Com a venda para os japoneses, o grupo britânico Pearson pretende concentrar esforços em seus negócios de educação
REDAÇÃO ÉPOCA
23/07/2015 - 12h32 - Atualizado 23/07/2015 12h52
O Financial Times, jornal britânico de negócios, foi vendido para o grupo de mídia japonês Nikkeipor 884 milhões de libras (cerca de R$ 4,3 bilhões). A confirmação do negócio ocorreu nesta quinta-feira (23), horas depois de o grupo editorial Pearson ter afirmado que estava em negociação para vender seu periódico. Especulou-se que o grupo alemão Axel Springer SE poderia ser o comprador. O negócionão inclui a participação de 50% da editora Pearson no The Economist Group ou a sede do FT, em Londres.
"A Pearson foi proprietária orgulhosa do FT por cerca de 60 anos. Mas alcançamos um ponto de inflexão na mídia, conduzido pelo explosivo crescimento de mobile e social. Neste novo ambiente, o melhor caminho para assegurar o sucesso jornalístico e comercial é ele ser parte de uma companhia de notícias global e digital", afirmou o CEO da Pearson, John Fallon, em comunicado.
Com a venda, a Pearson deve concentrar seus esforços na unidade voltada para a educação, com livros didáticos e ferramentas de ensino online para estudantes e professores.
Segundo reportagem do The Guardian, há muito já se falava que o FT, fundado em 1888, poderia ser vendido. A antiga CEO do grupo Marjorie Scardino, entretanto, chegou a dizer que o jornal seria vendido "sobre seu cadáver". Ela foi substituída no posto por John Fallon há dois anos, que já chegara a negar, em 2013, outros rumores sobre a venda.
De acordo com o USA Today, o FT Group teve lucro operacional de 24 milhões de libras (cerca de R$ 122 milhões) em 2014. O jornal tem circulação impressa e digital global de 720 mil exemplares. O Nikkei foi fundado em 1876. O jornal japonês tem 3 milhões de assinantes. O grupo tem ainda outros periódicos, agência de notícias, revistas, canais de TV e outros negócios digitais.
Dilma afaga o tiranete Evo Morales: momento de enternecimento entre bolivarianos. O povo brasileiro paga a conta dessa aventura comunista cucaracha.
Um grupo de técnicos da Bolívia viajará para Brasília em agosto para discutir detalhes sobre o acesso que o país terá ao Porto de Paranaguá, no Paraná, combinado pelos governos há 25 anos, informaram fontes parlamentares à Agência Efe. O acesso ao porto de Paranaguá estava previsto em um tratado assinado por Brasil e Bolívia em agosto de 1990, mas por razões que "ninguém pode explicar" o governo brasileiro demorou 15 anos para enviá-lo à Câmara dos Deputados, disse o senador Roberto Requião (PMDB-PR).
O acordo permaneceu engavetado durante uma década e foi finalmente aprovado em junho, quando passou ao Senado, que "só precisou de 15 dias" para ratificá-lo, explicou Requião. Como foi estipulado há 25 anos, a Bolívia poderá ter acesso a um "depósito franco" no porto de Paranaguá, considerado um dos maiores terminais de grãos da América Latina.
Por meio desse depósito, a Bolívia poderá realizar operações de importação e exportação e obterá uma saída direta ao oceano Atlântico que permitirá diversificar seu comércio.
Os detalhes logísticos devem ser discutidos pela missão técnica boliviana que viajará para Brasília em agosto para discutir o assunto com autoridades da Secretaria de Portos e do Ministério de Transporte. Do site de Veja
GOVERNO DO PT GASTARÁ R$ 60 MILHÕES PARA REFORMAR E DOAR USINA TÉRMICA PARA O BOLIVARIANO EVO MORALES
Em meio a uma crise de energia sem precedentes no país e em busca de fontes alternativas para evitar um racionamento, o governo brasileiro vai gastar 60 milhões de reais para reformar e doar uma usina térmica para a Bolívia. O Ministério de Minas e Energia está nas tratativas finais para viabilizar a negociação.[ESTE BLOG LEMBRA QUE O ÍNDIO COCALEIRO EVO MORALES EXPROPRIOU AS INSTALAÇÕES DA PETROBRAS NA BOLÍVIA SEM QUALQUER INDENIZAÇÃO AO BRASIL. FOI EM 2006, SOB O GOVERNO DO 'BRAHMA', ALIÁS, LULA, QUANDO ERA O TODO PODEROSO...]
