O recorde diário de 407 mortes por coronavírus no Brasil, amplamente noticiado em 23/4, era FALSO (registro equivalia a vários dias). Quantas CORREÇÕES desse grave erro vc leu? 1/3 dos óbitos estão EM INVESTIGAÇÃO: por que os inúmeros óbitos "presumidos"? A verdade morreu de que?
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BOLSONARO X MORO
Percival Puggina
Quando Sérgio Moro, na manhã de hoje (24/05), encerrou sua manifestação, os grupos de whatsapp se robusteceram de conteúdos com os piores prognósticos possíveis em relação ao futuro do governo Bolsonaro. Amigos me ligaram. Correspondentes que, como eu, preferem o velho e bom e-mail como forma de comunicação, se afanaram em querer saber minha opinião sobre o que estava acontecendo. Moro fizera acusações graves. Enquanto falava, a bolsa caía e o dólar subia e, claro, a nação se inquietava. Dava-se vitória ao ex-ministro sem sequer ouvir a outra parte...
É interessante esse impulso, profundamente humano, que nos impele a reagir imediatamente diante de eventos inesperados. Neles, muitas vezes, a pressa é inimiga do bom discernimento. O próprio Procurador Geral da República apressou-se a pedir ao STF autorização para investigar as denúncias do ministro. Horas mais tarde, cumpriu-se o segundo evento do dia, a impostergável manifestação de Bolsonaro. Tivesse o presidente falado em horário vespertino mais cedo, pressinto que a bolsa teria recuperado os pontos perdidos e o dólar retornado à cotação de quinta-feira.
Prestigiado por seus ministros e principais assessores, o Presidente falou de modo sereno, refutou as acusações, explicou suas motivações. Proporcionou sua melhor imagem como chefe de Estado desde a posse. La pelas tantas disse: “Eu tenho um Brasil a zelar”. Esse sapato serve no meu pé. Serve para me fazer andar. Um Brasil a zelar também me mobiliza. Aconselha a não reagir por efeito manada. Muitos o fazem, servindo a um oportunismo pouco interessado no Brasil e muito interessado nas próprias conveniências políticas, financeiras, ideológicas.
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domingo, 26 de abril de 2020
Tweet recente de Guilherme Fiuza
Sergio Moro, querido, você já era. E isto não é um juízo sobre Bolsonaro (que seja cassado, se surgir motivo). Você montou um circo vergonhoso c/ um dossiê vagabundo. Você traiu todo mundo (e o seu próprio legado) minimizando o estupro institucional do PT. Calculou mal, parceiro
MORO..
1) Não se pronunciou contra os inúmeros trabalhadores apanhando na rua;
2) Não deu uma nota a respeito do Maia e Pres. da OAB ter encomendado o impeachment do presidente ilegalmente;
3) Não deu uma palavra sobre as constantes interferências do legislativo e judiciário no Executivo;
4) Disse hj em coletiva: "Preciso defender o STF". Oii?? O Stf que quer prender cidadãos e soltar bandidos?;
5) Bolsonaro, qd o Intercept, congresso e STF queriam a cabeça de Moro, o presidente não poupou defesas a ele;
6) Não deu um passo em quam mandou matar Bolsonaro;
7) Flávio foi inocentado em 2 acusações pela PF.
Bolsonaro poria tudo em jogo por causa de "rachadinha de gabinete"??!
8) Esposa de Moro defendeu Mandetta, além de ter um escritório de advocacia. Forte ligação a OAB;
9) Lava Jato existe antes de Sérgio Moro e sobreviveu a era petista;
10) Moro não estava ao lado de Bolsonaro nas eleições. Ou estava?!
11) A esquerda defendia o diretor da PF: Veleixo;
12) Como a imprensa sabia de sua demissão e pq a assessoria do ministro mentiu que não havia demissão?
13) Se Bolsonaro "faz parte do sistema", pq querem tanto tira-lo do poder?!
14) Veleixo, diretor que Moro defende, disse que Adélio agiu como "lobo solitário"
15) Governadores, imprensa e esquerda estão dando pulos de alegria.
Enfim.. não podemos ser ingratos!
Moro foi excelente como JUÍZ. Minha eterna gratidão!
No entanto, como ministro, apesar de grandes feitos, agiu politicamente, ao contrário do que diz acusando o presidente.
