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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A verdade sobre o comunismo no Brasil Luiz Felipe Pondé

Cinco séculos de história destinados ao lixo...

terça-feira, setembro 26, 2017

Como destruir uma estatal

JOSÉ CASADO

O GLOBO - 26/09

Com cinco séculos de história, receita de R$ 20 bilhões por ano garantida por monopólio constitucional e 120 mil empregados, os Correios naufragam de forma espetacular
É um naufrágio espetacular: está à beira da falência um serviço com cinco séculos de história, receita de R$ 20 bilhões por ano garantida por monopólio constitucional, 120 mil empregados na folha de pagamentos e escritórios em 88% das cidades brasileiras.


Com sucessivos prejuízos, os Correios ficaram virtualmente inviabilizados porque foram transformados em mercadoria no balcão de governos, partidos e sindicatos.

A insatisfação dos clientes cresce de forma exponencial. Em São Paulo, por exemplo, o volume de reclamações já é 607% maior que cinco anos atrás e 120% acima do recorde do ano passado, segundo os registros do Procon paulistano até o último dia 15 de setembro.

Esta semana começou com a terceira greve dos últimos 11 meses. Serviços postais em 20 estados amanheceram ontem prejudicados por causa de uma antiga disputa entre a Central Única de Trabalhadores, braço sindical do PT, e entidades emergentes no sindicalismo.

A empresa foi estatizada há 220 anos. Seu processo de destruição é recente e coincide com a deterioração dos padrões da política doméstica. Evidências da anarquia, com múltiplos episódios de corrupção, clientelismo político e sindical, começaram a ser expostas quando o governo Lula chancelou nomeados do PT, PCdoB, PTB, PDT e PMDB, entre outros, para o comando dos Correios e do Postalis, o fundo de pensão dos carteiros.

Em meados de agosto de 2005, Lula recebeu um relatório de auditoria sobre sete em cada dez contratos assinados em 40 departamentos dos Correios, durante os seus 19 meses de governo. Em valor, correspondiam a dois terços do faturamento anual. O documento descrevia 525 tipos de irregularidades, a maior parte classificada como de “alto risco” para a empresa.

No desgoverno, gastaram-se R$ 13 bilhões (corrigidos pelo IGP-M) em equipamentos e tecnologia sem análise de viabilidade técnica, de custos e de condições jurídicas, alguns com pagamentos antecipados e sem comprovação. Num deles, pagou-se R$ 178 milhões por uma “avaliação da gestão”. O resultado? “Insuficiente”, ironizaram os auditores.

Nessa mesma época, o fundo de pensão dos Correios passou grande parte dos seus recursos à gestão da Atlântica Administradora de Recursos, em parceria com o banco Mellon, dos EUA. Mais tarde, o Postalis descobriu que o dinheiro havia evaporado na compra de títulos sem valor da Venezuela e da Argentina. O prejuízo estimado em R$ 5 bilhões.

Enquanto isso, o caixa da empresa era drenado em mais R$ 5 bilhões para socorrer o governo Dilma Rousseff, sob a forma de pagamento de dividendos à União.

Com Michel Temer, tudo mudou para continuar onde está, inclusive a inapetência para enfrentar a crise.

O quadro lembra o samba de Bezerra da Silva:

“Antigamente governavam decente, sem sacrilégio

Hoje são indecentes, cheios de privilégio

É só caô, caô pra cima do povo

Promessa de um Brasil novo

E uma política moderna

Para tirar o Brasil dessa baderna

Só quando o morcego doar sangue

E o saci cruzar as pernas.”

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Joel Camargo, o primeiro brasileiro a jogar pelo PSG ,,,

Joel Camargo, os desenganos do primeiro brasileiro a jogar pelo PSG

Assim como Neymar, era negro, tratava bem a bola e brilhou no Santos.

Mas, após levantar bandeira contra o racismo, morreu pobre, doente e esquecido

Neymar PSG
Joel Camargo, semanas antes de sua morte, em 2014. ALEXANDRE BATTIBUGLI
Por sua elegância ao correr com passadas largas, praticamente flutuando sobre o gramado, e ao subir com os braços bem abertos para cabecear, Joel Camargo ganhou o apelido de Açucareiro. Era um zagueiro de técnica privilegiada, talvez o mais habilidoso de sua geração. Embora implacável ao desarmar os atacantes, tinha doçura nos pés. Integrou por quase dez anos o célebre time do Santos de Pelé, foi campeão do mundo com a seleção brasileira em 1970 e, muito antes de Neymar protagonizar a transferência mais cara de todos os tempos, se tornou o primeiro brasileiro a vestir a camisa do Paris Saint-Germain (PSG). Porém, a chegada à cidade luz não teve nenhuma pompa, assim como toda sua trajetória como jogador.
O destino nunca foi generoso com o talento que transbordava de Joel, sobretudo no ano de 1970, que marcou tanto a maior glória da carreira quanto o início de sua derrocada. Ele começou a temporada em alta. Era o homem de confiança do técnico João Saldanha e titular da zaga da seleção. Mas, por interferência da ditadura militar, Saldanha caiu às vésperas da Copa e deu lugar a Zagallo, que barrou o defensor. O Brasil sagrou-se tricampeão no México. Joel nem sequer entrou em campo. Assistiu a todo Mundial do banco de reservas. Apesar da euforia pelo título, encarou o desprestígio como uma humilhação.

