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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cidades Para Pessoas | São Paulo vai ganhar uma plataforma de ideias/ Superinteressante

Cidades Para Pessoas | São Paulo vai ganhar uma plataforma de ideias

São Paulo vai ganhar uma plataforma de ideias

 12 de setembro de 2013
A ativista Jane Jacobs dizia que a cidade é uma eterna obra inconclusa, um imenso laboratório de tentativa e erro. 
cercaPara ela, as cidades têm algo a oferecer às pessoas apenas porque, e apenas quando, são criadas e moldadas pelas pessoas. É só olhar em volta e percebemos que há uma porção de gente tentando usar seus talentos para moldar espaços urbanos em lugares melhores para viver. O que faz com que sejam bem sucedidos é que algumas cidades possuem sistemas que permitem e convidam as pessoas a fazer isso – enquanto a estrutura burocrática de outras emperra e desencoraja esse processo criativo.
A boa notícia é que São Paulo vai ganhar uma plataforma para que os paulistanos proponham ideias para sua cidade chamada Sampa Criativa, uma iniciativa do SescSP, SenacSP e da Fecomércio. Nesse portal poderão entrar iniciativas como a da minha amiga Carolina Ferrés, que está tentando convencer uma incorporadora imobiliária na Vila Madalena, em São Paulo, a trocar um muro por uma cerca verde, para criar uma superfície mais interessante de ser percorrida. “Precisamos de uma cidade com menos muros” diz ela, e eu concordo.
Também haverá espaço para o projeto do artista plástico Ciro Schu e do orquidófilo Alessandro Marconi, que criam esculturas de madeira com orquídeas plantadas pela cidade. O vídeo que mostra o trabalho deles me deixou emocionada ao ver dois homens sensíveis e lindos plantando respiros de beleza em uma cidade tão cinza.
A verdade é que depois de passar um ano percorrendo 12 destinos pelo mundo entrevistando urbanistas, políticos, empresários e ativistas, as iniciativas mais interessantes que encontrei eram como essas da Carol, do Ciro e do Alessandro: vinham das pessoas que estavam experimentando ideias e testando as vocações das suas cidades. E aí percebi que, quando se trata da gestão política de uma cidade, os bons projetos não são só os que envolvem uma ideia para resolver um problema. São principalmente os que criam sistemas para que as ideias das pessoas sejam testadas e incorporadas ao processo de planejamento urbano. Como diz o pesquisador e escritor Augusto de Franco, inovação não é ter uma ideia genial, é criar um ambiente que permite que a inteligência coletiva aconteça. Em outras palavras, as cidades brasileiras precisam de sistemas para que a Carol, o Ciro e o Alessandro possam testar e melhorar progressivamente suas ideias para transformá-las em modelos replicáveis. E espero que essa lacuna seja preenchida pela Sampa Criativa.
Quando me perguntam qual o projeto mais bacana que conheci com o Cidades para Pessoas sempre cito o Instituto de Sustentabilidade de Portland, que tem como função conectar os setores que moldam a cidade. O instituto tem sedes em alguns bairros de Portland, onde faz articulações entre a iniciativa privada, as organizações ativistas, a universidade e o poder público. Nas palavras do diretor do Instituto Rob Bennet, eles “conectam os ‘queros’, ‘tenhos’ e ‘possos‘ para transformar desejos em projetos coletivos”. Foi desse sistema que a vontade de morar em uma cidade mais agradável substituindo a infraestrutura cinza (concreto e asfalto) por verde (concreto permeável e canteiros de plantas) se transformou no projeto Grey to Green. Como em Portland chove muito, a água que corria por cima do asfalto chegava muito poluída ao rio Williamette, que corta a cidade. Agora, com estruturas permeáveis, a água se infiltra aos poucos no solo e chega muito mais pura aos lençóis freáticos. Era só isso que faltava para que o processo de despoluição das águas do Williamette, que começou há 30 anos, chegasse a um nível em que as pessoas pudessem nadar no rio novamente. Foi a criação desse sistema onde ideias podem ser testadas que permitiu que as pessoas possam agora nadar no rio durante o verão.
williamette
O sociólogo Robert Park diz que “a cidade é a tentativa mais bem sucedida do homem de refazer o mundo em que vive mais de acordo com os desejos do seu coração. Mas, se a cidade é o mundo que o homem criou, é também o mundo em que está condenado a viver daqui por diante”. Sistemas centralizados em que poucas pessoas tomam as decisões que moldam a vida de muitas tendem a nos deixar reféns de uma cidade ruim. Sistemas que, ao contrário, permitem que a inteligência coletiva se manifeste, tendem a nos devolver o direito à cidade que, nas palavras do geógrafo David Harvey “não é um direito individual de ter acesso aos recursos urbanos, é um direito coletivo de mudar a cidade e, em última instância, mudar a nós mesmos”. Espero que estejamos nesse caminho.
(semana que vem farei um texto mais detalhado contando como vai funcionar a Sampa Criativa)

Mais do mesmo... Homem é decapitado no Rio

29/10/2013 10h28 - Atualizado em 29/10/2013 12h00


Homem decapitado na Zona Oeste do 





Rio é ex-jogador de futebol



Vítima era marido de policial militar da UPP de São Carlos.
Cabeça foi encontrada pela esposa dentro da mochila da vítima.