Bolsonaro levou uma facada pelo país, Moro não.
Então, tenham senso de proporção.
Em minha opinião, Moro foi covarde em abandonar o barco na atual conjuntura.
Não há "desculpa" que justifique.
NÃO SEJAM EMOCIONAIS! ANALIZEM.
🇧🇷
Existem vários Brasis. Nestes dias de covid-19, um deles está em confortável prisão domiciliar e acha o ministro Mandetta muito carismático. Outro mora na Rua da Amargura, num apinhado barracão de zinco, “pendurado no morro, pedindo socorro à cidade a seus pés”. E tem 600 merréis para viver até sabe Deus quando, doutor. Outro habita o setor público e sabe tudo de direitos e cláusulas pétreas arremessadas sobre o setor privado, produtor de todos os bens e serviços, gerador de quase todos os empregos, exaurido pagador de todos os custos e garantidor de todas as dívidas.
Em 1215, na Inglaterra, o rei João I, dito João Sem Terra, assinou com os barões um documento que ficou conhecido como Magna Carta, limitando o poder da realeza, especialmente seu poder de tributar. Surgia ali o óvulo fecundado, o zigoto da responsabilidade fiscal, que no Brasil tem sido, historicamente, fraudada, frustrada e vilipendiada em todos os níveis de governo. É neles, nesses níveis, que os parlamentos aprovam, minuciosamente, um a um, todos os privilégios que entornam o caldo da despesa pública. É também neles que prospera a fabulosa máquina da política e da administração, que em grande parte funciona para si mesma.
Quantos planos de recomposição de dívidas já testemunhei como cidadão e pagador de impostos? Quantos serviram apenas para alargar os horizontes de novos surtos de irresponsabilidade fiscal? Não se pode desprezar o peso desse fator cultural na operação da política brasileira. De uns anos para cá, inverteram-se os papéis cumpridos em oito séculos de história da Magna Carta. Alternam-se e altercam-se. Ora os reis, ora os parlamentos são pródigos, gastadores, perdulários. É deles o pé de cabra que arromba o erário em plena luz do dia, sob as vistas da mídia que hoje só tem olhos para escanear e sacanear o presidente Bolsonaro.
O PLP 149/2019, chamado Plano Mansueto, foi mais um desses planos de saneamento de estados e municípios, que poderiam refazer suas dívidas, condicionados a iniciativas de cunho liberal que reduzissem o peso da máquina pública. Venda de estatais, contenção da despesa de pessoal no limite máximo de 51% da receita, etc. compunham a parte principal das condições exigidas pelo PLP.
Aí, mais uma vez, o Congresso Nacional, precisamente a Câmara dos Deputados, mete o pé de cabra legislativo e arromba o Tesouro Nacional, elaborando um substitutivo que, de carona no “corona”, transforma o projeto num imenso donativo federal. O projeto permite que governadores e prefeitos joguem, incondicionalmente, suas dívidas históricas no colo da União, acomodam seu fluxo de caixa como se não houvesse covid-19, nem recessão, enquanto os deputados garantem o sorriso agradecido de seus prefeitos e governadores.
E a União? Ora, quem se importa com o Brasil? Mete o pé de cabra, arromba o Tesouro e bota o estrago na conta do Bolsonaro, porque bons, mesmo, são o Maia e o Alcolumbre. Não é mesmo, senhores da grande imprensa?
Procurei em todos os jornais e sites dos principais centros de pesquisa, dados para saber quanto a economia irá cair, e se isso faria ela quebrar.
O dado que procuro são os custos fixos das pequenas, médias e microempresas, que são os custos que independem do volume de vendas.
Esses terão de ser pagos ou atrasados afetando a cadeia seguinte ou anterior.
Os custos variáveis não são problema, porque eles somente dependem da atividade empresarial. Caíram as receitas caem os custos variáveis.
Para as 500 maiores empresas desse país eu tenho a coleção toda, por empresa, por setor, um histórico de 45 anos, mas não tenho para as empresas pequenas, médias e microempresas.
São estes custos fixos que serão o grande problema daqui para a frente.
Também procurei o montante do capital de giro setor por setor, para saber quantos meses de “custos fixos” essas empresas conseguem pagar e assim quanto tempo podem sobreviver.
Procurei também o Índice de Liquidez Corrente, esse índice mede quanto as empresas têm a pagar nos próximos seis meses, contra quanto as empresas têm a receber.
