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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Putin pode ter aprovado morte de ex- espião russo... G1

21/01/2016 07h49 - Atualizado em 21/01/2016 08h43

Juiz britânico diz que é provável que Putin aprovou morte de ex- espião

Alexander Litvinenko morreu em 2006 após ser envenenado com polônio.
Ele vivia em Londres e era crítico do presidente russo.

Do G1, em São Paulo

Alexander Litvinenko é fotografado em UTI no hospital University College de Londres, em novembro de 2006, 3 dias antes de morrer envenenado com polônio (Foto: Natasja Weitsz/Getty Images/Arquivo)Alexander Litvinenko é fotografado em UTI no hospital University College de Londres, em novembro de 2006, 3 dias antes de morrer envenenado com polônio (Foto: Natasja Weitsz/Getty Images/Arquivo)
Um juiz do Reino Unido afirmou nesta quinta-feira (21) que o presidente russo, Vladimir Putin, provavelmente aprovou o assassinato do ex-agente russo Alexander Litvinenko.
"A operação do FSB (serviços de inteligência russo) para matar Litvinenko foi provavelmente aprovada por (Nikolai) Patrushev (diretor do FSB na época) e também pelo presidente Putin", afirma o relatório da investigação britânica.
Litvinenko morreu em 2006 envenenado por polônio, provavelmente colocado em sua xícara de chá, e precisou ser enterrado em um caixão de chumbo para evitar vazamentos radioativos.
Ex-agente do serviço de segurança russo FSB que trabalhava na época para o MI6 britânico, ele havia se tornado um contumaz crítico de Putin. Sua morte ocorreu em 23 de novembro de 2006 em Londres, após três semanas de dolorosa agonia.
Primeira vítima de um assassinato radioativo, Litvinenko acusou o presidente russo Vladimir Putin de estar por trás de seu envenenamento.
Se o papel de Putin na morte permanece em aberto, a investigação, presidida pelo juiz Robert Owen, é muito mais contundente sobre a participação do Estado russo.
"O Estado russo foi responsável pela morte de Litvinenko", afirmam as conclusões, que confirmam também que a execução, com a introdução de polônio em um chá durante uma reunião no bar de um hotel em Londres, foi realizada por dois agentes russos, Andrei Lugovoi e Dmitri Kovtun.
"Quando Lugovoi envenenou Litvinenko, é provável que tenha feito sob a direção do FSB. Acrescentaria que vejo isto como uma forte probabilidade. Concluí que Kovtun também teve participação no envenenamento", afirma o documento de 300 páginas, resultado de um ano e meio de audiências.
Retrato de Alexander Litvinenko em novembro de 1998, quando integrava o serviço de segurança russo FSB (Foto: Vasily Djachkov/Reuters/Arquivo)No relatório, o juiz Owen afirma que Litvinenko "era considerado por aqueles que estavam no FSB como alguém que havia traído a organização".
Retrato de Alexander Litvinenko em novembro de 1998, quando integrava o serviço de inteligência russo FSB (Foto: Vasily Djachkov/Reuters/Arquivo
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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Presidente da Ucrânia diz que opositor de Putin assassinado tinha intenção de revelar provas de intervenção militar russa na zona de guerra no leste de seu país



O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko (fotografia de arquivo)
UCRÂNIA

Poroshenko afirma que Nemtsov pretendia revelar provas da intervenção militar russa

16:52 - 28-02-2015

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O chefe do Estado da Ucrânia afirmou, este sábado, que o opositor do Kremlin, Boris Nemtsov, que foi assassinado na sexta-feira, tinha-lhe contado que planeava revelar em público provas da participação militar russa na Ucrânia.

«Há umas semanas falámos como edificar as relações entre a Ucrânia e a Rússia, da forma como gostaríamos que fosse. Boris disse-me que ia revelar publicamente provas convincentes da participação das forças armadas russas na Ucrânia», declarou Petro Poroshenko, em conferência de imprensa.

Segundo o presidente ucraniano, «alguém» tinha receio de que a revelação fosse efetivamente feita. Além disso, Poroshenko salientou que Boris Nemtsov era um «grande amigo da Ucrânia e um grande patriota da Rússia».

