quinta-feira, 12 de março de 2015
MST provoca 3 mortes em rodovia federal por causa de fechamento de estrada / blog de Aluizio Amorim
quarta-feira, março 11, 2015
AGITAÇÃO DO MST DO LULA EM RODOVIA CAUSA ACIDENTE MATANDO UMA CRIANÇA E DOIS ADULTOS
Desde que Lula transformou o MST em "exército" do PT, este movimento terrorista não para de cometer crimes. Invadiu laboratórios, destruindo anos de pesquisa. Fechou rodovias. Ocupou prédios públicos. Tomou conta de bancos. O ministério da Justiça não moveu uma palha, ao contrário do que fez contra os caminhoneiros, contra quem jogou a Polícia Federal e a Força Nacional, além de uma tropa de choque da PRF.
Hoje, dois adultos e uma criança morreram após o engavetamento entre uma carreta e sete carros ter provocado uma explosão na manhã desta quarta-feira (11) no Km 110 da BR-101, perto da cidade de Itaporanga D'Ajuda, a 29 km de Aracaju. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carreta estava carregada com adubo, que é inflamável. A identidade das vítimas ainda não foi divulgada.
Por que o acidente ocorreu? A rodovia estava bloqueada por manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Não avisaram nada. A PRF nem mesmo sabia da manifestação. Homicídio culposo, na melhor da hipóteses. A baderna consentida pelo governo petista fez com que os veículos ficassem parados na rodovia. Segundo a PRF, a carreta não conseguiu frear quando se aproximou e atingiu sete veículos. Outros quatro foram empurrados pela colisão.
Enquanto isso, em Brasília, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo fazia ameaças veladas contra as manifestações do próximo dia 15 de março: "O governo tem essa tolerância com as pessoas que o criticam e gostaríamos muito que essas pessoas não fizessem uma ação de ódio, de raiva. Expressem suas ideias democraticamente, vamos nos tolerar". Como se a Oposição alguma vez tivesse cometido violências e crimes como o MST vem fazendo, debaixo da tolerância e cumplicidade do governo Dilma. Hoje o MST assassinou mais três pessoas. Sobre isso, Cardozo não falou nada. Via Blog do Coronel
quarta-feira, 11 de março de 2015
No Paraguai a gasolina da Petrobras é mais barata do que no Brasil...!
Notícia esquisita
PETROBRAS VENDE COMBUSTÍVEL MUITO MAIS BARATO NO PARAGUAI E CAUSA REVOLTA ENTRE OS BRASILEIROS NAS REDES SOCIAIS
Facsímile do diário Ultima Hora, de Assunção, Paraguai. |
Enquanto a reivindicação de redução dos preços do diesel levou a uma greve de caminhoneiros que parou o Brasil por duas semanas, gerando desabastecimento de diversos produtos, principalmente no sul do País, a Petrobras realizou a nona redução dos preços no vizinho Paraguai em menos de um ano.
De acordo com o jornal paraguaio Ultima Hora, a decisão de reduzir os preços pegou as demais distribuidoras do país de surpresa e levou a Petrobras a vender o combustível mais barato do Paraguai, incluindo os preços praticados pela estatal Petropar. Apesar da imensa desvalorização do guarani (moeda local) em relação ao real, o litro do diesel em Assunção é dez centavos mais barato que em Brasília.
A imagem da matéria no jornal já circula no Facebook, Twitter e WhatsApp, gerando indignação entre os brasileiros que já começaram a fazer comentários no próprio site do periódico paraguaio. Clique AQUI e confira. Do site Diário do Poder
terça-feira, 10 de março de 2015
Visão nacional... em 10/03/2015
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Brasília
10 Março 2015
DESTAQUE
Confira vídeo da Dilma sendo vaiada durante um discurso em uma feira em SP
A presidente Dilma Rousseff foi vaiada nesta terça-feira, 10, ao visitar os estandes da 21ª Edição do Salão Internacional da Construção, em São Paulo. A vaia ocorreu minutos antes de ela seguir para...
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Índice que reajusta aluguel tem alta de 0,74% na prévia de março
BRASÍLIA
Inflação de fevereiro desacelera em Brasília
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Em busca da governabilidade perdida – M ...
