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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Investidores individuais abrem processo contra a Petrobras e Graça Foster nos EUA...


sexta-feira, dezembro 26, 2014


PETROLÃO EXPLODE NOS ESTADOS UNIDOS: CIDADE AMERICANA ABRE PROCESSO JUDICIAL CONTRA GRAÇA FOSTER E PETROBRAS.

O município de Providence, capital do Estado americano de Rhode Island, entrou na véspera de Natal com um processo contra a Petrobras, sua administração, duas subsidiárias internacionais e 15 bancos envolvidos na emissão e venda de papéis da companhia. A presidente da empresa, Graça Foster, e o diretor financeiro, Almir Barbassa, aparecem como réus, além de outros 11 executivos, de acordo com cópia do processo obtida pelo ‘Estado’, que tem 70 páginas e foi elaborado pelo escritório Labaton Sucharow, com sede em Nova York. 
A notícia chega depois de a empresa ter sido alvo de outras três ações coletivas nos Estados Unidos em dezembro, movidas por fundos e grupos de investidores individuais. 
A alegação da cidade de Providence é que o município teve prejuízo ao investir em títulos da Petrobrás, que perderam valor por causa das denúncias de corrupção e do consequente atraso da publicação do balanço do terceiro trimestre. Como ocorreu com as demais ações, a avaliação é que a empresa não informou o mercado sobre o pagamento de propinas e o esquema de lavagem de dinheiro que ocorriam em sua administração, colocando o dinheiro dos investidores deliberadamente em risco (leia box ao lado). Procurada, a Petrobrás informou que “não foi intimada da mencionada ação”.
O processo foi aberto na Corte de Nova York, onde correm as demais ações coletivas contra a petroleira. A diferença é que os investidores questionam perdas com as American Depositary Receipts (ADRs), que são recibos de ações da empresa brasileira listados na Bolsa de Valores de Nova York, enquanto a cidade de Providence alega perda com papéis de renda fixa, emitidos pela Petrobrás no mercado internacional para financiar seu plano de investimentos.
Executivos como réus
Outra diferença é que as ações dos investidores processam a Petrobrás, enquanto a de Providence inclui a administração, subsidiárias da empresa que emitiram bônus no exterior e 15 bancos que participaram da emissão desses papéis. O processo cita, em sua capa, como réus, além de Graça Foster e Barbassa, outros nomes da administração, que incluem José Raimundo Brandão Pereira, Mariângela Monteiro Tiziatto e Daniel Lima de Oliveira. Também estão incluídas duas subsidiárias da empresa brasileira no exterior, a Petrobrás International Finance Company, de Luxemburgo, e a Petrobrás Global Finance BV, com sede na Holanda, que foram as companhias emissoras dos bônus vendidos no exterior.
A ação da Providence se refere aos bônus comprados entre janeiro de 2010 a novembro de 2014 e outros investidores que aplicaram em papéis da Petrobrás neste período também podem aderir ao processo. Neste período, a Petrobrás emitiu cerca de US$ 98 bilhões em papéis, entre renda fixa e ações, de acordo com estimativas da cidade. 
Uma das acusações da ação é que, dentro do esquema de corrupção, a Petrobrás inflou os valores de ativos em seu balanço para esconder o recebimento de propinas e, além disso, o material distribuído aos investidores durante as ofertas dos bônus possui um conjunto de informações enganosas e pouco precisas, que omitem, por exemplo, as práticas de corrupção na petroleira.
A cidade de Providence tem um fundo dos funcionários públicos atuais e aposentados, com cerca de US$ 300 milhões aplicados em ações, renda fixa e outros investimentos. O processo não menciona quanto a cidade investiu especificamente na Petrobrás. Do site do Estadão

Humor ácido....


Sponholz: Isso ainda vai dar em 


impeachment!


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Brasil avança pra trás... Ministro da Ciência e Tecnologia tem proposta na Câmara que proíbe inovação tecnológica em órgãos públicos


24 DE DEZEMBRO DE 2014

Novo ministro da Ciência e Tecnologia é autor de projeto de lei contra inovações tecnológicas

Em 1994, quando era deputado federal, Aldo Rebelo sugeriu a adoção de qualquer inovação tecnológica em órgão públicos municipais, estaduais e federais.

