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Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Do blog de Claudio Humberto


21/06/2012 | 19:41

Suplicy se veste de Robin Hood para
pedir taxa em transação internacional

Alan Marques/Folhapress
Foto
O senador Eduardo Suplicy (PT) se vestiu de Robin Hood nesta quinta-feira (21) para ironizar a posição do Brasil com relação as transações financeiras e a taxação de grandes fortunas. A ideia de Suplicy foi de elogiar a disposição do presidente da França, Françoise Hollande, que defende a criação de um fundo mundial feito a partir da taxação de grandes fortunas e sobre as transações financeiras para “garantir uma renda básica de cidadania para todos os habitantes do planeta”. Com informações da Agência Senado.

Fotos de El Clarin ::: Rio+20


EL DÍA EN FOTOS

 La cumbre de la Conferencia de la ONU sobre Desarrollo Sostenible Río+20. (AP)
Miles de personas se manifestaron por la famosa avenida Río Branco de la ciudad carioca. (EFE)
La cumbre de la Conferencia de la ONU sobre Desarrollo Sostenible Río+20. (AP)
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Foto que circulou na Rio+20....


Nasa: nova foto da Terra evidencia Ártico

A foto evidencia uma das regiões mais afetadas pelo aquecimento global
A foto mostra parte da Inglaterra, Irlanda (esquerda), Ásia, Arábia Saudita e deserto do Saara (direita) / HO / NASA/GSFC/SUOMI NPP / AFP A foto mostra parte da Inglaterra, Irlanda (esquerda), Ásia, Arábia Saudita e deserto do Saara (direita)HO / NASA/GSFC/SUOMI NPP / AFP











O satélite, lançado em 28 de outubro do ano passado pela Nasa circulou a Terra 15 vezes para capturar dados utilizados para formar a imagem.

Embora a espiral brilhante de gelo do Ártico domine a parte superior do globo, a foto também mostra parte da Inglaterra e Irlanda ao lado esquerdo e trechos da Ásia, Arábia Saudita e do deserto do Saara do lado direito.

A foto divulgada hoje, em meio a debates sobre a conferência Rio+20, evidencia uma das regiões da Terra que mais sofrem com o aquecimento global: o Ártico.

O satélite é o precursor da nova geração de equipamentos para observação da Terra e é uma ferramenta fundamental para colher dado sobre as mudanças climáticas no planeta, de acordo com a Nasa.

Notícias do futuro....


Eurocopaa>> Começam os jogos mata-mata ...

Portugal e República Tcheca iniciam hoje os jogos de definição ou o mata-mata da
EUROCOPA


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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Eurocopa> Próximos jogos ... Todos às 15h e 45 minutos

Eurocop_+2012_Ver_online_e_gratis.jpg (452×300)

Rep. Checa 21/06  Portugal
Alemanha 22/06  Grécia
Espanha 23/06  França
Inglaterra 24/06  Itália



Compulsão pelo ilícito...



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Fundador do WikiLeaks se refugia na embaixada do Equador e pode ser preso


O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, pode ser preso a qualquer momento pela polícia britânica por ter infringido as normas de fiança. Acusado de ter cometido crimes sexuais, Assange enfrenta um processo de extradição para a Suécia e se refugiou na Embaixada do Equador em Londres, onde pediu asilo político.
Os termos de sua fiança impõem a permanência no endereço em que reside entre as 22h e as 8h. O criador do Wikileaks passou a noite de terça-feira (19) na embaixada equatoriana.
O governo britânico disse que a despeito de Assange ter infringido os termos da fiança, a polícia não poderá agir enquanto ele estiver dentro da embaixada, que é inviolável. Uma porta-voz do governo informou que as autoridades do país estão trabalhando com seus colegas equatorianos a fim de resolver o assunto o mais rápido possível.
Tags: assange, denúncias, embaixada, extradição, site