Contribuição para modernizar regras, tempo de jogo, melhorar arbitragens, aumentar 'prazo de validade' de jogadores...
Uma contribuição para modernizar as regras do Futebol Association...
O texto tenta alcançar à inteligencia de diretores da FIFA e apontar para
algumas modificações possíveis nas regras do futebol, que estão defasadas, e
que poderiam dar agilidade, eficácia e maior aceitação dos clubes, dos torcedores,
da mídia, dos jogadores, dos juízes, dos patrocinadores, dos proprietários e
também acrescentar maior valor agregado ao futebol como evento esportivo, como
produto, como entretenimento, como um assunto mais fácil de aceitação, menos
hermético entre os apaixonados que teriam mais argumentos técnicos,
psicológicos para discutir e avaliar um jogo.
Defesa da argumentação:
........ o futebol é o esporte mais popular do mundo.
·
Tem um PIB extraordinário e maior do que a maioria das economias do
planeta;
·
Tem penetração popular e institucional maior do que a ONU com suas
atribuições de gerenciamento de conflitos entre nações e as diversas culturas dos
povos da Terra;
·
A FIFA, a holding do futebol mundial, é tão atraente como assunto e
instituição que rivaliza em intensidade de paixão com as religiões do mundo e a
política;
·
É, talvez, o esporte mais democrático entre o conjunto dos esportes coletivos,
pois, seus praticantes não são escolhidos por padrões de físicos diferenciados,
raças, culturas, etc.;
·
Seus eventos têm garantia de sucesso e comportamento de commodity nas relações comerciais;
·
A soma dos campos de jogos – os
gramados de todo o mundo e o entorno de suas arenas - garantem um espaço em
metragem quadrada maior do que a dimensão de pequenos países;
·
Os atores do futebol como jogadores, juízes, preparadores técnicos e
físicos, massagistas, mordomos, cuidadores de gramados, seguranças de
patrimônio, de jogadores, podólogos, almoxarife, eletricistas, encanadores; mais
auxiliares de tecnologia de informação, pessoal de suporte da secretaria e
outros que estão adensados ao comando dos clubes podem ser contados em dezenas
de milhares; os comentaristas e críticos do esporte, fotógrafos, radialistas,
chargistas, designers seriam outras dezenas de milhares;
·
Os atletas de ponta e outros agregados do futebol que defendem fortunas,
nacionalidades, prestígio profissional, reputação atlética de suas habilidades;
·
Autoridades que fiscalizam cada jogo como juízes, bandeirinhas,
gandulas, todos estes, protagonistas e coadjuvantes são alçados à situação de celebridade
com velocidade e ganham espaço na mídia com mais naturalidade do que
autoridades que comandam nações;
·
Executivos de importantes e colossais orçamentos de empresas de
reconhecimento do mercado internacional investem grandes fortunas em clubes
gerenciados como empresa;
·
Celebridades das artes visuais, das artes plásticas, de outros esportes
se aproximam do prestígio que tem o futebol para usá-lo como marketing pessoal e
podem ser contados como milhares de profissionais que se acomodam à aura que o
esporte futebol espalha pelo mundo e se valorizam com o seu fascínio;
·
Políticos de todo o mundo se agarram aos eventos de prestígio do esporte
e tiram ‘casquinha’ para suas imagens pessoais...
As
atuais regras do futebol são antigas que entravam o rumo natural das ambições para
garantia de seu futuro. Algumas partidas, nos dias de hoje, dão ideia do absurdo
de, por exemplo, como no campeonato da terceira divisão da Itália um jogo não
poder continuar porque 5 jogadores, de um dos times, simularam contusões em
poucos mais de 20 minutos do primeiro
tempo. Não acompanhar os dias de progresso que o mundo vive através de
tecnologias disponíveis prejudica o rumo e o progresso do esporte.
Uma das
regras, o número de juízes em campo,
poderia ser aumentado por causa do
espaço físico, sete mil metros quadrados, cerca
de dois alqueires paulistas, para ser fiscalizado por três fiscais. O
número atual (3) é pequeno e desproporcional para uma atividade tão carregada de
emotividade, de paixão sem freios. Um
juiz mais para cada metade do campo seria suficiente para fiscalizar com mais
competência e rigor técnico um jogo.
