Postagem em destaque

Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

sábado, 14 de julho de 2012

Olimpíadas de Londres por Época

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/olimpiada2012/index.html

Londres 2012

Olimpíadas de Londres por Veja

http://veja.abril.com.br/blog/olimpiadas/

13/07/2012
 às 8:59 \ Guia de viagem

Guia de viagem: Broadway Market

Um dos grandes objetivos de Londres com a realização dos Jogos Olímpicos é a regeneração urbana do leste da cidade. A região, historicamente a menos favorecida da capital, é uma das mais pobres do Reino Unido, o local onde vive a típica classe trabalhadora inglesa. A novela EastEnders, exibida pela BBC desde 1985, tem a região leste de Londres como cenário e ajudou a  fazê-la parte do imaginário dos britânicos.
Os Jogos Olímpicos podem entrar para a história como um grande marco para o desenvolvimento do leste de Londres, mas estão longe de ser o seu ponto de partida. A “corrida para o leste” é um processo que aconteceu gradualmente ao longo dos anos. Quando Londres ganhou o direito de sediar os Jogos, em 2005, a região já era destino de artistas, músicos, designers e afins, que buscavam aluguéis mais baratos que na região central da cidade.
Hoje, o leste de Londres é definitivamente o cartão postal mais descolado do Reino Unido, a casa das mentes mais modernas e criativas do país. Aos poucos, galerias de arte ganham a companhia de estabelecimentos que há alguns anos jamais se imaginaria ver por ali, como hotéis e restaurantes de luxo. A diversidade cultural é igualmente imensa: convivem por ali indianos, turcos, paquistaneses, bangladeshianos, caribenhos, turcos, judeus ortodoxos, gente de todo o mundo.
Quem vier a Londres para os Jogos Olímpicos muito provavelmente passará pelo leste da capital – a maioria das competições acontecerá no Parque Olímpico, em Stratford. Mas para conhecer o lado mais badalado do East End, nada melhor que uma visita ao Broadway Market, mercado localizado na rua homônima entre o Regent’s Canal e o parque London Fields.
Desde o início do século passado o local abrigava barracas de frutas e vegetais, mas foi a partir de 2004, quando a comunidade local decidiu revitalizá-lo, é que ele se consolidou como o ponto de encontro dos modernos de Londres. É possível comprar produtos orgânicos, queijos, cupcakes, camisetas, discos, roupas vintage e uma enorme variedade de produtos, além de experimentar comidas de diversas partes do mundo.
Como era de se esperar, o mercado rapidamente se transformou em uma grande atração turística. O grande movimento logo atraiu restaurantes e cafés, que se instalaram na rua e se tornaram igualmente concorridos aos sábados. Hoje, parte do público que ajudou a tornar o Broadway Market popular já torce o nariz para o local, por considerá-lo excessivamente turístico. Mas se você está em Londres justamente a passeio, não há motivos para deixar de visitá-lo.
Broadway Market
Horário: sábados, das 9h às 17h
Transporte: estação Haggerston (overground)
12/07/2012
 às 9:25 \ Londres

