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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Será que a Lava Jato vai virar pizza ...? / blog de Aluizio Amorim / Paulo Roberto Costa / Folha.com


VÍDEO-BOMBA REVELA AS ENTRANHAS DO ESQUEMA CRIMINOSO DO PT. RESTA SABER SE A MAIORIA DOS BRASILEIROS ACEITARÁ PLACIDAMENTE O "ACORDÃO" QUE SE PaulINSINUA.

A Folha de S. Paulo editou um vídeo contendo partes do interrogatório do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o  Luciano Ayanprovidenciou, em boa hora, a postagem no YouTube. 

As revelações de Costa, o primeiro a aderir à delação premiada no inquérito da Operação Lava Jato, conta o que rolava e continua rolando no breu das tocas.
É impressionante. E isto é o que se sabe, mas se sabe que não é tudo. A rede de corrupção e roubalheiras instalada por Lula, o PT e seus sequazes contaminou o Estado brasileiro de uma forma jamais vista na história do Brasil.

Pela decisão do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, recentemente reconduzido ao cargo pela Dilma com a anuência da maioria do Senado, onde foi sabatinado, mandando às calendas a investigação requerida pelo Ministro Gilmar Mendes, sobre as contas da campanha eleitoral da "presidenta", pressente-se que está em curso a conhecida "operação abafa".

Resta saber se a esmagadora maioria do povo brasileiro, que exige a deposição imediata da Dilma e a proscrição do PT e seus satélites, simplesmente se retirará das ruas aceitando placidamente o "acordão" espúrio que se desenha.

