Corinthians pode perder controle sobre negócios de seu estádio http://bit.ly/W6uJgO
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Será que o Corinthians não será dono do Itaquerão?
Confira o Tweet de @UOL: https://twitter.com/UOL/status/506870816387366913
Grêmio proibiu ocupação do espaço da Geral de seu estádio como punição aos racistas de sua torcida
Grêmio anunciou nesta segunda-feira, por meio de nota oficial em seu site, a suspensão da Geral do Grêmio, principal torcida organizada do clube. Além disso, a uniformizada está proibida de usar o distintivo do time, e seus membros podem ser desfiliados caso sejam sócios tricolores. De acordo com o texto, a decisão foi motivada pelos "fatos ocorridos no jogo entre Grêmio e Bahia", no último domingo.
Clique no link para iniciar o vídeo
Fábio Koff se diz indignado com
generalização sobre racismo
Durante a partida, membros da Geral começaram a cantar uma música contra o arquirrival Internacional, chamando o torcedor colorado de "macaco imundo". O ato foi repudiado por outra parte dos torcedores presentes à Arena do Grêmio, que vaiaram o cântico da organizada, entoado apenas três dias depois de o goleiro Aranha, do Santos, ter sofrido ofensas racistas de torcedores tricolores no mesmo estádio, em jogo válido pela Copa do Brasil.
A Geral do Grêmio possui poder político dentro do clube tricolor, com mais de 15 membros fazendo parte de seu Conselho Deliberativo. Na semana passada, outra torcida organizada gremista, a Torcida Jovem, aboliu os cantos que se referiam ao Internacional como "macaco" e pediu para que os torcedores trocassem o termo por "colorado".
Confira na íntegra o comunicado oficial do Grêmio:
O Conselho de Administração do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, no uso de suas atribuições e considerando a gravidade dos fatos ocorridos no jogo entre Grêmio e Bahia, pelo Campeonato Brasileiro 2014, os quais tiveram claramente o objetivo de prejudicar o Clube, resolve:
1) Suspender por tempo indeterminado qualquer atividade da torcida organizada denominada Geral do Grêmio;
SAIBA MAIS
Advogado que negou defender torcedora é conselheiro gremista
Cantos racistas acirram rivalidade política no Grêmio
2) Proibir, por parte da referida torcida, a utilização das marcas de propriedade intelectual do Clube;
3) Identificar possíveis sócios envolvidos no episódio para ultimar medidas administrativas visando seu desligamento da atividade associativa e da frequência ao estádio, se for o caso;
4) O Clube, diante dos últimos fatos ocorridos em relação ao campo de jogo, estudará, em conjunto com a Arena, formas de evitar que novos incidentes acarretem em multas, perda de mandos de campo e prejuízos à imagem do clube e de sua ordeira torcida.
Aos torcedores, jogadores e funcionários do Grêmio e integrantes das demais torcidas organizadas, agradecemos pelo apoio e engajamento que sempre emprestaram às campanhas de conscientização realizadas pelo Clube, especialmente no jogo do último domingo.
Durante a partida, membros da Geral começaram a cantar uma música contra o arquirrival Internacional, chamando o torcedor colorado de "macaco imundo". O ato foi repudiado por outra parte dos torcedores presentes à Arena do Grêmio, que vaiaram o cântico da organizada, entoado apenas três dias depois de o goleiro Aranha, do Santos, ter sofrido ofensas racistas de torcedores tricolores no mesmo estádio, em jogo válido pela Copa do Brasil.
A Geral do Grêmio possui poder político dentro do clube tricolor, com mais de 15 membros fazendo parte de seu Conselho Deliberativo. Na semana passada, outra torcida organizada gremista, a Torcida Jovem, aboliu os cantos que se referiam ao Internacional como "macaco" e pediu para que os torcedores trocassem o termo por "colorado".