Em
partidas, de vários campeonatos pelo mundo afora, surgem exemplos nefastos:
gols de que “até Deus duvida” e, todos os espectadores do estádio veem e ainda
os que estão em casa acompanhando pela televisão asseguram que a bola entrou ou
em outro caso que não passou pela linha do gol. Somente o juiz, a maior
autoridade em importância e envergadura do evento não tem visão clara do fato,
o gol. Em muitos momentos é mais do que evidente que os que estariam vendo o
jogo pela TV afirmariam que a bola entrou e também ouviriam os xingamentos
ofensivos, as ameaças de morte, os arremessos de objetos em direção aos
julgadores da partida. Na sequência desses acontecimentos, às vezes selvagens,
os jogadores do clube prejudicado costumam fazer reclamação incivilizada,
superestimada e de baixa racionalidade, e, em alguns casos, principalmente
entre os sul-americanos, que ameaçam os juízes, dificultam providências
naturais para o incidente e mais, furtam
muitos minutos de um jogo. Evidentemente, que a Federação organizadora, por
isso, poderia ser imputada pelo Ministério Público por ter ‘roubado’ das
torcidas dos clubes e torcedores presentes ao estádio um terço da promessa (?) de minutos daquela partida. Essa perda traduzida em valores financeiros seria uma
importância para ser computada na contabilidade do jogo. E o que dizer do furto
de minutos de um jogo que era visto pela TV por dezenas de milhões de pessoas
ao redor do mundo? No caso de uma Copa
do Mundo seriam bilhões de pessoas! Os torcedores de TV que poderiam acionar os
clubes sobre a diminuição dos minutos de um jogo de futebol interrompido por
incompetência de “sua senhoria”, das regras tradicionais ? E se os patrocinadores adicionassem ao
contrato entre clube e TV as interrupções como penalização no valor do jogo...?
Outra
pequena modificação nas regras de substituição
dos atores dos jogos poderia ajudar a resgatar vários minutos das partidas.
Qualquer jogador reserva que estiver sentado no banco – stand by – poderia adentrar
ao gramado para substituir um companheiro expulso,
machucado, cansado, por precaução técnica ou fisiológica, por iniciativa tática
ou para descansar um jogador importante no esquema de ataque ou de defesa ou
aquele atingido por uma atitude selvagem do adversário, enfim, para dar
mais agilidade ao jogo. Nessa nova situação o jogador machucado sairia do campo
imediatamente para seu substituto aparecer em seu lugar.
Essa
providência tornaria o jogo mais ágil e competitivo e com maior atratividade
por causa da possibilidade de agregar maior número de variações táticas e
técnicas; daria maior tempo de validade ao
profissional mais rodado, mais experiente, mais admirado pudesse mostrar suas qualidades em pelo menos dois momentos do jogo, no primeiro tempo
e depois no segundo período. Todos os jogadores com mais de 35 anos, tipo
Sócrates, Zico, Reinaldo, Juninho Pernambucano, Zidane, Ronaldo, Rivaldo e
tantos outros exemplos, mundo afora, de currículo interessante ao futebol atrairiam
mais pagantes em seus jogos. Cada jogador, célebre ou novato, poderia voltar ao
jogo depois de uma interrupção para descanso ou por intervenção tática. Esta
intervenção nas regras tem valor comercial e institucional ao produto futebol!
No mesmo sentido, os menos avaliados por suas
condições técnicas poderiam ser alcançados pela modernização das regras desta
proposta com a extensão de visibilidade e de tempo de exposição das habilidades
individuais e responsabilidades adquiridas pelas novas normas. Todos aqueles
escalados na reserva potencial do clube seriam jogadores atentos e estimulados
a aparecerem durante o jogo; suas atitudes seriam vistas e avaliadas com mais
precisão e teriam repercussão em seus momentos de aparição. A autoestima de
cada um seria um valor agregado ao figurante
de hoje tratado burocraticamente como uma despesa (quase) sem causa. Afinal, um
jogador de futebol treina todos os dias, tem uniforme de treinamento, tem
enxoval de jogo, tem suporte médico, psicológico – é o trabalhador brasileiro
mais bem cuidado do país com médico, massagista, mordomo, com presença física de
profissionais de saúde – com auxiliares de vestiário, dentista, podólogo,
enfermeiro, psicólogo e sem falar no desfibrilador uma ferramenta que acompanha
o jogo e o jogador. Na mesma vertente de valor agregado deve ser somada a aura
de reconhecimento que todo jogador de futebol carrega como bagagem profissional
e a mídia legitima. São trabalhadores caros que são cobrados por uma legião de
ativistas apaixonados. As regras novas valorizariam suas presenças no banco de
reservas. De repente, poderiam entrar no lugar de alguém que se machucou; que
fez uma tolice; porque é rápido; porque é mais alto; porque é polivalente, porque
‘bate’ bem bola parada, porque é canhoto, etc.
