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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Metrô de São Paulo versus Metrô do Rio

Trem chinês custa menos que o de São Paulo

Vagões importados pelo MetrôRio ficaram 36% mais baratos do que os comprados na Espanha para a Linha 5 da capital paulista

17 de julho de 2012 | 22h 30
Heloisa Aruth Sturm e Marcelo Gomes, do Rio - O Estado de S.Paulo
Os 19 trens chineses adquiridos pelo MetrôRioque levaram a concessionária a realizar ajustes em estações e túneis - custaram 36% menos do que os 26 trens de mesmo tamanho (seis vagões) e conforto comprados recentemente na Espanha para a Linha 5 do Metrô de São Paulo.
Adquiridos por R$ 320 milhões, os três primeiros trens chineses começarão a operar neste semestre. Já os que circularão na capital paulista, também dotados de ar-condicionado e câmeras internas de segurança, foram comprados há um ano da CAF, com sede na Espanha. Cada composição custou R$ 23 milhões.
A página da Changchun Railway Vehicles Equipment (China CNR) na internet diz que a empresa já fabricou locomotivas e vagões para vários países em desenvolvimento, como Angola, Casaquistão, Congo, Cuba, Irã, Malásia, Paquistão e Turquia. O único país desenvolvido citado é a Austrália, com 1.412 vagões. "Isso não quer dizer que os trens são de terceiro mundo. Essa mesma empresa já forneceu composições para o metrô de Hong Kong, que é um dos melhores do mundo. Na verdade, apenas a carroceria e o conjunto de eixo-roda são da China. Todo o resto é importado e montado lá. O ar-condicionado é de uma fábrica da Austrália; os freios, da Alemanha; a tração, japonesa, etc.", diz Joubert Flores, diretor de Engenharia do MetrôRio.
Flores explicou que a concessionária consultou seis fabricantes pelo mundo antes de selecionar a China CNR. "Algumas declinaram pela complexidade do projeto. Outras ofereceram preços que não eram atraentes."
As composições atuais, fabricadas em São Paulo com tecnologia americana, têm tração em todos os eixos, o que permite maior aderência aos trilhos e por isso chacoalham menos. Os trens chineses são do tipo reboque (com alguns vagões motorizados). Embora consuma 30% menos energia, esse modelo mais leve tem maior movimento lateral em altas velocidades.
Especialistas dizem que as obras de redução das plataformas de algumas estações seriam para evitar colisões laterais. Flores, entretanto, diz que as intervenções são para padronizar o tamanho do vão entre os trens e as plataformas. "Se o trem balançasse tanto assim, balançaria em cima. Não seria na parte inferior, onde o trem é fixado. Na verdade, as obras estão sendo feitas para que o vão de todas as estações fique em 9 cm. Hoje temos estações com vão de 4 cm."
O 'Estado' percorreu nesta terça-feira, 17, todas as 26 estações da Linha 2 do Rio e identificou a existência de recentes reparos nas plataformas de oito delas. Em algumas, como a Estação Maracanã, toda a extensão da plataforma mostra sinais de recuo no concreto. Em outras, como as Estações Inhaúma e Maria da Graça, as adequações aparecem em trechos das plataformas, mostrando um desvio aparente de 1 a 2 cm entre as partes que já foram serradas e as que permanecem no tamanho original. Já na Estação Siqueira Campos, em Copacabana, que fica na Linha 1, as adaptações não foram feitas junto à plataforma, mas próximo às pilastras internas que separam os dois trechos de trilhos.
Contestação. Em carta enviada ao 'Estado', a assessoria de imprensa do metrô contestou algumas informações publicadas na edição de terça-feira. Segundo o texto, as "obras fazem parte de um grande programa de padronização de toda via permanente, inclusive com revitalização de vários subsistemas, num investimento de R$ 1,3 bilhão do Grupo Invepar, controlador do MetrôRio, incluindo a compra dos novos trens". "O cronograma vem sendo seguido à risca, para que o primeiro dos novos trens comece a circular em agosto e o último em março de 2013, conforme previsto em contrato de concessão. Essas obras nada têm a ver com uma suposta falta de aderência dos carros do novo trem ou de qualquer dificuldade em circular nas nossas vias. Estes testes já ocorrem, nesta fase, há mais de um mês."
MP vai investigar se intervenções foram autorizadas. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) vai investigar se a concessionária MetrôRio teve autorização para as obras de adaptação de estações e túneis. O promotor Carlos Andresano, da Promotoria de Defesa do Consumidor, vai oficiar a concessionária, a Agência Reguladora de Serviços Concedidos de Transportes (Agetransp), a Secretaria de Transportes do Estado e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) para cobrar esclarecimentos.
"Qualquer obra tem de ter licenciamento. Quero saber se houve projeto para essas intervenções e se houve aprovação. Afinal, são bens que retornarão ao patrimônio do Estado após o término da concessão. Causam estranheza as informações de que o metrô comprou trens que não se adequam às dimensões do sistema", disse. / H.A.S. e M.G.