Confira na íntegra o comunicado oficial do Grêmio:
O Conselho de Administração do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, no uso de suas atribuições e considerando a gravidade dos fatos ocorridos no jogo entre Grêmio e Bahia, pelo Campeonato Brasileiro 2014, os quais tiveram claramente o objetivo de prejudicar o Clube, resolve:
1) Suspender por tempo indeterminado qualquer atividade da torcida organizada denominada Geral do Grêmio;
SAIBA MAIS
Advogado que negou defender torcedora é conselheiro gremista
Cantos racistas acirram rivalidade política no Grêmio
2) Proibir, por parte da referida torcida, a utilização das marcas de propriedade intelectual do Clube;
3) Identificar possíveis sócios envolvidos no episódio para ultimar medidas administrativas visando seu desligamento da atividade associativa e da frequência ao estádio, se for o caso;
4) O Clube, diante dos últimos fatos ocorridos em relação ao campo de jogo, estudará, em conjunto com a Arena, formas de evitar que novos incidentes acarretem em multas, perda de mandos de campo e prejuízos à imagem do clube e de sua ordeira torcida.
Aos torcedores, jogadores e funcionários do Grêmio e integrantes das demais torcidas organizadas, agradecemos pelo apoio e engajamento que sempre emprestaram às campanhas de conscientização realizadas pelo Clube, especialmente no jogo do último domingo.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Bem Brasil... a Justiça solta o cara para continuar matando ??? Fala sério!
Acusado de matar cartunista Glauco é preso por latrocínio em GO
Redação Portal IMPRENSA | 01/09/2014 16:30
Carlos Eduardo Nunes, assassino confesso do cartunista Glauco, foi preso nesta segunda-feira (1/9) pela Polícia Civil de Goiânia (GO), suspeito de latrocínio (roubo seguido de morte). "Cadu", como é conhecido, recebeu alta em agosto de 2013 da clínica psiquiátrica em que estava internado desde 2010.
Crédito:Divulgação/ PM
Carlos Eduardo estava dirigindo um carro roubado e atirou nos policiais
Segundo o G1, a polícia identificou Cadu dirigindo um carro roubado. Após ser abordado, o suspeito reagiu atirando contra os policiais e acabou detido quando bateu em um poste tentando fugir. O roubo do veículo foi registrado no último domingo (31/8), quando o proprietário foi assassinado. Ele ainda é suspeito de uma tentativa de latrocínio contra um homem de 45 anos, na última quinta (28/8).
Em 2010, Cadu confessou ter matado o cartunista Glauco Villas Boas e seu filho, Raoni, após invadir o sítio onde moravam em Osasco (SP). O rapaz frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada pelo desenhista, que segue a doutrina religiosa do Santo Daime. Ele ainda foi acusado de três tentativas de homicídio contra agentes federais, roubo, porte ilegal de arma e tortura. Foi preso em Foz do Iguaçu (PR) ao tentar fugir para o Paraguai.
A Justiça deu razão para a defesa de Cadu, que alegava esquizofrenia, e o considerou incapaz de responder pelos crimes. O rapaz foi então internado em uma clínica psiquiátrica na capital goiana. Em agosto de 2013, um laudo médico determinou que Cadu estava apto a receber tratamento ambulatorial em vez de ficar internado e recebeu alta do hospital após autorização da Justiça de Goiás.
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http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/siglas-nanicas-reunem-candidatos-menos-escolarizados?google_editors_picks=true
Eleições 2014
Siglas nanicas reúnem candidatos menos escolarizados
Seis partidos – PSDC, PTdoB, PSL, PRTB, PTN e PRP – invertem a lógica brasileira de lançar mais candidatos com Ensino Superior completo
Felipe Frazão e Eduardo Gonçalves
O comediante e deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, participa da cerimônia de posse do novo Congresso Nacional, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
Há uma série de diferenças entre a classe política nacional e os eleitores brasileiros – mas elas estão se tornando menores. Um infográfico do site de VEJA ajuda a entender uma delas: a discrepância, ainda elevada, de escolaridade dos políticos em relação às médias do país. E o peso que os partidos nanicos possuem na fatia dos candidatos com menos escolaridade. Na prática, pequenas siglas servem como porta de entrada para eles – os candidatos que completaram apenas o Ensino Médio constituem o maior grupo nesses partidos.
Neste ano, os partidos escolheram 45% de seus representantes para disputas eleitorais entre os diplomados com grau superior e 30% entre os que passaram pela escola, mas não chegaram à universidade. A distância entre as duas principais classificações dos candidatos, com base no critério de escolaridade, diminuiu em 2014. Há quatro anos, os candidatos formados em universidades representavam 46%, e os que concluíram o Ensino Médio, 27%.