Mariucha Machado
Do G1 Rio

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Ex-jogador de futebol João Rodrigo foi decapitado na madrugada desta terça-feira (29) (Foto: Reprodução / TV Globo)João Rodrigo Silva Santos foi jogador do Madureira
(Foto: Reprodução / TV Globo)
homem que foi decapitado na madrugada desta terça-feira (29) em Realengo, na Zona Oeste do Rio, era ex-jogador de futebol, informou Bruno Santos, amigo da vítima. De acordo com ele, João Rodrigo Silva Santos, de 35 anos, não tinha inimigos e já jogou no Bangu, no Madureira, no Botafogo do Distrito Federal e em times da Suécia e Honduras.
"Era um homem bom, de família. Vivia para o fu tebol e até pouco tempo jogava. Ele chegou a jogar fora do país também. Assaltaram a loja dele faz pouco tempo. Meu amigo viu quando pegaram ele e me ligou. Um Astra preto com dois homens renderam ele. Ele não tinha inimigos”, contou Bruno, que acrescentou que a vítima teve o carro roubado, um I30, em frente a sua loja de produtos naturais, na Rua Piraquara, em Realengo.
Segundo o cunhado da vítima, que não quis se identificar, a esposa, que é policial militar e trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de São Carlos, na Zona Norte, passou a madrugada na expectativa da chegada do marido. A polícia informou que ele teve a cabeça deixada dentro da sua mochila, na porta da casa, Rua Laura Dias, número 19, por volta das 6h.
João foi levado por criminosos na porta da loja de suplementos naturais (Foto: Mariucha Machado / G1)João foi levado por criminosos na porta da loja de
suplementos naturais (Foto: Mariucha Machado / G1)
“Todo carro que passava ela ia ver. Por volta das 4h30 da manhã, ela escutou um barulho, abriu o portão e estava a mochila dele. Quando ela abriu, era a cabeça. Eu não quis ver, mas o pessoal que viu, falou que arrancaram os olhos e a língua. Testemunhas disseram que viram ele sendo abordado por homens que o levaram dentro do próprio carro. Pelo que eu saiba, ele não tinha inimigos e a mulher dele também não”, declarou o irmão da PM.
Até 10h15, não havia informações sobre as motivações do crime. Eles eram casados havia 11 anos.
As primeiras informações coletadas por agentes do 14º BPM (Bangu) dão conta que traficantes das favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral podem ter cometido o crime. A Polícia Militar procura os responsáveis.
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) foram para o local para realizar perícia.
Chacina em Realengo

Esse é, pelo menos, o segundo crime brutal em Realengo em menos de uma semana. Na quinta (25), sete pessoas foram mortas a tiros de fuzil e pistola em uma casa, supostamente utilizada para consumo de drogas. A Divisão de Homicídios investiga os responsáveis pela chacina, que teriam invadido a casa encapuzados.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Black Bloc's, tradução Bandidos!