Nascimento de uma sinfônica...


Orquestra do Projeto Guri faz estreia no Masp, em SP

O projeto trabalha com crianças a partir de 6 anos de idade; são 46 polos de formação

João Luiz Sampaio - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Aline fala baixinho, desvia o olhar, esboça um sorriso tímido. Tudo começou aos 5 anos, ela conta, por incentivo da mãe. Pegou gosto pela flauta doce, que substituiu, com o tempo, pela flauta transversal. Tocar em uma orquestra? Incrível. A união, as músicas, é demais. "E música é minha vida."
'O desafio é balancear o que chamo de três ‘p’: precisão, parcimônia e paixão', diz maestro - Divulgação
Divulgação
'O desafio é balancear o que chamo de três ‘p’: precisão, parcimônia e paixão', diz maestro
Aos 17 anos, Aline Ramos da Silva é apenas uma dos 60 músicos que nesta quarta-feira, 18, sobem juntos pela primeira vez no palco diante de uma plateia. No Auditório do Masp, para uma plateia de convidados, farão a estreia da Sinfônica do Projeto Guri, que espalha 46 polos de formação musical pela Grande São Paulo.
O Guri trabalha com estudantes a partir de 6 anos de idade, mas na orquestra eles têm entre 11 e 18. Alef Rodrigues, com 18, é um dos mais velhos. Conta que "descobriu" a música aos 17. Toca percussão. "E trabalhar na orquestra é legal porque você aprende mais do que só o seu instrumento", diz. "Quando você está sozinho, só ouve o seu som, mas na orquestra tem que saber equilibrar com os demais, para que todos sejam ouvidos. É fazer música mesmo. E a gente acaba, acho até que por isso, virando uma família mesmo."
Ao longo das últimas semanas, a sinfônica, que vinha sendo preparada pelo maestro Ricardo Appezzato, coordenador pedagógico da Santa Marcelina Cultura (organização social responsável pelo Guri), entrou na reta final de ensaios. No Teatro Grande Otelo, no centro da cidade, os músicos passaram a trabalhar diariamente com o maestro norte-americano George Stelluto, da Julliard School, de Nova York. Na manhã da última quinta-feira, ele conversou com o Estado, logo após o fim do ensaio.
"Quando se trabalha com um grupo jovem, com músicos que estão tocando juntos pela primeira vez, de cara você se dá conta da ausência de tradição, aquela que você encontra em grupos mais experientes. Mas isso pode ser algo bom, pois é possível começar um trabalho do zero", diz.
A orquestra vai interpretar obras de Sibelius (Finlândia), Bizet (Suíte Arlesiana n.º 2) e Beethoven (Sinfonia n.º 1). "É um programa interessante. Tanto Sibelius como Bizet permitem uma exploração da sonoridade da orquestra, mas cada uma a seu modo. E Beethoven propõe um outro desafio. Aqui, importa, além das dificuldades pontuais, a noção de arquitetura de uma obra de maiores proporções, que é fundamental para um músico de orquestra, ou seja, saber manter a interpretação ao longo de toda uma determinada peça."
Durante o ensaio, Stelluto vez ou outra, pega o violino de um dos músicos, mostra a melhor maneira de realizar determinada passagem. Faz com que eles ouçam um ao outro. Bem-humorado, não poupa elogios. Assim como, em alguns instantes, chama a atenção. "Se eu peço uma, duas, três vezes e vocês não me atendem, eu tenho todo o direito de ficar irritado", diz a certa altura aos violoncelos.
Para o maestro, o equilíbrio entre técnica e interpretação é o objetivo. "É quase como uma molécula, na química, você tem certos átomos e todos têm que estar juntos para que a molécula exista. O desafio é balancear o que chamo de três ‘p’: precisão, parcimônia e paixão. Eles têm que dominar a música em termos técnicos, mas também pensar na expressão que resulta da técnica, ter isso em mente. E isso às vezes é difícil, às vezes parece que o único objetivo é a precisão. Mas se você tem só precisão, não tem música. É como um ator que estuda dicção e projeção no palco, estuda os aspectos técnicos, mas quando vai interpretar uma peça de Shakespeare tudo isso tem que acontecer sem que a plateia perceba. Tudo deve virar expressão para a plateia, mas os intérpretes têm que lidar com essas ideias na mente. Com anos de experiência, torna-se um processo obviamente natural. Mas no começo é preciso ficar atento até que isso entre na mente e no corpo de cada um dos músicos."
Propósito. Jeasil da Silva Santos, trompista, está com 16 anos. Depois do ensaio, ele lembra que começou na música tocando bateria. Mudou para o trompete, não se acostumou, acabou na trompa. Quer seguir a carreira musical, dar aulas, tocar em uma orquestra profissional. "Ninguém me mandou fazer música, meu pai, minha mãe, foi uma coisa minha. E eu sei que se eu não fizer direito, não estudar, vou chegar ao ensaio e não vai sair nada. É algo meu."
Casos como o dele, diz Stelluto, é o que dão sentido à atividade de uma orquestra. "O desafio é construir aqui algo que seja contemporâneo para a sociedade, que ajude os jovens a entender a música, o que ela tem de importante para nossa cultura. A música ajuda o jovem a solucionar problemas. Tocar em uma orquestra não é uma atividade passiva, você precisa buscar soluções, ser ativo. Isso é bom para a mente, a música é boa para a alma, para o espírito", diz. "Temos que encontrar maneiras mais efetivas de atingir as plateias, e orquestras como essa podem ajudar muito com isso. Eles tocam para plateias mais velhas, mais novas, podem causar inspiração. Se eu sou um violoncelista na orquestra, toco para uma plateia e nela pode estar meu irmão mais novo, que vai me ouvir e pensar: eu também posso fazer isso. É parecido com o esporte, parecido com muitas coisas de nossa sociedade, e pode servir a um propósito real. Só precisamos reafirmar esse propósito para nós mesmos."
 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Londres vai receber 204 Comitês Olímpicos que irão disputar medalhas em 35 esportes

http://www.olympic.org/national-olympic-committees
http://hub.olympic.org/
Conheça os 5 atletas mais admirados. Olhe a lista ...

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O Futuro do Jornal está na ousadia de aceitar mudanças e aplicá-las


