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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Os prêmios para os medalhistas olímpicos dos Jogos do Rio 2016 / BBC

Quanto os medalhistas brasileiros vão receber de prêmio pela Rio 2016

  • 17 agosto 2016

Thiago Braz comemora ao superar 6,03 metros no salto com vara - marca que lhe garantiu ouroImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionThiago Braz comemora ao superar 6,03 metros no salto com vara - marca que lhe garantiu ouro
Ao ganhar um ouro surpreendente na noite de segunda-feira, Thiago Braz não apenas entrou para o seleto grupo de medalhistas olímpicos como garantiu algo a mais: uma recompensa em dinheiro.
Não se trata de um pagamento obrigatório ou universal, pois não depende do Comitê Olímpico Internacional. Mas diversos países, inclusive o Brasil, estabelecem essa política para apoiar e estimular os atletas.
O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) decidiu que, neste ano, pagaria R$ 35 mil (equivalente a cerca de US$ 11 mil) aos brasileiros que subissem ao pódio individualmente - independentemente da cor da medalha conquistada.
Já as conquistas em equipe serão remuneradas com metade do valor, R$ 17,5 mil (ou US$ 5,5 mil).
Os valores serão pagos por patrocinadores, já que o COB, por receber dinheiro público, não pode pagar diretamente os atletas.
O pagamento, que não ocorria desde Atenas 2004, está relacionado ao objetivo do COB de colocar o Brasil entre os dez melhores países no ranking de medalhas.

Rafaela SilvaImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionRafaela Silva conseguiu o primeiro ouro do Brasil
Os valores oferecidos para o Brasil estão entre os menores da América Latina, mas nos outros países as medalhas de prata e bronze recebem valores mais baixos que o ouro.
No caso do futebol, a premiação deve ser maior na tentativa de conquistar o tão sonhado ouro olímpico. Ainda há certa indefinição sobre o valor, mas a mídia brasileira fala em cerca de US$ 100 mil (cerca de R$ 330 mil) para cada jogador, mesma quantia que seria oferecida em Londres.
Mas um detalhe: é só para o ouro. Se ficarem com a prata ou o bronze, eles não ganham nada.
E a premiação valeria tanto para o masculino quanto para o feminino, que virou queridinho dos brasileiros nesta Olimpíada, ainda que tenha caído na semifinal e só possa agora disputar o bronze.

Alta premiação

Assim como o Brasil, diversos outros países oferecem bônus aos medalhistas olímpicos.


Paula ParetoImage copyrightREUTERS
Image captionJudoca argentina Paula Pareto receberá US$ 70 mil

O maior valor será dado por Cingapura: US$ 753 mil para quem ganhar ouro. Pelo menos um atleta, o nadador Joseph Schooling, já garantiu a premiação, ao vencer os 100m borboleta e ganhar a primeira medalha de ouro na história da cidade-Estado. De quebra, ele ainda derrotou o ídolo Michael Phelps.
Já para os italianos, uma medalha olímpica vale US$ 165 mil (até esta quarta-feira eles já tinham 23 medalhas, 8 delas de ouro), a França US$ 66 mil (30 medalhas, 8 de ouro até agora) e os Estados Unidos, US$ 25 mil (86 medalhas, 28 de ouro até o momento).
Na América Latina também há prêmios altos. O maior é mexicano: cerca de US$ 160 mil para o ouro, US$ 109 mil para a prata e US$ 55 mil para o bronze. Por enquanto, o país ainda não tem medalhistas.

Óscar FigueroaImage copyrightREUTERS
Image captionHalterofilista colombiano Óscar Figueroa receberá US$ 57,5 mil
Já os hermanos irão recompensar o ouro com US$ 75 mil - quantia que receberá Paula Pareto, primeira mulher da Argentina a ganhar um ouro olímpico -, prata com US$ 35 mil e bronze com US$ 25 mil.
Em busca de uma medalha olímpica inédita para a Bolívia, o presidente Evo Morales estimpulou uma recompensa que varia de US$ 50 mil e US$ 30 mil.
Colômbia e Peru também têm prêmios, que vão de US$ 60,3 mil a US$ 22 mil.
Já no Chile, além de premiações que variam de US$ 55 mil a US$ 27,9 mil, os vencedores receberão bolsas destinadas a atletas de alto rendimento que permitirão que treinem durante todo o próximo ciclo olímpico.