Outra
providência seria permitir o segundo
cartão amarelo. Uma partida importante seja ela de um campeonato, de
decisão de final de uma competição não podem ser maculados por mesquinharia
funcional de um profissional de futebol que conhece as regras de sua profissão
e que deveria respeitar seus dolos, seus companheiros, seus adversários, as
autoridades, seu clube, seu currículo, seu trabalho, a mídia que o alça e o paparica
deslavadamente, e, principalmente sua torcida ao se comportar com atitude
insurgente diante de um compromisso caro, valioso em todos os pontos de vista
do esporte mais popular do planeta. Não se devem desvincular os feitos do
futebol ao jogador, ao clube. O futebol lhe dá sustento, fama e o faz modelo
para jovens que sonham em se tornar um jogador com seus atributos. Um segundo cartão amarelo resolveria a
atitude intempestiva de seu atleta e produziria efeitos colaterais negativos de
menor intensidade ao jogo, ao clube, aos torcedores dos dois times, ao próprio
futebol. Certamente, diminuiria a geração de vingança e de adversidade entre as
torcidas envolvidas atenuando, inclusive, “a besteira do juiz”, “a boçalidade
do seu jogador”, comoções que habitualmente se tornam frequentes em um jogo de
decisão.
Uma
iniciativa desse cunho daria aos juízes um trunfo para aplicar suas
intervenções em melhores condições psicológicas e técnicas suas intervenções no
prélio e seriam mais respeitadas. Com
isso diminuiria a comoção por uma exclusão. Uma nação ou agremiação não seria
prejudicada ou tão prejudicada por uma expulsão de um jogador em momento de
idiotice individual. Os exemplos idiotas são espetaculares e numerosos, mas,
podem ser responsabilizados pelas regras atuais.
O
movimento Bom Senso F C talvez
aprovasse esta iniciativa - parte das inovações das regras - e aliviaria a
discussão entre CBF e os jogadores. Com elas os jogadores teriam mais tempo de
recuperação, jogariam menos minutos, acrescentariam mais anos de produtividade
à sua profissão, encaminhariam mais jovens na realidade do futebol como
patronos dos jovens futebolistas tão empolgados com uma profissão de
reconstituição de responsabilidade, como uma alavanca de mérito!
Acredito
nestas mudanças de novas regras do futebol. Para começar escolheríamos um campeonato
de terceira divisão em alguns países – caso da Fifa - e acompanharíamos seus resultados. O melhor seria o Brasil
dar o exemplo começando o estudo em uma competição, na Série C do Brasileirão
ou até na Série A, como um laboratório para a experiência, sem esquecer, claro,
do planejamento para as transferências de responsabilidades a todos os
envolvidos na mudança de paradigma que a renovação provocaria – até os
maqueiros teriam novas responsabilidades na hora de tirar o machucado. No fundo o jogo de futebol não mudaria como
atração, mas, a introdução de novos vetores de administração do esporte daria a
ele uma razão nova de encanto ao esporte mais popular do mundo e contribuiria
para torna-lo mais atraente para os seus fãs.
Acho que o torcedor agradeceria as novas
providências, pois teria mais minutos de jogo;
Cada jogador ampliaria seu tempo produtivo de
atuação em anos;
Cada reserva seria utilizado mais vezes e por
consequência teria mais minutos de visibilidade de seu talento;
Cada juiz teria mais pessoas para repartir
julgamentos;
Cada patrocinador ganharia mais tempo de
exibição de sua marca;
As inovações são politicamente corretas pois
são democráticas;
Cada jogo ganharia mais alguns minutos como
atração, uns 10 minutos a mais, que tem sido furtado em cada partida de 90 minutos!!!
