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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Os simpatizantes do PT inauguram o zotismo na política ...

Mulheres se acorrentam às grades do Palácio do Planalto contra saída de Dilma

  • 12/05/2016 14h55
  • Brasília
Andreia Verdélio e Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil
Brasília - Mulheres se acorrentam à grade que cerca o Palácio do Planalto em protesto contra o afastamento de Dilma Rousseff
Brasília - Mulheres se acorrentam à grade que cerca o Palácio do Planalto em protesto contra o afastamento de Dilma RousseffAndreia Verdélio/Agência Brasil
Um grupo de mulheres se acorrentou hoje (12) às grades que cercam o Palácio do Planalto logo após a saída da presidenta Dilma Rousseff do local. “Vamos ficar aqui até tirarem a gente”, disse a jornalista Bia Barbosa, explicando que o coletivo é formado por mulheres de diferentes entidades.
“Não reconhecemos a legitimidade do governo Michel Temer. Entendemos que esse processo é resultado de um golpe e é importante simbolizar a resistência que está acontecendo no Brasil inteiro”, disse Bia. Para ela, Dilma também foi afastada porque é mulher: “e são os direitos das mulheres que mais vão ser atingidos nesse governo se ele se consolidar depois do final do processo [de impeachment] no Senado”, completou.
Acorrentadas e sentadas no chão, elas seguravam cartazes que formam a frase “Resistência contra o golpe”.
Na lista de novos ministros divulgada pela vice-presidência não consta o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos. Além disso, nenhuma mulher foi nomeada como ministra para o governo interino.
Até o fechamento desta reportagem, as mulheres continuavam acorrentadas e disseram que cumpririam o "simbolismo" de, como Dilma saiu do Planalto "à força", elas também sairiam do local da mesma maneira. Pouco depois das 14h, três bombeiros foram até elas, um deles com um grande alicate, mas não chegaram a quebrar as correntes. Além das mulheres, um grupo de apoio permanece na avenida em frente ao prédio, com sombrinhas e algumas bandeiras.
Hostilização à imprensa
A Polícia Militar do Distrito Federal informou que cerca de 4 mil manifestantes, todos pró-governo, estiveram hoje na frente do Palácio do Planalto para acompanhar a saída de Dilma. Não houve ocorrências graves, nem violência física, mas a imprensa foi hostilizada por um grupo de manifestantes.
Antes do pronunciamento de Dilma a seus apoiadores na parte externa do Palácio do Planalto, os manifestantes derrubaram as cercas que isolavam a imprensa e cercaram os jornalistas por alguns minutos gritando “mídia golpista”.
No momento em que a presidenta Dilma terminou seu discurso e se dirigiu aos manifestantes para abraçá-los, parte dos presentes iniciou uma série de agressões a jornalistas. Os repórteres de texto e imagem que acompanhavam a movimentação foram deslocados para um cercado em que poderiam observar os acontecimentos, mas foram surpreendidos por militantes que se voltaram contra eles com agressões verbais e físicas.
Uma manifestante correu em direção a duas jornalistas e deu um chute em uma delas. Um cinegrafista foi derrubado no chão e outro profissional de TV, que transmitia ao vivo os fatos, teve o seu microfone retirado e também foi agredido fisicamente. A hostilização só não continuou porque outros jornalistas e membros da Força Nacional intervieram para proteger os profissionais de imprensa.
Edição: Denise Griesinger

Frase do dia

FRASE DO DIA
Não houve golpe. Mas se tivesse havido teria sido um golpe democrático.
DEPUTADO HERÁCLITO FORTES

PSB-PI

quarta-feira, 11 de maio de 2016

O PT ensinou como não se deve governar... ! Monica de Bolle

quarta-feira, maio 11, 2016

O Castelo -

 MONICA DE BOLLE

O ESTADÃO - 11/05

Tarde da noite, K. chega na pequena aldeia cercada de névoa e escuridão, enterrada na neve. Procura abrigo e, depois de alguma negociação, o dono da hospedagem oferece-lhe saco de palha na sala. Pouco depois de adormecer, é acordado por jovem atrevido. “Não é permitido passar a noite aqui”, diz-lhe o rapaz, “essa aldeia é propriedade do Castelo. É preciso pedir permissão”.

Cabeça ainda enevoada pelo sono, K. pergunta, “permissão para quem?”. Modos insolentes, o jovem responde que é preciso pedir permissão ao conde, dono do Castelo. Contudo, isso não pode ser feito naquele instante. Enseja-se conversa insólita entre os dois, culminando em telefonema igualmente insólito e inconclusivo.

Das Schloss, em alemão, é o último romance de Franz Kafka, frase final inacabada. O título é palavra homônima, de significado alternativo “a fechadura”, símbolo da frustração de tentar inutilmente conduzir transações com sistemas controladores e sem transparência. No caso, a transação é mero exercício de mensuração de uma propriedade. Afinal, K. é agrimensor.

