Petrobras
Empreiteira diz que pagou R$ 8,8 mi em propina - com recibo
Diretor da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca, anexou ao inquérito comprovante de pagamentos a emissário da Petrobras
Esse tipo de expediente [reequilíbrio econômico-financeiro] é comum quando já existe um contrato firmado, que não é o caso da compra dos Gripen NG, um projeto que, além disso, continua no papel. No Direito Administrativo só se admite reequilíbrio econômico-financeiro de contratos firmados com a administração pública, no caso o governo federal. Isso significa que pelo fato de o aludido contrato inexistir, o reequilíbrio econômico-financeiro não tem um grama de amparo legal.
O símbolo da má administração durante o governo petista é o estádio Mané Garrincha, reformado para a Copa do Mundo ao preço de 1,8 bilhão de reais. Com as intervenções feitas no entorno da arena, o preço ultrapassou os 2 bilhões de reais. E a conta ainda não fechou: neste mês, o governo aplicou mais 14,5 milhões de reais para quitar dívidas da obra do estádio. Enquanto isso, o principal clube de futebol de Brasília está na quarta divisão nacional e nem mesmo utiliza o estádio monumental.
Mas não é por favor a Rollemberg que o governador vem tentando reduzir o rombo nas contas do governo: é por receio de ter as contas rejeitadas e ser enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal. O Tribunal de Contas do Distrito Federal emitiu um alerta para o governo. Hoje, a gestão de Agnelo gasta 46,04% da Receita Corrente Líquida com a folha de pagamento – sem contar o dinheiro do Fundo Constitucional. Se esse número chegar a 46,55%, a administração ficará impossibilitada de criar cargos ou conceder aumentos.
Depois, o governo enviou à Câmara Legislativa um projeto para permitir a venda do estoque da dívida do governo, de 16 bilhões de reais. A proposta, elaborada às pressas e cheia de lacunas, recebeu críticas de analistas econômicos. O professor Roberto Piscitelli, da Faculdade de Economia da Universidade de Brasília (UnB), afirma que o artifício é incomum: "É uma coisa inusitada no poder público e muito complicada de operacionalizar", diz. Para Piscitelli, o governo não soube administrar as demandas do funcionalismo local e subestimou o impacto dos reajustes: "A impressão que eu tenho é que o governo cedeu às pressões das corporações do Distrito Federal e se demonstrou débil", diz.
Esta é a questão principal que vai além do roubo desses bilhões da Petrobras: conseguir a adesão e o apoio irrestrito ao projeto do Foro de São Paulo cujo objetivo é transformar o Brasil em mais um republiqueta comunista bolivariana. E esse projeto diabólico está tão avançado que já tem o respaldo do Congresso Nacional e de praticamente de todos os ministros da Suprema Corte de Justiça, além da grande imprensa brasileira cujas redações de seus veículos são controladas pelos esbirros do PT e Foro de São Paulo sob a complacência criminosa de seus proprietários, sobrando apenas a revista Veja e seu site na internet. O resto faz parte da camorra comunista. Deve-se acrescentar também que além desses pontos de apoio via aparelhamento, os maiores empresários brasileiros estão de braços dados com o PT e o Foro de São Paulo. Acreditam que uma ditadura comunista bolivariana será para eles o paraíso na Terra, quando então não terão mais os estorvos eventuais do Legislativo, do Judiciário, do Tribunal de Contas da União e, por consequência, da revista Veja e dos jornalistas independentes que restam neste país. Vislumbram poder viver em eterno festim diabólico e orgiástico enquanto pisoteiam os cadáveres dos dissidentes.
Na abertura da reportagem-bomba, Veja publica o facsímile do email de Paulo Roberto Costa. |