Ivan Lessa por Lucas Mendes... BBC


Lucas Mendes: Ivan Lessa, tão perto, tão distante

Atualizado em  14 de junho, 2012 - 08:11 (Brasília) 11:11 GMT
Uma vez por semana eu ficava a menos de um centímetro do Ivan Lessa, na primeira página da BBC Brasil, mas só tivemos um tête-à-tête na vida, num inesquecível fim de tarde em Nova York.
A primeira vez que ouvi o nome Ivan Lessa foi em fim de 67 ou começo de 68, pré-Pasquim. Eu tinha vinte e poucos anos e conheci uma mulher linda numa festa no Rio. Era namorada do Ivan Lessa, mas naquele momento andavam brigados: "O Ivan é um cara complicado", disse ela.
A conversa foi boa e achei que fosse terminar melhor ainda quando saímos numa baratinha bacana para ver o dia nascer na praia. Ela não parou de falar no Ivan, Ivan isso , Ivan aquilo. O terrível e apaixonante Ivan. Fui dormir sozinho, nunca mais nos vimos.
Vi o Ivan, mas não falei com ele, na agência de publicidade Lins, meu primeiro emprego de carteira assinada. Acho que o Ivan fazia freelance para agência, em que o pai, o escritor Orígenes Lessa, cuidava da parte de criação de textos. Se não me engano.
Só falei com o escritor uma vez quando testemunhou minha demissão sumária. Eu era o revisor da agência e também redigia as cartas. Uma delas, dirigida ao poeta Manuel Bandeira, era sobre um pagamento qualquer da agência. Coisa rotineira.
Recebi a carta de volta com um bilhete do diretor-geral apontando um erro meu. Devolvi a carta com outro bilhete em que informava a ele que meu texto estava certo e que no bilhete dele, de três linhas, havia quatro ou mais erros de português.
Fui convocado à sala que ele dividia com o Orígenes Lessa e onde fui demitido na frente do escritor, que depois me chamou num canto para uma conversa.
"A secretária me disse que teve um caso com você e além disto você comprou dela um toca-discos."
"Verdade, é verdade, sim senhor."
"O toca-discos não era dela."
"Isto eu não sei. Eu já paguei. Se me devolver o dinheiro, devolvo o toca-discos."
"Vou falar com ela."
Não me lembro mais como ele fez a pergunta, mas ele queria mesmo era saber como tinha sido minha experiência com a secretária. Eu simpatizava com o jeitão dele, gostava dos livros dele, da história pessoal.
Abri o jogo. Disse que não tinha sido um bom namoro. Ela tinha um metro e oitenta, ou mais. Deslumbrando diante de tanto corpo e tantos encantos fui com muita sede ao pote. Levei uma bronca do escritor, que conhecia todos os talentos da moça.
Pouco depois, vim para os Estados Unidos e nunca mais nos vimos, mas passei a ter notícias do filho, Ivan, pelo Paulo Francis.
Eram íntimos, porres e drogas, histórias absurdas e hilárias, mas o Francis tinha ciúmes dos amigos e que não davam a ele dedicação integral. Um dia o Ivan era o maior sujeito do mundo, noutro só entendia de música, literatura, cinema americano até a década de 60. Tinha parado no tempo.
O Ivan Lessa passou por Nova York no fim dos 70 ou começo dos 80, desancou a cidade e o país numa de suas colunas. O Francis ficou furioso: "O Ivan não entende nada de Nova York nem de política".
Com frequência, o Francis ia a Londres visitar o amigo e se queixava que o Ivan não retribuía as visitas: "Tem mania de Cascais, em Portugal. Uma bobagem. O mundo do Ivan é o trabalho na BBC, a mulher, a filha, os livros, e as férias nos tais Cascais".
Isto o Ivan confirma pelas suas colunas, mais de trinta anos e, apesar da mesmice, escrevia colunas saborosas sobre suas férias.
Eu estava em Cascais no dia em que soube da morte dele, num condomínio vizinho. São todos parecidos com grandes jardins e "pixinas", como dizem os portugueses e como o Ivan escrevia nas colunas.

A droga Política cria dependência... Os cabelos ficam brancos mas as ideias não mudam de cor


BOMBANDO NAS REDES SOCIAIS FOTO DE MALUF PASSANDO A MÃO NA CABEÇA DE HADDAD ANTE O SORRISO SATISFEITO DO LULA

O que abunda nas redes sociais são flagrantes de Lula, agora vassalo de Paulo Maluf, apresentando o Fernando Haddad para o novo companheiro...
Malandro velho, Maluf recebeu a comitiva lulística no quintal de sua mansão. Neste flagrante Maluf passa a mão na cabeça de Haddad que, meio constrangido e sem graça, olha complacente para o seu chefe.