Empresas e setores acima de 1,2 deveriam aguentar dois meses de estagnação geral, mas quantas empresas médias pequenas e micro possuem liquidez acima disso?
Eu tenho esses dados, mas para somente 20% do PIB, o meu problema é a extrapolação necessária para 100%.
Quanto o Ministro da Economia precisa dispor, não para salvar os Estados, não para manter milhares de funcionários públicos empregados, mas para salvar as empresas produtoras de bens e impostos?
De posse desses dados acho que ficaria óbvio para toda a nação, que reduzir em 0,5% a taxa de juros como não resolve esses problemas que estou apontando aqui.
Determinar quais as empresas e setores que mais custos fixos possuem ajudaria e muito para delimitar quem precisará ou não de ajuda, caso a caso.
É de vital importância saber imediatamente quais as empresas que possuem capital de giro negativo.
A maioria dos economistas do governo não sabe que empresas com capital de giro positivo, convertem ativo circulante em caixa numa recessão. Ou seja, se tornam líquidas e podem pagar salários e custos fixos.
E que empresas com capital de giro negativo começam a sangrar caixa imediatamente numa queda de faturamento.
Como é também importante saber quais as empresas e os setores cujo índice de liquidez corrente é menor do que 1, que serão os primeiros a ter problemas.
Não temos esses dados, a não ser para as 500 maiores, porque somos um país que não valoriza a Administração Responsável Das Nações.
Quem administra nossa economia são professores que nem interesse tem em coletar esses dados, muito menos buscá-los com aqueles que já os têm.
Muito desanimador, é um problema cultural, cada país escolhe profissões diferentes para administrar seus países.
Tenho alertado nosso erro de escolha há mais de 40 anos, e agora vamos presenciar o nível de desorganização, a falta de dados adequados, elaboração de medidas emergenciais equivocadas, a falta de hierarquia, obediência e cumprimento de ordens, uma imprensa disfuncional, uma desarmonia generalizada quando todos deveriam cooperar, sem a liderança de um profissional adequado.
O Ministério Público Pró-Sociedade tomou conhecimento da instauração de um procedimento na Corregedoria Nacional de Justiça contra o desembargador Alberto Anderson Filho que, atuando com compromisso com a Sociedade e a Justiça, denegou liminar em mais um desses habeas corpus que tentam colocar condenados e presos provisórios em nossas ruas, sem que tenha cessado a razão de sua prisão, aproveitando-se da situação de Pandemia que mudou de forma grave nosso cotidiano e causa pânico nas pessoas.
Tal instauração de procedimento intimida o exercício correto de sua função judiciária, na qual utilizou uma comparação bastante pertinente: apenas três astronautas que estão fora da superfície da terra é que não estão correndo risco de contaminação com o COVID-19. Nenhuma ofensa há em sua decisão, nenhum ataque pessoal, nenhum xingamento. Formulamos, aqui, um voto de louvor, não só a esse magistrado, como a todos os que estão mostrando a coragem de decidir conforme a necessidade da Sociedade: evitando acréscimo de risco nas ruas.
Entendemos que, esses restritos de liberdade correm risco bem menor, pois já estão confinados e afirmamos mais: que as pessoas de bem estão em suas casas, apavoradas ou precisam sair e temem ainda mais a contaminação. A soltura generalizada de quem deveria estar preso apenas vai aumentar esse pavor e, em breve, mostrar que havia motivo para ele existir.
Chamaram os apóstolos e mandaram açoitá-los. Depois, ordenaram-lhes que não falassem no nome de Jesus e os deixaram sair em liberdade. Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome. Todos os dias, no templo e de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo. (Atos dos Apóstolos 5:40 a 42).
A Esquerda
QUARENTENA É MESMO EFICAZ COMO APREGOAM MANDETTA, CAIADO E SEUS ASSECLAS ESQUERDISTAS? JORNALISTA NORTE-AMERICANO DA FOX NEWS METE O DEDO NA FERIDA.