A usina térmica Rio Madeira pertence à Eletronorte, uma das empresas do grupo Eletrobras. Inaugurada em 1989, ela foi uma das responsáveis por abastecer os estados de Rondônia e Acre por 20 anos. Com potência de 90 megawatts, o empreendimento fica em Porto Velho (RO) e é capaz de fornecer energia para uma cidade de 700 mil habitantes.
Segundo uma fonte, a usina precisa passar por uma "recauchutagem geral" para entrar novamente em operação. Antes de doá-la, a Eletronorte vai converter a usina para gás natural, combustível abundante na Bolívia.
Essa reforma, com o transporte e montagem na Bolívia, custará 60 milhões de reais. O dinheiro já foi transferido pelo governo para a Eletronorte, responsável pela reforma. Uma usina térmica nova, com capacidade de 100 MW, custa hoje em torno de 100 milhões de reais.
A transação está prestes a ser concluída pela estatal e depende apenas de um sinal verde do Ministério de Minas e Energia. A doação da usina faz parte dos compromissos bilaterais assumidos entre os dois países. Leia mais
SEMPRE SE ARRANJA UM MOTIVO
A térmica Rio Madeira foi desativada em outubro de 2009, quando o Estado de Rondônia foi conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e passou a ser abastecido por hidrelétricas, que produzem energia mais barata.
Em janeiro de 2014, a fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) constatou que a usina, embora desligada, tinha condições de operar parcialmente. Seu prazo de concessão acabava apenas em 2018. No entanto, "devido ao alto custo de operação, esta dificilmente seria despachada".
Por essa razão, a Aneel declarou os bens da usina como "inservíveis à concessão de serviço público". Em 2010, cada megawatt-hora (MWh) produzido pela usina custava 846,98 reais. Atualmente, a térmica mais cara em operação no Brasil é a de Xavantes, também a movida a óleo diesel, com custo de operação de 1.167 reais por MWh.
A conclusão da Aneel deu aval para a continuidade das negociações, que agora estão em fase final. Segundo uma fonte da Eletrobras a par do assunto, trata-se de uma "térmica de qualidade ruim", por isso o Brasil não faria questão de ficar com a planta.
Por meio de nota, o Ministério de Minas e Energia informou que o acordo teve como objetivo "promover a cooperação energética com a Bolívia". O ministério disse que a transferência de 60 milhões de reais foi autorizada por meio da Medida Provisória 625/2013.
O órgão informou ainda que os trâmites necessários para operacionalizar o acordo deveriam ser informados pela Eletronorte. Já a empresa declarou que o governo deveria se pronunciar sobre o assunto, já que se trata de uma negociação internacional.
COMO ESTÁ SOBRANDO O DINHEIRO, O NEGÓCIO É DOAR...
O pedido de doação da termelétrica foi feito diretamente pelo presidente boliviano, Evo Morales, em uma reunião bilateral com Dilma Rousseff - a primeira entre os dois - durante a primeira Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos (Celac), na Venezuela, em dezembro de 2011.
No encontro, Evo explicou à presidente os problemas de energia e os apagões constantes enfrentados por seu país e pediu ajuda. Apesar de ser um dos maiores produtores de gás do mundo, a Bolívia não tem os equipamentos para transformá-lo em energia elétrica.
Dilma prometeu ceder então à Bolívia a termelétrica Rio Madeira, que estava sem uso no Brasil, mas que precisava ser reformada. O contrato seria de empréstimo por 10 anos, renováveis. Na prática, no entanto, o empréstimo se transformaria em uma doação, já que o custo de devolver a usina para o Brasil dificilmente compensaria.