terça-feira, 5 de maio de 2015

"O Petrolão abasteceu campanha de Dilma" ... / Paulo Roberto Costa / Veja


À CPI, Costa reafirma que dinheiro 

do petrolão abasteceu campanha de 

Dilma


Delator do esquema afirmou ainda ter tratado com diversos 

políticos e que valor da propina era embutido no orçamento das 

obras pelas empreiteiras

 - Atualizado em 
O ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa presta novo depoimento à CPI que investiga os crimes de corrupção na estatal, em Brasília, em 05/05/2015
O ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa presta novo depoimento à CPI que investiga os crimes de corrupção na estatal, em Brasília, em 05/05/2015(Lucio Bernardo Jr/Divulgação)
Um dos principais delatores da operação Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa fala nesta terça-feira à CPI que investiga os desvios na estatal. Em seu depoimento, ele reafirmou as acusações feitas em depoimentos à Justiça e disse que parte dos recursos desviados financiou a campanha de Dilma Rousseff em 2010.
O ex-diretor admitiu que atendeu a um pedido do ex-ministro Antonio Palocci e 'liberou" 2 milhões de reais para a campanha de Dilma Rousseff em 2010. O valor, segundo Costa, partiu dos recursos desviados da Petrobras. "Houve um pedido de 2 milhões para a campanha da presidente Dilma", admitiu ele. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) perguntou: "E o senhor autorizou que fosse tirado da cota do PP, porque o Alberto Youssef não o faria sem o senhor autorizar?". Costa confirmou: "Sim".
O delator confirmou ter tratado de propina com diversos políticos. Entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB), atual senador. Costa isentou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). ​
Paulo Roberto Costa afirmou ainda que o valor da propina era embutido no orçamento das obras pelas empreiteiras. "O sobrepreço que tinha nesse processo aí era de 3%, 2%, 1%, que se não tivesse a formação do cartel não teria porque seria um processo competitivo", disse ele, negando que tenha alterado sua versão sobre a origem da propina.
Costa reafirmou que as doações eleitorais de grandes empresas carregam interesses escusos. "Não existe doação sem que as empresas depois não queiram recuperar o que foi doado. Isso não existe. E foi me dito por mais de um empresário. Se ele doa 5 milhões de reais, ele vai querer cobrar mais na frente 20 milhões de reais", declarou. A afirmação vai ao encontro da tese dos promotores a respeito do uso de doações oficiais para pagar propina.
O ex-diretor, que era funcionário de carreira da Petrobras, disse que foi alçado a um posto de comando por indicação política do PP e afirmou que o esquema de corrupção não partiu nem de funcionários nem das empresas. "Nada disso teria acontecido se não fosse alguns maus políticos que levaram a Petrobras a fazer o que fez", declarou.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu uma exceção ao ato que proíbe a tomada de depoimento de presos nas dependências da Casa: a regra não vale mais para quem cumpre prisão domiciliar. Por isso Costa pôde ser ouvido no plenário da CPI.
À CPI da Petrobras, o delator voltou a citar o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras. Costa disse que houve um pedido de ajuda financeira para a campanha ao governo do Estado feito "por um secretário que hoje ocupa uma vaga no Senado", referindo-se ao pessebista Fernando Bezerra, ex-ministro da Integração no governo Dilma e investigado na Lava Jato. "Esse contato foi feito e o recurso, repassado", resumiu o ex-diretor da estatal.
Costa, que se disse arrependido de ter participado do esquema de corrupção, saiu em defesa da petrolífera brasileira e afirmou que, apesar dos erros, a estatal não é uma empresa "de fundo de quintal". "A Petrobras tem controles e acompanhamentos. As pessoas que trabalham lá são sérias", afirmou. O ex-diretor, por outro lado, disse que não pode responder sozinho pelas irregularidades na companhia. "Não tem nenhum contrato que foi aprovado por mim ou por algum diretor de forma isolada. Todos foram aprovados pela diretoria executiva - ou seja, pelo presidente e por todos os diretores", disse.
PSDB - Costa relatou à CPI que, em 2009, foi procurado pelo então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, com uma oferta: o tucano disse que poderia "minorar" ou "postergar" os trabalhos de outra Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava a Petrobras. Em troca, o tucano pediu um "ganho financeiro". O intermediário da reunião foi Eduardo da Fonte (PP-PE), hoje líder do PP na Câmara dos Deputados. Segundo Costa, houve outros dois encontros em que os detalhes foram acertados. Costa não soube dizer se o pagamento foi feito de forma oficial ou extraoficial, mas assegurou que o valor foi repassado pela empreiteira Queiroz Galvão. "Esse valor foi efetivado, foi pago e esse evento (a CPI) depois deixou de ter a prioridade", afirmou.
Pasadena - No caso da refinaria de Pasadena, cuja compra causou um prejuízo de 792 milhões de dólares à estatal, Costa afirmou que a responsabilidade é do conselho de administração da empresa. "Estão imputando à diretoria da Petrobras toda a responsabilidade pela compra da refinaria. É só qualquer pessoa ler o estatuto da Petrobras e vai ver que a diretoria da Petrobras não tinha autonomia para compra ou venda de qualquer ativo. Quem tinha era o Conselho de Administração", disse ele. Na época, o conselho era presidido por Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.
Prejuízo - O delator contou ter alertado o conselho de administração da empresa sobre a política de preços da companhia, que impediu correções no valor do combustível nos últimos anos. "A Lava Jato é 10% do prejuízo que a Petrobras teve nos últimos anos devido à defasagem de preço", disse ele. Costa afirmou ter avisado ao conselho "quatro ou cinco vezes", baseado em estudos, sobre os riscos da escolha. Mas ele não foi ouvido. "A proposta negativa vinha por parte do presidente do conselho, o ministro Guido Mantega. Ele é quem dizia não ao aumento de preços. Plenamente ciente das consequências disso", afirmou. ​

sábado, 22 de novembro de 2014

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA QUE LULA E DILM...

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA QUE LULA E DILM...:

A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas no raiar deste sábado corrige a visão enviesada que as matérias da imprensa “alter...

sexta-feira, novembro 21, 2014

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA QUE LULA E DILMA ROUSSEFF SABIAM DO PETROLÃO E PODERIAM IMPEDI-LO. MAS DEIXARAM ROLAR.