Quadro de medalhas às 15 horas do dia 19/08/2016

Jogos Olímpicos Rio 2016
VISÃO GERALESPORTESNA TVPROGRAMAÇÃOATLETASMEDALHASPAÍSES
Quadro de medalhas

País


1
Estados Unidos
353332100

2
Grã-Bretanha
23211357

3
China
21172361

4
Rússia
13151947

5
Alemanha
1381334

14
Brasil
55515

A noção de maternidade, onde está?

http://islamismonobrasil.blogspot.com.br/2016/03/cientistas-muculmanos-chegam-conclusao.html?m=1






quarta-feira, 9 de março de 2016


Cientistas muçulmanos chegam a conclusão 

de que a mulher é um mamífero, 

mas não é humana.

Saudi Arabia: Panel of Scientists admits Women are Mammals, yet ‘Not Human’

Riyadh | Em uma decisão sem precedentes, um painel de cientistas sauditas concluíram que as mulheres são mamíferos whos, concedendo-lhes os mesmos direitos que outras espécies de mamíferos, como camelos, dromedários e até cabras.
O veredicto, poucas horas antes caiu Que o Dia Internacional da Mulher, é considerada "histórica" por alguns especialistas e grupos de defesa dos direitos das mulheres.
"Este é um grande salto em frente para os direitos das mulheres na Arábia Saudita", conclui Jane Austen, porta-voz da Libertação Rede de Ação das Mulheres. "Pode parecer muito pouco, tarde demais, mas é verdadeiramente um evento marcante para todas as mulheres da região", diz ela, visivelmente animado. "De agora em diante, as mulheres serão considerados como membros da classe mamífero, Considerando que, antes mulheres compartilharam o estatuto jurídico de um objeto, semelhante ao de um aparelho em casa", ela admite.

amnestie

"objetos sem alma"

O veredicto recentes, podem completamente perturbado todas as leis impostas na Arábia Saudita Atualmente Considera Jillian Birch, porta-voz da Anistia Internacional.

"Este veredicto mostra o incrível progresso movimento pelos direitos das mulheres tem feito nos últimos 50 anos", ela admitiu em conferência de imprensa esta manhã. "Finalmente, as mulheres deixarão de ser considerados simplesmente como objetos sem alma, mas como mamíferos de pleno direito, com os mesmos direitos que os outros animais de sua espécie: como camelos e cabras," ela disse, visivelmente emocionado. "As mulheres ainda estão longe de ser 100% humano considerado, mas sua condição vai melhorar aumentar drasticamente com esta decisão", ela acredita firmemente.

Um veredicto sem precedentes

O veredicto, que caiu como uma tonelada de tijolos sobre o estado saudita, não encontrou unânime Cleary apoio entre os religiosos e as autoridades elite política concede especialistas.

"Isso poderia criar turbulência significativa no estado legal atual de negócios e do sistema judiciário da Arábia Saudita", diz o analista político especializado em Oriente Médio, Anthony Bochstein. "Se antes as mulheres tinham os mesmos direitos que uma cadeira ou uma mesa e foram vistos mais individualmente como propriedade, agora eles têm um estatuto equivalente aos animais Certas espécies, e, portanto, devem receber, no mínimo, o abastecimento e ser conferidos ao mínimo de atenção e respeito, o que não foi o caso anteriormente, "Eu Explica.