28/10/2013
 às 18:02 \ Direto ao Ponto

Black Bloc é o codinome pernóstico de uma ramificação da família dos fora-da-lei

black

Num parágrafo do artigo que publicou em seu blog neste domingo, ilustrado por vídeos que documentam a ação abjeta dos agressores e a reação exemplarmente sensata do coronel Reynaldo Simões Rossi, da PM de São Paulo, o jornalista Josias de Souza fez o resumo da ópera: “Já passou da hora de definir melhor as coisas. Está nas ruas uma estudantada corpulenta, de cara coberta e violenta. Esse grupelho adquiriu o vício orgânico de tramar contra o sossego alheio. Vândalos? É muito pouco! Black Blocs? O escambau! Traduza-se para o português: bandidos, eis o que são”.
Perfeito: bandidos, é isso o que são os integrantes dessa ramificação da grande e prolífica família dos fora-da-lei. Em sua versão brasileira, Black Bloc é o nome pernóstico de uma quadrilha sem chefe. No País do Futebol, o time vestido de preto é o primo mais idiota da pior das torcidas uniformizadas. No País do Carnaval, é o filhote poltrão do Comando Vermelho, que cobre o rosto com máscaras para fazer em liberdade o que os colegas engaiolados fazem de cara lavada.
O ataque ao coronel Rossi parece ter acordado os responsáveis pela manutenção da ordem pública. “Não vamos tolerar as ações desses marginais”, subiu o tom neste sábado o governador Geraldo Alckmin. “O Estado vai dar uma resposta muito forte a esse bando de criminosos”, prometeu no mesmo dia o major Mauro Lopes, porta-voz da PM paulista. “É necessário restituir o que a cidade perdeu. A cidade é nossa”.
Não existe resposta mais forte do que a imediata aplicação da lei. Basta identificar, capturar, processar, julgar e prender os sequestradores de cidades. “O direito de se manifestar será sempre garantido pela polícia”, lembrou o coronel Rossi no hospital onde se recupera de uma fratura na clavícula. “Mas os manifestantes precisam ter responsabilidade. Devem separar-se dos criminosos e nos ajudar a identificá-los. O silêncio dos bons é muito pior do que o ruído dos ruins”.
Os pastores do vandalismo não querem negociação, pondera Rossi, um dos 70 policiais militares feridos nas manifestações deste ano. “Eles atacam a PM por representar o Estado, é o Big Brother deles”. Atacam sobretudo porque se sentem impunes. Nada que uma boa cadeia não resolva. É hora de mostrar aos rebeldes sem cabeça que chegou ao fim a paciência da cidade flagelada por devotos da violência gratuita.
A ofensiva começa pelo fim da fantasia: não existem Black Blocs. Existem bandidos, que de bandidos devem ser chamados. E como bandidos precisam ser tratados pelas instituições incumbidas da preservação do Estado de Direito.

A Filosofia como temperança da Humanidade....! // Luiz Felipe Pondé

LUIZ FELIPE PONDÉ: A FILOSOFIA AO ALCANCE TODOS.



Esta entrevista do filósofo Luiz Felipe Pondé, é na verdade uma ótima aula de filosofia. Ao contrário do que reina na academia, Pondé não tem aquele discurso afetado. É simples, direto, coloquial e, ao mesmo tempo, objetivo.

E o que é mais importante é que, embora detenha uma sólida formação filosófica, não se coloca como salvador do mundo. Por tudo isso, recomendo que vejam a entrevista.

Brasil sofre calote da Venezuela...// Ansa

Brasil cobra falta de pagamentos da Venezuela

Empresas brasileiras sofrem 'calote temporário' da Venezuela

Brasil cobra falta de pagamentos da Venezuela (foto: EPA)
28 OUTUBRO, 18:22SÃO PAULOEBA
(ANSA) - O governo enviou uma missão para a Venezuela com o objetivo de cobrar do país vizinho os atrasos nos pagamentos de exportações feitas neste ano por empresas brasileiras.
    O atraso da Venezuela no pagamento de produtos brasileiros chega a quatro meses.
    Na semana passada o ministro do desenvolvimento, Fernando Pimentel, e o assessor especial da presidente para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, viajaram para á Venezuela para discutir os atrasos nos pagamentos com as autoridades locais, informou hoje (28) o jornal Folha de São Paulo. A delegação brasileira revelou ao governo venezuelano a preocupação por parte de empresários brasileiros que fizeram negócios com o país vizinho com os "calotes temporários".
    A Venezuela passa atualmente por uma crise econômica que compromete o pagamento de suas importações gerando os calotes temporários, além de uma crise de abastecimento, pela qual o Brasil se comprometeu a ajudar.(ANSA)
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Brasil exporta mulheres!

Brazilian prostitutes sent to Africa http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-24680682

Brazil-Africa sex traffic gang broken up

Brazilian prostitute talking to clientAs many as 90 women each year were sent to Africa

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Police in Brazil have broken up a gang who were trafficking women for sex to Angola and other parts of Africa.
Five people have been arrested and police are seeking at least 10 other suspects in the Sao Paulo area.
As many as 90 women were supplied each year by the gang for sex with wealthy businessmen and politicians, said a police spokesman.
The people traffickers operated the prostitution ring since 2007.
The gang handled about $45 million over the last six years, said sources in Brazil's Federal Police.
The women are reported to have been linked to an existing prostitution operation based in Sao Paulo or to have worked as models and television actresses.
They were promised large sums of money - between $10,000 and $100,000 per week.
But the payments often did not materialise.
Police also said the women were forced to have sex without using condoms.
They were allegedly offered a fake cocktail of drugs to combat Aids.
The women were sent by the gang mainly to Angola, which has well-established cultural and business links with Brazil, for about two weeks at a time.
But, police said, they also went to South Africa and some countries in Europe.

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Na China e assim!

