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sábado, 20 de outubro de 2018

As filolofas do interior / Luiz Felipe Pondé

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2018/10/as-filosofas-do-interior.shtml

O fim da Era de Irresponsabilidade / Percival Puggina

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TEMPO DE “LACRAR” A ERA DA IRRESPONSABILIDADE

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

 Nesta eleição, contra quase tudo e quase todos, o povo brasileiro, promoveu uma grande faxina eleitoral. Se lamentamos a preservação de certos mandatos, simbolizados pelos de Renan Calheiros, Jader Barbalho e Ciro Nogueira, é forçoso reconhecer que sempre haverá eleitores com tais imagens e semelhanças. Por outro lado, três em cada quatro colegas da trinca sinistra foram devolvidos à planície. E muitos à justiça dos homens.
Diversos indicativos deste pleito sugerem haver chegado ao fim a era da irresponsabilidade. Até o indulgente e leniente STF será atingido com mudanças no seu perfil. Nos próximos quatro anos, duas ou três substituições por aposentadoria conduzirão a alterações no perfil do colegiado. Isso poderá levar, entre outras consequências, à maior valorização da colegialidade e à coibição do uso abusivo de prerrogativas individuais por seus membros.
A era da irresponsabilidade quebrou o país. Impulsionado pela influência positiva de um ciclo de crescimento da economia mundial, o petismo fez explodir a despesa pública. Já no fim do ciclo, para preservar a bolha da aparente prosperidade geral, o próprio gasto das famílias passou a ser estimulado. Consequências: recessão, êxodo de investimentos, 14 milhões de desempregados, dívida da União próxima do PIB anual e, em julho deste ano, 63,4 milhões de brasileiros com contas atrasadas! São produtos da falta de juízo que casou o keynesianismo de alguns economistas de esquerda com o insaciável populismo eleitoreiro do petismo.
Simultaneamente, o aparelho estatal brasileiro, que já era tamanho XL, passou para a categoria XXL. Povoadas por companheiros, criaram-se 41 novas estatais. Na década petista anterior a 2015, o funcionalismo federal cresceu 28%. Contrataram-se centenas de obras que permanecem paralisadas. A irresponsável Copa de 2014, de tão má memória, desencadeou uma gastança altamente comissionada por todo o país (entre elas as famosas “obras da Copa”). A insanidade atingiu seu ápice com a simultânea realização dos Jogos Olímpicos que deixam reminiscências na crise do Rio de Janeiro e nas já ruinosas instalações esportivas.
A era da irresponsabilidade é um mostruário de lições penosas que – espera-se – tenham cumprido função pedagógica. O Estado brasileiro assumiu um peso insustentável. Também para ele falta dinheiro porque todo item de despesa criado pelo poder público adquire uma espécie de dimensão imanente da eternidade. Subsistirá até a ressurreição dos mortos. Daí a contenção de gastos. Daí, também, os crescentes bolsões de miséria salarial e material em serviços voltados ao atendimento da população nas áreas de segurança, saúde e educação. Simultaneamente, bem à moda da casa, preservam-se no aparelho de Estado núcleos de opulência que, por pura “coincidência”, correspondem aos centros de poder e decisão. Claro.
A mesma sociedade que, nos limites do possível, promoveu sua lava jato eleitoral precisa, agora, cobrar dos futuros detentores de poder todas as providências necessárias para “lacrar” em definitivo a era da irresponsabilidade.

O Brasil está parecendo um país de bandidos...?

https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2018/10/20/funcionarios-de-bancos-do-ac-agiam-como-conselheiros-de-membros-de-faccoes-criminosas-diz-policia-federal.ghtml

O que está acontecendo com a Justiça do Brasil que não dá conta de suas atribuições...?










Policiais paulistas que levavam dinheiro falso trocam tiros com a polícia mineira

No tiroteio, um policial civil morreu, outras duas pessoas ficaram feridas e ao menos dez policiais civis paulistas foram detidos











José Maria Tomazela, O Estado de S.Paulo
20 Outubro 2018 | 15h46
Atualizado 20 Outubro 2018 | 17h29
SOROCABA – Policiais civis de São Paulo trocaram tiros com policiais mineiros e mataram um deles em Juiz de Fora, Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira, 20. A troca de tiros aconteceu por volta de 15h30, no estacionamento de um condomínio de consultórios médicos ligados ao Hospital Monte Sinai, no centro da cidade.

