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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cuba e USA... Duas nações fazem encontro com cuidados, dúvidas e esperanças... / BBC


O que os EUA esperam de visita a Cuba?

  • Há 52 minutos

Bandeiras cubanas | Foto: Reuters
Entre os pedidos americanos, estão o aumento do pessoal diplomático autorizado a servir em Cuba e seu credenciamento

A delegação dos Estados Unidos que chegou nesta quarta-feira a Cuba - a visita de mais alto nível em 35 anos - vem com uma clara lista de solicitações, mas o sucesso de sua missão também está rodeado de uma dose considerável de ceticismo.
À frente da delegação americana está Roberta Jacobson, que é secretária de Estado assistente para o hemisfério Ocidental e a funcionária de mais alto escalão do governo Barack Obama dedicada a Cuba.
Jacobson apresentará à funcionária correspondente no governo cubano, Josefina Vidal - diretora-geral para Estados Unidos na chancelaria em Havana - uma série de pedidos específicos para estabelecer uma missão diplomática completa na capital cubana.
O objetivo é continuar a aproximação entre os dois países, que foi anunciada no último dia 17 de dezembro e teve avanços concretos com as mudanças que entraram em vigor na semana passada.
Entre os pedidos americanos estão o aumento do pessoal diplomático autorizado a servir em Cuba e seu credenciamento, o acesso de cidadãos cubanos à missão dos Estados Unidos e a eliminação das restrições para que os oficiais viajem e tenham acesso a serviços de comunicação.
No entanto, Jacobson e sua equipe reconhecem que ainda não sabem quais serão os pedidos feitos por Cuba, nem como Havana receberá as solicitações de Washington.
"Não espero que cheguemos ao fim das discussões sobre todos os temas nesta primeira conversa", disse um alto funcionário do Departamento de Estado americano, que pediu para não ser identificado para poder falar abertamente sobre o assunto.
"Espero que nesta conversa possamos colocar na mesa todos os temas que nos interessam e todos os temas que interessam ao governo cubano, para que saibamos os parâmetros sob os quais estamos trabalhando", afirmou, em conversa com jornalistas da qual participou a BBC Mundo.

Comissão americana em Havana | Foto: AFP

O que Cuba espera

Uma reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal Granma, publicação oficial do Partido Comunista de Cuba, cita uma fonte do Ministério de Relações Exteriores que diz que o processo de negociações é "longo e complexo".
O jornal esclarece a posição cubana a respeito de vários pontos que serão tratados nas reuniões desta semana:
  • Questão migratória: sobre este assunto, que será o tema central das reuniões desta quarta-feira, o Granma afirma que Cub a mostrará aos Estados Unidos sua "profunda preocupação" com a política de "pés secos, pés molhados" (lei de 1966 que estabelece que os cubanos que chegam ao país por terra podem ficar, e os capturados no mar, mesmo a poucos metros da terra, são devolvidos a Cuba). A ilha afirma que a lei é o principal motivo da "emigração ilegal".
  • Reestabelecimento de relações diplomáticas: "A delegação cubana enfatizará que o reestabelecimento das relações diplomáticas e a reabertura de embaixadas em ambas as capitais deverá se basear nos princípios do direito internacional referendados na Carta das Nações Unidas e nas Convenções de Viena sobre Relações Diplomáticas e Relações Consulares", afirma a fonte diplomática citada pelo Granma. "É um contrassenso restabelecermos relações enquanto Cuba continua injustamente na lista de estados patrocinadores do terrorismo internacional."
  • Direitos humanos: Cuba, segundo o jornal, "vai reiterar a proposta que fez no ano passado ao governo dos Estados Unidos de sustentar um diálogo respeitoso sobre bases de reciprocidade no que se refere ao exercício dos direitos humanos". "Há preocupações legítimas sobre o exercício dos direitos humanos nos Estados Unidos e situações que acontecem neste país e não acontecem no nosso", diz o Granma.

Missão diplomática

O objetivo desta viagem é "começar a pôr carne nos ossos", disse à BBC Mundo Cynthia Arnson, a diretora do programa de América Latina do Wilson Center, um centro de estudos em Washington.
Arnson explica que a viagem de Jacobson não poderia ter ocorrido sem a libertação recente de 53 ativistas de oposição cubanos, que fez parte do acordo de normalização das relações entre os dois países.
"Agora que isso já aconteceu, o Departamento de Estado está em uma posição de seguir adiante e começar a dar os passos necessários para implementar os compromissos que os Estados Unidos e Cuba disseram que teriam", afirma.
Apesar de o tema central da primeira visita ser como transformar a Seção de Interesses dos Estados Unidos em Havana em uma embaixada como as que existem em outros países do mundo, acredita-se que será discutido também o aumento da cooperação bilateral em áreas como projetos contra as drogas e o combate ao ebola.