A política de boa vizinhança, no entanto, tem por trás não apenas também necessidade de garantir a boa vontade dos bolivianos. Maior fornecedor de gás ao Brasil, o governo da Bolívia já aumentou duas vezes o preço do metro cúbico enviado ao País, mas garante o abastecimento de outras usinas brasileiras.
USINA BINACIONAL...HUMMM...
Além disso, o Brasil quer viabilizar a construção de uma hidrelétrica binacional, na divisa entre os dois países. Trata-se de um projeto antigo e discutido há anos pelos dois governos, sem ter nenhuma decisão prática até hoje.
O governo ainda terá que elaborar um memorando de entendimento para fazer a cessão formal à Bolívia, o que só deve acontecer quando a usina estiver pronta para ser enviada aos bolivianos. O ato também é enxergado como uma forma de melhorar a imagem do Brasil em La Paz, abalada desde a fuga do senador Roger Pinto Molina da embaixada brasileira, ajudado pelo diplomata Eduardo Sabóia.
A Bolívia continua sofrendo com apagões, especialmente no interior do país, para onde deve ser enviada a termelétrica do Rio Madeira.Do site de Veja
Ela terminou o ensino primário aos seis anos e o ensino secundário um ano depois. Começou a universidade aos 10 anos e no próximo mês, aos 13, será a psicóloga mais jovem do mundo.
A mexicana Dafne Almazán é superdotada, assim como seu irmão Andrew, de 20 anos, e sua irmã Delanie, de 17. Recentemente, ela foi incluída na lista das 50 mulheres mais poderosas do México, o que considera "impressionante".
"Disseram que foi porque meu caso era inspirador", contou à BBC Mundo.
Em agosto, quando ela terminar seus estudos à distância no Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey, no entanto, ela não começará imediatamente a atender pacientes.
Dafne pretende fazer um mestrado e já pensa em um doutorado.
"Todos estes conhecimentos vão me servir para ajudar crianças superdotadas, que é a área à qual eu quero me dedicar. Quero que minha história abra novas portas às crianças e destrua o mito de que nós não temos infância."
Apesar de estudar 12 horas por dia, Almazán afirma conseguir levar a vida como uma garota normal de 13 anos. Ou quase.
"Não é porque estou na universidade que não posso continuar me divertindo, então quando minhas amigas vêm, vemos filmes, conversamos, brincamos, (fazemos) atividades normais", explica.
Mas isso acontece quando ela não está estudando, fazendo taekwondo – já é faixa amarela – pintando, tocando piano ou dando aulas de mandarim a outros superdotados. A garota também já praticou balé clássico, natação e patinagem artística no gelo.
Mas seus próximos passos não serão no mundo dos esportes e das artes. "Tenho que me desenvolver profissionalmente para depois ter as ferramentas necessárias para ajudar as crianças, para que elas não sofram e vejam que é possível fazer tudo isso", afirma.
Dafne dá aulas para alguns dos 250 alunos do Centro de Atenção ao Talento (Cedat), uma instituição fundada por seus pais com o objetivo de acolher crianças e jovens com capacidade intelectual acima da média no México.
"Alguns deles tem dificuldades para escrever os caracteres ou pronunciar as palavras (em chinês), então decidi ajudá-los", diz a jovem psicóloga, que também fala inglês, francês e latim.
"Quando eu terminar o doutorado, gostaria de dar aulas a crianças. Eu gosto muito de ensinar."
O pai da garota, Asdrúbal Almazán, diz que o Cedat se baseia em um modelo educacional desenvolvido pelo irmão mais velho de Dafne, Andrew – que é, até o momento, o psicólogo mais jovem do mundo, segundo a organização World Record Academy.
O modelo psicopedagógico é chamado de teoria nomênica e se baseia na segregação total das crianças superdotadas. A chave do sucesso, segundo ele, é deixá-las principalmente longe dos adultos. "As crianças se desajustam", afirma Almazán.
Em seus estudos no centro, Dafne também seguiu o modelo de "aceleração radical", que seu pai explica como "deixar que a criança aprenda sem nenhum freio".