Até recentemente, éramos todos como K. Incapazes de mensurar as relações entre o Tesouro e o BNDES - o nosso castelo enevoado -, perdidos estávamos em labirinto opressivo. No entanto, no ano passado, o senador José Serra inseriu na Lei 13.132/15 parágrafo que obriga a Secretaria do Tesouro Nacional a divulgar, duas vezes ao ano, relatório com as seguintes informações: qual o impacto fiscal das operações do BNDES e qual o valor dos restos a pagar nas operações de equalização de taxas de juros do BNDES. Segundo o documento do Tesouro que cumpre a chamada “emenda Serra”, somam em valor presente R$ 67,2 bilhões os subsídios concedidos ao BNDES somente no biênio 2016-2017. Ou seja, o governo ainda haverá de pagar nos próximos dois anos pouco mais de 1% do PIB brasileiro em subsídios concedidos referentes a empréstimos já contratados. Até 2020, a conta alcança R$ 117,4 bilhões, ou quase 2,5% do PIB.

Há tempos, o BNDES é o grande enrosco da política fiscal e da política monetária. Como mostrei em estudo publicado pelo Peterson Institute for International Economics em setembro de 2015, a atuação do BNDES ajuda a explicar por que os juros no Brasil são tão elevados.

De um lado, ao conceder financiamentos subsidiados para parcela expressiva do mercado, nosso Castelo estrangula a capacidade de transmissão da política monetária - afinal, a Selic não tem efeito sobre o custo desses empréstimos.

De outro, as taxas praticadas pelo BNDES segmentam o mercado de crédito, pressionando as taxas privadas: a diferença entre as taxas cobradas pelo setor privado e pelo BNDES chega a mais de 40 pontos porcentuais, um escândalo. Uma das razões é que, ao fornecer crédito barato para todos, o BNDES captura os tomadores com melhor perfil de risco, deixando para o setor privado aqueles cujo risco é maior - esse efeito é chamado de “seleção adversa”.

Do lado fiscal, as pressões que o BNDES exerce vêm tanto dos subsídios supracitados quanto dos juros mais elevados que prejudicam a capacidade de financiamento do governo. A pesada carga de pagamentos de juros sobre a dívida pública, por sua vez, gera questionamentos sobre a política monetária: se o esforço fiscal para pagar os juros é crescente por vários motivos, inclusive a atuação do BNDES, há um constrangimento para que o Banco Central eleve os juros ainda mais em resposta à inflação e à desancoragem das expectativas.

Ou seja, as distorções causadas pelo uso descontrolado de crédito subsidiado do BNDES aumentam o ônus fiscal e impedem o bom funcionamento das políticas de estabilização macroeconômica. Não à toa, está ele no cerne de problema conhecido como “dominância fiscal”, isto é, os limites impostos à política monetária em razão do descontrole das contas públicas. Fecha-se, portanto, nosso ciclo kafkiano. Enrolados no emaranhado irracional das relações entre BNDES, Tesouro e Banco Central, estaremos, como K., destinados a padecer na aldeia sem jamais alcançar o Castelo, ou destravar a fechadura. Urge encontrar uma solução para o BNDES.


ECONOMISTA, PESQUISADORA DO PETERSON INSTITUTE FOR INTERNATIONAL ECONOMICS E PROFESSORA DA SAIS/JOHNS HOPKINS UNIVERSITY

terça-feira, 10 de maio de 2016

Ensaio sobre multiculturalismo... / Luiz Felipe Pondé

Cinco Graças - 

LUIZ FELIPE PONDÉ

Folha de São Paulo - 09/05

Você sabe o que é multiculturalismo? Ou relativismo cultural? Não vou fazer diferença entre os dois, apesar que, se fôssemos falar de firulas, poderíamos fazer.

Multiculturalismo é, na fonte, uma derivação do velho relativismo sofista de gente como o grego Protágoras ("O homem é a medida de todas as coisas", como cita Platão em seu diálogo "Teeteto"). Esse relativismo antigo foi banhado no relativismo romântico do século 18 de gente como o filósofo alemão J.G. Herder: cada cultura tem seus valores e suas "verdades".

Relativismo é o seguinte: a verdade depende do ponto de vista, do momento histórico, do contexto geográfico, dos traumas psicológicos de cada um, da vontade do freguês, enfim, da cultura. Daí chegamos à ideia, já prevista no romantismo, que não se pode julgar uma cultura por parâmetros de outra cultura.

Esse credo tem por vantagem evidente não se obrigar a franceses pensarem como russos ou vice-versa. Ou a cristãos pensarem como muçulmanos ou vice-versa. Mas, nem sempre a prática cabe na teoria...