Educação no Brasil
Os dados de 2010 do censo do IBGE apontam que apenas 7,9% da população brasileira com 10 anos de idade ou mais concluíram um curso superior e que 50,2% não chegaram ao fim do Ensino Fundamental ou não tinham instrução. Mas esses números estão em evolução, o que também tem alterado o perfil dos candidatos no Brasil. Há dez anos, só 4,4% dos brasileiros tinham curso superior e 65,1% estavam com o Fundamental incompleto.
É possível detectar as tendências apontadas pelo IBGE no perfil do eleitorado nacional. De 2010 para 2014, o porcentual de eleitores com Ensino Superior Completo passou de 3,7% para 5,6%. E os com Ensino Médico completo de 13,1% para 16,6%. Ao mesmo tempo, os analfabetos caíram de 5,9% para 5,1% e os que só “leem e escrevem” passaram de 14,5% para 12%.
Os dados de 2010 do IBGE apontam que apenas 7,9% da população brasileira concluíram um curso superior e que 50,2% não chegaram ao fim do Ensino Fundamental ou não tinham instrução. A boa notícia é esses números estão em evolução – ainda que lenta –, o que também tem alterado o perfil dos candidatos no Brasil. Há dez anos, só 4,4% dos brasileiros tinham curso superior e 65,1% estavam com o Fundamental incompleto.
O professor e cientista político Rui Tavares Maluf explica que a tendência para os próximos anos é que se verifique um crescimento menor bruto ou até uma redução proporcional dos candidatos com nível superior por causa do aumento de escolaridade média da população. “É de se esperar que num eleitorado mais escolarizado seus representantes sejam, de preferência, ainda mais”, diz o cientista político.
Os maiores partidos brasileiros reproduzem esse padrão de escolhas: lançam mais candidatos com curso superior do que com nível médio. E até extrapolam. É o caso de PT e PMDB – com índices respectivos de 64% e 60% de candidatos formados em faculdades – e PSDB e PSD, nos quais a taxa é de 57%. Até mesmo siglas radicais de esquerdas, com bases em classes sindicais e trabalhistas, repetem a lógica. PSTU e PCB aparecem entre os dez partidos brasileiros que dedicam mais da metade de suas vagas aos diplomados. No PCO, são 42%. Segundo especialistas, a pequena extrema esquerda segue o padrão dos grandes partidos nesse quesito por causa de um pensamento de vanguarda e da alta formação intelectual de seus integrantes, uma herança marxista histórica, por exemplo, do "Partidão".
Apenas seis dos 32 partidos no país inverteram os critérios de seleção de candidatos e funcionam como porta de entrada para candidatos menos escolarizados: PSDC, PTdoB, PSL, PRTB, PTN e PRP – este último também é o que mais deu legenda a candidatos que podem ser classificados como analfabetos funcionais. Estes partidos são os únicos em que o número de candidatos com instrução média é proporcionalmente maior do que os com formação superior. As taxas variam de 36% (PRP) a 41 (PSDC). Ou seja, é mais provável que uma pessoa com estudos limitados ao Ensino Médio consiga se candidatar por uma dessas seis legendas nanicas – assim apelidadas justamente pela falta de filiados eleitos no Congresso Nacional ou em prefeituras – do que por um grande por um partido de grande porte.
Segundo o filósofo e professor de Ética e Filosofia da Unicamp Roberto Romano, os nanicos dão legenda para pessoas menos escolarizadas porque elas são mais fáceis de manipular e menos exigentes. “Não gosto de julgar um político pelo seu grau de instrução. Um operário, que tem educação básica, pode ter uma visão muito mais elevada sobre política do que um doutorado. Mas me parece que no caso dos nanicos isso acontece porque quanto menor o grau de instrução mais força os donos dos partidos têm para impor suas regras. Esses candidatos são mais maleáveis, submissos“, disse.