, De acordo com o painel de especialistas que governou sobre o assunto, as mulheres ainda são desprovidos de uma alma, mas têm demonstrado possuir qualidades comuns às espécies de mamíferos, o que explicaria sua capacidade de procriar e amamentar, bem como por que eles estão equipados com sete vértebras cervicais, uma característica única para as espécies de mamíferos.


texto original

Vander Lee - Onde Deus possa me ouvir

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

"Não me resta mais dúvida. Nossa insegurança é causada pelo porre ideológico que esta nação tomou nas últimas décadas. Agora, vivemos a ressaca." / Percival Puggina

O PORRE IDEOLÓGICO E A CRIMINALIDADE

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

 A primeira informação chegou-me em rede social. Uma amiga pedia doações de sangue para a médica que havia sido ferida a tiros durante assalto na Zona Norte de Porto Alegre. Levaram-lhe o carro e a vida. No mesmo horário, lado oposto da cidade, um porteiro foi vítima de latrocínio. Levaram-lhe a moto e a vida. Não preciso esperar pelas ações policiais para saber que os autores dos dois latrocínios têm extensa ficha policial, não são incógnitos aspirantes ao mundo do crime, nem estão na fila de espera de algum projeto de ressocialização. Não. São indivíduos perigosos, fora da lei, sem qualquer respeito pela vida e bens alheios. E andam soltos. Fizeram uma opção existencial, abriram guerra contra a sociedade, contra quem trabalha, seja médica, seja porteiro. Enfrentar o mundo do crime a partir da benevolente hipótese de sua ressocialização é zombar das vítimas. É uma política que firma compromisso com a multiplicação dos danos. Dar um passo além e afirmar que esses criminosos de mão própria são vítimas de uma sociedade que se organiza em torno do direito de propriedade merece enquadramento como tipo penal - delito de incentivo à criminalidade.
 Qual a diferença entre quem pratica o crime e aquele que o justifica? Enquanto o primeiro tem ação limitada à própria capacidade individual, o segundo funciona como uma aeronave de aviação agrícola, espargindo a fumaça do mal sobre a multidão dos descontentes, dos cobiçosos, dos vagabundos, dos viciados e dos incontinentes. Nada há que convença esses cavalheiros sobre o malefício que produzem. Dirão que me importo com o ocorrido por se tratar de alguém da upper class (esquecidos do desditoso porteiro da mesma madrugada). Afirmarão que estou defendendo um sistema perverso, mas fazem vista grossa a um dado inequívoco: o supostamente generoso sistema a que se aferram malgrado todos os fracassos levou a Venezuela a um nível de violência duas vezes superior ao brasileiro.
De modo pegajoso, abraçam-se a qualquer monstro, vendo nele o ideal rousseauniano do homem bom que poderia ter sido, mesmo quando ele anda pela vida avançando contra tudo que seja, de fato, bom, puro e sagrado. Por que fazem isso? Porque sem esse delírio, que desconhece a presença do mal na natureza humana, de que lhes serve a máscara de bondade?
Se o crime se justifica por motivos sociológicos e se doutrinas jurídicas nesse sentido encontram guarida no mundo acadêmico, alimentando corações e mentes de advogados, promotores e magistrados, que necessidade teremos de prisões? Por isso não as conservamos nem as construímos. Corporações policiais para coibir a atuação justiceira da criminalidade? Que os agentes da lei sejam, estes sim, objeto de contingenciamento de recursos e rigoroso controle. Aliás, de quanto se lê, parece que aí, e só aí, a maldade pode se manifestar como de fato é, sem qualquer guarida sociológica... Paradoxo! O bandido é aquele que deve ser visto como o homem bom que não deixaram ser. O policial, por seu turno, é o homem mau que precisa ser severamente patrulhado. Dai-me forças, Senhor!
Não me resta mais dúvida. Nossa insegurança é causada pelo porre ideológico que esta nação tomou nas últimas décadas. Agora, vivemos a ressaca.
___________________________________
* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

A Lava Jato recuperou até 15 de julho de 2016 3,9 bilhões de reais ...

Dilma e a corrupção - 

CELSO MING

ESTADÃO - 18/08

O que vale a presidente dizer que a luta contra a corrupção “é um compromisso inegociável” se ela deixou as águas rolarem?