A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas no raiar deste sábado corrige a visão enviesada que as matérias da imprensa “alternativa” da turma do PT, representada principalmente pela  Folha de S. Paulo, Estadão e o O Globo oferecem aos leitores na tentativa de promover a operação-abafa sobre o escândalo do petrolão. Essa reportagem-bomba de Veja é um furo magnífico que faz zerar até aqui todos os esforços empreendidos pelos psicopatas e depravados que editam os jornalões, o Jornal Nacional e outros menos votados, mas que também se esmeram em evitar aquilo que vai se tornando inevitável: o impeachment da Dilma e, ato contínuo, para usar uma expressão policialesca com convém ao fato, a provável proscrição do PT. Aliás, como já afirmei em outros textos aqui neste blog, o PT não é um partido político, mas um movimento comunista que dirige o Foro de São Paulo, entidade fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 destinada a transformar a América Latina numa tal URSAL - União das Repúblicas Socialistas da América Latina, cuja capital é Havana.

Segundo Veja, “Paulo Roberto Costa enviou e-mail a Dilma Rousseff em 2009, quando ele estava à frente da diretoria de Abastecimento da Petrobras, e ela, da Casa Civil do governo Lula. Na mensagem, o pivô do petrolão passa por cima de toda a hierarquia da estatal para advertir o Planalto das irregularidades detectadas pelo Tribunal de Contas da União e sugerir uma solução política para o problema. O governo seguiu sua orientação.” 
A revelação da matéria de capa de Veja faz todo o sentido. A roubalheira da Petrobras é parte do esquema. Os bilhões desviados dessa estatal é usado pelo PT e o Foro de São Paulo para estabelecer o que Lula e seus sequazes denominam de “hegemonia do partido”. O enriquecimento ilícito de alguns, dentre eles os donos das empreiteiras e seus cupinchas predadores dos cofres públicos, é apenas um dos aspectos nojentos da trama comunista do Foro de São Paulo. Significa uma parte do ato de assassinar a democracia e a liberdade, ou seja, o dinheiro serve para comprar o apoio que o PT jamais teria para estar há 12 anos no poder. Com esses bilhões de reais roubados dos cofres públicos, ou seja, o dinheiro que é de todos os brasileiros, o PT compra consciências, obtem o apoio total e irrestrito de todos aqueles que tinham o dever constitucional de impedir a instalação de uma ditadura comunista bolivariana no Brasil. É por isso que o Congresso Nacional está completamente comprado. Igualmente o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, haja vista que este último contratou a empresa venezuelana Smartmatic, alvo de sérias denúncias, conforme publiquei aqui no blog, para operar todo o serviço de votação eletrônica eleitoral.
Esta é a questão principal que vai além do roubo desses bilhões da Petrobras: conseguir a adesão e o apoio irrestrito ao projeto do Foro de São Paulo cujo objetivo é transformar o Brasil em mais um republiqueta comunista bolivariana. E esse projeto diabólico está tão avançado que já tem o respaldo do Congresso Nacional e de praticamente de todos os ministros da Suprema Corte de Justiça, além da grande imprensa brasileira cujas redações de seus veículos são controladas pelos esbirros do PT e Foro de São Paulo sob a complacência criminosa de seus proprietários, sobrando apenas a revista Veja e seu site na internet. O resto faz parte da camorra comunista. Deve-se acrescentar também que além desses pontos de apoio via aparelhamento, os maiores empresários brasileiros estão de braços dados com o PT e o Foro de São Paulo. Acreditam que uma ditadura comunista bolivariana será para eles o paraíso na Terra, quando então não terão mais os estorvos eventuais do Legislativo, do Judiciário, do Tribunal de Contas da União e, por consequência, da revista Veja e dos jornalistas independentes que restam neste país. Vislumbram poder viver em eterno festim diabólico e orgiástico enquanto pisoteiam os cadáveres dos dissidentes.
Na abertura da reportagem-bomba, Veja publica o facsímile do email de Paulo Roberto Costa.
A reportagem-bomba de Veja que chega às bancas é realmente de teor explosivo ao estabelecer o elo direto entre o petrolão e os governos de Lula e da Dilma. Transcrevo nota da coluna do jornalista Augusto Nunes que dá uma ideia do contéudo da ampla reportagem de Veja. Leiam:
Sábado é mesmo o mais cruel dos dias para gente com culpa no cartório, reafirma a edição de VEJA que logo estará nas mãos dos assinantes e leitores. Desta vez, o sono dos pecadores será perturbado por informações que começam pela mensagem eletrônica enviada por Paulo Roberto Costa a Dilma Rousseff e se estendem por todas as páginas da reportagem de capa. As revelações atestam que Dilma e Lula ignoraram todos os sinais de que havia algo de podre no reino da Petrobras. A omissão dos governantes liberou o bando criminoso para o prosseguimento do saque.
Outro email divulgado por VEJA escancara o plano concebido para materializar um dos sonhos do governo lulopetista: assassinar a independência do Tribunal de Contas da União com a nomeação de ministros obedientes aos interesses e caprichos do Planalto. Gente como Erenice Guerra, por exemplo. A melhor amiga de Dilma só não foi transferida para o TCU por ter tropeçado num caso de polícia no meio do caminho. Descobriu-se que Erenice chefiava, simultaneamente, a Casa Civil e uma quadrilha de traficantes de influência.
Tudo somado, conclui-se que o Petrolão foi uma ignomínia de tal forma superlativa que agora começou a subverter a Bíblia. Os cavaleiros do apocalipse brasileiro, por exemplo, não se limitam a quatro. São incontáveis, têm sido vistos com frequência e se tornam especialmente perturbadores quando aparecem num sábado.