Arábia Saudita terá duas mulheres nos Jogos

O dia começou com um importante anúncio oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI): pela primeira vez nos 116 anos dos Jogos Olímpicos a Arábia Saudita será representada por duas mulheres. O comitê olímpico saudita confirmou a participação de Sarah Attar (foto acima), nos 800m, e Wodjan Ali Seraj Abdulrahim Shahrkhani, no judô.
O anúncio não deixa de ser um alívio para o próprio COI, que se via pressionado por movimentos de defesa dos direitos humanos a sancionar a Arábia Saudita. A Carta Olímpica, documento que estabelece os princípios e valores do Olimpismo, condena expressamente qualquer discriminação de gênero. Qatar e Brunei, outros dois únicos países que nunca haviam enviado mulheres aos Jogos, também terão representantes em Londres 2012.
Inicialmente, havia a expectativa de que a amazona Dalma Rushdi Malhas, que treina na França, fosse a primeira representante saudita nos Jogos. Em 2010, Dalma conquistou o bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Singapura. No fim do último mês, porém, a Federação Internacional de Hipismo (FEI) anunciou que Dalma não poderia disputar os Jogos de Londres 2012, devido a uma lesão de seu cavalo Caramell KS.
A notícia é sem dúvida algo a se comemorar, mas uma reportagem publicada há dez dias pelaAssociated Press mostra que a questão pode ser mais complexa que se imagina. Em entrevista à agência de notícias, Rawh Abdullah, que treina uma equipe de futebol feminino em Riad, disse temer os efeitos da participação de atletas sauditas nos Jogos.
Embora não exista uma lei que proíba a participação de mulheres em atividades esportivas, na prática elas são privadas desse direito desde a infância – não há aulas de educação física para meninas. As mulheres sauditas não podem frequentar estádios, alugar quadras esportivas ou tornar-se membros de clubes. A equipe treinada e capitaneada por Rawh treina em um jardim, de maneira clandestina.
Ela teme, porém, que a participação das mulheres sauditas nos Jogos possa ter um efeito contrário. Sem treinamento adequado, as atletas dificilmente terão bons resultados em Londres – o que pode servir de pretexto para uma reação negativa das autoridades sauditas, que podem acusá-las de envergonhar o país.
Rawh Abdullah conhece como ninguém a realidade de seu próprio país, e seu ponto de vista deve ser levado em conta. Fica a torcida para que a quebra do tabu não seja apenas um álibi para o COI, mas que também sirva para dar início a mudanças mais profundas na sociedade saudita.
11/07/2012
 às 17:00 \ Londres

Londres se prepara para Jogos sob chuva

Ainda era novembro quando, em minha primeira visita ao Parque Olímpico, ouvi uma afirmação ousada de Paul Deighton, chefe-executivo do comitê organizador de Londres 2012. A neblina encobria boa parte das obras, o termômetro não passava dos 10°C, mas ele garantiu que durante os Jogos teríamos “um clima adorável”.
A apenas 16 dias do início dos Jogos, parece improvável que a promessa se concretize. Reclamar do mau tempo na Inglaterra é chover no molhado, perdoem-me o trocadilho, mas o volume de chuvas das últimas semanas tem deixado os próprios britânicos surpresos. Hoje, a temperatura máxima não passa dos 17°C.
A chuva já causou problemas para os organizadores de alguns eventos recentes. Algumas partidas do torneio de tênis de Wimbledon tiveram que ser interrompidas, assim como os treinos para o Grande Prêmio de Silverstone. Nesta terça-feira, um show que aconteceria no Hyde Park teve que ser cancelado.
Com a perspectivas de que as chuvas deverão durar até o fim do mês, a organização dos Jogos já começa a se preparar para lidar com seus efeitos. Segundo reportagem do Guardian, o comitê já está avaliando as possibilidades de reagendar eventos de hóquei e vôlei de praia e já encomendou capas de chuva para distribuição aos espectadores. As competições de remo, no rio Tâmisa, de Mountain Bike e BMX também são motivo de preocupação.
Mas mesmo quem tem ingressos para as cerimônias de abertura e encerramento ou para as provas de atletismo pode ser seriamente afetado pela chuva. Apenas dois terços dos assentos do Estádio Olímpico são cobertos – a organização decidiu por não fazer a cobertura total, para não aumentar os custos. Na prática, isso significa que alguns dos assentos mais nobres do estádio – cujos ingressos custavam até 2000 libras (6300 reais) – podem acabar sendo o pior lugar para se estar em caso de chuva.

A luta entre o pragmatismo e o fundamentalismo... BBC / Gabriel Palma

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/07/120712_entrevista_america_latina_china_lgb.shtml

Por que a América Latina não cresce como a Ásia?