"Às vezes pode parecer que estamos tirando a infância deles. Uma menina de 13 anos que estuda chinês, francês, inglês, piano, robótica, e artes plásticas. As pessoas pensam que não dá tempo."
"Mas não é assim. É simplesmente organização, porque eles também jogam, brincam."
Dafne vai falar sobre sua experiência com a "aceleração radical" em agosto, na Dinamarca, durante um congresso do Conselho Mundial de Crianças Superdotadas e Talentosas (WCGTC, na sigla em inglês).
Em família
Almazán também diz que a estabilidade emocional e a unidade do núcleo familiar são importantes para que os superdotados se desenvolvam. No entanto, ele reconhece que, na sua família, o caminho não foi fácil.
"O primeiro, Andrew, nos deu mais trabalho. Foi porque nos vimos sem respostas, pensávamos que tinhamos um filho diferente que não se ajustava em nenhum lugar", relembra.
"Essa foi a razão para abrirmos o centro. Para poder atender crianças que, como ele, aprendem muito rápido e não têm as pessoas adequadas para guiá-los e ver como sofrem por serem diferentes."
No princípio, ele afirma que "tiveram muitos diagnósticos errados" sobre o que havia de diferente com seu filho. "Nos rebelamos, assumimos que ele era uma criança superdotada e começamos a nos preparar para entender o fenômeno."
Aos 20 anos, Andrew não só é psicólogo como também se formou em medicina, tem um mestrado em educação, está terminando um doutorado e é pesquisador.
Segundo dados do Cedat, 93% das crianças superdotadas são diagnosticadas erroneamente com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), o que pode gerar tratamentos inadequados e provocar a perda de suas capacidades.
Mesmo preparados, os pais de Dafne não queria que, porque seus irmãos eram superdotados, ela se sentisse pressionada.
No entanto, a garota mostrou ser precoce ainda antes de um ano, quando aprendeu a caminhar. Seus pais davam giz de cera para que ela pintasse, mas ela insistia em pedir lápis.
Observando sua irmã e usando os lápis para escrever em um guardanapo que escondia, aprendeu a ler e a escrever aos dois anos e meio.
"Ela queria os lápis porque, com os giz de cera, não podia escrever. Quando vimos que ela aprendeu a ler, pensamos: 'Não podemos lutar contra isso'", diz o pai.
Segundo ele, entre os irmãos havia competição e ciúme, algo comum entre crianças com capacidade intelectual acima da média.
"Todos são muito competitivos, querem ser os melhores. Então na dinâmica familiar, os pais devem focar sobretudo em ensiná-los respeito."
Mesmo assim, as brincadeiras dos irmãos também eram oportunidades de aprendizado.
"Os três brincavam de Revolução Francesa, imprimindo os retratos dos personagens e jogando em um mapa. Para nós, era muito bom ver que estavam aprendendo."
La NASA registra una espectacular fotografía de la Tierra
Publicado: 21 jul 2015 10:33 GMT
La NASA ha publicado una impactante imagen de la Tierra en la cual se observan América del Norte y América Central, informa el sitio web oficial de la organización.
La foto fue captada gracias al instrumento de la NASA Earth Polychromatic Imaging Camera, que unió varias imágenes tomadas a una distancia de 1,6 millones de kilómetros de la Tierra en una sola fotografía.
La calidad de la fotografía es la más alta de todas las imágenes del planeta registradas en la historia. Según los científicos, la alta calidad de las instantáneas realizará una contribución al estudio del planeta.