“Nesses partidos não ideológicos, mais propensos a serem tipicamente de aluguel e a ficarem a serviço de partidos maiores, dificilmente encontra gente de universidade ou com melhor formação. Os nanicos não têm penetração na sociedade organizada”, diz o cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. “Esse partidos afrouxam mesmo a escolha dos candidatos. Entram pessoas que veem na política alguma chance ascensão, mesmo que seja só para constar, sem chance de se eleger. Fazer parte de uma sigla e ver sua carinha aparecer na televisão vira status.”
Os critérios de seleção dos candidatos são definidos em convenções estaduais de cada partido. As siglas seguem regras particulares – a Justiça Eleitoral só exige uma “cota de gênero”, que na prática funciona como uma reserva de no mínimo 30% das vagas para mulheres nas eleições proporcionais. O perfil dos candidatos também varia de acordo com o histórico de filiações e formação do corpo de militantes: o PT, PSDB e PMDB, por exemplo, possuem bases entre acadêmicos. O PSD tem vínculos com empresários do comércio.
Efeito Tiririca – Além de um domínio dos candidatos que cursaram universidades, seguidos daqueles que fizeram somente até o Ensino Médio, cresce no país um pequeno contingente de candidatos que declararam à Justiça Eleitoral possuir um grau mínimo de instrução, que se aproxima do analfabetismo funcional. Os que sabem apenas “ler e escrever” perfaziam 0,58% do total há quatro anos e agora correspondem a 1,01% – 263 candidatos. Esse grupo costuma ser alvo de questionamentos na Justiça Eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral cobra a comprovação de que eles realmente compreendem textos – foi assim com o palhaço Tiririca (PR-SP), o mais bem-votado deputado federal do país em 2010, com 1,3 milhão de votos. Ele passou por um exame pericial para atestar "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita", conforme o juiz do caso. A Constituição brasileira não permite a candidatura de analfabetos. No entanto, a jurisprudência das cortes aceita o "conhecimento rudimentar da leitura e da escrita" como prova suficiente para afastar a condição de analfabeto absoluto.
Em algumas regiões do país, o índice de candidatos que apenas “leem e escrevem” ultrapassa a média nacional. Isso ocorre nas regiões Norte (1,58%) e Nordeste (1,06%) – menos desenvolvidas economicamente –, mas também na Sul (1,30%).
No infográfico do site de VEJA é possível fazer também uma análise por Estados. Dez deles estão acima da média nacional: São Paulo (1,26%), Minas Gerais (1,54%), Amazonas (1,58%), Ceará (1,83%), Pernambuco (2,11%), Rio Grande do Sul (2,30%), Rio Grande do Norte (2,49%), Alagoas (2,95%), Roraima (3,56%) e Acre (4,7%). É notável o percentual do Rio Grande do Sul, um Estado rico e desenvolvido, onde o índice de candidatos com baixo grau de instrução é o dobro da média nacional. No Acre, a taxa é quatro vezes maior que a brasileira.
Para Roberto Romano, há um predomínio maior de candidatos que só sabem ler e escrever no Rio Grande do Sul em relação a outros Estados menos ricos devido à sua sociedade majoritariamente agrária. “O perfil é de gente que recentemente saiu do campo e não tinha uma opção profissional e decidiu pela vida política”, disse Romano.
"Eu sei o que você fez na eleição passada"... / Rede de Escândalos
Eleições 2014
Rede de Escândalos: o passado enrolado de 46 candidatos
De ministros 'faxinados' a políticos que passaram uma temporada na cadeia, eleições deste ano trazem de volta às urnas personagens envolvidos em ruidosos escândalos políticos. Saiba quem são. E do que foram acusados
Carolina Farina
Teclado da urna eletrônica: eleição traz velhos conhecidos da Rede de Escândalos (Nelson Junior/VEJA)
As eleições de 2014 trazem de volta às urnas políticos acusados de integrar esquemas de desvios de verba pública e até mesmo personagens que já passaram uma temporada atrás das grades por corrupção. É o que mostra levantamento feito com base na Rede de Escândalos do site de VEJA, ferramenta que perfila os envolvidos nos episódios mais rumorosos da vida política brasileira e acompanha seus desdobramentos. Ao todo, os nomes de 46 candidatos ao pleito deste ano aparecem entre os 65 escândalos listados na rede – não raro, em mais de um.