No tiroteio, o policial civil Rodrigo Francisco, de 37 anos, lotado em Juiz de Fora, foi baleado e morreu. Outras duas pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave. Ao menos dez policiais civis paulistas foram detidos. As polícias dos dois Estados investigam o que eles faziam em Juiz de Fora.
Os policiais civis de São Paulo levavam malas com R$ 14 milhões em cédulas de R$ 100, segundo a Polícia Civil de MG. Parte das notas é aparentemente falsa e o dinheiro vai passar por perícia, segundo a polícia mineira.


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Troca de tiros deixa um morto em estacionamento do Monte Sinai Foto: Fernando Priamo/Tribuna de Minas
Cinco dos dez policiais civis paulistas que se envolveram em tiroteio foram ouvidos e liberados na tarde deste sábado, 20. Outros cinco continuam presos – quatro deles foram autuados por lavagem de dinheiro e um, que está internado em estado grave, por homicídio. O policial internado teria sido o autor do disparo que matou o policial civil mineiro Rodrigo Francisco, durante a troca de tiros. 

Crimes

De acordo com o superintendente de Investigação e Polícia Judiciária de Minas, Carlos Capistrano, três policiais mineiros foram indiciados por prevaricação, crime cometido quando o agente público deixa de cumprir obrigação inerente ao seu ofício. O delegado não explicou que motivos levaram ao indiciamento dos policiais mineiros, alegando que o caso é complexo e as investigações ainda não foram encerradas.
Segundo ele, o outro homem que foi ferido durante o tiroteio seria proprietário do dinheiro e já foi autuado por estelionato tentado. Já sobre a liberação dos cinco policiais paulistas, ele alegou que eles não participaram diretamente dos fatos.
Conforme o superintendente, os laudos periciais feitos no local, assim como o laudo da necropsia do policial morto, podem contribuir para elucidar o caso. Segundo ele, a perícia e o laudo devem confirmar que o autor do disparo que matou Francisco foi o policial paulista que está internado. Apesar do estado grave em que se encontra, ele está sob escolta. As armas de todos os policiais que se envolveram no tiroteio também serão periciadas. 

Entenda o caso

Conforme a Polícia Civil de Juiz de Fora, os policiais de São Paulo estavam fazendo abordagens de armas em punho, quando dois agentes de Minas Gerais teriam se identificado como policiais e tentado rendê-los. Outros policiais paulistas que estavam na retaguarda teriam iniciado o tiroteio. A intensa troca de tiros só parou quando viaturas das polícias Civil e Militar cercaram a área.
O policial civil Rodrigo Francisco foi encontrado morto no local. Ele era inspetor na Delegacia de Furtos e Roubos e atuava também como examinador no Departamento de Trânsito (Detran) de Juiz de Fora.
As duas pessoas baleadas foram internadas no próprio hospital e uma delas, ferida no pé, passou por cirurgia e estava fora de risco. A outra também foi operada e estava em estado grave, mas estável, neste sábado, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Elas não tiveram as identidades divulgadas.
Os policiais paulistas – entre eles estariam um ou dois delegados, informação não confirmada pela Polícia Civil - foram detidos e levados à delegacia da cidade, mas alguns teriam se negado a entregar as armas.
Quatro policiais fugiram de carro, mas foram capturados horas depois. As malas com dinheiro foram achadas durante a revista aos carros apreendidos com os paulistas. As cédulas estavam em seis malas no bagageiro de um Toyota Etios, com placas de Belo Horizonte.
As polícias paulista e mineira ainda investigam o que os policiais de São Paulo faziam em Juiz de Fora. Policiais já ouvidos afirmaram terem sido contratados para fazer a escolta de um empresário que teria negócios na cidade mineira. O suposto empresário, que não teve a identidade divulgada, teria saído ileso do tiroteio e retornado a São Paulo de avião.
O grupo paulista estaria hospedado num hotel da região desde a quarta-feira. Os dez integrantes da polícia de São Paulo seriam transferidos ainda neste sábado para a capital paulista.