A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado desbanca todo o resto, ou melhor, o restolho da grande mídia, expondo de forma nua e crua aquilo que boa parte dos brasileiros intuía para explicar o estranho pacto diabólico entre empresários banqueiros e empreiteiros e o PT, tendo à frente o indefectível 'Brahma', aliás, Lula, aliás "Barba" dos tempos em que era alcagueta do DOPS. A melhor definição da personalidade do pretenso demiurgo de Garanhuns foi declinada pelo próprio: "sou uma metamorfose ambulante", disparou certa vez, parafraseando o saudoso Raul Seixas. Metamorfoses à parte, o fato é que esse contubérnio criminoso entre empresários poderosos e o PT, esquema que tem mantido no poder por mais de uma década esse governo mentiroso e ladravaz, tem custado algo em torno de R$ 19 bilhões, segundo a reportagem-bomba de Veja. Essa estimativa com base nos números do inquérito da Operação Lava Jato refere-se apenas ao que foi roubado da Petrobras. Resta saber o que rola no BNDES, Eletrobras e por aí vai. Em resumo, Veja revela que para amealhar o poder absoluto como de fato amealhou, o PT sob a chefia geral e irrestrita de Lula, institucionalizou a propina. Depois que Lula pisou no Palácio do Planalto nada mais se fez neste país sem que as instituições da República não fossem vilipendiadas em todos os níveis. Nenhuma obra seria jamais edificada sem passar pela contabilidade sombria dos "pixulecos", termo com o qual o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, nomeava de forma sarcástica e debochada o dinheiro sujo que fluia para os cofres do partido. O nível da corrupção institucionalizada conferiu ao PT o privilégio de governar praticamente sem qualquer oposição, contando com o beneplácito da totalidade das duas Casas do Congresso Nacional. Os "pixulecos" acalmavam imediatamente qualquer reação que ameaçasse a tal "hegemonia" do PT. Nesta reportagem de Veja, os leitores vão entender por que os supostos inimigos do PT se tornaram seus amigos íntimos. O suposto prestígio do PT - concluirão imediatamente os leitores - foi construído a custa da desgraça de boa parte dos brasileiros, justamente aquela parcela da população mais carente, enfeitiçada pelas migalhas da bolsa família, sem saúde, sem educação e sem futuro. A dinheirama que financia a coleção de carros de luxo de Fernando Collor de Melo, por exemplo, tem origem nesse nauseabundo, nefasto e criminoso conluio entre os ricaços e a nomenklatura petista. Eles querem dinheiro, muito dinheiro, seja lá de onde vier. Portanto, esta edição de Veja que já está disponível para os assinantes digitais e que segue para ser desovada nesta madrugada nas bancas de todo o país merece ser guardada. Principalmente para ser compulsada na véspera na próxima eleição e de todas as subsequentes. Se até lá não for cassado o registro do PT, casse-o você mesmo leitor negando peremptoriamente o voto a qualquer candidato do PT. Convém lembrar que devem ser proscritos e negado o voto a todos os demais partidos de viés comunista, socialista, trabalhista e similares. Todos eles são iguais. Os comunistas sempre fizeram e fazem o que o PT tem feito até aqui, roubando, mentindo, enganando, ameaçando, fingindo, perseguindo opositores e deixando atrás de si um rastro de destruição econômica e de devassidão moral e ética. Transcrevo a seguir um aperitivo da reportagem-bomba de Veja. Segure-se firme na cadeira e leia:
O estranho e carinhoso contubérnio entre Collor, Lula e Dilma está explicado nos textos deste post. E também a milionária coleção de automóveis de luxo do falastrão de Alagoas. Não deixe de ler tudo.
COMO COLLOR E DEMAIS MEGA EMPRESÁRIOS FORAM ACEITOS NO POMAR MÁGICO DOS PETISTAS
Nas projeções mais otimistas, calcula-se que corruptos e corruptores envolvidos no escândalo da Petrobras tenham desviado algo perto de 19 bilhões de reais dos cofres da empresa. A estatal era o paraíso, o nirvana para gente desonesta, incluindo os empreiteiros, os servidores públicos e os políticos já identificados como parceiros da partilha do dinheiro roubado. Na semana passada, o lobista Julio Camargo, um dos delatores do caso, tentou explicar ao juiz Sergio Moro a essência do petrolão. Na visão dele, a corrupção na Petrobras poderia ser ilustrada pela figura do fruto proibido. Os contratos eram como maçãs que os empreiteiros ansiavam saborear em sua plenitude. O que os impedia eram os partidos e os políticos da base do governo. "É aquela história, olhar a maçã e dizer: 'Como vou pegar essa maçã? Tem uma regra do jogo que eu preciso atender. Do contrário, não vou comer a maçã' ", disse Camargo. A "regra do jogo", o caminho mais curto para alcançar a árvore e apoderar-se dos frutos, como as investigações da Operação Lava-Jato já revelaram, era pagar propina. Durante os dois primeiros mandatos de Lula e ao longo de todo o primeiro mandato de Dilma Rousseff, o PT usou o pomar para governar. Distribuir as maçãs virou um método, um atalho que o partido encontrou para garantir a fidelidade dos amigos e seduzir eventuais adversários, transformando-os em cúmplices de um crime contra toda a sociedade. Na semana passada, a polícia bateu na porta de alguns convivas do banquete.