Atualizado em  13 de julho, 2012 - 07:44 (Brasília) 10:44 GMT
Em 1980, a produção industrial no Brasil era maior do que a da Tailândia, Malásia, Coreia do Sul, Índia e China juntas. Trinta anos depois, representava apenas 10% do total produzido por esses países.
O mesmo aconteceu, em menor grau, com outros países da América Latina. Se antes despontavam em relação aos asiáticos, hoje, perderam o diferencial competitivo e tentam correr, em vão, atrás do tempo perdido.
Mas por que a América Latina ficou para trás na economia global quando comparada à Ásia? Quais aspectos, culturais, políticos, históricos, econômicos, administrativos, resultaram em tamanho desequilíbrio?
Para esclarecer as razões da derrocada latino-americana ante a emergência asiática, a BBC conversou com o professor da Universidade de Cambridge Gabriel Palma, especialista em economias comparativas.
BBC MundoO sr. aponta em suas pesquisas que o crescimento econômico na Ásia tem sido mantido ao longo das últimas três décadas. Já, na América Latina, a economia oscila entre períodos de rápido crescimento e queda vertiginosa. Por quê?
Gabriel Palma - Desde a década de 80, países asiáticos como Coreia, Cingapura, Malásia e Tailândia têm crescido a uma taxa anual de 7%, enquanto China, Índia e Vietnã, em torno de 9%. No mesmo período, a América Latina cresceu somente 3%.
Isso não significa, contudo, que os países latino-americanos não têm capacidade de crescer. Pelo contrário. Argentina, Chile e Peru, na década de 90; o Brasil e o México, na década de 60 e 70, só para ficar em alguns exemplos, registraram taxas de crescimento semelhantes às verificadas atualmente na Ásia.
A principal diferença é que o crescimento latino-americano não foi sustentado. Na minha opinião, há três razões para isso.
A primeira diz respeito à taxa de investimento privado, que é de 30% do PIB na Ásia, enquanto que, na América Latina, é de 15%. Como resultado, o investimento por trabalhador ocupado na economia brasileira é hoje menor do que na década de 80, enquanto Índia e China apresentam taxas 8 e 12 vezes maiores, respectivamente.
O segundo ponto é que a política econômica na Ásia é claramente keynesiana com taxas de câmbio competitivas e taxas de juros baixas e estáveis.
A reforma econômica na Ásia, ou seja, a liberalização do comércio, a liberalização financeira, foi pragmática, lenta e seletiva. Na Índia, a reforma foi lançada na década de 80, mas a primeira redução de tarifas de importação ocorreu em 87 e a primeira abertura financeira, em 93.
Isso deu tempo aos agentes econômicos de se adaptar às mudanças.
Na América Latina, a reforma foi adotada como uma religião. Tudo foi feito da noite para o dia. Em dois ou três anos, todas as reformas foram implementadas. O resultado foi uma enorme confusão.
BBC Mundo - Ou seja, enquanto a Ásia adotou o pragmatismo, a América Latina enveredou-se pelo fundamentalismo? O senhor quer dizer que esse atraso se deve muito mais a aspectos históricos e culturais do que propriamente econômicos, não?
Gabriel Palma | Crédito da foto: Arquivo pessoal
Para o professor Gabriel Palma, a política econômica da América Latina é influenciada por ideologias.
GabrielPalma: Existem, hoje, dois tipos de capitalismo. O anglo-ibérico, que aplicou todas as reformas religiosamente, e o asiático, que, com uma tradição pragmática, que não se deixa levar por ideologias.
Eu viajo com frequência para a Ásia e sempre vi um ceticismo claro em relação ao messianismo de algumas fórmulas ocidentais, como o Consenso de Washington e o neoliberalismo.
Tal atitude exerce um impacto muito claro na política econômica. Um exemplo é a intervenção no câmbio. Isso é fundamental para os asiáticos.
Enquanto isso, a América Latina aceita que o mercado dite as regras, ao deixar a taxa de câmbio à mercê da oferta e da procura, o que, normalmente, produz resultados desastrosos.
Apesar desse diagnóstico, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a América Latina tem crescido na primeira década deste século de forma muito estável.
Isso está ligado ao terceiro fator que nos diferencia da Ásia. Na América Latina, temos uma ilusão do mundo das finanças.
Nos anos pré-crise, de 2002 a 2007, a América Latina cresceu entre 4% e 4,5%, mas o valor dos ativos financeiros – aí incluídos as bolsas de valores, os títulos públicos e privados, os ativos dos bancos, cresceu mais de 30% ao ano, ou seja, cinco ou seis vezes mais do que o Produto Interno Bruto (PIB).
Todo mundo achava que isso seria sustentável. É a mesma ilusão que contaminou o mundo ocidental desenvolvido: a crença de que a economia pode crescer independente do que ocorra com o investimento, a produtividade e a mudança tecnológica, ou seja, a economia real.
BBC Mundo - Mas qual a importância dos aspectos culturais nesse processo? O ceticismo e a independência de julgamento, tão comuns na sociedade asiática, explica o seu sucesso econômico?
Gabriel PalmaOs meus amigos asiáticos tendem a minimizar o fator cultural. Ele é importante, claro, mas existem outros fatores mais relevantes.
Na Coreia do Sul, as indústrias formam o grupo (econômico) predominante. Na América Latina, a elite está relacionada às finanças e prefere o setor financeiro a correr os riscos no mercado (de produtos). Na América Latina, temos a melhor rentabilidade financeira do mundo, duas a três vezes maior do que em outros lugares.
Isso se deve a uma política econômica que tem sido fundamental para a desindustrialização da região, a falta de diversificação econômica, a falta de aparato tecnológico. A América Latina abandonou sua política industrial com a ideia de que poderia crescer com commodities e finanças.
É o que se vê nos últimos anos no Chile ou a euforia que existia durante o governo Lula no Brasil. A questão é que, se o preço do cobre no Chile volta aos tempos normais, o deficit em conta corrente salta para 15% do PIB do país.
O contraste histórico é, portanto, claro. Entre os anos 60 e 80, a produção industrial brasileira cresceu 9%. De lá para cá, cresceu apenas 2%. Na Ásia, por outro lado, o crescimento foi de 60%, de 1980 até os dias de hoje. A diferença no crescimento entre América Latina e Ásia é a diferença no crescimento de sua produção industrial.