João
Francisco Nunes Campos
Mais um discurso infeliz da presidente Dilma, no dia Internacional da Mulher // Alex Antunes
A inabilidade e descolamento da realidade da presidente Dilma ...
...alcançou um novo patamar neste domingo. Ao fazer um pronunciamento em cadeia de televisão, rompendo meses de silêncio, conseguiu falar não só tarde demais como errado demais, tanto no texto quanto no tom. Melhor teria sido continuar quieta.
Seu jeito é o habitual deslocado e esquisito, que passa por ventriloquismo, falsidade. Subitamente, depois da campanha eleitoral que era só otimismo, agora Dilma “descobriu” que são necessárias medidas econômicas mais duras, pediu confiança e disse que as dificuldades serão repartidas com justiça. Esse sim seria um ótimo discurso de campanha (fora o fato de que garantiria sua derrota).
O problema é que esse discurso genérico vem em um momento em que o psiquismo das massas pressente que pode haver alguma mudança de verdade. Que as pecinhas do poder – executivo, legislativo e judiciário – não estão se encaixando nada bem. Que, com um pouco de sorte, alguns picaretas de plantão podem se derrubar uns aos outros (acontece às vezes, tipo quando ACM e Jader Barbalho se torpedearam), e que o joguinho de nervos entre Dilma, o presidente da câmara Eduardo Cunha e o presidente do senado Renan Calheiros está ficando realmente engraçado.
É evidente que o que está tensionando o cenário é “a lista do Janot”: o roteiro básico para onde vão se voltar as investigações do Petrolão. Dilma, presidente da República reeleita, ex-ministra das Minas e Energia e da Casa Civil, ex-presidente do conselho da Petrobrás, evidentemente está enfiada até o pescoço nessas tramas, mesmo que não tenha culpa alguma.
Não caberia de jeito nenhum o tom olímpico e genérico que adotou no pronunciamento, como se o Brasil não estivesse vindo abaixo. Toda a habilidade que Lula já teve em não deixar colar as tretas em si, Dilma parece ter com a chave virada ao contrário. Conseguiu fazer colar nela mesma o feeling de que é o problema, de que tem a ver com “tudo de ruim que está aí”. Pior, é como se Lula (esse sim um ser olímpico de verdade) tivesse passado por duas presidencias deixando várias contas penduradas – e que agora essas contas todas, de Lula e do PT, podem ser cobradas de Dilma.
É como se toda a energia social acumulada do lulismo – e isso é muita energia – entrasse em colapso agora, junto com o projeto político do PT e tudo. As escolhas de campanha chantagistas, oportunistas e mentirosas de Dilma, de Lula e do marqueteiro João Santana estão cobrando muito cedo seu custo – desde o momento em que Dilma foi eleita, na verdade. A necessidade de aplicar uma espécie de programa econômico aecista-meia-boca fizeram dela, nas palavras de um amigo meu, aquela aluna de filmes de patricinha que não é da elite, mas que quer puxar o saco de quem é, e no fim consegue atrair a antipatia de todo mundo.
Resultado: um panelaço espontâneo durante o próprio pronunciamento, em mais de dez capitais e no distrito federal, cujo alcance ainda está sendo medido. É um hábito da esquerda ortodoxa desqualificar as manifestações que ela mesma não controla: no caso, seriam manifestações das “varandas gourmet” e, em algumas teorias conspiratórias, orquestradas pela própria CIA. Já vi gente inteligente (ou que parecia inteligente até então) postando esse tipo de coisas. Sem comentários.
Foi Dilma que escolheu o dia da Mulher para uma fala inadequada, indigna de uma presidente em exercício. Não adianta reclamar que é grosseiro com uma senhora ir à janela chamá-la de “vaca” – Dilma é, efetivamente, uma senhora, mas essa senhora também é presidente e, assim como na Copa, continua ditando seu próprio timing inconveniente. Sem querer, reorganizou toda a lógica entre madames, panelas e o dia da Mulher.
Dilma achou que a (boa) notícia da lei do feminicídio ia sustentar todo o resto – sendo que todo o resto é só o país em plena crise econômica e política. Não sustentou. Agora não resolve nada jogar a culpa toda no “ódio da direita coxinha” e misógina (por mais que isso exista). Sem dois dedos de autocrítica, a casa vai cair. Provavelmente nem há mais tempo para autocrítica.