Urgente, um psicólogo para Neymar ...!

Neymar se vê isolado no PSG depois de um mês de conflitos

Dono do clube ofereceu a Cavani um milhão de euros para ele ceder os pênaltis ao brasileiro e assim encerrar a crise. Mas o uruguaio recusou, com apoio dos companheiros

Neymar Cavani PSG
Neymar, durante o jogo entre PSG e Olympique de Lyon.  REUTERS / CORDON PRESS
Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, enviou semana passada um intermediário para oferecer dinheiro a Edinson Cavani, maior goleador da equipe, em troca de renunciar a cobrar os pênaltis em favor de Neymar. A proposta consistia em melhorar seu contrato: no item em que o clube se comprometia a lhe pagar um bônus de um milhão de euros (3,7 milhões de reais) caso fosse o maior goleador da Ligue 1 de França, Al-Khelaifi oferecia garantir o valor de qualquer forma. Marcasse gols ou não. O dirigente esperava assim pacificar um vestiário em polvorosa, que evidencia uma crise toda vez que Neymar e Cavani brigam para cobrar os pênaltis. A tentativa foi em vão. A resposta de Cavani foi taxativa. Disse que não estava interessado em dinheiro. Se o clube quisesse lhe pagar mais, não se oporia, mas continuaria batendo os pênaltis, pois estava há quatro anos jogando pelo PSG, era o terceiro capitão, e tinha conquistado sua dignidade dessa forma.
Al-Khelaifi, segundo fontes próximas ao PSG, também enviou emissários para sondar Neymar. Com bajulação, foi convidado a esquecer os pênaltis. Disseram- lhe que era um jogador completo e sugeriram-lhe que o rei da equipe deveria agir com magnanimidade, cedendo a graça do tiro penal ao centroavante, que vive de gols. Neymar não entendeu a lógica.

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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Mais mistérios na Coreia do Norte../ BBC

http://www.bbc.com/portuguese/internacional-41372827

O misterioso terremoto detectado na Coreia do Norte perto de zona de testes nucleares

Bandeira da Coreia do NorteDireito de imagemREUTERS
Image captionCoreia do Sul diz acreditar que tremor, de magnitude 3,4, pode ter sido natural
Um terremoto de magnitude 3,4 foi detectado neste sábado perto de uma zona de testes nucleares na Coreia do Norte, mas especialistas acreditam se tratar de um tremor natural.
A Coreia do Sul afirmou que não registrou as ondas de som comuns em sismos produzidos por ação humana.
Já a China informou que as características do abalo eram "naturais".
Especialistas internacionais em monitoramento de testes nucleares compartilharam a mesma avaliação.
A Coreia do Norte, que recentemente realizou uma série de testes nucleares, ainda não se pronunciou sobre o novo tremor.
O último teste nuclear de Pyongyang, em 3 de setembro, foi amplamente condenado pela ONU, desencadeando mais sanções internacionais contra o país.
Mas a potência do terremoto deste sábado foi menor do que a dos registrados como resultado dos seis testes nucleares realizados pela Coreia do Norte.
Depois do último teste, que a Coreia do Norte afirmou se tratar de uma bomba de hidrogênio, dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) descreveram o tremor como de magnitude 5,6 a uma profundidade de 10 km.
Mais tarde, o tremor foi classificado como de magnitude 6,3 a 0 km.
O terremoto deste sábado foi registrado em uma profundidade de 0 km na província de Hamgyong do Norte, onde se localiza a zona de testes nucleares conhecida como Punggye-ri, disse a agência meteorológica da Coreia do Sul.
O USGS também disse que o tremor ocorreu na zona de testes nucleares, mas ressalvou que seus sismólogos o avaliaram como tendo acontecido a uma profundidade de 5 km.
A Coreia do Sul afirmou que as ondas sonoras comuns em terremotos produzidos por ação humana não foram detectadas.
Já a China informou que o sismo não foi resultado de uma explosão nuclear e tinha características naturais.
Inicialmente, o governo chinês havia classificado o tremor como "uma explosão suspeita".
Analistas da Organização do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês) disseram ser pouco provável que o terremoto tivesse sido produzido por ação humana.
Ele afirmou que o tremor ocorreu "a 50 km dos testes anteriores".
"A hipótese mais provável atualmente é que (o tremor deste sábado) seja consequência do evento anterior...que poderia ainda produzir novos abalos", disse Zerbo à agência de notícias AFP, em alusão ao teste nuclear de 3 de setembro.
Alguns analistas sugeriram que a causa do terremoto deste sábado possa estar ligada ao desmoronamento de túneis no local onde o teste nuclear foi realizado.
Enquanto isso, a Rússia classificou como normais os níveis de radiação na região onde ocorreu o tremor.
Mais cedo, o USGS havia dito que não poderia avaliar com precisão a causa do abalo.
A Coreia do Norte vem se recusando a interromper seus testes nucleares e com mísseis, apesar de sucessivas rodadas de sanções da ONU e em meio ao forte protesto internacional.
O governo norte-coreano alega que age apenas em própria defesa.
Neste sábado, a China informou que vai limitar o fornecimento de petróleo à Coreia do Norte bem como deixar de comprar produtos têxteis do país, em linha com as sanções da ONU.
A China é a principal aliada econômica da Coreia do Norte.
Mais cedo, o chanceler russo Sergei Lavrov comparou o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, a duas crianças brigando em um jardim de infância.