Os investigadores cumpriram 53 mandados de busca e apreensão nas residências e nos escritórios de políticos suspeitos de corrupção no escândalo da Petrobras. Entre os alvos estavam parlamentares e ex-parlamentares, incluindo dois ex-ministros do governo da presidente Dilma. No episódio mais emblemático da ação, os agentes devolveram ao noticiário político-policial a antológica Casa da Dinda, a residência do ex-presidente Fernando Collor, cenário do escândalo que, nos anos 90, levou ao primeiro impeachment de um presidente da República. Os policiais apreenderam documentos, computadores e três carros de luxo da frota particular do atual senador: um Lamborghini Aventador top de linha (3,5 milhões de reais), uma Ferrari vermelha (1,5 milhão de reais) e um Porsche (700 000 reais). Nem o bilionário empresário Eike Batista em seus tempos de bonança exibia modelos tão exclusivos - e caros.
Collor, até onde se sabe, é um empresário de sucesso. Sua família é proprietária de emissoras de televisão e rádio em Alagoas, terrenos, apartamentos, títulos, ações, carros... A relação de bens declarados pelo senador soma 20 milhões de reais, o suficiente para garantir vida confortável a qualquer um.
Collor, apesar disso, não resistiu à tentação e adentrou o pomar petista. Em 2009, ele assumiu a presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado. Com significativo poder para fiscalizar os destinos das obras do PAC, a vitrine de campanha da então candidata Dilma Rousseff, o senador se apresentava como um obstáculo para o governo. A maçã lhe foi oferecida. O ex-presidente Lula entregou ao senador duas diretorias da BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras - a diretoria da Rede de Postos de Serviço e a de Operações e Logística. No comando desse feudo, segundo os investigadores, Fernando Collor criou o seu balcão particular de negócios dentro da maior estatal brasileira, o que lhe renderia milhões em dividendos.
Segundo depoimentos colhidos na Lava-Jato, o esquema obedecia a uma lógica simples. As empresas que tinham interesse em assinar contratos com a BR acertavam antes "a parte do senador". Foram dezenas de contratos. A polícia já identificou dois que passaram por esse crivo. Num deles, de 300 milhões, um empresário do ramo de combustíveis pagou a Collor 3 milhões de reais em propinas para viabilizar a compra de uma rede de postos em São Paulo. A operação foi revelada pelo doleiro Alberto Youssef em acordo de delação premiada. Encarregado de providenciar o suborno ao senador, Youssef fez a entrega de "comissões" em dinheiro, depósitos diretos na conta do parlamentar e transferências para uma empresa de fachada que pertence a Collor. O Lamborghini, até recentemente o único do modelo no Brasil, está em nome da tal empresa, o que fez os investigadores suspeitar que o carro foi bancado com dinheiro desviado da Petrobras. Desde o ano passado, quando explodiu a Operação Lava-Jato e as torneiras da corrupção se fecharam, o IPVA do carro não é pago pelo ex-presidente. A dívida acumulada é de 250 000 reais. Mas não é desapego do senador. Zeloso, ele só usava o carro para passeios esporádicos a um shopping de Brasília. Quando isso acontecia, o Lamborghini permanecia sob a vigilância de dois seguranças do senador, que fixavam um perímetro de isolamento em torno do veículo para evitar a aproximação dos curiosos. A frota de luxo de Collor - revela Lauro Jardim, na seção Radar - conta com um Rolls-Royce Phantom 2006, mais exclusivo ainda do que o Lamborghini. Do site da revista Veja