Um velho conhecido da Justiça que, mais uma vez, pede votos em São Paulo é o deputado Paulo Maluf, do PP. Na Rede de Escândalos, o ex-prefeito da capital paulista estrela nada menos do que cinco casos: o escândalo dos precatórios, o do superfaturamento de obras em São Paulo, do dossiê Cayman, da Paubrasil e do frangogate. Maluf acumula mais de dez processos e três condenações – a primeira, por desvio de dinheiro, se deu no final de 2009 – e chegou a ser detido duas vezes. Aos 82 anos, ele é um dos maiores beneficiários da morosidade da Justiça brasileira. Quatro dos crimes que lhe são imputados ultrapassaram o prazo de prescrição.
Já Fernando Collor de Mello (PTB), que tenta reeleger-se ao Senado por Alagoas, traz no currículo três escândalos. O mais grave deles – a descoberta de um esquema de corrupçãoabrigado no coração da Presidência de Collor, em 1992 – custou-lhe a permanência no Planalto. E o mais recente o coloca, novamente, na mira no Supremo Tribunal Federal: comprovantes apreendidos pela Polícia Federal com o doleiro Alberto Youssef durante a Operação Lava Jatorevelam oito depósitos feitos na conta pessoal do ex-presidente, totalizando 50.000 reais. A relação entre o senador e o pivô do bilionário esquema de desvios é alvo de inquérito no STF.
Quem também é citado nas investigações da Lava Jato é o candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha. Em um dos relatórios da há uma foto de Padilha ao lado de um homem que os investigadores apontam como laranja do doleiro Youssef, no ato de assinatura de um contrato que levou a investigação para dentro do Ministério da Saúde. O contrato de 150 milhões de reais foi assinado por Padilha com a Labogen Química Fina e Biotecnologia, empresa do doleiro. Padilha nega qualquer relação com Youssef.
Com nove personagens, o PT é o partido com maior número de candidatos na rede. Até mesmo a presidente Dilma Rousseff, que concorre à reeleição, aparece: é citada no caso do dossiê contra FHC e Ruth Cardozo, que saiu da Casa Civil quando Dilma comandava o ministério, e também no caso Lina Vieira – a ex-secretária da Receita Federal acusou, em 2009, a então ministra de interceder favor de José Sarney. No primeiro episódio, Dilma mandou investigar o caso. Uma sindicância interna concluiu que o levantamento não era 'dossiê', mas um 'banco de dados' para uso interno. De qualquer forma, ela ligou pessoalmente para Ruth para pedir desculpas. Já no segundo, Dilma negou veementemente o encontro com Lina e também as acusações. Sem que se conseguisse provar a reunião – as imagens do circuito interno foram apagadas –, o caso foi encerrado.
Também buscam votos em 2014 quatro ministros ‘faxinados’ da Esplanada nos primeiros anos do governo Dilma por envolvimento em esquemas de corrupção. Alfredo Nascimento (PR), que ocupava o Ministério dos Transportes à época da revelação, por VEJA, de um esquema de propina operado pelo PR na pasta, busca eleger-se deputado federal pelo Amazonas. Se eleito, pode se tornar colega de Congresso de Orlando Silva (PCdoB), defenestrado do Esporte em 2011, que também concorre a deputado federal. E de Pedro Novais, o peemedebista que usou dinheiro público para pagar o salário de uma governanta. Demitido do Turismo em 2011, Novais também quer uma vaga na Câmara. Carlos Lupi (PDT), antigo colega de Esplanada dessa turma, tenta o Senado pelo Rio de Janeiro. Alvo uma série de denúncias de irregularidades quando comandava o Ministério de Trabalho, deixou o cargo em 2011.