Policiais sob investigação

A Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais informou que “o procedimento investigatório ainda está em andamento” e que todas as informações serão divulgadas após o fim da apuração. Conforme a pasta, a polícia mineira não foi comunicada previamente sobre alguma operação ou mesmo a presença dos policiais paulistas no Estado.  A Polícia Civil de São Paulo informou ter enviado equipes do Grupo de Operações Especiais (GOE) a Juiz de Fora para levantar informações sobre o caso.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo informou que "o delegado divisionário da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo está em Juiz de Fora em contato constante com a Polícia Judiciária mineira para auxiliar pessoalmente nas investigações, a fim de apurar todas as circunstâncias do caso”.
Ainda segundo a nota, a SSP ressalta que “não compactua com desvios de conduta de seus agentes e, caso haja alguma irregularidade, os envolvidos serão responsabilizados”.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O Crime progride mais que o PIB do Brasil



O que será, será... / Fernando Gabeira

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-que-sera-sera,70002553815

Congresso infernal ...



Com apoio estatal, congresso de obstetras no Rio ensina a matar fetos



Tesoura médico
    
Acontece esta semana no Rio de Janeiro, entre os dias 14 e 19 de outubro, o XXII Congresso Mundial de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO 2018). Com direito à presença do ministro da Saúde, Gilberto Occhi, na abertura, o evento é um dos maiores do mundo na área e recebe 11 mil médicos obstetras, ginecologistas e outros profissionais da saúde. A programação, entretanto, assustou os interessados: há uma grande quantidade de eventos e palestras sobre como matar fetos (“aborto”), um crime segundo a lei brasileira.
Apesar de ser um tema de importância periférica quando comparado a outras doenças e situações que matam mais mulheres, a FIGO – e sua apoiadora brasileira, a Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), entidade declaradamente pró-aborto – rechearam o evento com painéis ensinando a matar. Aqueles que se dispuseram a pagar até R$ 3.000,00 para entrar no fórum puderam participar do curso “A Tecnologia do Aborto”, realizado logo no primeiro dia (14), onde receberam treinamento para matar fetos no primeiro e no segundo trimestre de gestação por meio de diversas técnicas abortivas.
Outros temas do fórum, teoricamente destinado aos médicos que desejam trazer vidas ao mundo ao invés de matá-las, incluem como a objeção de consciência (o médico se negar a matar o feto porque isso fere seus preceitos morais ou éticos) pode atrapalhar o desejo da mulher de abortar; técnicas para “expandir” o período de gestação a fim de matar o feto legalmente; análises sobre a melhor substância para matar o feto; guias para fazer “abortos seguros”; manuais sobre “o longo caminho para a legalização do aborto”; e outros painéis sobre “direitos reprodutivos” que, na prática, fazem apologia ao aborto. Até mesmo Débora Diniz, uma das responsáveis pela ação no STF (ADPF 442) que visa legalizar o aborto no Brasil – ação combatida pelo ILISP – falará na programação da FIGO. De acordo com médicos que analisaram a programaçãoo fórum conta com 50 painéis pró-aborto.
O evento possui apoio do Governo Federal e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao Ministério da Educação, além do patrocínio de diversas empresas nacionais e multinacionais: Bayek e GSK (ao custo de 130 mil dólares cada); Grunenthal e MSD (95 mil dólares cada); EMS, FQM e Nestlé (55 mil dólares cada); ONGs de militância pró-aborto como DKT e IPAS (criada pela Planned Parenthood, a maior empresa de execução de abortos do mundo), ao custo de 30 mil dólares cada; além de outras empresas farmacêuticas como Novo Nordisk, Roche e Ache.
Cabe registrar que, apesar de ser um fórum internacional que atraiu milhares de médicos, o evento não foi mencionado por qualquer jornal ou revista da velha mídia.
Em defesa do direito à vida
O ILISP tem atuado contra o aborto e a favor do direito à vida no Brasil, inclusive no STF. Para custear esta causa, lançamos uma vaquinha. Os interessados em nos ajudar nesta missão podem fazê-lo por meio do botão abaixo:

Imagem de um dos painéis da FIGO 2018: para matar um feto primeiro é necessário que o médico tenha “mente aberta”

Você está feliz morando no Brasil?