Não há dúvida que os relativistas têm razão em muito do que afirmam desde Protágoras e que, muitas vezes, caímos na metafísica ou na conquista de culturas por outras culturas quando queremos encontrar um parâmetro universal para a "verdade".

Uma outra derivação desse tema do multiculturalismo é quando este cruza com o blá-blá-blá dos "opression studies" e se afirma que não se pode oprimir "outras" culturas submetendo-as à lei do Estado ou do país em que esta cultura "outra" vive.

Mas, como sempre, quando se passa da teoria à prática, grande parte desses arranjos teóricos maravilhosos caem por terra e o que aparece mesmo é a covardia.

Exemplo disso é o famoso caso em que meninas menores foram exploradas sexualmente entre, aproximadamente, 1997 e 2013, numa rede capitaneada em grande parte por paquistaneses muçulmanos na cidade inglesa de Rotherham. O psiquiatra inglês Theodore Dalrymple discute isso largamente em sua obra.

A morosidade do processo legal teve como uma das causas centrais o receio das autoridades de serem acusadas de preconceito pelo fato de grande parte da liderança da rede de abuso ter estado nas mãos de cidadãos britânicos de origem paquistanesa muçulmana.

Muitos grupos de defesa das mulheres viram na "opressão" da minoria muçulmana em questão uma razão para serem "leves" nas acusações. Quem é mais vítima, as meninas ou eles?

Enfim, teorias como a dos "opression studies" e seus cálculos paranoicos de quem é mais ou menos oprimido por quem acabam em papinho furado a favor de quem mete mais medo mesmo na hora do "vamos ver".

A verdade é que esses "movimento sociais" são de butique e temem enfrentar grupos articulados, motivados, ricos e violentos como os grupos islamitas, que não estão nem aí para os tais valores "progressistas" dos ocidentais, então preferem se esconder atrás do papinho multicultural de "respeito a outras culturas".

O argumento para deixar as meninas à própria sorte é facilmente sustentado no tal multiculturalismo e sua ideia de que "a cultura é autônoma em seus costumes".

Pois bem, o resultado prático disso é que para muitos grupos de defesa da mulher é mais fácil xingar professores universitários amedrontados "do lado de cá da cultura" ou políticos idiotas "do lado de cá da cultura", ou seja, bater em bêbado na ladeira.

Na hora de enfrentar dilemas duros como a violência contra a mulher entre grupos religiosos fundamentalistas muçulmanos ou governos islamitas, a coisa fica difícil. É mais fácil atacar os suspeitos de sempre.

O recente filme turco "Cinco Graças", de Deniz Gamze Ergüven, premiado em vários países, é um exemplo de como meninas são presas em suas casas e proibidas de frequentar a escola a fim de mantê-las dentro do universo repressor do governo islamita do presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

Diante de fatos assim, é mais fácil discutir a metafísica de gênero dos banheiros nos restaurantes. Esses "movimentos sociais" morrem de medo do islã. Preferem ir a festivais de cinema...

Um governo de conversa fiada...

Vem aí o Mandela do ABC - 

GUILHERME FIUZA

REVISTA ÉPOCA

Atenção para a nova narrativa da elite vermelha (são os maiores narradores do mundo), de saída do palácio: estão sem grana. Começaram a espalhar que estão pagando seus advogados milionários do próprio bolso, a duras penas. É de cortar o coração. A razão, todos sabem: o produto do roubo de uma década, na corrente solidária do mensalão e do petrolão, foi integralmente doado a instituições de caridade. Os guerreiros do povo brasileiro não querem nada para eles. Só a glória de terem colocado um país na lona na base da conversa fiada.

A saudosa Dilma Rousseff avisou que vai resistir no Palácio da Alvorada. "É só o começo, a luta vai ser longa, avisou a patroa do Bessias. E milagrosamente a gangue dos movimentos sociais S.A, saiu incendiando o Brasil, bloqueando ruas e estradas, difundindo os altos ideais do parasitismo profissional.

Não pensem que sai barato uma mobilização cívica dessas. A mortadela é só o símbolo. É preciso um caixa poderoso para manter tantos vagabundos em estado de prontidão. Devem ser as famosas vaquinhas do Vaccari.

Pode-se dizer que o PT chegou, assim, ao nirvana. Passou um agradável verão de 13 anos e meio à sombra do contribuinte, fez o seu pé-de-meia muito bem feito e voltou para o seu lugar natural nesta existência: jogar pedra e reger a bagunça - protegido pelos melhores advogados e santificado pela fina flor da desonestidade intelectual.

A cena do escritor Adolfo Pérez Esquivei no Senado defendendo Dilma Rousseff de um golpe de Estado mostrou a importância do Prêmio Nobel da Paz: manter uma opinião pública em perfeita comunhão com suas ilusões pequeno-burguesas de bondade, enxergando no espelho um herói socialista. Enquanto Lula não for preso, continuará regendo esse repertório dos inocentes úteis e ativistas de aluguel, investindo sua gorda poupança no rendimento seguro do coitadismo. Depois que for apanhado por Sergio Moro, virará preso político- um Nelson Mandela do ABC, esperando para retomar o que é dele (o Brasil). Isso não tem fim.

