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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O Brasil pode acrescentar o volume da roubalheira da corrupção ao Produtos Interno Bruto e mostrar ao mundo um PIB maior... A Itália fez isso com a prostituição !

09/12/2014 12h57 - Atualizado em 09/12/2014 13h23

Agentes da PF acham 100 mil dólares em casa em MT durante operação

Em MT, quatro pessoas foram presas em operação contra o narcotráfico.
Mandados foram cumpridos em Mirassol D'Oeste e Cáceres.

Pollyana AraújoDo G1 MT
Quatro pessoas foram presas nesta terça-feira (9) em Mirassol D'Oeste, a 329 km de Cuiabá, durante a Operação 'Conexão Descoberto', da Polícia Federal, que visa desarticular um esquema de narcotráfico com atuação no Distrito Federal, Goiás e Piauí. No município, de acordo com a PF, também foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva naquela cidade, localizada na região da fronteira com a Bolí
Ao todo, somando com os mandados que estão sendo cumpridos no Distrito Federal, a operação visa cumprir 22 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva.
Em uma casa supostamente de um traficante, a Polícia Federal encontrou cerca de 100 mil dólares que estavam escondidos dentro de um colchão durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. De acordo com a PF, essa foi a maior apreensão feita durante a operação. O dinheiro foi levado para a Delegacia da PF de Cáceres, a 250 km da capital.
Também foram apreendidos veículos, entre eles uma caminhonete, três motos e dois veículos utilitários. Todos os materiais devem ser levados para Brasília, onde foi deflagrada da operação. Os três homens e a mulher devem ser encaminhados para a cadeia pública de Cáceres.
A quadrilha, alvo da operação, costumava transportar droga em fundos falsos de veículos e, neste ano, tinham sido apreendidos 150 kg de entorpecente com integrantes dessa organização criminosa.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Os contatos perdem confiança e prestígio entre nações, pessoas...

http://www.bbc.co.uk/portuguese/topicos/internacional

Salários de brasileiros têm ganhos menores...

 Links de acessibilidade Ir para o conteúdoAccessibility Help Entrar Navegação na BBC Menu Busca na BBC  Notícias Brasil Internacional Economia Saúde Ciência e Tecnologia Aprenda Inglês #SalaSocial Galeria de Fotos Vídeos Aumento salarial despenca no Brasil e fica abaixo da média mundial Daniela Fernandes De Paris para a BBC Brasil 4 dezembro 2014 Compartilhar  Crescimento salarial no Brasil em 2013 fica bem abaixo dos números registrados em 2012 O crescimento dos salários no Brasil sofreu forte desaceleração em 2013 na comparação com o ano anterior. O aumento, de 1,8%, também ficou abaixo do da média global, que registrou alta de 2% no ano passado, segundo um estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho), publicado nesta quinta-feira. No Brasil, o crescimento real dos salários (descontada a inflação) caiu para menos da metade na comparação com o ano anterior. Em 2012, a alta havia sido de 4,1%, de acordo com o Relatório Mundial sobre os Salários 2014-2015 da OIT. Outros países emergentes também registraram desaceleração no crescimento dos salários em 2013, mas o ritmo de aumento salarial foi bem superior ao do Brasil e ao da média mundial. É o caso da China, onde os salários subiram 7,3% em 2013, após alta de 9% no ano anterior. Na Rússia, o crescimento foi de 5,4% no ano passado, após alta de 8,5% em 2012. Na América Latina e Caribe, os salários aumentaram apenas 0,8%. No entanto, o desempenho modesto da região pode ser atribuído, em grande parte, ao Brasil e também ao México, onde os salários registraram queda 0,6% em 2013, acrescenta a OIT. Economias em desenvolvimento O relatório ressalta diferenças consideráveis entre as economias em desenvolvimento. Na Ásia, os salários cresceram 6% em 2013 e, na Europa Oriental, 5,8%. Segundo a OIT, o crescimento global dos salários desacelerou em 2013, passando de 2,2% em 2012 para 2% no ano passado. Esse aumento ainda "está longe" das taxas registradas antes da crise mundial, que giravam em torno de 3%, destaca a organização. A OIT ressalva, entanto, que coube novamente aos emergentes puxar para cima a alta dos salários. "O essencial desse crescimento modesto dos salários mundiais foi puxado quase totalmente pelas economias emergentes do G20, onde os salários aumentaram 6,7% em 2012 e 5,9% em 2013", afirma o estudo. Em ambos os anos, o Brasil ficou abaixo da média de crescimento registrada pelos países emergentes do G20, que reúne as maiores economias mundiais. Nos países ricos, os salários subiram apenas 0,1% em 2012 e 0,2% no ano passado. "Nos últimos dois anos, o crescimento salarial ficou praticamente estagnado nas economias desenvolvidas. Em alguns países houve até queda dos salários", diz a OIT. Já a produtividade no trabalho (o valor dos bens e serviços produzidos pelo empregado) continua crescendo mais do que os salários nos países ricos nos últimos anos. "A diferença crescente entre salários e produtividade se traduz por uma redução da parte da remuneração do trabalho no PIB", diz o estudo. "Isso significa que os trabalhadores e suas famílias obtém somente uma pequena parte do crescimento econômico, enquanto os proprietários de capitais se beneficiam cada vez mais", afirma a organização. Desigualdades de renda O relatório também aborda a questão dos salários e da desigualdade de renda. O Brasil e a Argentina são, entre os emergentes, os países onde as desigualdades mais diminuíram na última década, de acordo com o relatório. "Nesses dois países, os salários e o crescimento do emprego tiveram um papel importante na redução das desigualdades", segundo a OIT, que cita também a contribuição de outras fontes de renda, como benefícios sociais. As desigualdades diminuíram não apenas entre os mais pobres e o mais ricos, mas também "declinaram substancialmente na classe média", segundo o estudo. A OIT destaca também que nas economias emergentes e em desenvolvimento, onde o trabalho independente é mais comum, a contribuição dos salários na renda do lar é menor do que nos países ricos, onde os salários representam geralmente entre 70% e 80% da renda doméstica. Em países como o Brasil, México e Argentina, os salários representam de 50% a 60% da renda dos lares (o restante pode ser referente a trabalho independente, benefícios sociais, pensões e ganhos de capital). Compartilhar Sobre compartilhar Email Facebook Twitter Google+ Voltar ao topo Navegação na BBC News Sport Weather Radio Versão integral Termos de uso Sobre a BBC Privacidade Cookies Accessibility Help Parental Guidance Contate a BBC Further Information BBC © 2014 A BBC não se responsabiliza pelo conteúdo de outros sites. Leia mais sobre nossa política para links externos