"Liberdade de expressão em risco" - Editorial do Estadão

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/06/liberdade-de-expressao-em-risco-cabera.htm

Quarta-feira, Junho 20, 2012

LIBERDADE DE EXPRESSÃO EM RISCO. CABERÁ AO SUPREMO FAZER PREVALECER A CONSTITUIÇÃO

Transcrevo editorial do jornal O Estado de São Paulo, revelando que a liberdade de expressão no Brasil corre sério risco. A menos que o STF, ao julgar recurso extraordinário, faça prevalecer o mandamento constitucional sobre uma chicana jurídica que colide frontalmente com o artigo 5º da Constituição. O relator do processo é o ministro Luiz Fux. O título original do editorial é "STF e a liberdade de Expressão". Leiam:
Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar, ainda este ano, um recurso extraordinário que é decisivo para a liberdade de imprensa no País. Trata-se de uma ação de reparação de danos causados, envolvendo o exercício da liberdade de informação, seja por meio de jornais e revistas, seja por meio de sites e blogs da internet.
O litígio começou há cinco anos, quando a mãe de uma aluna de um colégio particular da capital classificou como preconceituosa uma apostila distribuída em classe pelos professores. Além de ter retirado a filha da escola, a mãe divulgou um artigo na internet, criticando as apostilas de história e geografia adotadas pelo estabelecimento. Segundo ela, os textos conteriam erros de português, equívocos de informação, falsificação de dados históricos e "panfletagem grosseira".
As apostilas foram elaboradas por um grupo educacional de Ribeirão Preto especializado na produção de material didático e pertencente a uma das maiores multinacionais do setor. Assim que as críticas às apostilas foram colocadas na internet, a empresa pediu o direito de resposta. Ela alegou que os trechos das apostilas criticados haviam sido extraídos de questões formuladas nos processos seletivos da UFMG. Também reconheceu que a qualidade da redação das apostilas poderia ser melhorada, mas refutou erros de informação histórica.
Dias depois, os advogados da multinacional impetraram, no Fórum de Ribeirão Preto, uma ação de indenização por danos morais contra a mãe da aluna e contra o site que publicou seu artigo. Assim que o processo começou a tramitar, o juiz responsável pelo caso acolheu pedido de tutela antecipada, determinando que o site retirasse imediatamente os nomes do grupo educacional do texto do artigo. E fixou multa de R$ 3 mil para cada vez que esse site ou qualquer outro veículo de comunicação mencionasse o nome da empresa ao noticiar o litígio.
A partir daí, o eixo do litígio judicial mudou e os advogados das duas partes passaram a discutir uma questão processual, acerca do foro competente para o julgamento da ação. Os advogados da multinacional insistiram em que a ação deveria tramitar na comarca onde a empresa tem sua sede - ou seja, Ribeirão Preto. Os réus alegaram que o caso deveria ser julgado em São Paulo, onde moram.
Com base no artigo 100 do Código de Processo Civil (CPC), quem se considera ofendido tem o direito de ajuizar a ação no foro de seu domicílio. Por isso, quem se manifesta por jornais ou pela internet corre o risco de ser processado em qualquer lugar do País. Se várias pessoas se sentirem ofendidas pela mesma matéria e cada uma morar numa cidade diferente, o autor de um artigo terá de se defender em cada comarca - arcando com os custos dos advogados. Foi o que ocorreu em 2008, quando a Igreja Universal do Reino de Deus estimulou seguidores a processar a Folha de S.Paulo, por causa de uma reportagem. O jornal teve de se defender em mais de 90 cidades. A mesma estratégia foi usada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) contra O Globo. O jornal foi acionado em 20 Estados, por causa de uma reportagem sobre a Força Sindical, da qual o parlamentar é presidente. "Vou dar um trabalho desgraçado. Vou fazer de mil a 2 mil ações contra eles no Brasil inteiro. A Universal vai ser fichinha", disse ele na época.
Como essa chicana jurídica colide com o artigo 5.º da Constituição, que assegura o direito de opinião e determina que "nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação", o caso foi levado para o STF, com base no princípio da "repercussão geral". Caberá ao Supremo decidir se o artigo 100 do CPC - no qual se baseiam as tentativas de intimidar jornais e blogs - é um obstáculo à liberdade de informação jornalística e se pode ser aplicado às ações de reparação de danos morais causados no exercício da liberdade de expressão. O relator do processo é o ministro Luiz Fux e o caso interessa a todo o setor de comunicação.Do site do jornal O Estado de São Paulo
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