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Pois é .... o PT parece ser um balcão de negócios...!



sexta-feira, outubro 31, 2014


CORRUPÇÃO: CHEFÃO DA EMPREITEIRA ODEBRECHT, AMIGUINHO DO LULA, TERÁ QUE DEPOR NA JUSTIÇA.

Este aí é o Marcelo Odebrecht, o dono da empreiteira que leva o nome de sua família. Construiu o fabuloso Porto de Mariel, em Cuba.
Presidente da empreiteira que tem seu sobrenome, Marcelo Odebrecht será intimado a depor na Justiça Federal, no âmbito da Operação Lavajato. O ex-diretor Paulo Roberto Costa contou, na delação premiada, que recebeu da Odebrecht propina de R$ 57 milhões (US$ 23 milhões), depositada na Suíça. O contrato obtido pela Odebrecht na Petrobras na obra da refinaria de Abreu e Lima (PE) é de R$ 1,5 bilhão.
O caso Lavajato será submetido à rigorosa nova Lei Anticorrupção, que pune com cadeia o dono de empresa enrolada em atividade criminosa.
A Odebrecht tem sido “parceira” do governo, até com obras no exterior bancadas pelo BNDES e longe do olhar de órgãos de controle.
Auditoria do TCU concluiu que Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS superfaturaram em R$ 367,9 milhões seus contratos em Abreu e Lima.Do site Diário do Poder
MARCELO ODEBRECHT DEFENDE LULA EM ARTIGO NA FOLHA DE S. PAULO
Em artigo assinado publicado na Folha de S. Paulo há algum tempo, quando o Lula cruzava os ares em jatinhos especiais para dar "palestras" no exterior, o troço respingou na empreiteira Odebrecht, que era uma das patrocinadoras das viagens do Lula a países latino-americanos e africanos. 
Nessa ocasião, conforme podem conferir no facsímile acima, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, publicou na Folha de S. Paulo, artigo por ele assinado, em que defende não só Lula, mas particularmente as viagens à bordo dos jatinhos da empresa. O título do artigo é: VIAJE MAIS, PRESIDENTE.
Transcrevo as primeiras linhas do que diz Marcelo Odebrecht, com link para leitura completa. Leiam:

"Minha tendência natural perante assuntos que despertam polêmicas, como as reportagens e os artigos publicados nas últimas semanas sobre viagens do ex-presidente Lula, é esperar a poeira baixar.
Dessa vez, resolvi agir de modo diferente porque entendo que está em jogo o interesse do Brasil e o legado que queremos deixar para as futuras gerações.
As matérias, em sua maioria em tom de denúncia, procuraram associar as viagens a propósitos escusos de empresas brasileiras que as patrocinaram, dentre elas a Odebrecht.
A Odebrecht foi, sim, uma das patrocinadoras da ida do ex-presidente Lula a alguns dos países citados. E o fizemos de modo transparente, por interesse legítimo e por reconhecer nele uma liderança incontestável, capaz de influenciar a favor do Brasil e, consequentemente, das empresas brasileiras onde quer que estejam." Clique AQUI para ler tudo

sábado, 4 de outubro de 2014

O que vamos fazer com tanta sacanagem de 10 anos de governo do PT contra o Povo Brasileiro...??