A lista de candidatos enrolados com a Justiça inclui ainda Anthony Garotinho (PR), candidato ao governo do Rio de Janeiro e líder nas pesquisas de intenção de voto. Garotinho é alvo de três inquéritos no Supremo Tribunal Federal que apuram os crimes de peculato, lavagem de dinheiro, ameaça e crime eleitoral. E José Roberto Arruda (PR), que recorre ao STF para manter-se candidato. O ex-governador do Distrito Federal – o primeiro do país a ser preso no exercício do mandato – foi condenado em julho de 2014, em segunda instância, por improbidade administrativa pelo envolvimento no mensalão do DEM. Tenta voltar ao comando do DF em 2014, mas foi barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Com cinco nomes, o PR de Arruda é o terceiro partido com mais candidatos nestas eleições na Rede de Escândalos. Fica atrás do PMDB, com oito. Entre os mais de 300 personagens da rede, há políticos que sobrevivem a processos, cassações, renúncias e até prisões. Contam com a morosidade da Justiça, a proteção de seus pares e os serviços de bons advogados. Agarrados às desculpas mais esfarrapadas, apostam, também, na falta de memória do eleitor.
A seguir, confira quem são os candidatos na rede — e entenda os escândalos em que foram implicados:
Rede de escândalos nas eleições
domingo, 31 de agosto de 2014
A dramatização da verdade (atualizado 16h de 31/08)
GENTE DO GLOBO BLOG DO NOBLAT Noticiário político de Brasília
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Pânico na elite vermelha
por Guilherme Fiuza RICARDO NOBLAT 30/08/14 - 15h04
Facebook Twitter Plus Guilherme Fiuza, O Globo
Pela primeira vez em 12 anos, os companheiros avistam a possibilidade real de ter que largar o osso. Nem a obra-prima do mensalão às vésperas da eleição de 2006 chegara a ameaçar a hegemonia dos coitados sobre a elite branca. A um mês da votação, surgem as pesquisas indicando que o PT não é mais o favorito a continuar encastelado no Planalto. Desespero total. Pode-se imaginar o movimento fervilhante nas centrais de dossiês aloprados. Há de surgir na Wikipédia o passado tenebroso dos adversários de Dilma Rousseff. Logo descobriremos que foram eles que sumiram com Amarildo, que depenaram a Petrobras, que treinaram a seleção contra os alemães. É questão de vida ou morte: como se sabe, a elite vermelha terá sérias dificuldades de sobrevivência se tiver que trabalhar. Vão “fazer o diabo”, como disse a presidente, para ganhar a eleição e não perder a gerência da boca. O Brasil acaba de assistir à queda de um avião sobre o castelo eleitoral do PT. Questionada sobre as investigações acerca da situação legal da aeronave que caiu, Dilma respondeu que não está “acompanhando isso”, e que o assunto não é do seu “profundo interesse”.
Altamente coerente. Se a presidente e seu padrinho não “acompanharam” as tragédias no governo popular — mensalão, Rosemary e grande elenco — não haveria por que terem “profundo interesse” numa tragédia que veio de fora.
Eles sempre fingiram que estava tudo bem e o povo acreditou, não há por que acusar o golpe agora. Avião? Que avião?
Melhor continuar arremessando gaivotas de papel, para distrair o público. Até o ministro decorativo da Fazenda foi chamado para atirar a sua. Guido Mantega, como Dilma e toda a tropa, é militante de Lula.
O filho do Brasil ordena, eles disparam. Mantega já chegou a apresentar um gráfico amestrado relacionando o PAC com o PIB — um estelionato intelectual que o Brasil, como sempre, engoliu.
Agora o homem forte (?) da economia companheira entra na campanha para dizer que Armínio Fraga desrespeitou as metas de inflação. Uma gaivota pornográfica.
Para encurtar a conversa, bastaria dizer que Armínio Fraga foi um dos homens que construíram aquilo que Mantega e seu bando há anos tentam destruir. Inclusive a meta de inflação.
Armínio foi o comandante da etapa de consolidação do Plano Real — última coisa séria feita no Brasil — enfrentando o efeito devastador da crise da Rússia, que teria reduzido a economia nacional a pó se ela estivesse nas mãos de um desses bravateiros com estrelinha. Mantega e padrinhos associados devem a Armínio Fraga e aos realizadores do Plano Real a vida mansa que levaram nos últimos 12 anos.
E deve ser mesmo angustiante desconfiar pela primeira vez que essa moleza vai acabar.
Se debate eleitoral tivesse alguma ligação com a realidade, bastaria convidar os companheiros a citar uma medida de sua autoria que tenha ajudado a estruturar a economia brasileira. Uma única. Mas não adianta, porque, como o eleitorado viaja na maionese, basta aos petistas dizer — como passaram a última década dizendo — que eles livraram o Brasil da inflação de Fernando Henrique.