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Aldo Rebelo foi nomeado ministro de Ciência e Tecnologia para o segundo mandato de Dilma Rousseff. Porém, quando era deputado federal, em 1994, Rebelo propôs um projeto de lei que proíbe a adoção de qualquer inovação tecnológica nos órgãos públicos municipais, estaduais e federais. Rebelo sugeriu ao Congresso Nacional a aprovação de um dispositivo que impedisse “a adoção, por qualquer órgão público da administração direta e indireta, nos níveis municipal, estadual e federal, de qualquer inovação tecnológica que seja poupadora de mão-de-obra, sem prévia comprovação (…) de que os benefícios sociais auferidos com a implantação suplantem o custo social do desemprego gerado”.

"As figuras públicas não merecem lucrar ou ficar ricas por causa dos cargos que ocupam..." Rei Filipe da Espanha !


Rei de Espanha pede “grande impulso moral e colectivo” contra a corrupção


PÚBLICO

25/12/2014 - 12:58


As figuras públicas não merecem “lucrar ou ficar ricas” por causa dos cargos que ocupam, disse Filipe, dias depois de ser conhecida a acusação de crimes fiscais contra a sua irmã."Os íncides de desemprego são inaceitáveis", considerou o rei na sua mensagem de Natal ANGEL DIAZ/AFP

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Rei de Espanha: "Devemos cortar pela raiz e sem contemplações a corrupção"


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Infanta Cristina vai ser acusada por cooperação nos alegados crimes do marido

Na sua primeira mensagem de Natal, o rei Filipe de Espanha disse que o país precisa de “uma profunda regeneração da sua vida colectiva” para que “a corrupção não ganhe raízes” e de medidas para promoção do emprego já que a actual taxa de desemprego, de 24%, é “inaceitável”.


Filipe, que este erão sucedeu ao seu pai, Juan Carlos, que abdicou, não se referiu directamente à acusação da sua irmã mais velha, a infanta Cristina, e do marido, Iñaki Urdangarin. O diário espanhol El País diz que o rei não alterou o discurso, que já estava escrito antes da notícia, esta semana, de que Cristina seria também acusada por crimes fiscais (Urdangarin, soube-se já no início de Dezembro, era acusado de vários crimes de fraude, branqueamento de capitais e evasão fiscal no âmbito do caso Nóos, a organização sem fins lucrativos para promoção do desporto que serviria para obter contactos inflacionados com entidades públicas e autarquias).



Mas o rei disse que “não deve haver tratamento favorecido para os que ocupam uma posição de responsabilidade pública” e que quem ocupa cargos públicos não merece “lucrar ou ficar rico” por causa disso.

A investigação a Cristina e Urdangarin foi um dos motivos para a abdicação de Juan Carlos. O antigo monarca disse que a justiça era igual para todos, mas o discurso do novo rei é muito mais directo ao falar do tema. “A luta contra a corrupção é um objectivo irrenunciável”, declarou Filipe. Para que “a corrupção não ganhe raízes”, é necessário “um grande impulso moral colectivo”.

Filipe deixou, no entanto, uma nota positiva: “É certo que os responsáveis de condutas irregulares estão a responder por elas, essa é uma grande prova de funcionamento do nosso Estado de Direito.”

De seguida, Filipe falou no que é a principal preocupação dos espanhóis, a economia. “Os índices de desemprego são inaceitáveis e frustram as expectativas dos nossos jovens e de muitos mais homens e mulheres que estão há algum tempo no desemprego”, disse. Esta luta deve ser “a grande prioridade”, defendeu.

Na mensagem houve ainda lugar para a Catalunha, onde o ano foi dominado por um referendo à independência que Madrid não autorizou e onde foi feita ao invés uma consulta popular informal. “Milhões de espanhóis têm a Catalunha no seu coração”, disse Filipe, prometendo promover um “reencontro” com os catalães. “O que faz de Espanha uma nação com uma força única é a soma das nossas diferenças”. Assim, defendeu, é preciso “continuarmos a construir, todos juntos, um projecto que respeite a pluralidade”.

Exponha seus sentimentos...e seja feliz!

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O Natal não é uma data de unanimidade

Tensão volta a St. Louis após morte de jovem negro pela polícia http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2014/12/141224_eua_adolescente_negro_morto_st_louis_rw

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Estate, Estate... ! Arrepie-se com voz, sopro, melodia, violino, letra, interpretação, paixão..junte tudo e carregue consigo pelo resto dia (atualizado)

Estate
Condomínio de Ideias: EstateEstate... ! Arrepie-se com voz ...