Petrobras

Revelações vão “chocar o país”, diz Youssef 

Doleiro quer entregar os documentos que guardou em um lugar seguro por mais de uma década e que seriam as provas definitivas contra os corruptos e corruptores que atuavam na Petrobras

Robson Bonin
O BANQUEIRO - Preso, Youssef quer revelar o caminho do dinheiro em troca da redução da pena. Na lista do doleiro, João Vaccari, o secretário de Finanças do PT, é um dos mais encrencados
O BANQUEIRO - Preso, Youssef quer revelar o caminho do dinheiro em troca da redução da pena. Na lista do doleiro, João Vaccari, o secretário de Finanças do PT, é um dos mais encrencados      (VEJA)
Durante muito tempo, o doleiro Alberto Youssef e o engenheiro Paulo Roberto Costa formaram uma dupla de sucesso nos subterrâneos do governo. Enquanto Paulo Roberto usava suas poderosas ligações com os altos escalões do poder e o cargo na diretoria de Abastecimento da Petrobras para desviar milhões dos cofres da estatal, Youssef encarregava-se de gerenciar a bilionária máquina de arrecadação que era usada para abastecer uma trinca de partidos e corromper políticos importantes. Paulo Roberto era o articulador, o cérebro da organização. Youssef, o caixa, o banco. Um apontava os caminhos para assaltar a estatal. O outro era o encarregado dos malabarismos contábeis para fazer o dinheiro chegar aos destinatários da maneira mais segura possível, sem deixar rastros. Em março deste ano, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Lava-Jato, que tinha o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, a dupla caiu na rede. O que ninguém imaginava — nem mesmo os policiais — é que, a partir das informações dadas pelos dois criminosos, uma monumental engrenagem de corrupção, talvez a maior de todos os tempos, começaria a ruir.
VEJA revelou que Paulo Roberto Costa, o primeiro a assinar o acordo de delação com a Justiça, entregou às autoridades o nome de mais de trinta políticos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, entre eles três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais, além de Antonio Palocci, o coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010, que pediu 2 milhões de reais ao esquema. O ex-diretor forneceu o nome dos corruptos que se locupletavam do dinheiro desviado e das empreiteiras que contribuíam com a arrecadação da propina — um golpe já considerado letal na estrutura da organização criminosa. Se as revelações do ex-diretor — muitas ainda desconhecidas — já provocaram um cataclismo, o que está por vir promete um efeito ainda mais devastador. 
Alberto Youssef, o caixa, decidiu seguir o parceiro e contar o que sabe. E, nas palavras do próprio doleiro, o que ele sabe “vai chocar o país”.
Além de confirmar que o dinheiro desviado da Petrobras era usado para sustentar três dos principais partidos da base aliada — PT, PMDB e PP —, Youssef se colocou à disposição para fechar o elo da cadeia de corrupção, fornecendo as contas no exterior, as datas de remessa e os valores repassados a políticos e autoridades que ele tinha como clientes. Youssef disse às autoridades que, durante o tempo em que operou o banco da quadrilha, por quase uma década, tomou o cuidado de esconder em um local seguro documentos que mostram a origem e o destino das cifras bilionárias que movimentou. É o que ele garante ser a verdadeira contabilidade do crime — um inventário que está escondido em um cofre ainda longe do alcance das autoridades brasileiras. O acervo é tão completo que incluiria até os bilhetes das viagens que demonstrariam o que os investigadores já apelidaram de “money delivery”, o dinheiro entregue em domicílio.
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.
Outros destaques de VEJA desta semana

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Agora é o escândalo da Justiça... / Paulo Roberto Costa pode ser solto...