Foto: AP
Países buscam normalização das relações prometida em dezembro por Obama e Raúl Castro

Washington sugeriu que espera que a aproximação seja resolvida em questão de meses de depois de poucas conversas.
De acordo com Jason Marczak, especialista em América Latina do Atlantic Council, em Washington, esse não tem por que ser um processo lento, porque se trata de discutir principalmente tecnicidades.
"Estruturalmente está tudo aí, nada deve ser construído, e é questão de garantir todos os temas 'chatos' que fazem parte da diplomacia - nos quais as pessoas não pensam, mas que são cruciais para abrir uma embaixada", disse à BBC Mundo.
Depois desse passo, os dois países poderiam continuar as negociações para resolver alguns dos problemas de fundo que dificultaram o diálogo nas últimas décadas.
Outro assunto que está na agenda esta semana, em particular nesta quarta-feira, será uma nova rodada semestral de conversas sobre migração, que formam parte dos acordos assinados pelos dois países em 1994.

Diferenças

Em geral, Estados Unidos não deram a impressão de ir com muitas certezas a esta primeira reunião em Havana. Na verdade, passaram a impressão de que avaliarão a situação para estabelecer as bases para o que pode vir depois.
Na conversa com o funcionário do Departamento de Estado americano, foi mencionada a possibilidade de uma viagem futura do secretário de Estado americano John Kerry a Havana, mas ficou claro que isso dependerá do avanço deste primeiro encontro.
"Simplesmente não sabemos o que a outra parte pode pôr na mesa", disse o alto funcionário.


Washington também explicou que o desenvolvimento do diálogo com Cuba determinará em boa medida a reação das autoridades em Havana e seu nível de "tolerância" às propostas dos americanos.
Um dos assuntos nos quais os governos discordam é o dos direitos humanos. Nesse sentido, Washington espera pressionar Cuba para que respeite os direitos de seus cidadãos de se manifestarem pacificamente.
Por outro lado, como diz Marczak, também pode haver dificuldades relacionadas com as demandas que Cuba apresentar aos Estados Unidos, seja sobre seus programas democráticos na ilha ou sobre a prisão de Guantánamo, por exemplo.
"Coisas como essas continuam dominando substancialmente a agenda e são pontos reais de disputa", disse.
Por causa dessas diferenças, é difícil saber se este primeiro teste entre os dois países trará resultados concretos e servirá para preparar o terreno para a normalização das relações.
Marczak diz que é importante entender esta viagem como um primeiro passo. "Estamos em um momento de construir as relações. Não podemos esperar que todas as reuniões terminem sem nenhum obstáculo."
"Não se pode eliminar meio século de desconfiança em um mês", afirmou.
Na quinta-feira, é possível que os temas da discussão entre as duas delegações seja finalmente conhecido. Espera-se que Roberta Jacobson fale à imprensa em Havana.

Capa de Clarín em 21/01/2015 / Muerte del fical Nisman / 300 páginas do processo liberados pela Justiça


Exclusivo: el “espía” Bogado teme por su vida y declarará ante el juez

por NICOLÁS PIZZI
Es el agente Ramón Allan Bogado que nombró Nisman en su denuncia y era el contacto con los iraníes.
Foto presentada por el fiscal Nisman que sería del espía Ramón Allan Bogado.

La fiscal que investiga la muerte de Nisman no citará como testigo a Berni

Viviana Fein aseguró que no es su "incumbencia" en un caótico contacto con la prensa.
Viviana Fein la fiscal que investiga la muerte del fiscal argentino Alberto Nisman en el departamento donde fue hallado realizando los peritajes pertinentes. (DyN)

Incógnitas Las ocho dudas que rodean la muerte de Nisman

Trabajo y pedidos para el lunes. Custodios que no custodian. Médicos sin acceso. Arma prestada. Un funcionario cerca del cadáver.
El secretario de Seguridad Sergio Berni en el edificio de Puerto Madero donde vivía y hallaron muerto al fiscal Alberto Nisman. (AFP)

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Herói improvável ! Gato de rua salva bebê...!

http://m.noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento/2014/08/29/animais-herois.htm?imagem=21

19.jan.2015 - O bebê que foi salvo por um gato na Rússia se recupera bem, de acordo com informações divulgadas pela Globo News nesta segunda-feira. O menino, que tem entre dois e três meses, continua no hospital enquanto a polícia tenta localizar seus pais após ter sido abandonado na rua em pleno inverno. Imagens divulgadas pela TV russa Zvezda mostram o gato que virou herói no país. Ao ver o menino chorando dentro de uma caixa de papelão (que servia de abrigo para o animal), o gato resolveu fornecer calor com o seu corpo. Quando o bebê começou a chorar, uma moradora local o encontrou ao lado do gato, que não parava de lamber seu rosto e mãos. Para os moradores, a criança morreria de frio se o felino não o esquentasse. 
O gato não quis deixar o menino mesmo com a chegada de médicos e o seguiu até a entrada na ambulância. Reprodução/Ruptly

Coisas da Internet... Fotomontagem com Cristina Kirchner / blog de Auizio Amorim

Fotomontagem que circula na Internet...