Salários de brasileiros têm ganhos menores...

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

"Congresso tem código de barras" / blog do Josias / Talvez seja uma coleira na consciência institucional

Dilma colou um código de barras no Congresso

Josias de Souza

Numa sessão encerrada às 4h58 da madrugada desta quinta-feira, após 19 horas de embates, o Congresso Nacional aprovou o texto-base do projeto de lei que autoriza o governo a fechar as contas públicas de 2014 no vermelho. Por ausência de quórum, faltou votar uma emenda ao texto principal. Haverá nova sessão na próxima terca-feira. Mais cinco dias para que os adversários e, sobretudo, os aliados do governo tirem mais algumas lascas da imagem de Dilma Rousseff.
Praticamente concluída, a votação desce à crônica do primeiro mandato de Dilma como uma prova da eficiência do governo. Ele fixou a meta de superávit fiscal, ele mesmo descumpriu a meta e ele mesmo se absolveu, arrancando do Congresso uma lei que o desobriga de cumprir a meta.


Sessão do Congresso tem socos, tumulto e protestos (57 fotos)

40 / 57
3.dez.2014 - A administradora Ruth Gomes de Sá (de óculos), 79, agredida em protesto nas galerias do plenário do Congresso Nacional durante a sessão tumultuada desta terça-feira (2), voltou ao Congresso e diz não querer virar "celebridade". Ela tirou fotos com as pessoas que passavam pela entrada da Câmara e deu mais de 15 entrevistas. Ao ser questionada pela reportagem do UOL sobre por que voltou ao Congresso hoje, Ruth respondeu: "vim quebrar o pau aí" Leia mais Arte/UOL
Para obter do Legislativo a decisão que a livrará de um eventual enquadramento no crime de responsabilidade, Dilma paga um preço. Pelo alto, negocia ministérios com cardeais dos partidos governistas. Na planície, brindou o baixo-clero parlamentar com um decreto liberando R$ 444 milhões em emendas ao Orçamento da União.
Cada deputado e senador passou a dispor de uma mesada de R$ 748 mil para aplicar em obras nos seus redutos eleitorais. Coisa de R$ 11,7 milhões por ano. Tudo isso condicionado à aprovação da manobra fiscal. Foi como se Dilma grudasse no plenário do Congresso um código de barras.
Como se sabe, nem todos os parlamentares estão sujeitos ao suborno. Mas 90% dos quadros do Parlamento dão aos 10% restantes uma péssima reputação. De resto, ao fixar num decreto o valor de cada voto —coisa inédita na história do fisiologismo nacional—, Dilma deixou claro que não faz questão de tirar da nova lei a marca do preço.
Além de rebaixar o teto de um Congresso que não consegue aumentar sua estatura, Dilma ministra um grande ensinamento aos 27 governadores e aos mais de 5 mil prefeitos de todo país: governar é desenhar com borracha. Ficou entendido que a Lei de Responsabilidade Fiscal só vale até certo ponto. O ponto de interrogação. Guiando-se pelo exemplo federal, gestores estaduais e municipais que flertarem com a irresponsabilidade fiscal poderão reivindicar o direito de desfritar um ovo.