Lava jato

Paulo Roberto Costa pode ser solto nos próximos dias, diz jornal

Ex-diretor da Petrobras pode sair da prisão segundo acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal do Paraná

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, pode ser solto nos próximos dias
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, pode ser solto nos próximos dias (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo/VEJA)
O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, acusado de participar de esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef e preso desde junho, pode ser solto nos próximos dias. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a soltura de Costa decorreria do acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal do Paraná. Ele teria se comprometido a devolver cerca de 23 milhões de dólares desviados e mantidos em cinco contas na Suiça em troca de uma pena menor. Cabe ao ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki promulgar a decisão .
Leia também:
Segundo o jornal, Costa já deveria ter saído da carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) na última sexta-feira, mas devido à grande massa de informações fornecida por ele nos depoimentos, a ordem foi adiada.
Costa ainda responderá às acusações de lavagem de dinheiro, corrupção ativa, evasão de divisas, peculato e destruição de provas. >Sem o acordo, sua pena poderia ser de até 50 anos. Com a delação homologada, deverá ser no máximo de cinco anos de prisão. A pena começaria a ser cumprida no regime semiaberto. Fora da cadeia, Costa teria de usar uma tornozeleira eletrônica. 
Revelação Conforme revelado pela edição de VEJA da semana passada, Costa afirmou à Justiça e ao Ministério Público que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal. De acordo com depoimento de Costa, o esquema funcionou nos dois mandatos do ex-presidente Lula, mas também adentrou a atual gestão da presidente Dilma Rousseff. 
Entre os nomes dos principais beneficiários do esquema, ele citou os ex-governadores Sergio Cabral (PMDB-RJ),  Eduardo Campos (PSB-PE) – morto em acidente aéreo no mês passado – Roseana Sarney (PMDB-MA), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, além do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Que se passa ?? ... Não PASSA DE NADA...!

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/petrobras/



05/09/2014
 às 19:29

PAULO ROBERTO COSTA ENTREGA A LISTA DOS CORRUPTOS LIGADOS AO ESCÂNDALO DA PETROBRAS – NA CAPA DA VEJA

capa paulo roberto
Preso em março pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar.
No prédio da PF em Curitiba, ele vem sendo interrogado por delegados e procuradores. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção. 

Aos investigadores, ele disse que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal.

Ele esmiúça, além disso, a lógica que predominava na assinatura dos contratos bilionários da Petrobras – admitindo, pela primeira vez, que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo. Conheça, nesta edição de VEJA, detalhes dos depoimentos que podem jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão.
Por Reinaldo Azevedo

domingo, 1 de junho de 2014

Petrobrás... mais más notícias / Época

As denúncias de vínculos entre empreiteiras e o ex-diretor da Petrobras

Provas obtidas por ÉPOCA revelam que dezenas de empreiteiras com contratos na Petrobras pagaram milhões – no Brasil e na Suíça – a Paulo Roberto Costa e a seu parceiro, o doleiro Alberto Youssef

DIEGO ESCOSTEGUY E MARCELO ROCHA
30/05/2014 22h15 - Atualizado em 31/05/2014 14h56