Clique no link e ouça como o verão é interpretado por diversos artistas
além de Eliane Elias


http://youtu.be/1d8jbA0_9oo

Notícias quentes como Verão... (com trocadilho)

Como o mensalão, petrolão é a máfia sem capo

Josias de Souza

Na noite da chegada do verão carioca, aberto oficialmente às 21h03 de um domingo abafadiço, com picos de 39,1 graus no Rio, Venina Velosa da Fonseca esquentou a pauta do Fantástico. Com os lábios no trombone há dez dias, a ex-gerente da Petrobras falou à repórter Glória Maria. Contou uma novidade: além dos alertas enviados por e-mail, conversou pessoalmente com Graça Foster, em 2008, sobre irregularidades que grassavam na estatal.
No mais, Venina repetiu o que o repórter Juliano Basile já havia noticiado no diárioValor Econômico. Com uma diferença: a letra fria do jornal foi substituída pela cara compungida da denunciante na tevê. Voz tranquila, pausas adequadas, português correto, raciocínio lógico, tudo em Venina parecia afastá-la do perfil de doidivanas contrariada que a Petrobras tenta traçar nas linhas e, sobretudo, nas entrelinhas de seus comunicados oficiais.
Num dos trechos mais inquietantes da entrevista, Venina repetiu de viva voz uma passagem que saíra no jornal. Ela foi à sala do seu superior hierárquico, o então diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, para reportar irregularidades que farejara em contratos da área de comunicação. Sugeriu a apuração dos desvios. Paulo Roberto, hoje delator e corrupto confesso, teve uma reação inusitada.
“… Ele ficou muito irritado comigo. A gente estava sentado na mesa da sala dele, ele apontou para o retrato do presidente Lula, apontou para a direção da sala do Gabrielli [então presidente da Petrobras] e perguntou: você quer derrubar todo mundo? Aí eu fiquei assustada e disse: olha, eu tenho duas filhas, eu tenho que colocar a cabeça na cama e dormir. No outro dia, eu tenho que olhar nos olhos delas e não sentir vergonha.”
Procurado, Lula não quis comentar as declarações de Venina. Natural. Paulo Roberto tornara-se diretor da Petrobras em 2004, sob Lula. Era da cota do PP, um dos partidos do conglomerado governista. Mas Lula, como sabem todos, não sabia de nada. A propósito, Lula veiculara mais cedo, também no domingo, um vídeo no qual declara que “o povo quer mais ética”. E aconselha Dilma Rousseff a “continuar a política de forte combate à corrupção.”
Lula nem precisava dizer. Também neste domingo, 11 jornais latino-americanos veicularam uma entrevista da presidente da República. Nela, Dilma declara que não há uma crise de corrupção no Brasil, informa quer não existem pessoas intocáveis no país e sustenta que a petroladroagem só toma de assalto as manchetes porque a Polícia Federal do seu governo é extraordinariamente implacável.
Considerando-se que Lula não sabia e que Dilma nada enxergara nem no tempo em que presidira o Conselho de Administração da Petrobras, resta concluir o seguinte: a exemplo do que sucedera na época do mensalão, a excentricidade da não-crise atual é a corrupção acéfala, a máfia sem capo.
Onde estão os chefes? Eis a pergunta que parte da plateia volta a se fazer, sem obter resposta. Enquanto Lula e Dilma reivindicam o papel de cegos atoleimados, Graça Foster, que também não viu coisa nenhuma, pede para ser vista como a mulher menos curiosa do planeta.
Graça alega que os e-mails que Venina lhe enviou eram confusos. A denunciante lamenta não ter sido procurada para desfazer a confusão. “Nós sempre tivemos muito acesso”, contou Venina. “Eu conhecia a Graça na época que ela era gerente de tecnologia, na área de gás, e eu era gerente do setor, na área de contratos. Éramos próximas. Então, ela teria toda a liberdade de falar: ‘Venina, o que está acontecendo’?”
Na Petrobras e no Planalto, insinua-se que Venina não é santa. Ainda que seja pecadora, interessa saber se o que ela diz procede. Por sorte, a denunciante já prestou depoimento de cinco horas ao Ministério Público Federal. Repassou documentos aos procuradores. Tudo de modo a reforçar a sensação de que a maior estatal do país tornou-se uma Chicago sem Al Capone.

"Ratocracia" / charge do Paixão

Ratocracia! 
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Josias de Souza

– Charge do Paixão, via 'Gazeta do Povo'.