"No Brasil todo mundo rouba..."

Peroba! 
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Josias de Souza
- Charge do Paixão, via 'Gazeta do Povo'.

Uma quantidade grande de felicidade obrigatória e uma pequena porção de insatisfação com a realidade / Felicidade é um produto ?

A alegria é um produto de mercado

22 de fevereiro de 2011 | 0h 00

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo
Está chegando o carnaval. Antigamente o carnaval vinha aos poucos, com as cigarras e o imenso verão, com as marchinhas de rádio que aprendíamos a cantar. Hoje, o carnaval se anuncia como um prenúncio de calamidade pública, uma "selva de epiléticos", com massas se esmagando para provar nossa felicidade. A alegria natural do brasileiro foi transformada em produto.
Hoje em dia é proibido sofrer. Temos de "funcionar", temos de rir, de gozar, de ser belos, magros, chiques, tesudos, em suma, temos de ter "qualidade total", como os produtos. Para isso, há o Prozac, o Viagra, os "uppers", os "downers", senão nos encostam como mercadorias depreciadas.
O bode pós-moderno vem da insatisfação de estar aquém da felicidade prometida pela propaganda. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Ninguém quer ser "sujeito", com limites, angústias; homens e mulheres querem ser mercadorias sedutoras, como BMWs, Ninjas Kawasaki. E aí, toma choque, toma pílula, toma tarja preta. Só nos resta essa felicidade vagabunda fetichizada em êxtases volúveis, famas de 15 minutos, "fast fucks", "raves" sem rumo.
A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. "A depressão não é comercial", lamentou um costureiro gay à beira do suicídio, mas que tinha de sorrir sempre, para não perder a freguesia.
O mercado nos satisfaz com rapidez sinistra: a voracidade, a tesão, o amor. E pensamos: Eu posso escolher o filme ou música que quiser, mas, nessa aparente liberdade, "quem" me pergunta o que eu quero? A interatividade é uma falsificação da liberdade, pois ignora meu direito de nada querer. Eu não quero nada. Não quero comprar nada, não quero saber nada, quero ficar deprimido em paz.
Acho que a depressão tem grande importância para a sabedoria; sem algum desencanto com a vida, sem um ceticismo crítico, ninguém chega a uma reflexão decente. O bobo alegre não filosofa pois, mesmo para louvar a alegria, é preciso incluir o gosto da tragédia. No pós-guerra, tivemos o existencialismo, a literatura com gênios como Beckett e Camus ou o teatro do absurdo, o homem entre o sim e o não, entre a vida e o nada.
Estava neste ponto do artigo, quando me chegou às mãos um artigo chamado Elogio da Melancolia, de Eric G. Wilson, da Universidade de Wake Forest. Veio a calhar. Com destreza acadêmica, ele aprofunda meus conceitos. Ele escreve:
"Estamos aniquilando a melancolia. Inventaram a ciência da felicidade. Livros de autoajuda, pílulas da alegria, tudo cria um "admirável mundo novo" sem bodes, felicidade sem penas. Isto é perigoso, pois anula uma parte essencial da vida: a tristeza."
Ele continua:
"Não sou contra a alegria em geral, claro... Nem romantizo a depressão clínica, que exige tratamento. Mas, sinto que somos inebriados pela moda americana de felicidade. Podemos crer que estamos levando ótimas vidas livres, quando nos comportamos artificialmente como robôs, caindo no conto dos desgastados comportamentos "felizes", nas convenções do contentamento. Enganados, perdemos o espantoso mistério do cosmo, sua treva luminosa, sua terrível beleza. O sonho americano de felicidade pode ser um pesadelo. O poeta John Keats morreu tuberculoso, em meio a brutais tragédias, mas nunca denunciou a vida. Transformou a desgraça em uma fonte vital de beleza. As coisas são belas, porque morrem - ele clamava. A rosa de porcelana não é tão bela como aquela que desmaia e fenece."
Li também num texto de Adauto Novaes uma citação de Paul Valéry: "O que seria de nós sem o socorro do que não existe? Se uma sociedade elimina tudo que é vago ou irracional para entregar-se ao mensurável e ao verificável, ela poderia sobreviver? (...) tudo o que sabemos e tudo que podemos hoje acabou por opor-se ao que somos. A ordem exige a ação de presença de coisas ausentes".
Ou seja - digo eu -, o que seria de nós sem as coisas vagas com que podemos sonhar?
A resposta a isso eu encontrei num texto de Vargas Llosa publicado no El País: "Palavras como "espírito, ideais, prazer, amor, solidariedade, arte, criação, alma, transcendência" significam ainda alguma coisa? (...) Antes, a razão de ser da cultura era dar resposta a esse tipo de perguntas, porém o que hoje entendemos por cultura está esvaziada por completo de semelhante responsabilidade. Hoje o que chamamos de cultura é um mecanismo que nos permite ignorar assuntos problemáticos; é uma forma de diversão ligeira para o grande público esquecer-se do que é sério, como uma fileira de cocaína ou férias de irrealidade."
Aliás, este é o grande sonho do mercado: a satisfação completa do freguês. No entanto, a melancolia, a consciência do tempo finito é o lugar de onde se contempla a beleza. Há uma conexão entre tristeza, beleza e morte. Só o melancólico cria a arte e pode celebrar a experiência do transitório resplendor da vida. A melancolia, longe de ser uma doença, é quase um convite milagroso para transcender a banalidade cotidiana e imaginar inéditas possibilidades de existência. Sem a melancolia, a terra congelaria num estado fixo. Mas se permitimos que a melancolia floresça no coração, o universo, antes inanimado, ganha vida, subitamente. Regras finitas dissolvem-se diante de infinitas possibilidades. Mas, por que não aceitamos isso? Por que continuamos a desejar o inferno da satisfação total, a felicidade plena?
Por medo. Escondemo-nos atrás de sorrisos tensos porque temos medo de encarar a complexidade do mundo, seu mistério impreciso, suas terríveis belezas. Usamos uma máscara falsa, um disfarce para nos proteger deste abismo da existência. Mas, este abismo é nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida. A fragmentação é liberdade. É isso aí, bichos - como se dizia em tempos analógicos. 