LIBERTADO Depois de tentar destruir provas e ser preso, Paulo Roberto Costa foi solto. Isso reduz a velocidade e a eficácia das investigações (Foto: Jonathan Campos/AGP/Folhapress)
"Nunca quis ser mais um”, disse o diretor de Abastecimento da PetrobrasPaulo Roberto Costa, em novembro de 2011, pouco antes de encerrar seus oito anos à frente do cargo e de se aposentar com 35 anos na estatal. Foi apeado, em seguida, por decisão da presidente Dilma Rousseff – para desespero do consórcio entre PP, PMDB e PT, que o bancava politicamente, com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nunca desisti dos meus sonhos. Abracei todas as minhas chances”, disse. Ninguém duvida. A capacidade de Paulo Roberto em realizar seus sonhos – e de contribuir para os sonhos dos outros – tornou-se dolorosamente pública com a Operação Lava Jato, em que ele foi preso. Paulo Roberto é acusado de comandar, ao lado do doleiro Alberto Youssef, um esquema de corrupção na Petrobras. Não era, como revela a íntegra das provas da Lava Jato, obtida por ÉPOCA com exclusividade há duas semanas, apenas mais um esquema de corrupção na Petrobras. Era o esquema dos sonhos dele – um pesadelo para os brasileiros. Um esquema com mais clientes, mais dinheiro e mais ramificações, políticas e empresariais, do que se supunha até agora.
O imenso acervo das investigações da Lava Jato contém as provas inéditas que demonstram essa dimensão. A Polícia Federal encontrou as principais evidências quando fez apreensões num dos escritórios de Youssef e, especialmente, na casa de Arianna Bachmann, uma das filhas de Paulo Roberto. No caso dela, as provas estavam num notebook escondido no porta-malas do carro. Arianna era a principal funcionária de Paulo Roberto. Registrava em detalhes os negócios da família. Num dos escritórios de Youssef em São Paulo, a PF encontrou um arquivo com milhares de papéis. Eles trazem indícios de dezenas de episódios de corrupção, em muitos Estados e órgãos públicos. Eles se espelham perfeitamente com os registros sobre a Petrobras encontrados no computador de Arianna. Esses arquivos secretos revelam, entre outras coisas, que:
• Paulo Roberto chegou a ter 81 contratos, todos com fornecedores da Petrobras, quando saiu da estatal e montou sua empresa de consultoria. Há provas de que ele recebeu milhões de 23 empreiteiras, na maior parte das vezes sem prestar, segundo sugerem os documentos, qualquer serviço;

• o principal cliente de Paulo Roberto, segundo as provas da PF, era a empreiteira Camargo Corrêa. Ela liderava o principal consórcio das obras de R$ 20 bilhões da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Paulo Roberto comandara essas obras e presidia o Conselho de Abreu e Lima. Grande parte dos clientes que repassaram dinheiro à empresa dele trabalhava nessas obras;

• Paulo Roberto recebeu, em dinheiro vivo segundo a PF, o equivalente a R$ 6,4 milhões de Youssef e R$ 2,4 milhões do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, em reais, dólares e euros. Baiano o ajudava a fechar negócios com as empreiteiras e a manter boas relações com parlamentares do consórcio que o mantinha na Petrobras; e 

• Youssef, o sócio de Paulo Roberto, mantinha uma subconta na Suíça em nome da principal subcontratada pela Camargo Corrêa para serviços na Abreu e Lima, a Sanko. Outra subconta de Youssef na Suíça recebia milhões de subsidiárias internacionais de empreiteiras brasileiras, entre elas a OAS.
Todas essas provas foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal há dez dias, logo após o ministro Teori Zavascki suspender as investigações da Lava Jato e mandar soltar Paulo Roberto. Não se sabe quando os ministros do Supremo decidirão o que fazer com o caso. Quanto mais tempo demorar, menores as chances de que delegados e procuradores avancem nas investigações. Paulo Roberto, é bom lembrar, foi preso porque sua família foi flagrada tentando destruir provas. Antes que os processos, que corriam no Paraná, fossem suspensos, Youssef e ele já eram réus, acusados de lavar dinheiro desviado, segundo denúncia do MPF, do contrato do consórcio da Camargo Corrêa em Abreu e Lima. Nesta semana, o Congresso finalmente criou uma CPI mista para investigar a Petrobras. As provas da Lava Jato oferecem aos parlamentares um bom roteiro de trabalho.
 