Um tipo de ousadia próximo do delírio, que caracterizou a gestão de Luiz Fernando Levy na Gazeta Mercantil, levou o jornal à insolvência na primeira década deste século. A falta de ousadia dos gestores e controladores dos meios impressos do Brasil e do mundo, nestes tempos bicudos, ameaça levar, por outro lado, muitos veículos, sobretudo jornais, para o mesmo destino. Há de haver, nesta fase de grandes transformações midiáticas, um ponto de equilíbrio entre o delírio e a inércia, esta simbolizando a incapacidade dos meios impressos de se moverem de si mesmos.
É um período de crise porque é também um período de quebra de paradigmas. Os meios digitais – a banda larga levada à última potência – impõem novos formatos aos negócios que têm como base a venda de informação. A realidade em que as mídias estavam inseridas até há pouco tempo seguia uma metodologia analógica. Os meios digitais mataram o raciocínio analógico e cuidam agora de enterrá-lo em covas profundas.
A suspeita é de que os meios impressos ainda não enxergam com clareza a força das mudanças. Com raras exceções, têm atitudes meramente reativas diante da crise e tentam cavalgar os meios digitais com propostas visivelmente analógicas. Compensam o princípio de migração da publicidade do papel para o meio digital com o encolhimento das estruturas responsáveis pela produção de informações ou pelo corte no consumo de papel com a supressão de algumas edições semanais, como no caso de alguns jornais regionais de grande importância dos Estados Unidos.
A tábua de salvação
Todos cortam. Cortam, cortam e cortam. Já há redações no Brasil que trabalham sob o estigma do corte, quer dizer, um trabalho intelectual feito sob grande tensão. Como se esperar que tenha qualidade? Realizado por fora de uma estratégia de inserção das mídias tradicionais no universo digital, o corte é apenas ácido sulfúrico atirado sobre a qualidade da informação. Quem o faz, despropositadamente, começa a entrar numa espécie de círculo vicioso. Por que certos conteúdos não são comprados no meio digital? Porque não têm qualidade. Por que não têm qualidade? Porque não são comprados. E assim vamos a caminho do abismo.
David Carr, o colunista de mídia do New York Times que esteve no Brasil nos últimos dias, nos informa que o programa de venda de conteúdos de seu jornal já alcançou 500 mil assinantes pela internet. Distribuiu otimismo ao dizer que existem milhões de pessoas que aceitam pagar pelos conteúdos distribuídos pelos meios digitais pelas grandes marcas da mídia tradicional. Ótimo. É reconfortante pensarmos que as grandes marcas conseguem se impor nos meios digitais. David Carr esqueceu-se de dizer, contudo, que a grande marca só conseguiu ser uma grande marca por força da qualidade de conteúdos produzidos ao longo de muito tempo.
Esse é, aliás, o ponto de inflexão no Brasil. A erosão da qualidade da informação dos meios impressos já é quase um fenômeno antigo. Os grandes jornais impressos têm tirado recursos da produção de informação há quase duas décadas. Estruturas de cobertura nacional foram substancialmente encolhidas. Não houve o fortalecimento dos chamados conteúdos locais, que em alguns casos já representam a tábua de salvação da mídia impressa, a exemplo do que escreveu o jornalista Matías Molina em longo artigo publicado pelo Valor Econômico sobre o bom desempenho dos jornais do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul.
Plataformas flexíveis e amplas