Leia mais sobre esse assunto

Tópicos relacionados

No Uruguai a lei e a maconha são vizinhos...


Em tempos de legalização, delegacia e 'loja da maconha' são vizinhas no Uruguai


Loja no Uruguai | Foto: Denise Mota
Loja que vende acessórios para consumo da maconha é vizinha de delegacia no Uruguai


No balneário uruguaio de La Pedrera (228 km de Montevidéu), a delegacia de polícia local convive com uma loja vizinha que já virou ponto turístico por vender acessórios para o consumo da maconha e até camisetas com mensagens sobre o consumo da droga.
Hoje ela é um ícone da postura liberal de parte da sociedade uruguaia. Cidadãos que o presidente José Mujica tenta agradar com uma proposta para legalizar a maconha e tornar a sua produção e comercialização atribuições do Estado.
A Yugo Brothers já foi revistada durante uma operação policial. Os agentes da lei encontraram apenas papéis para enrolar cigarros, "pipes" - cachimbos típicos dos usuários do entorpecente - e uma grande diversidade de roupas com as mais diversas mensagens de apreço à maconha. Porém, a droga não foi encontrada no local e por isso nada aconteceu.
"Não existe o delito de apologia (ao crime) aqui (no Uruguai), nem se criminaliza o consumo. Assim que não podemos ser enquadrados em nenhuma lei", disse Juan Tubino, de 35 anos, um dos proprietários do estabelecimento.