A chance que o país tem de confinar a narrativa coitada no seu nicho folclórico é alguém se dispor a governar isto aqui. O Palácio do Planalto foi transformado num bilhete de Mega Sena, onde o felizardo e seus churrasqueiros vão passar longas férias inventando slogans espertos, botando ministro da Educação para caçar mosquito e outras travessuras do arraial. Se aparecer um governo por ali, a essa altura do campeonato, será uma revolução.

Se houver de fato a investidura de uma política econômica de verdade, com Henrique Meirelles na Fazenda e Ilan Goldfajn no Banco Central (ou qualquer outro que não aceite ser capacho de populista), as férias remuneradas da elite vermelha poderão começar a acabar. Se houver de fato a desinfecção da pantomima terceiro-mundista na política externa, faltará a ressurreição da democracia interna. O Brasil vive hoje uma democracia particular, na qual a gangue companheira que depenou o Estado faz chantagens emocionais ao vivo —constrangendo qualquer possível liderança legítima com seu exército de bolsistas sociais. Estamos na metade do caminho para a Venezuela, na metade do percurso para o chavismo e seu totalitarismo branco.

Um governo de verdade pode dar meia-volta com relativa facilidade, bastando algo que os políticos atuais de todas as correntes rezam para não ter de exercer: autoridade. Bloqueou rua? O Estado vai lá e desbloqueia. Ele serve para isso, seus funcionários e representantes são pagos para isso — zelar pelo interesse da coletividade. Os monopolistas do bem gritarão que estão sendo reprimidos, na sua velha tática de jogar areia nos olhos da platéia. Cabe a um governo de verdade enxotá-los com a lei, esteja a platéia enxergando ou não.

No Plano Real, antes de nascer gloriosa a moeda forte, o governo penou para implantar a responsabilidade fiscal essa que está depondo Dilma Rousseff - contra a gritaria geral. Isso dói. Tem alguém aí disposto a esse sacrifício, prezado Michel Temer? Se não tiver, ouça um bom conselho: melhor ficar em casa.

A lenda petista continuará dizendo que se trata de um golpe para entregar o país ao PMDB de Eduardo Cunha. Só há um antídoto eficaz para essa praga renitente: um governo que governe.


Mais uma delação que exibe a forma degradante de governança do PT...

Delação fatal 

O que Otávio Azevedo falou é motivo para a saída de um presidente em qualquer democracia