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Holocausto acidental... / Tragédia de Bhopal na Índia


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"Houve uma sensação de queimadura muito forte, como se alguém nos tivesse posto malaguetas nos olhos. Tornou-se muito difícil respirar. As mãos, os pés, todo o corpo ardia. As pessoas ficaram em pânico."
Na Índia, o trigésimo aniversário do desastre químico de Bhopal, considerada uma das maiores tragédias de sempre do género, foi assinalado com uma marcha em que o alvo da fúria foi a Dow Chemical, a empresa norte-americana que explora a fábrica onde ocorreu a fuga de gás mortal.
O desastre matou, na altura, cerca de quatro mil pessoas. Segundo os ativistas, já morreram mais de 25 mil pessoas vítimas do desastre.
“Se os responsáveis pelos desastres reconhecerem o papel que tiveram no sofrimento humano que conntinua aqui e corrigirem a posição, talvez esta tragédia termine na próxima década”, diz Satinath Sarangi, fundador do grupo de ação e informação sobre Bhopal.
Uma sobrevivente relata as horas de sofrimento que viveu: “Houve uma sensação de queimadura muito forte, como se alguém nos tivesse posto malaguetas nos olhos. Tornou-se muito difícil respirar. As mãos, os pés, todo o corpo ardia. As pessoas ficaram em pânico”.
A empresa então proprietária da fábrica pagou na altura indemnizações baixas. Os responsáveis estão nos Estados Unidos e nunca foram julgados e a atual proprietária, Dow Chemical, recusa-se a pagar novas indemnizações.
A história desta tragédia é agora contada num filme, “Bhopal – A prayer for rain”, com Martin Sheen no papel principal.
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