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE99O00M20131025

Tribunal chinês mantém pena de prisão perpétua para Bo Xilai

sexta-feira, 25 de outubro de 2013 08:41 BRST
[-Texto [+]

JINAN, China, 25 Out (Reuters) - Uma corte do leste da China rejeitou nesta sexta-feira um recurso apresentado pelo ex-dirigente político Bo Xilai e, como esperado, manteve a pena de prisão perpétua por acusações de corrupção, pagamento de suborno e abuso de poder.
Bo, que era uma estrela em ascensão nos círculos da liderança chinesa cultivando uma linha populista de inspiração maoísta, foi condenado em setembro após um caso que chocou o Partido Comunista chinês.
A carreira política de Bo foi encerrada no ano passado por um escândalo, em que sua esposa, Gu Kailai, foi condenada pelo envenenamento e morte de um empresário britânico que era amigo da família.
A alta corte de Jinan, na província de Shandong, onde Bo foi originalmente julgado, disse ter ficado satisfeita com o resultado do primeiro julgamento e disse não ver motivo para mudar a pena.
Bo, de 64 anos, era o chefe do partido comunista na metrópole de Chongqing, no sudoeste chinês. Durante seu julgamento, ele apresentou uma defesa inflamada, desqualificando o depoimento da sua esposa contra ele como sendo delírios de uma insana na esperança de ter sua própria sentença reduzida.
Ele repetidamente declarou-se inocente, embora tenha admitido que tomou decisões equivocadas e que envergonhou seu país pela forma como lidou com seu ex-chefe de polícia Wang Lijun, primeiro a informar a Bo que Gu provavelmente havia matado o empresário Neil Heywood.
(Por Ben Blanchard; Reportagem adicional de Megha Rajagopalan em Pequim)
REUTERS PF AC

O jogo começa agora!

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1052/noticias/quanto-vai-durar-o-alivio

Quanto vai durar o alívio do leilão de Libra para Petrobras?

O leilão de Libra foi bem-sucedido: o governo obteve 15 bilhões de reais e o consórcio vencedor inclui companhias de peso. Mas os problemas da Petrobras continuam por resolver — e ela terá de encarar altos investimentos para o novo campo produzir

Plataforma da Petrobras: o desafio de extrair o petróleo de Libra começa agora
São Paulo - O relógio já contava mais de 2 minutos de silêncio quando o representante do único consórcio concorrente do leilão do maior campo de petróleo da história do Brasil sacou um envelope. O consórcio ofereceu à União o mínimo exigido, 41,65% da produção da área de Libra.
Sem disputa, o governo vendeu no dia 21 de outubro, por 15 bilhões de reais, o direito de produzir, por 35 anos, petróleo e gás num campo do pré-sal com reservas estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris.
A falta de concorrentes foi consequência da mudança do marco regulatório do petróleo, em 2010, que aumentou a presença do governo, criou uma estatal para administrar os poços e obrigou a Petrobras a participar da operação de qualquer campo do pré-sal. O governo chegou a esperar 40 concorrentes por Libra, mas no final das contas apenas nove depositaram garantia para a disputa.
Dessas, cinco se uniram num único consórcio — naturalmente, o vencedor. Com aPetrobras (40% de participação), entraram a anglo-holandesa Shell e a francesa Total (com 20% cada uma) e as chinesas CNOOC e CNPC (10% cada uma).
O governo comemorou, e houve uma reação positiva no mercado, especialmente pela surpreendente presença de duas grandes companhias europeias. Mas, obviamente, o verdadeiro desafio de tirar a riqueza do fundo do oceano começa agora.
pré-sal foi descoberto em julho de 2005 por técnicos da Petrobras que estudavam o bloco de Parati, na bacia de Santos. A descoberta de Tupi, no ano seguinte, confirmou os sinais de que estavam diante de uma nova fronteira petrolífera escondida sob o mar e abaixo de uma camada de rochas e sal na costa brasileira.
O feito foi anunciado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “um passaporte para o futuro”. Há estimativas de que as reservas do pré-sal possam ser de até 90 bilhões de barris. O problema é que isso só terá mesmo valor após a retirada de reservatórios em profundidades que podem chegar a 7 quilômetros em alto-mar.
Além do desafio tecnológico de operação em áreas inóspitas, será preciso mobilizar um volume enorme de investimentos. Estima-se que somente o campo de Libra deverá demandar de 12 a 18 plataformas para dar conta de extrair 1,4 milhão de barris diários no auge da produção, nas projeções da Agência Nacional do Petróleo (ANP). É quase metade de tudo o que o país produz hoje.
Os investimentos na área serão de ao menos 50 bilhões de dólares. Não é uma tarefa simples. Por isso, os olhares agora estão voltados para a capacidade dos integrantes do consórcio, sob a liderança da Petrobras, de fazer o petróleo jorrar — o que só deverá acontecer em quatro anos.