Detroit se reinventa.../ Motor show

Five must-see pickups rocked Detroit's auto show

DETROIT — To a surprising degree, this year's media preview of the North American International Auto Show turned out to be largely about pickup trucks.
And that reflects big sales of the heavy haulers in the past year as the economy has improved, prompting sales to construction workers, ranchers and others who may have nursed their old trucks through tough economic times. Also this year at the nation's most prominent auto show, there was a rich variety of truck entries.
Which were most significant? Let's count them. Here's what we consider the most interesting.
1. Nissan Titan. This completely redone truck has gone to the gym to bulk up for competition against the big boys, Ford F-Series, Chevrolet Silverado and Ram 1500.
With paltry sales last year on its Titan, Nissan easily could have walked away from the pickup market. But instead, CEO Carlos Ghosn embraced an interesting idea: Try to lure buyers who might otherwise buy heavy-duty trucks to the light-duty Titan. Many buyers may choose a truck that has more capability and fuel burn than they need because they want a diesel V-8 engine.
Nissan's solution is to offer a Cummins diesel V-8 in the Titan and bulk up the truck's looks in a way that it almost looks like a heavy-duty model.
2. Hyundai Santa Cruz. We can't write enough about this interesting concept vehicle that combines SUV practicality on the front with a pickup truck rear. It's a truck, Hyundai officials say, but one that is aimed at families who don't need heavy hauling or towing capability. Our favorite feature: The bed can be extended by pulling it out like a cabinet drawer.
3. Toyota Tacoma. Toyota made its popular midsize truck better all around. The truck gets a more modern, 3.5-liter, V-6 engine and other improvements. Our favorite: a mount for a GoPro camera next to the rear-view mirror to let you log your adventures.
4. Ram Rebel. This pickup is just plain outrageous. It's meant to be a show-off truck on the street and it's sort of a rolling billboard for Ram. The Ram name is put in giant letters on all sides. Hemi engine option? Of course!
5. Ford Raptor. Ford owns the segment of the toughest off-road sport truck and the new one is even better. The EcoBoost V-6 engine that replaces a V-8 has more more horsepower, coupled with better fuel economy. And the truck will save even more fuel with a 10-speed transmission.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

PROMOTOR ARGENTINO QUE DENUNCIOU CRISTINA KIRCHNER...apareceu morto com tiro na cabeça

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: PROMOTOR ARGENTINO QUE DENUNCIOU CRISTINA KIRCHNER...:
O promotor argentino Alberto Nisman, responsável pela investigação do atentado contra o centro da comunidade judaica Associação Mutual Isr...

segunda-feira, janeiro 19, 2015


PROMOTOR ARGENTINO QUE DENUNCIOU CRISTINA KIRCHNER É ENCONTRADO MORTO EM SEU APARTAMENTO COM MARCA DE TIRO NA CABEÇA
O promotor argentino Alberto Nisman, responsável pela investigação do atentado contra o centro da comunidade judaica Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que deixou 85 mortos. Foto: Veja.

O promotor federal argentino Alberto Nisman foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires na madrugada desta segunda-feira, reporta o jornal Clarín. De acordo com a imprensa argentina, há uma marca de tiro na cabeça de Nisman, que morava em um prédio no bairro de Puerto Madero, área nobre da capital argentina. A polícia investiga o caso e informou que localizou no local um revólver de pequeno calibre.
Na última quarta-feira, o promotor denunciou a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o chanceler Héctor Timerman por negociar um plano para garantir impunidade e "acobertar fugitivos iranianos", referindo-se aos acusados do ataque terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em 18 de julho de 1994.
O promotor, encarregado do caso Amia, solicitou abertura de inquérito contra a presidente e o chanceler. Ele iria apresentar os detalhes da denúncia ao Congresso argentino nesta segunda-feira. Nisman acreditava que a Casa Rosada estimulou a impunidade dos acusados por motivos econômicos. Em troca da obtenção de acordos comerciais com o Irã, especialmente para as exportações de carne e oleaginosas, a Argentina – que desde 2004 enfrenta crise energética – receberia petróleo iraniano.
"A presidente e seu chanceler tomaram a criminosa decisão de fabricar a inocência do Irã para saciar interesses da República da Argentina", disse Nisman. O promotor argumenta que a cúpula do governo Kirchner negociou e organizou com Teerã "um sofisticado plano" para acobertar participantes do atentado. Do site da revista Veja