Se os impressos não conseguem mais oferecer a seus leitores uma cobertura nacional, começam a perder, de saída, a competição para a TV. Não podemos ignorar que as grandes redes de televisão possuem uma estrutura capilar de captação de informações. São as emissoras afiliadas e coligadas que no dia-a-dia abastecem a cabeça da rede com matérias produzidas em todos os quadrantes do país. Para se ter uma ideia da amplitude dessa estrutura, basta observamos que o grupo afiliado à Rede Record, da família Petrelli, possui nada menos de 16 emissoras espalhadas pelo Paraná e Santa Catarina, estados onde os grandes impressos não têm mais do que um único correspondente, se tanto.
Além disso, a digitalização dos sinais televisivos tem levado o noticiário da TV a vencer a superficialidade no tratamento da notícia. As grandes redes podem hoje divulgar o hard news pela TV aberta e aprofundá-lo pelos canais fechados, através de debates, de entrevistas com especialistas ou mesmo através de infográficos realizados com grande eficácia pelos computadores. Os professores da Universidade de Navarra, na Espanha, costumavam dizer que a televisão desperta o apetite do leitor e só os impressos têm o poder de saciá-lo. A inércia dos impressos tem deixado a frase completamente obsoleta.
O desafio é imenso e só poderá ser vencido através da qualidade definida a partir de sintonia com os múltiplos interesses dos consumidores inseridos no mundo digital. Há hoje ferramentas de grande eficácia à disposição de quem pretende prospectá-los. Na entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo (9/7, A12), David Carr previu o futuro para o New York Times: “...uma variedade de negócios com a marca The New York Times. Parte será vídeo, parte será social e haverá um monte de pequenas empresas sob esta outra”. A previsão parece muito pertinente. Tanto quanto se pode enxergá-lo, o futuro está nas plataformas flexíveis e amplas e que funcionem como um restaurante self-service: informação em papel para quem prefere papel; em vídeo para quem prefere vídeo; informação no celular, no tablet, na tela do computador para quem deseja ser informado sem perder mobilidade.
Estratégia, inteligência, criatividade e ousadia
Para caminhar com mais segurança em direção ao futuro, contudo, as mídias impressas carecem de uma estratégia. Devem operar como verdadeiras usinas de informação. Lembrarem-se de que os meios digitais inocularam no consumidor o vírus do pragmatismo, ou seja, a compra da informação, em meio a tantas ofertas, passa a ser determinada pela qualidade, pela exclusividade, por seus diferenciais. Em outras palavras, lembrarem-se daquilo que nos ensina o consultor empresarial Luís Marins: o diferencial de um produto só pode ser considerado diferencial se for considerado diferencial para quem o compra.
Impossível seguir adiante sem promoverem severa autocrítica. Os impressos estão confinados no triângulo Rio-Brasília-São Paulo e de costas viradas para acontecimentos de alta relevância registrados em outros quadrantes do país; trabalham todos sobre uma mesma pauta que os tem levado a um incrível regime de redundância entre si e, sobretudo, em relação à TV. Estão divorciados dos interesses de seus leitores. Estão a cada dia mais superficiais. A reação não está mais no corte de despesas com preocupações contábeis e orçamentárias. Está na estratégia, na inteligência, na criatividade e na ousadia.
***
[Dirceu Martins Pio é ex-diretor da Agência Estado e da Gazeta Mercantil e atual consultor em comunicação corporativa]