Consulado de Portugal em SP suspende novos pedidos de nacionalidade

Excesso de solicitações faz órgão anunciar que deixará de receber requisições de brasileiros, pelo menos até 2 de janeiro

Disciplina, Ordem, Progresso...

https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/jair-bolsonaro-e-esperanca-de-um-brasil-de-disciplina-ordem-e-progresso/
Com 46,03% dos votos válidos, Jair Bolsonaro deixa em pandemônio o PT, que ainda pensava que mandava no país. Tentaram assassiná-lo, mas Bolsonaro se mostrou resistente, deu a volta por cima e ressurgiu mais forte com expressiva votação em primeiro turno. A verdade é que o povo brasileiro não suporta mais ser comandado por governos corruptos

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Sobre a duplicata eletrônica

http://www.ricardoantunes.com.br/parecer-regulamentando-a-duplicata-eletronica-e-aprovado-pelo-senado-e-sera-sancionado-pela-presidencia-da-republica/

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Bolsonaro e os debates/ Percival Puggina





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BOLSONARO E OS DEBATES

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

Haddad está atrapalhadíssimo. Os marqueteiros do partido fizeram desabar sobre Bolsonaro três adjetivos que deveriam condená-lo à morte política por inanição de votos. Verdadeiro corte da fonte de suprimentos. Nos últimos meses, multidão de militantes, comunicadores, professores, intelectuais foi orientada a etiquetá-lo como machista, racista e homofóbico. A previsão era de que isso o fizesse definhar mais do que facada no ventre e sopa de canudinho no hospital. Pois apesar da carga cerrada, a mais recente pesquisa do Ibope mostrou que o candidato do PSL o supera em votos entre as mulheres (46% a 40%), entre os negros (47% a 41%) e provavelmente também entre os gays, mas isso não dá para saber. É informação difícil de buscar.
Haddad, então, não conhece seu adversário nem seus eleitores e já não sabe quem é. Por tanto tempo foi ventríloquo de Lula presidiário que quis continuar a usar a máscara com a face do chefe mesmo depois de ungido candidato a presidente. Aceitou ser chamado de “Poste” e – é claro – passou a ser tratado como tal. Haddad topava todas as postergações e humilhações porque ali adiante havia uma porta da felicidade que franqueava para os palácios presidenciais de Brasília. E tudo vale a pena, também quando a alma é pequena.
Ademais, as pesquisas, enganosas como são, vinham dando ao petismo a impressão de que o páreo estava corrido. Elas atribuíam a Bolsonaro um índice de rejeição incompatível com vitória eleitoral. Num segundo turno perderia para todos, incluído ele, Haddad. Bastava levar o adversário a um novo round e o PT voltaria às delícias do sítio de Atibaia da Praça dos Três Poderes.
O eleitor brasileiro, no entanto, “problematizou” a situação e “desconstruiu” essa narrativa, como diria um petista treinado nos ardis da novilíngua. O PT ficou reduzido a um único grande eleitor, o Lula. Nestes últimos dias, então, o atrapalhado Haddad descalçou o Lula; suprimiu a estrela, o PT e o PCdoB; fez desaparecer o vermelho. Adotou as cores da bandeira e ficou com jeito de “coxinha”. E quer porque quer debater com Bolsonaro. Valem, aqui, dois conselhos quase seculares: Não se atrapalha adversário que está errando e não se ajuda adversário que está atrapalhado.
Para que conceder ao adversário algo que ele tanto quer? Num debate, Haddad usará as piores estratégias. Estatísticas e calendários, desempenhos de gestão e atos de corrupção irão para o moedor das conveniências e das versões. Não vem o PT repetindo que sua gestão foi um paraíso de bem estar e prosperidade? Não alega que foi Temer quem arrastou o Brasil para o precipício? Oportunizar esse tipo de discurso? É muito difícil debater quando a honestidade intelectual fica fora do recinto.
Só para lembrar: em 1989, no primeiro turno, Collor faltou a todos os debates e no segundo foi a apenas dois; FHC, que venceu dois pleitos no primeiro turno, compareceu a apenas um evento em 1994 e em 1998 sequer houve debates; Lula não compareceu a nenhum debate no primeiro turno de 2006. Comparecer ou não é juízo de conveniência.
A campanha eleitoral vai terminar sem que o PT entenda que está perdendo esta eleição para o antipetismo em todos os segmentos da vida nacional. O petismo vive uma situação como a do samba de Vinícius e Toquinho em que o sujeito tantas fez que agora tanto faz.