RUTH DE AQUINO
08/04/2016 - 19h27 - Atualizado 08/04/2016 19h27
Algum petista precisa convencer a presidente Dilma Rousseff a apoiar os trabalhos da Câmara nos fins de semana, sábados, domingos e feriados, para acelerar a votação do processo de impeachment. Dilma, apresse tudo por seu próprio bem.
Porque, a cada semana, a cada depoimento que ganha a luz do dia, sua permanência no Palácio do Planalto fica mais insustentável. Não tem encanador no mundo que dê jeito nos vazamentos desse esgoto de propinas. No seriado “Executivos contra o Executivo”, o conteúdo das denúncias é assombroso.
Vamos esquecer que este é um mau governo – uma constatação de eleitores de todas as classes sociais e todos os matizes ideológicos. Dilma jogou o Brasil numa crise sem tamanho. Um Brasil que ficou tão menor sob sua incompetência e irresponsabilidade fiscal. Um Brasil que só aumenta os gastos públicos, mete a mão na arrecadação de impostos e condena a população à inadimplência.
Vamos esquecer sua falta de liderança, atestada por políticos de todos os partidos, entre eles o PT. Vamos esquecer a alta da inflação e do desemprego. Vamos esquecer que, ainda hoje, com o país no abismo, Dilma negocia, em troca de votos de qualquer picareta, as Pastas de Educação e Saúde, como se fossem legumes na xepa ou moedas de cara ou coroa – só para se manter no poder. E que se dane o povo nas filas de escolas e hospitais, refém de epidemias graves e indicadores educacionais vergonhosos.
Vamos esquecer as pedaladas fiscais, manobras que sempre existiram, mas que dispararam com Dilma e chegaram a R$ 72 bilhões – pedaladas para financiar projetos do governo, pintar de rosa a realidade e ganhar a reeleição com base em grossas mentiras. Esses bilhões foram ressarcidos aos bancos públicos no último dia útil de 2015, com o governo já acossado por denúncias de ilegalidade.
Vamos esquecer as delações anteriores, de seu ex-líder na Câmara Delcídio do Amaral ou de operadores e presidentes de empresas, todos admitindo participar de uma rede de obras superfaturadas e do movimento de fortunas para beneficiar seu governo. Vamos esquecer até as críticas de Lula a seu estilo autoritário, Dilma, com socos na mesa e palavrões. Um estilo agora substituído por um sorrisinho debochado com chiclete e por comícios seletivos no Palácio do Planalto, com claque garantida.
Vamos esquecer o caos e nos ater à última delação, de Otávio Azevedo, ex-presidente da segunda maior empreiteira do país, a Andrade Gutierrez. O executivo diz ter pago, com outras construtoras, R$ 150 milhões em propinas disfarçadas de doações eleitorais para o PT e o PMDB, repartidos igualmente, para ganhar o contrato da usina de Belo Monte.
Quem ganhou a “concorrência” acabou sendo o amigo de Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai, com um consórcio de empresas formado às pressas. A amiga de Dilma, Erenice Guerra, calou as queixas de Otávio Azevedo, prometendo a ele que Bumlai contrataria a Andrade Gutierrez para executar a obra. E assim foi. Se não me engano, isso se chama “quadrilha”.
O executivo Otávio Azevedo também declarou ter sido intimado pelo tesoureiro da campanha de Dilma em 2014 e atual ministro da Secretaria da Comunicação Social, Edinho Silva, a doar dinheiro para a reeleição da presidente. Otávio argumentou que já tinha pago a João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, hoje preso na Lava Jato. E que não poderia fazer a mesma doação novamente. As partes teriam então chegado a um acordo de doação de R$ 20 milhões. Doação registrada legalmente, mas que, segundo Otávio Azevedo, seria originária de propina de obras superfaturadas da Petrobras e obras das usinas de Angra 3 e Belo Monte, além do Complexo Petroquímico do Rio, o Comperj.
A delação de Otávio Azevedo não livra a cara do PMDB nem do PSDB, cujo candidato à Presidência, Aécio Neves, também recebeu doações da empreiteira. Segundo o depoimento, em 2009, R$ 600 mil em dinheiro vivo foram entregues ao ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão, do PMDB. A delação também envolve o economista Delfim Netto, que teria recebido, segundo executivos da empreiteira, R$ 15 milhões de propina em 2010.
Caso essa delação seja verdadeira, o que Otávio Azevedo falou é, por si só, motivo para a saída de um presidente ou de um primeiro-ministro em qualquer democracia civilizada. Causa espanto que Dilma se indigne não contra o conteúdo da delação, mas contra “os vazamentos seletivos” que favorecem “o golpe”. Causa espanto que o Partido dos Trabalhadores refute a última delação não em tom de revolta contra invenções absurdas, mas contra o que o PT chamou de “ilações”. Fraco.
Todos os acusados negam malfeitos. Mas não acreditamos mais. Precisamos passar o Brasil a limpo. E isso significa punir todos os bandidos, a torto e a direito, sem apegos a siglas, mas aos fatos.

Humor de Sponholz ...

Sponholz: Cardozão e o tiro no pé.


O 40° Ministério (MST), Ministério dos Sem Tarefas, está trabalhando para o governo a troco de "mortandela" em rodovias do país...

10/05/2016 08h02 - Atualizado em 10/05/2016 12h51

Protestos contra o impeachment fecham vias em 16 estados e no DF 

Sistemas de transporte público também foram afetados.
Atos fazem parte de dia nacional de paralisação a favor de Dilma Rousseff.

Do G1, em São Paulo
Rodovia federal BR-230 na saída de João Pessoa foi interditada nos dois sentidos (Foto: Walter Paparazzo/G1)Rodovia federal BR-230 na saída de João Pessoa foi interditada nos dois sentidos (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Protestos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) atingiram rodovias, avenidas e sistemas de transportes públicos em 16 estados e no Distrito Federal na manhã desta terça-feira (10). No Senado, a votação sobre a continuidade do processo para afastar a presidente está prevista para esta quarta-feira (11).
Além do Distrito Federal, os atos ocorreram nos seguintes estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. Em 10 deles e no DF, os protestos já foram encerrados.
As manifestações são lideradas por movimentos sociais e sindicatos.
Veja a situação em cada estado:
Protesto bloqueou rodovia BA-093 na manhã desta terça (Foto: Divulgação/Bahia Norte)Protesto bloqueou rodovia BA-093 
(Foto: Divulgação/Bahia Norte)
BAHIA
Os protestos atingem três pontos da avenida Suburbana, em Salvador, rodovidas estaduais federais. Próximo à cidade de Candeias, na BA-523, há bloqueio na via com queima de objetos.
Também havia protesto, até por volta das 8h, na Avenida Henry Ford, que liga a BA-535, a Via Parafuso ao Polo Petroquímico, em Camaçari; na BA-093, também em Camaçari; e na BA 528, em Vista Alegre, em Salvador
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na altura do km 592 da BR-324, um grupo de manifestantes colocou objetos incendiados na pista para impedir a passagem de veículos, no sentido Feira de Santana. Segundo informações da PRF, o grupo deixou o local após dar início ao fogo. Na altura do km 527, um protesto bloqueia parte da via no sentido Salvador. A situação também deixa o trânsito lento no local.
Desde as 5h, cerca de 200 pessoas fecharam a BR-101, sentido Itabuna, no sul da Bahia, e Buerarema, na saída de Itabuna.