Os Estados Unidos não são a maior potência do planeta apenas pelo seu poderio bélico mas, sobretudo, por possuir uma ampla estrutura midiática que, para começar não mama nos cofres estatais como ocorreu aqui no Brasil até a assunção de Jair Bolsonaro à Presidência da República. Há diversos canais de televisão e uma rede de emissoras de rádio com analistas que formam a opinião pública, muitos são conhecidos nacionalmente. Uma situação bem diferente do Brasil. Exemplo disso é o poder de fogo da Fox News um contraponto muito forte à esquerdista e politicamente correta CNN. Dentre os jornalistas da Fox News destaca-se Tucker Carlson. Aliás já postei diversos vídeos em postagens aqui no blog, valendo-me da extraordinária Embaixada da Resistência no Facebook, cujo editor traduz para o português vídeos do programa do jornalista Tucker Carlson como este que ilustra esta postagem. O tema deste vídeo é a peste do vírus chinês que a China comunista espalhou no mundo inteiro. E, aqui no Brasil, como no resto do mundo, inclusive nos Estados Unidos, os esquerdistas - todos eles - e boa parte da mainstream media apoia essa pandemia criminosa. Sem falar na ONU e na OMS que pretendem, vejam só, administrar os sistemas de saúde de todos os países do mundo. Praticamente todos os jornalistas da grande mídia brasileira defendem com unhas e dentes a tal quarentena que não tem prazo para terminar. Aliás, Tucker Carlson aborda isso na sua análise e questiona essa loucura que já está tendo efeitos desesperadores no que concerne à economia, a provisão de alimentos e à saúde das famílias. Os esquerdistas norte-americanos concentrados no dito Partido Democrata têm o mesmo comportamento da peste comunista entranhada no sistema político brasileiro. Haja vista o comportamento desse tal de Mandetta, Ministro da Saúde e fraterno amigo do Governador de Goiás, Ronaldo Caiado que abriu as portas do palácio do Governo para que a TV Globo entrevistasse Mandetta. E falando em Ronaldo Caiado, nunca me esqueço o dia em que estava cobrindo um evento político do Democratas (DEM) aqui e Florianópolis. Naquela oportunidade o então presidente da sigla aqui em Santa Catarina era o ex-governador e então Senador Jorge Bornhausen. Antes de iniciar o evento no Centro Sul aqui em Florianópolis, conversava com alguns políticos quando de repente chegou ao recinto o então Deputado Federal Ronaldo Caiado. Logo em seguida Jorge Bornhausen me apresentou ao Caiado. Nos cumprimentamos. Nunca esqueço que tive uma péssima impressão de Caiado. E isso se confirmou depois que Caiado, que venceu o pleito de governador em seu Estado graças a Jair Bolsonaro, hoje lhe vira as costas. Muito tempo de praia, como se diz, na área do jornalismo permite-me farejar à distância tipos como Caiado, Mandetta et caterva. E, justiça seja feita independentemente da política, o ex-Governador Jorge Bornhausen tem uma característica ímpar: é um sujeito super educado e atencioso, atitude que também encontro nos seus parentes e familiares. Feito esse parêntesis nesta postagem e retornando ao vídeo acima, recomendo que vejam. O jornalista Tucker Carlson faz jus à fama que desfruta no meio jornalístico internacional. Não tergiversa, vai diretamente ao ponto e não se furta em detonar a concorrente esquerdista CNN que, como era de esperar, adora a peste do vírus chinês, tanto quanto a maioria dos jornalistas da grande mídia brasileira. Esse viés midiático da CNN norte-americana está sendo repetido agora na sua sucursal aqui do Brasil. Estamos precisando urgentemente de jornalistas televisivos do naipe de Tucker Carlson. Melhor ainda uma Fox News aqui no Brasil para estabelecer um necessário e urgente contraponto à criminosa desinformação levada ao ar pela maioria das TVs tupiniquins. As exceções são raras.
https://criticanacional.com.br/2020/04/10/o-pronunciamento-do-presidente-da-republica-e-sua-indicacao-para-o-nobel-da-Reaprendendo a vida - RUY CASTRO
FOLHA DE SP - 13/04
Passada a pandemia, vamos começar a valorizar os mais inocentes prazeres
Há algumas semanas, quando já se ouviam tambores distantes, recebemos dois casais amigos para jantar. Um deles trouxe um vinho, o outro, sorvete. Passei vídeos de musicais dos anos 30. Falamos de filmes, livros, gatos e outros triviais. Foi divertido. Na véspera, Gérson, Arrascaeta, Éverton Ribeiro, Bruno Henrique e Gabigol tinham esmagado mais um. Na tarde seguinte, fomos a uma roda de choro numa praça, e, à noite, à inauguração de uma pequena livraria de rua, em que as pessoas riam e se abraçavam ao se rever. E, então, voltamos para casa. Onde estamos desde então —há exatamente um mês.
