocurrido en la mentalidad de los cubanos, para quienes el ferrocarril ha dejado de ser el transporte interprovincial por excelencia. Esos millones de personas que ya no miden el ritmo de su vida por el silbato de una locomotora, que ya no saludan con orgullo desde la ventanilla de un vagón. A la manida escena del beso de despedida en un andén, del pañuelo batiendo desde el apeadero, le falta desde hace décadas el protagonista principal: un tren a punto de partir, una larga serpiente de hierro dispuesta a recorrer la espina dorsal de esta Isla.

Violência contra a mulher parece ser universal... /// Yoani Sánhcez


Violencia contra la mujer

La voz de Julieta Venegas retumba en la amplia sala del Teatro Nacional. Escala las cumbres, se sumerge en el alma. Yo estoy en una butaca, en la penumbra, cuando suenan los primeros acordes. Con la vista fija en el escenario. He atravesado el barrio de La Timba desde mi casa para llegar allí, con perros que me ladran en las esquinas y mujeres de ropa deshecha que se asoman a las ventanas. He llegado al lugar con mis dudas, mi progesterona, mis uñas tan cortadas que podrían ser las manos de un adolescente, mi falta de femineidad para vestirme, mi pelo que se resiste al peine, mi maternidad, mi fiereza. Soy yo, con estos ovarios que marcan el reloj de mi fecundidad y un hijo que cualquier día de estos me hará abuela… mejor prepararse para la velocidad de la vida.
Así que trato de cogerle el ritmo a las canciones de Venegas, repetir un estribillo y chasquear algún que otro dedo para marcar el compás. La lucha contra la violencia doméstica que ella enarbola me toca de cerca aunque nunca haya vivido el atropello familiar ni matrimonial en carne propia. Conozco bien esos rostros taciturnos, amoratados, cabizbajos, que veo a cada paso. En el ascensor, en la cola del ómnibus, en esta urbe en la que a pesar de su tamaño uno se vuelve a topar una y otra vez con las mismas personas. Veo esos ojos que ya no miran de frente por vergüenza y por temor a que el abusador descubra su llamado de auxilio, pero cada centímetro de su piel, cada trozo de sus ropas dice: “¡sálvenme! ¡sáquenme de esta situación!”. Veo a la jovencita de vestido apretado cuyo proxeneta no le pierde ni pie ni pisada; a la mujerona de senos crecidos por los múltiples partos a la que el marido le lanza el plato sobre la mesa mientras le grita “¿Y esto es todo lo que hay para comer?”; a la secretaria que se maquilla frente al espejo pensando que si complace a su jefe al final de mes tendrá una bolsa con un kilogramo de pollo y algunos jabones. A la bailarina que convierte la mueca de asco en gesto de goce después del beso del decrépito jerarca que le promete una vida mejor.
Y veo, vuelvo a ver entre una canción de Julieta Venegas y otra, al presidente de la Federación Estudiantil Universitaria de la Facultad de Economía. El mismo que el sábado pasado en el anfiteatro Manuel Sanguily de la Universidad de La Habana daba la bienvenida a los posibles nuevos alumnos. Para convencerlos de inscribirse en esa especialidad, este muchacho ha dicho: “hacemos muchas actividades, los juegos deportivos Caribe, las fiestas en el Balneario de la FEU y claro está… las actividades contra las Damas de Blanco”. Y yo he estado allí en aquel auditorio, sintiendo una tristeza increíble por aquel joven al que le parecía casi un divertimento ir a insultar mujeres, impedirles salir de sus casas, gritarles cualquier tipo de improperios. Dos días después,  me encontraba en la mullida butaca del Teatro Nacional comprobando como el propio discurso oficial puede incitar y condenar a la barbarie, invitar a una artista talentosa para que denuncie la violencia doméstica y –al mismo tiempo- apagar el canto de libertad de tantas féminas.