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Os homens não aprenderam que virtude, propriedade, inteligência, sexo, nacionalidade é comodato com a Vida, com o Tempo, com o Cosmo, Deus ...

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/rebeldes-pro-russia-derrubam-caca-e-helicoptero-ucranianos

Leste europeu

Rebeldes pró-Rússia derrubam caça e helicóptero ucranianos

Segundo o Exército ucraniano, o helicóptero era uma aeronave médica, sem armas, identificada com a cruz vermelha. Otan volta a pressionar Moscou

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Novos voluntários do batalhão de defesa ucraniano 'Azov', são vistos em frente a Catedral de Santa Sofia, antes do juramento de fidelidade ao país, em Kiev; Os voluntários partirão em seguida para a Ucrânia oriental
Novos voluntários do batalhão de defesa ucraniano 'Azov', são vistos em frente a Catedral de Santa Sofia, antes do juramento de fidelidade ao país, em Kiev; Os voluntários partirão em seguida para a Ucrânia oriental - Valentyn Ogirenko/Reuters/VEJA
Rebeldes pró-Rússia derrubaram nesta quinta-feira um caça Mig-29 e um helicóptero médico durante os combates com as forças governamentais ucranianas, reporta a rede CNN. As tropas comandadas por Kiev iniciaram uma ofensiva contra as concentrações de insurgentes em Donetsk e Lugansk, no leste do país. O Mig-29 foi abatido quando sobrevoava Yenakievo, cidade natal do ex-presidente Viktor Yanukovich e um dos principais redutos rebeldes na região de Donetsk.
“Certamente ele foi derrubado por um sistema de mísseis Buk”, afirmou Vladimir Selezniov, porta-voz militar ucraniano, ao site do jornal Ukrainskaya Pravda. Segundo fontes ucranianas e americanas, as plataformas de lançamento Buk equipadas com radares para detectar aviões inimigos foram utilizadas pelos rebeldes no dia 17 de julho para derrubar o Boeing 777 da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo.
Selezniov disse que o piloto do caça conseguiu se ejetar da aeronave antes da queda e está vivo. Contudo, ele ainda não foi localizado e as forças governamentais o buscam “desesperadamente” para que não caia em poder dos inimigos. Já o helicóptero Mi-8 foi derrubado mesmo “sendo evidente de que não era uma aeronave de combate”, pois possuía a tradicional cruz vermelha pintada em sua fuselagem. O porta-voz também mencionou que havia um acordo firmado com os rebeldes separatistas para não atirar em veículos ou aeronaves que fossem buscar soldados feridos em combate.
Apoio da Otan – A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) voltou a pressionar a Rússia, convocando-a a retirar suas tropas da fronteira ucraniana e a não intervir sob o pretexto de uma manutenção da paz, declarou nesta quinta o secretário-geral da aliança militar, Anders Fogh Rasmussen. "A Rússia reuniu um grande número de tropas na fronteira com a Ucrânia para proteger os separatistas e para utilizar qualquer pretexto para intervir mais", declarou Rasmussen em uma coletiva de imprensa em Kiev. "Faço um apelo à Rússia para que se retire da beira do abismo, para que se retire da fronteira. Não utilizem a manutenção da paz como um pretexto para a guerra", acrescentou.
A Otan alertou nestes últimos dias para a crescente presença militar da Rússia na fronteira com a Ucrânia, que passou de 12.000 homens em meados de julho a 20.000 homens atualmente, segundo a Otan. A aliança teme que Moscou intervenha sob pretextos humanitários. "A liberdade e o futuro da Ucrânia estão sendo atacados", advertiu Rasmussen. "O apoio da Rússia aos separatistas continua. Intensifica-se por sua escala e sofisticação", declarou, acrescentando que a queda do voo da Malaysia Airlines mostrava as consequências deste apoio.
(Com agências EFE e France-Presse)

Cronologia concisa da crise na Ucrânia  
(preste atenção nos olhares dos 2 presidentes)