No mesmo dia em que a presidente Dilma declarou em sua Mensagem ao Senado e ao Povo Brasileiroque “é fundamental a continuidade da luta contra a corrupção”, o Supremo mandou investigá-la por tentativa de obstrução da Justiça na apuração de casos de corrupção.

O que significa esse compromisso com a luta contra a corrupção, assumido em documento solene, quando o PT, a presidente Dilma e o ex-presidente Lula atuaram de diversas formas para sabotar o trabalho da Justiça?

Não foram a presidente Dilma, Lula e os dirigentes do PT que tantas vezes acusaram a Operação Lava Jato de parcialidade e de ação seletiva, como se uma investigação dessa envergadura pudesse nascer completa e não como um fio de meada a ser puxado, o que leva tempo?



E não foi ela quem repudiou a delação premiada, um dos principais instrumentos de investigação contra a corrupção, quando declarou, em junho de 2015, “que não respeita delator” – justo quem havia sancionado a lei da delação premiada?

E não foi o ex-presidente Lula que recorreu à ONU contra o juiz Sérgio Moro, acusando-o de abuso de poder, parcialidade e violação de direitos, com o objetivo de cercear sua atuação e de bloquear a Operação Lava Jato?

Que valor tem a palavra da presidente Dilma quando diz que a luta contra a corrupção “é um compromisso inegociável” se ela, no exercício da Presidência – e mesmo antes dela – deixou as águas rolarem, nunca soube de nada e nunca viu nada a seu redor que pudesse apresentar indícios de corrupção e de desvio de recursos públicos?

Uma das contradições das esquerdas infantis brasileiras, as mesmas que exerceram e exercem forte influência no PT e nos últimos três governos de que participaram, é a opção por uma ética que rejeita compromissos com valores republicanos e que, no entanto, tem de conviver com o que chamam de “instituições e princípios burgueses”.

Para essas esquerdas, os fins justificam os meios, desde que o objetivo final, a ditadura do proletariado ou o que viesse em seu lugar, seja preservado. É o que justifica a ocupação dos organismos e das instituições públicas; a “desapropriação” de recursos do Estado; e a compra de legisladores, juízes e servidores públicos com o objetivo de garantir decisões que os favoreçam politicamente.

Sempre haverá quem pergunte: mas não são também burgueses os que corrompem e se deixam corromper? Não haverá aí uma comunhão de interesses? Infelizmente é o que há, embora por motivos diferentes. A política tradicional do Brasil também corrompe e se deixa corromper, em nome de valores patrimonialistas para os quais não há distinção entre recursos públicos e recursos pessoais. É o que está levando os políticos a boicotar as novas medidas contra a corrupção que tramitam no Congresso.

Para gente que pensa como essas esquerdas, a luta contra a corrupção e contra desvios de recursos públicos não faz sentido. Como também não fazem sentido acusações de obstrução da Justiça, que para eles não passa de instituição burguesa, como burguesas são também a imprensa e o objetivo da maioria das leis.

CONFIRA:



Este é o gráfico do IBGE que rastreia o índice de desocupação no Brasil.

Recorde 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) - Contínua prefere apresentar os números do desemprego por trimestres móveis. É um indicador mais preciso do que o mensal porque tende a relevar distorções. Por esse critério, a desocupação atingiu 11,3% da força de trabalho. É recorde e atinge a todas as grandes regiões do Brasil. O coordenador do setor, Cimar Azeredo, observa que nem a informalidade vem conseguindo absorver a população desocupada. 


"As sete lições olímpicos" / Rodrigo Constantino

quinta-feira, agosto 18, 2016


As sete lições olímpicas - 

RODRIGO CONSTANTINO

GAZETA DO POVO - PR

Na segunda-feira teremos de acordar para a dura realidade. E é isso que o brasileiro mais detesta na vida



A Olimpíada do Rio se aproxima do fim, e podemos tirar algumas importantes lições do megaevento. Em primeiro lugar, o Brasil é sim capaz de organizar uma grande festa. Mas essa nunca foi a dúvida real. Nós, como as cigarras da fábula, somos bons de farra mesmo. O que não sabemos fazer tão bem é construir um país civilizado, de primeiro mundo.