A própria Dilma foi eleita em 2010 com esse humor negro, e jamais caiu no ridículo por isso. Com a fraude devidamente avalizada pelo distinto público, Guido Mantega pode se comparar a Armínio Fraga e entrar em casa sem ter que esconder o rosto.
Em meio às propostas ornamentais, aliás, Armínio é o dado concreto da corrida presidencial até aqui. Nada de poesia, de “nova política”, de arautos da “mudança” — conceito tão específico quanto “felicidade”, que enche os olhos da Primavera Burra e dos depredadores do bem. Armínio não é terceira, quarta ou quinta via, nem a mediatriz mágica entre o passado e o futuro. É um economista testado e aprovado no front governamental, que não ficará no Ministério da Fazenda transformando panfleto em gaivota.
O PSDB, como os outros partidos, adora vender contos de fadas. Mas seu candidato, Aécio Neves, resolveu anunciar previamente o seu principal ministro. Eis a sutil diferença entre o compromisso e a conversa fiada.
Marina Silva também é uma boa notícia. Só o fato de ser uma pessoa íntegra já oferece um contraponto valioso à picaretagem travestida de bondade. Nunca é tarde para o feminismo curar a ressaca dos últimos quatro anos. O que seria um governo Marina, porém, nem ela sabe. Se cumprir a promessa de Eduardo Campos e empurrar o PMDB S.A. para a oposição, que grande partido comporia a sua sustentação política? Olhe em volta e constate, com arrepios, a hipótese mais provável: ele mesmo, o PT — prontinho para a mudança, com frete e tudo.
Marina vem do PT e está no PSB, cujo ideário é de arrepiar o maior sonho cubano de José Dirceu. E tentar governar acima dos partidos foi o que Collor fez. Que forças, afinal, afiançariam as virtudes de Marina?
A elite vermelha está pronta para se esverdear.
Pânico na elite vermelha Guilherme Fiuza é jornalista
A imprensa brasileira é surreal.... quando os 'caras' atacam o caixa eletrônico são bandidos, depois, enfrentam a polícia e morrem são suspeitos, no momento seguinte são vítimas com direito a advogado, carinho das leis, etc
31/08/2014 13h19 - Atualizado em 31/08/2014 13h49
Cinco morrem em confronto com policiais na Grande Florianópolis
Suspeitos foram alvejados em tocaia após arrombamento de banco.
Confronto ocorreu neste domingo (31) em Governador Celso Ramos.
Do G1 SC
Banco foi destruído por explosivos e tiros durante a ação (Foto: Janara Nicoletti/G1SC)
Cinco homens suspeitos de integrar uma quadrilha que arrombava caixas eletrônicos foram mortos por policiais na madrugada deste domingo (31) durante nova tentativa de roubo no Centro de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis. Com eles, foram resgatadas duas armas roubadas no último final de semana, entre sexta (22) e domingo (24), da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Florianópolis.
Segundo o delegado da Divisão de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) Anselmo Cruz, os suspeitos eram investigados pela organização e foi montada uma operação para capturá-los. Às 3h20 de domingo, onze policiais aguardavam a ação planejada em uma agência do Centro da cidade.
Suspeitos chegaram a cidade de barco
(Foto: Janara Nicoletti/G1SC)
(Foto: Janara Nicoletti/G1SC)
Após a invasão do banco, ocorreram os primeiros disparos. Todos os suspeitos morreram no local e foram encaminhados para reconhecimento no IML de Florianópolis. De acordo com o delegado, o grupo era formado por integrantes de Itajaí, na região do Vale do Itajaí, e aportaram na orla de Governador Celso Ramos de barco para cometer o crime. O capitão da embarcação foi preso por coautoria.
Ao todo, sete armas e uma porção de dinamite foram apreendidas com o grupo. Cruz reitera que uma terceira arma desaparecida da 2ª DP não estava entre os agentes e a investigação do furto continua. Não é possível confirmar, no entanto, se as duas armas recuperadas, uma espingarda e uma carabina, foram revendidas ao grupo ou foram roubadas pelos suspeitos.
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