1 de 5

O acordo que não saiu - novembro de 2013


O governo da Ucrânia, então controlado pelo presidente Viktor Yanukovich, se recusa a assinar um acordo de associação com a União Europeia, preferindo se aproximar da Rússia de Vladimir Putin. A maioria da população da Ucrânia reage mal aos planos do presidente.   

sábado, 7 de junho de 2014

Encontro de líderes europeus tem indícios de esperança na crise militar da Europa

Líderes de Rússia e Ucrânia se encontram e indicam reaproximação

Atualizado em  6 de junho, 2014 - 18:20 (Brasília) 21:20 GMT
Merkel, Putin e Poroshenko (AP)
Os protagonistas da mais recente crise militar da Europa se encontraram nesta sexta-feira pela primeira vez em meios às comemorações de 70 anos do Dia D Primeira Guerra Mundial, na França.
Na ocasião, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, pediram um fim rápido para a crise no leste da Ucrânia, segundo autoridades russas.
Os dois líderes foram flagrados pelas câmeras em uma rápida conversa, junto da chanceler alemã Angela Merkel. Ela guiou o encontro dos dois, que apertaram as mãos e conversaram por cerca de 15 minutos.
A conversa ocorreu pouco antes do almoço entre líderes mundiais organizado pelo presidente da França, François Hollande.
"Durante a conversa, Putin e Poroshenko pediram agilidade para solucionar a crise na Ucrânia e propuseram uma ação militar dos dois lados", disse o assessor russo Dmitry Peskov.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que recentemente fez um alerta quanto à postura russa em relação às tensões na Ucrânia, também conversou com Putin e voltou a cobrar que a Rússia ajude a acalmar a situação.
Putin e Obama tiveram uma "reunião informal" com duração de 10 a 15 minutos, segundo a Casa Branca.
Obama disse que a Rússia precisa reconhecer Poroshenko como líder (retirando o apoio aos separatistas) e parar de fornecer armas na fronteira para, assim, por fim às tensões na Ucrânia.

Importância histórica

Obama and Putin (Reuters)
O analista de assuntos diplomáticos da BBC, James Robbins, avalia que a Normandia reforça sua importância histórica, 70 anos depois do Dia D, ao reunir Putin e o presidente eleito da Ucrânia pela primeira vez desde que Poroshenko foi eleito.
Autoridades francesas indicaram que foi discutida a possibilidade de um cessar-fogo entre o Exército ucraniano e os separatistas pró-russos.
"A conversa tratou de possíveis medidas para acalmar a crise, inclusive sobre como a Rússia deveria reconhecer a eleição de Poroshenko", disse uma autoridade do governo francês.
Robbins avalia que o encontro de Putin e Poroshenko indica uma aceitação da legitimidade do novo líder ucraniano e é visto como altamente significativo por alguns líderes.

Isolamento

Obama teria comentado que a Rússia pode acabar se isolando internacionalmente se não acatar as sugestões dos Estados Unidos.
Nesta semana, Obama anunciou um plano de US$ 1 bilhão para ampliar a presença militar dos Estados Unidos na Europa.
Em seu discurso, pediu que a Rússia use sua influência para acabar com os ataques dos separatistas pró-Rússia a prédios públicos no leste da Ucrânia.
Na reunião dos países do G7 em Bruxelas nesta semana, foi a vez de Merkel defender que sejam aplicadas mais sanções à Rússia caso não aja "nenhum progresso".
Foi o primeiro encontro do grupo desde que a Rússia foi suspensa dele, há três meses, quando ainda se chamava G8.
Em março, a Rússia anexou a peníncula ucraniana da Crimeia, depois de um controverso referendo sobre a adesão. Desde então, sanções foram introduzidas pela UE e pelos Estados Unidos.
A Ucrânia vive desde esse período fortes tensões nas províncias orientais de Donetsk e Luhansk, na fronteira com a Rússia.
Separatistas pró-Rússia declararam independência destas províncias da Ucrânia, recusando-se a reconhecer o novo governo do país, que é pró-União Europeia.
A Rússia nega que esteja apoiando militarmente os rebeldes do leste da Ucrânia.