A pergunta que deveria ser feita é: quando foi que o PT, um partido que já teve uma forte percepção social, passou a ter refém de marqueteiro? Essa “quebra” memética tem pouco a ver com razão política, e mais com as metafísicas do psiquismo. Na verdade o jogo político todo tem muito menos a ver com razão do que se supõe. Se Lula escorregou como sabonete molhado pelos períodos difíceis, é porque tinha uma espécie de procuração psíquica de massas para ir em frente, para acertar algumas mesmo errando outras.
Já Dilma, neste domingo, fez o que Fernando Collor fez em 1992, quando pediu para saírem à rua em defesa dele, vestidos nas cores nacionais e usando fitas verdes e amarelas. Conseguiu inverter a tal chavinha: transformar todo o entusiasmo que tinha carreado na campanha eleitoral em repulsa. Passou recibo; coisa que Lula tinha evitado na “janela do mensalão”, uma ou duas semanas de choque durante as quais poderia ter sido alvo de um pedido de impeachment – e o PSDB decidiu não tentar.
Apesar de serem xingadas de “varandas gourmet”, as janelas dos manifestantes espontâneos em repulsa a Dilma marcam essa virada, em que Dilma chama para si o papel de principal vilã do condomínio Brasil. O que nem é exatamente justo – a concorrência é dura e farta. Mas quem disse que a percepção política das pessoas tem algo a ver com a ver com razão e justiça? Política em boa parte é timing, é teatro, é emissão simbólica. E timing é para quem tem.
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A CNBB merece uma CPI ? Ou a CNBB já alcançou o Paraíso.? Ou 'diga-me com quem andas e te direi quem és' ?
CNBB apóia libertação de 24 mil criminosos no Brasil
CNBB promove crime organizado junto com narcoditadura do PT – Foro de São Paulo libertando mais de 24 mil presos do sistema carcerário brasileiro
A organização comunista CNBB trabalha junto com a narcoditadura petista para jogar nas ruas mais de 24 mil bandidos, colocando a segurança pública do país em um risco maior do que vivemos atualmente. A chamada “Pastoral” Carcerária, braço da organização esquerdista católica, se associa ao projeto revolucionário continental de destruir a sociedade brasileira através da libertação de milhares de malfeitores, colocando de vez o exército de criminosos do Foro de São Paulo e instituindo o regime terrorista no país.
O sistema carcerário nacional está falido e não existe mais o exame criminológico que servia para analisar as condições de recuperação do preso, que possibilitava um seguro retorno e adequação do presidiário na sociedade.
Leia abaixo o texto da “Pastoral” Carcerária.
Avança Proposta de Súmula Vinculante n.º 57, que garante o direito ao semiaberto
Após reunião da Pastoral Carcerária Nacional com o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, na quinta-feira, 5 de março, a Proposta de Súmula Vinculante (PSV) n.º 57 foi liberada para a pauta, e agora segue para a votação dos ministros, num grande passo para o reconhecimento dos diretos da pessoa presa e o combate ao atual quadro de encarceramento massivo que impera no País.
A Proposta de Súmula Vinculante
Em 2010, a Pastoral Carcerária e a Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (ANADEF) articularam a apresentação, pelo Defensor Público Geral da União, de proposta de Súmula Vinculante para garantir à pessoa que conquistou a progressão de regime o cumprimento da pena em unidade adequada ou em regime mais benéfico (no caso, o aberto ou a prisão domiciliar).
A proposta, que tramita sob o número 57, pode beneficiar até 24 mil presos que atualmente deveriam progredir para um regime mais benéfico, mas que tem seu direito desrespeitado em razão da ausência de vagas no semiaberto, numa verdadeira afronta à Constituição Federal e da Lei de Execução Penal.
Agenda pelo Desencarceramento
Na reunião, também foi apresentada ao Presidente do STF a Agenda Nacional Pelo Desencarceramento, documento formulado por diversas organizações e coletivos, e que propõe aos três Poderes uma pauta abrangente para o sistema penitenciário, que tem como eixo central o combate ao encarceramento em massa.
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