Em Chorozinho, a BR-116 ficou interditada nos dois sentidos devido a protestos (Foto: Divulgação/PRF-CE)Em Chorozinho, a BR-116 ficou interditada 
(Foto: Divulgação/PRF-CE)
CEARÁ
Servidores públicos começaram, por volta das 9h20, a fechar a Avenida Pontes Vieira, em Fortaleza, no cruzamento com a Avenida Desembargador Moreira, próximo a Assembleia Legislativa do Estado. As atividades são coordenadas pela Frente Brasil Popular Ceará.
Membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) bloquearam pela manhã trecho da BR-116, no município de Chorozinho, na Região Metropolitana de Fortaleza. Eles protestaram contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e também por reforma agrária. A PRF informou ao G1 que a via foi liberada por volta das 10h30.

Bloqueio feito por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em trecho da BR-070 no Distrito Federal nesta terça-feira (10); grupo faz ato de apoio à presidente Dilma Rousseff (Foto: TV Globo/Reprodução)Bloqueio feito pelo MST em trecho da BR-070
(Foto: TV Globo/Reprodução)
DISTRITO FEDERAL
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) fecharam trechos das BRs 020 e 070.
Na BR-020, o ato ocorreu no DVO, dentro da região administrativa de Planaltina. Faixas foram usadas pelos manifestantes com mensagens em alusão à “jornada de lutas pela democracia”. Às 8h20, os dois sentidos da via estavam liberados.
Na BR-070, o protesto aconteceu depois do posto da Polícia Rodoviária Federal e perto da divisa com Goiás. A interdição ocorreu em ambos os lados da via, mas o sentido Goiás da rodovia foi liberado por volta das 8h15.

ESPÍRITO SANTO
Protestos contra o impeachment fecharam duas vias do Espírito Santo. As manifestações aconteceram no Centro de Vitória, em frente ao Palácio Anchieta, e no km 7,9, da BR-262, em Viana.
Os atos são chamados "contra o golpismo, o retrocesso e a retirada de direitos". Na BR-262, o protesto começou às 4h30 e terminou às 8h12. Já no Centro de Vitória começou às 6h e terminou por volta das 8h40.
Pelo menos três jornalistas foram agredidos durante o ato no Centro de Vitória(veja o vídeo acima). De acordo com a Secretaria de Segurança, o homem, que deu socos e pontapés nos profissionais, foi identificado e será levado para a delegacia.
Outro manifestante, ligado ao Sindicato dos Portuários, é suspeito de tentar jogar um rojão de escala 4 em um dos jornalistas. Ele foi preso em flagrante.

Manifestantes bloqueiam trânsito na avenida Beira-Mar, em São Luís (MA) (Foto: Danilo Quixaba)Manifestantes bloqueiam trânsito na avenida
Beira-Mar (Foto: Danilo Quixaba)
MARANHÃO
Manifestante realizaram ato na avenida Beira-Mar, região central de São Luís na manhã desta terça-feira. Cerca de 30 manifestantes bloquearam o trânsito parcialmente, em intervalos de 10 minutos, no trecho próximo ao Mercado do Peixe. O trânsito ficou congestionado nas avenidas Senador Vitorino Freite, rua do Egito e em outras vias de acesso à avenida Beira-Mar.
O protesto terminou por volta das 10h. Ele foi convocado pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Maranhão.

BR-135, em Buenópolis, permace interditada. (Foto: Polícia Militar/Divulgação)BR-135, em Buenópolis, permanece interditada
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)
MINAS GERAIS
Manifestantes interditaram o trânsito nas BRs-135, em Buenópolis, e 251, em Padre Carvalho na manhã desta terça. Integrantes do MST e dos Geraizeiros participaram do protesto em defesa do governo Dilma.
O trânsito na BR-251 chegou a ser fechado nos dois sentidos. Após cerca de três horas de protesto, a via foi liberada. A PRF informou que cerca de 30 pessoas participaram. Os manifestantes não informaram o número de participantes.
Já a BR-135 permanecia interditada até por volta de 10h30.
Integrantes do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG) fazem umamanifestação em frente à Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O ato terminou por volta de 9h. A Polícia Militar (PM) falou em 60 manifestantes, e o sindicato, em 200 participantes.
Integrantes da Frente Brasil Popular Minas fizeram uma manifestação no km 611 da BR-040, perto do trevo de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais. Entre 6h30 e 7h30, eles bloquearam os dois sentidos da via e queimaram pneus. Cerca de 200 pessoas participaram do ato. O tráfego foi normalizado por volta das 8h15.