Sai o diretor, entra o consultor (Foto: reprodução)

Num dos arquivos do computador de Arianna, a PF encontrou notas fiscais da Costa Global, empresa de consultoria da família, emitidas entre outubro de 2012 e fevereiro deste ano. Somam R$ 7,5 milhões, divididos entre duas dezenas de empresas – quase todas empreiteiras. A maior parte do dinheiro foi paga pela Camargo Corrêa: R$ 3,1 milhões. A Camargo fazia pagamentos mensais de R$ 100 mil. Em dezembro de 2013, fez o último e maior depósito: R$ 2,2 milhões. A Camargo diz que contratava a Costa Global para “fazer estudos”.
Arianna mantinha planilhas atualizadas com os contratos da Costa Global. Continham nomes de contatos e valores a receber. Se a Costa Global chegou a ter 81 clientes, por que há notas fiscais de apenas 23? Como Paulo Roberto recebia pelos demais? Era o que a PF tentava descobrir. A investigação traz evidências de que Paulo Roberto, como qualquer lobista, recebia um percentual do negócio obtido para seus clientes, conhecido como “taxa de sucesso”, do inglês “success fee”, um eufemismo para aquilo que todos conhecemos como propina. O caso da Camargo, segundo os registros da filha de Paulo Roberto, resume bem a situação: “O success fee será negociado separadamente para cada negócio”.
 
DO OUTRO LADO Depois de contratar empresas para prestar serviços à Petrobras, Paulo Roberto Costa passou a ser consultor delas. É o caso da Camargo Corrêa, que comanda a construção da Refinaria Abreu e Lima,  em Pernambuco (acima) (Foto: Agência Petrobras)
O estranho, segundo os investigadores, é a existência de contratos que não previam taxa de sucesso. Sem essa cláusula, o trabalho de lobby não faz sentido. Cruzando os nomes das empreiteiras que fizeram contratos nesses moldes com as anotações de Paulo Roberto, a PF chegou à suspeita de que eles se referiam, na verdade, à propina dos tempos em que ele ainda era diretor da Petrobras. Há indícios de que se referiam a acertos de contas. É o caso de contratos com empreiteiras como Engevix, Iesa, Queiroz Galvão e, num dos casos, também da Camargo. No caso da Queiroz, uma anotação da agenda de Paulo Roberto menciona o pagamento de R$ 600 mil. Metade para ele; a outra metade para o “partido”. Em março de 2013, meses depois dessa anotação, a Queiroz Galvão fechou um contrato de seis meses com a Costa Global para pagar R$ 100 mil mensalmente – mesmo valor anotado à mão na agenda de Paulo Roberto.
Num dos escritórios de Youssef em São Paulo, a PF apreendeu extratos de uma conta controlada por ele no banco PKB,  na Suíça. O PKB é um banco conhecido por aceitar qualquer tipo de cliente – de traficantes a políticos condenados por corrupção. Entre outras transações consideradas suspeitas pela PF, os extratos revelam que, em 2013, a OAS African Investments, empresa internacional do grupo OAS, sediada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, transferiu US$ 4,8 milhões para a conta de Youssef no PKB. Foram três depósitos de US$ 1,6 milhão, entre maio e julho.
Os documentos revelam que Youssef abrira, por meio de laranjas, uma subconta no mesmo PKB em nome da Sanko, empresa que mais recebera da Camargo por serviços nas obras da Abreu e Lima. Essa subconta tinha limite de US$ 1,4 milhão. Entre janeiro e fevereiro de 2014, ela recebeu cerca de US$ 1,1 milhão. Não há informação sobre quem depositou o dinheiro. Em seguida, Youssef transferiu grande parte dos recursos para contas em Hong Kong, também controladas por laranjas. Foram tantos os documentos da Sanko apreendidos com Youssef que os investigadores suspeitam que ele seja o dono da empresa. Entre 2009 e 2013, a Sanko recebeu R$ 113 milhões do Consórcio CNCC, liderado pela Camargo, por “serviços” em Abreu e Lima. E repassou R$ 32 milhões a uma empresa de Youssef.
As contabilidades de Youssef e Paulo Roberto são siamesas. Se Youssef registrava um pagamento a Paulo Roberto, Paulo Roberto registrava um depósito de Youssef. Em 8 de agosto de 2012, as planilhas dos dois trazem um pagamento de R$ 450 mil a Paulo Roberto. Dez dias depois, Paulo Roberto depositou R$ 120 mil, em espécie, na conta do advogado Eduardo Gouvêa. Gouvêa, dizem os papéis, é parceiro de negócios de Paulo Roberto.