Debate

No Uruguai, consumir maconha não é crime, mas comercializá-la ainda é. Projetos de lei que tramitam no Congresso tentam descriminalizar também o plantio do tóxico.
Contudo, a proposta de Mujica para tornar a legislação do país ainda mais liberal começa a perder apoio no país.
Uma pesquisa divulgada pela consultora Cifra nesta semana indica que 66% dos uruguaios são contra a legalização da maconha.
O resultado foi publicado pouco depois de o presidente relativizar sua proposta inicial dizendo que só a levaria adiante se “pelo menos 60% da população” a apoiasse.
Entre os consultados, 24% disseram estar a favor da legalização do comércio da droga e 10% não quiseram opinar. A margem de erro máxima é de três pontos porcentuais.
O projeto de Mujica ainda não foi apresentado formalmente ao Congresso.
Para a semana que vem, o governo espera a visita de uma delegação da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), a quem informará sobre a proposta.
A ONU havia considerado o projeto presidencial uma "violação" à Convenção das Nações Unidas sobre Drogas, que adota a política da "guerra às drogas".
De acor

Filial

do com o secretário da Presidência, Alberto Breccia, estão sendo estudadas "em profundidade" legislações como a holandesa. O objetivo seria saber "de que modo esses países chegaram a soluções que não violam tratados internacionais aos que também aderem".

"Desenhamos, confeccionamos e vendemos roupas. Aos poucos fomos importando materiais para consumo de maconha. Há outras lojas no Uruguai, mas creio que nós somos os que tratam mais explicitamente o que vendemos”, disse Tubino.A Yuyo Brothers prosperou e já abriu uma filial na capital, Montevidéo.
A filial não perde para sua sede praiana: está situada a um quarteirão de distância da sede da polícia da capital. "Pura coincidência", diz o proprietário, entre risos.
Ele afimou que o projeto presidencial não o convence – "É necessário tomá-lo com cautela", afirmou.
Tubino disse acreditar mais em um projeto mais antigo que visa a legalizar o plantio da droga.
"É mais produtivo, possibilita a existência de lojas e, além disso, vai ocupar o tempo de muita gente, vai gerar trabalho. Seria um produto agrícola a mais."
Se o projeto for aprovado, ele pretende plantar cannabis. "Dois holandeses já me visitaram, querendo me vender sementes e tudo o mais."

Propostas

Enquanto Mujica debate sua proposta, tramitam no Congresso dois outros projetos, mais antigos, que descriminalizam o cultivo da maconha para uso próprio.
Um é de Luis Lacalle Pou, deputado do opositor Partido Blanco, e outro de Sebastián Sabini e Nicolás Núñez, deputados da coalizão governista Frente Ampla.
Essa normativa – que conta com apoio de parlamentares de outros partidos da oposição, como o Colorado - teve origem na preocupação em se estabelecerem parâmetros equânimes no tratamento da questão, segundo afirmou Sabini à BBC Brasil.
Segundo ele, as penas aplicadas para pessoas flagradas comprando a droga ou a cultivando em casa dependem da origem social do suspeito e de suas possibilidades de pagar um advogado.
"Por isso se criam injustiças, se termina punindo jovens que são consumidores, e não traficantes."
Sabini afirmou que seu projeto pode terminar com a "insegurança jurídica" dos consumidores.
Em linhas gerais, a proposta estabelece a quantidade de cannabis que pode ser plantada para consumo próprio e também o quanto de maconha pode ser transportado na via pública.
A quantidade estabelecida (de oito plantas) é a considerada a habitual para fins de consumo pessoal. Segundo a proposta, estarão livres de punição o plantio o cultivo e a colheita dos frutos da planta. Para o transporte na rua a quantidade a ser liberada será de 25 gramas por pessoa.
"O objetivo do projeto é também reduzir o narcotráfico em escala internacional, já que será muito simples produzir maconha dentro de casa ou em um clube de consumidores, e essa maconha não terá em sua origem o mercado negro com todas as suas consequências negativas", diz Sabini.