Manifestantes interditam rodovia BR-010 com barricada. Protesto é contra o impeachment de Dilma Rousseff (Foto: Ascom/PRF)Ato interdita rodovia BR-010 com barricada.
(Foto: Ascom/PRF)
PARÁ
Manifestantes a favor de Dilma interditaram estradas no Pará. Segundo a PRF, cerca de 100 manifestantes com bandeiras do MST e outros movimentos sociais bloquearam a BR-010 no km 259, na Vila Tramontana, em Aurora do Pará, nordeste do Pará.
Os manifestantes fizeram barricadas e atearam fogo em pneus e paus para impedir a apssagem de veículos na via. por volta de 9h, e encerraram às 12h.
Outra interdição ocorreu nesta manhã na BR-316, no km 69, em frente à Secretaria da Fazenda, em Castanhal, nordeste do Pará.

Manifestantes fecharam a entrada de uma das empresas de ônibus de transporte público em João Pessoa, nesta terça-feira (10) (Foto: Walter Paparazzo/G1)Manifestantes fecharam a entrada de uma empresa
de ônibus (Foto: Walter Paparazzo/G1)
PARAÍBA
Manifestantes fecharam a garagem de uma das empresas de ônibus de transporte público no bairro do José Américo, em João Pessoa, bloquearam um trecho da BR-230, nos dois sentidos da rodovia federal, que liga a capital paraibana ao interior do estado, e interditaram as linhas de trens nas estações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em João Pessoa e em Santa Rita. A via Acesso Oeste, em João Pessoa, também foi bloqueada.
Além dos bloqueios nos transportes, está prevista a paralisação por cerca de uma hora nos bancos de João Pessoa, principalmente nas agência localizadas na Avenida Epitácio Pessoa.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, em Campina Grande duas rodovias federais foram interditadas. Na BR-230 os manifestantes fecharam a entrada e saída para o litoral paraibano, próximo a avenida Brasília. Outro ponto fechado foi na BR-104, na saída de Campina Grande para o Brejo paraibano.

Calçadão da VX de Novembro amanhece com balões pró-governo Dilma Rousseff (PT) (Foto: Elisane Frank/ Arquivo pessoal)Calçadão da VX de Novembro amanhece com balões 
(Foto: Elisane Frank/ Arquivo pessoal)
PARANÁ
Em Curitiba, manifestantes colocarambalões em formato de coração no calçadão da XV de Novembro, com a frase "fica, querida". Participaram do ato professores da rede estadual de ensino, servidores públicos e trabalhadores da construção civil ligados à Frente Brasil Popular.
Em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, integrantes do Movimento Sem Terra se concentram em frente à Hidrelétrica de Itaipu. A estimativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é 200 manifestantes. Os organizadores do movimento calculam 500 pessoas.

Manifestantes queimaram pneus, deixando rodovia interditada (Foto: Reprodução/WhatsApp)Manifestantes queimaram pneus em Jabotão de
Guararapes (Foto: Reprodução/WhatsApp)
PERNAMBUCO
Protestos organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) contra o impeachment estão interditando as estradas de Pernambuco ao longo da manhã. Depois de ocupar os dois sentidos da BR-101 Sul, em Jaboatão dos Guararapes, manifestantes do movimento coordenam ato na BR-101 Norte, em Goiana, Zona da Mata. Às 11h, a PRF informou que a situação foi normalizada.
Também houve manifestação na BR-232, no município de Pesqueira, no Agreste, mas, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a via foi liberada às 9h20. A Polícia Militar contabilizou 100 manifestantes no local.

Manifestantes também se reuniram em Caruaru, Agreste de Pernambuco. O ato foi organizado pela "Frente Brasil Popular" e reuniu mil pessoas, segundo a organização - a Polícia Militar contabilizou 200 participantes.
Além do MST, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) decidiu paralisar as atividades e prevê uma passeata a partir das 16h desta terça, no Recife. O movimento dos servidores tirou de circulação os trens das linhas Cajueiro Seco-Cabo de Santo Agostinho e Cajueiro Seco-Curado, em Jaboatão dos Guararapes.

Integrantes do MST interditaram a BR-316 em Picos (Foto: Josimar Santos)Integrantes do MST interditaram a BR-316
(Foto: Josimar Santos)
PIAUÍ
Pelo menos três trechos de rodovias federais que cortam o Piauí foram bloqueados por manifestantes nesta manhã. Os protestos foram registrados nas BRs 316 e 343 nas cidades de Teresina, Amarante e Picos, as duas últimas cidades no Sul do estado.
Na capital, o trecho que foi interditado fica entre Teresina e Demerval Lobão e é organizado pela Frente Brasil Popular. Os atos são organizados por movimentos sociais que são contra o impeachment.