Por algum motivo, houve um alerta naquele fim de semana. Ninguém de nossas relações caiu doente, mas foi como se, de repente, os tambores tivessem ficado próximos, o Brasil perdesse a inocência e despertássemos para o inimigo do qual os outros países já estavam tentando se proteger. Nunca mais saímos.
Os saraus de música em casa, o futebol pela TV do botequim, na calçada, entre pessoas que nunca vimos, e as tardes e noites na rua, tudo isso parece agora pertencer a outra era, uma era mágica. E, no entanto, era tão natural quanto respirar e, por ser assim, nunca tínhamos pensado a respeito. Nem poderíamos —não existia uma possibilidade contrária. Como imaginar que, subitamente, olhando para trás, aquilo nos pareceria tão remoto? E foi outro dia mesmo.
Surgem pensamentos sombrios. E se naqueles últimos dias já houvesse risco de contágio? E se estivéssemos nos passando mutuamente o inimigo? Claro que nada aconteceu. Mas a cabeça é espírito de porco e vive de pensar.
Inclusive sobre o futuro, que não lhe compete. Passada a pandemia, quando nos sentiremos de novo confiantes para receber amigos? Quando voltaremos às ruas onde se assiste ao futebol, ouvem-se choros e se inauguram livrarias? Vamos ter de reaprender a vida —e seus mais inocentes prazeres.
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CRÍTICA NACIONAL
CHINÊS PRESO COM MATERIAL MÉDICO ROUBADO TEM LIGAÇÕES COM EMBAIXADA DA CHINA
11/04/2020
por paulo eneas
O chinês Marcos Zheng foi preso neste sábado (11/04) pela Polícia Civil de São Paulo em posse de testes rápidos para o coronavírus, dois milhões de máscaras de proteção e outros materiais médicos que foram roubados do Aeroporto Internacional de São Paulo na última segunda-feira. Entre o material roubado que estava em posse do chinês em um galpão no bairro paulistano do Ipiranga estavam também macacões e outros itens essenciais para proteção médico-hospitalar.
A prisão do chinês ladrão de material de proteção médica e de testes resultou de um trabalho de investigação e inteligência conduzido pela polícia paulista, que conseguiu chegar ao local onde estava o material roubado, onde encontrou armas de grosso calibre além de equipamento de proteção individual de uso hospitalar.
O chinês Marcos Zheng apresentava-se como presidente da Câmara de Comércio de Xangai em seus contatos com diversas autoridades públicas brasileiras, incluindo o prefeito de Mogi das Cruzes (SP) e o ex-governador Geraldo Alckmin. Em entrevista ao programa de José Luiz Datena, o prefeito de Mogi das Cruzes afirmou que esteve em visita à China e que foi recebido na cidade de Xangai pelo próprio Marcos Zheng.
O dado mais intrigante da prisão diz respeito a um fato ocorrido anteriormente: o chinês Marcos Zheng havia sido sequestrado meses atrás, supostamente por um ex-funcionário de sua empresa. No decorrer da investigação do sequestro, a delegada encarregada do caso recebeu telefonemas da Consulado em São Paulo e da Embaixada da China no Brasil pedindo um esforço adicional para elucidar o caso e resgatar Marcos Zheng.
Esse fato anterior evidencia as relações privilegiadas que o criminoso chinês Marcos Zheng mantém com o regime de ditadura comunista da China, uma vez que não haveria esse esforço da Embaixada e do Consulado caso se tratasse do sequestro de um chinês comum, dentre os milhares e milhares que vivem no Brasil.
É extremamente importante que o chinês Marcos Zheng seja mantido preso até seu julgamento, pelas valiosas informações que ele pode fornecer e que irão revelar em parte as ligações existentes entre a representação diplomática chinesa e mundo do crime organizado chinês que atua aqui no Brasil e também no exterior.
Na hipótese de Marcos Zheng ser solto por decisão judicial antes da conclusão das investigações, existe a grande probabilidade de ele ser eliminado por ser um arquivo vivo ou então de procurar refúgio na Embaixada da China.