E isso fica claro logo com o segundo ponto: essa foi a Olimpíada das vaias. Como dizia Nelson Rodrigues, brasileiro vaia até minuto de silêncio. No calor da disputa de futebol entre nós, tudo bem. Mas na Olimpíada deveria ser diferente. Somos os anfitriões recebendo nossos convidados. Vaiar os outros o tempo todo é simplesmente falta de educação.

O caso do francês Renaud Lavillenie, que perdeu a medalha de ouro do salto com vara para o brasileiro Thiago Braz, foi o mais escandaloso. Mas vaiamos tudo, até tênis! Para quem tem um pingo de educação, isso foi motivo de profunda vergonha. O Brasil às vezes parece uma grande tribo, que só enxerga “nós” contra “eles” o tempo todo.

Por falar nisso, eis a terceira lição: sofremos do complexo de vira-latas mesmo, como sabia Nelson Rodrigues. Qualquer elogio que vem de fora, ainda que falso, é motivo de extrema felicidade, e logo abanamos o rabo pedindo mais. Enquanto isso, qualquer crítica, ainda que verdadeira, é motivo de revolta, com nosso orgulho ferido de morte.

Essa é a postura de quem não tem autoestima e precisa do termômetro alheio o tempo todo. O caso mais patético foi o da enorme controvérsia por trás de um famoso biscoito de polvilho carioca, que um jornalista do New York Times considerou sem gosto. Parecia que a mãe de cada um estava sendo xingada dos piores termos. Uma postura um tanto jeca, convenhamos.

Uma quarta lição pode ser extraída do quadro de medalhas. Os americanos, líderes com folga, não têm um Ministério dos Esportes. O governo não se mete tanto no assunto, o esporte não é refém da politicagem, e justamente por isso pode prosperar. No Brasil, onde todos esperam tudo sempre do governo, temos Leonardo Picciani como ministro. E muitos gastos públicos. E poucas medalhas.

Das poucas que conquistamos emerge a quinta lição: a imensa maioria veio de atletas treinados pelos militares. Seria pura coincidência? Creio que não. Os militares cobram mais disciplina, determinação e humildade, características necessárias para um vencedor.

O que nos remete à sexta lição: o espírito olímpico é liberal, valoriza o mérito, o resultado, rejeitando a vitimização típica dos perdedores. Quem fica de “mimimi”, buscando bodes expiatórios para seus fracassos, nunca avança na vida. Os atletas de alto rendimento lapidados pelos militares sabem disso.

E demonstram esse reconhecimento prestando continência no pódio, o que nos leva à sétima lição: só mesmo os jornalistas “progressistas” viram tanta polêmica nesses atos, considerados normais pela população. Se tivessem erguido os punhos cerrados e gritado “Fora Temer”, a imprensa teria achado mais natural do que o respeito à nossa bandeira e aos militares. A mídia vive numa bolha esquerdista.
São essas as setes lições básicas que podemos extrair da nossa Olimpíada. Fecho com uma extra: depois da festança vem a ressaca. Brasileiro gosta de só pensar no aqui e agora, de forma hedonista, e “deixar a vida nos levar”. O problema é que isso costuma ter elevado custo.

Qual o legado que fica dos gastos bilionários para realizar os jogos? Qual foi seu custo de oportunidade? Houve retorno sobre esses investimentos ou o país tinha outras prioridades? Sabendo que estamos literalmente quebrados, o impacto desse evento está mais para Barcelona ou para Atenas?

Na segunda-feira teremos de acordar para a dura realidade. E é isso que o brasileiro mais detesta na vida...



Rodrigo Constantino, economista e jornalista, é presidente do Conselho do Instituto Liberal