 RIO DE JANEIRO
A Rodovia Rio-Santos foi totalmente fechada às 6h30 desta terça-feira (10) na altura de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio.
O grupo ateou fogo em pneus, e uma grande cortina de fumaça era observada por volta das 7h, atrapalhando a visibilidade dos motoristas que passavam pelo local. De acordo com a PRF, cerca de 30 pessoas estavam no local. A via ficou interditada cerca de 20 minutos antes da liberação.

Motoristas e cobradores não deixaram as garagens das empresas e ônibus não circularam na manhã desta terça em Natal (Foto: Wendell Jefferson)Motoristas não deixaram as garagens em Natal
(Foto: Wendell Jefferson)
RIO GRANDE DO NORTE
A terça-feira amanheceu sem ônibus em Natal. Motoristas e cobradores aderiram à paralisação nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTT) e não saíram das garagens.
Às 9h10, por meio de uma rede social, a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) informou que os ônibus começaram a circular.
No campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, na Zona Sul da cidade, um grupo de manifestantes ateou fogo em pneus. As chamas obstruíram o tráfego de veículos e impediram a entrada na instituição às margens da BR-101. Às 9h, a Polícia Rodoviária Federal informou que o trânsito de veículos fluía normalmente na BR-101, no trecho que corta Natal.

Protesto do MST em rodovia gaúcha nesta terça (Foto: PRF/Divulgação)Protesto do MST em rodovia gaúcha
(Foto: PRF/Divulgação)
RIO GRANDE DO SUL
Diversas rodovias do estado foram palco de protestos e bloqueios na manhã desta terça-feira. A maioria está na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Manifestantes bloquearam pontos da BR-116, em Sapucaia do Sul e em Caxias do Sul, na Serra, na ERS-040, em Viamão, na BR-290, em Eldorado do Sul, na BR-293, em Hulha Negra, na Campanha, e na BR-285, em São Borja, na Fronteira Oeste.
Na ERS-040 o bloqueio provocou congestionamento e houve início um princípio de tumulto entre manifestantes e motociclistas. A Brigada Militar foi acionada e controla a situação no local.

RONDÔNIA
Manifestantes do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) juntamente com a Frente Brasil Popular (FPB) Rondônia bloquearam a BR-364 na saída de Candeias do Jamari, distante 20 quilômetros de Porto Velho. Segundo organizadores, aproximadamente 150 pessoas estão mobilizadas na BR-364.


Protesto no trevo da BR-282 com a BR-158 em Maravilha (Foto: PRF/Divulgação)Protesto no trevo da BR-282 (Foto: PRF/Divulgação)
SANTA CATARINA
Integrantes do MST promovem interdições de rodovias federais no Oeste de Santa Catarina e no Vale do Itajaí na manhã desta terça, segundo a PRF.
Um dos bloqueios ocorre em Irani, no Oeste, onde cerca de 10 ônibus com manifestantes estão no cruzamento da BR-153 com a BR-282 desde as 9h30.  Agricultores familiares do Oeste também iniciaram um manifesto por volta das 9h desta terça em Maravilha, no entroncamento entre a BR-158 e a BR-282.
Outro ponto de interdição é o cruzamento entre a BR-116 e a BR-470, em São Cristóvão do Sul, no Vale do Itajaí, informou a PRF. A expectativa do movimento é estender o bloqueio até as 16h.


SÃO PAULO
Na região metropolitana, manifestações travaram marginais, a Avenida 23 de Maio e o acesso ao aeroporto de Cumbica. 
No início da manhã, a pista expressa Marginal Pinheiros foi bloqueada no sentido Rodovia Castello Branco, perto da Ponte João Dias. Antes, o grupo ocupava também a pista local, sentido Castello Branco.
A Marginal Tietê também foi bloqueada entre as pontes Tatuapé e Aricanduva, no sentido Ayrton Senna. A marginal foi liberada às 8h.
No início da manhã, manifestantes bloquearam as duas pistas da Avenida 23 de Maio, no Centro de São Paulo, perto do Terminal Bandeira. A situação foi normalizada às 8h.
Outra manifestação bloqueou a Rodovia Helio Schmidt, na altura do km 2, pista que vai da Rodovia Dutra para o Aeroporto de Internacional de Guarulhos. Por volta de 8h, o trecho foi liberado.
Em Campinas, manifestantes bloquearam por cerca de 10 minutos a Rodovia Zeferino Vaz(SP-332) por volta das 6h15, na altura do cruzamento da via com a Avenida Theodureto de Almeida Camargo. As faixas um e dois ficaram interditadas, mas foram liberadas por agentes de trânsito.
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