7 erros cometidos pelo comércio...

http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,conheca-os-sete-erros-mais-comuns-cometidos-no-comercio,2013,0.htm


ESTADÃO PME
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Problemas| 17 de julho de 2012 | 18h 20

Conheça os sete erros mais comuns cometidos no comércio

Levantamento faz parte de pesquisa realizada pelo Sebrae durante o ano passado
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Um dos erros é não treinar os funcionários
 O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aproveita as comemorações pelo Dia do Comerciante, que ocorrem amanhã (16), na Associação Comercial de São Paulo, para mostras quais são os sete erros mais cometidos pelos comerciantes. Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, é a primeira vez que a entidade sistematiza esse tipo de informação.

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“Diariamente nossos consultores atendem empreendedores e constatam certa falhas. Mas só no ano passado decidimos fazer a pesquisa.” 

O levantamento foi realizado durante 2011 e envolveu 2.552 participantes do Programa Comércio Varejista no Estado de São Paulo, cujo objetivo era diagnosticar o perfil e o desempenho na gestão dos negócios de comerciantes do Estado.

Segundo Caetano, a pesquisa chama a atenção para o problema. “Com base nos resultados fica mais fácil para o empreendedor corrigir os erros cotidianos. O estudo serve de alerta e também aponta onde a atenção deve ser concentrada.”

Todos os aspectos negativos identificados na pesquisa podem ser corrigidos com a colaboração do Sebrae. “Quem não conseguir fazer sozinho, pode procurar um dos nossos postos”, diz Caetano. O órgão também conta com consultores online no site www.sebraesp.com.br . As dúvidas podem ser tiradas pelo número 0800-570-0800. “Aqueles empreendedores que se preparam têm mais chances de sucesso”, lembra.

Confira os principais erros:
56% dos estabelecimentos entrevistados nunca fizeram ou só fizeram uma vez no ano o inventário de estoque.
39% não possuem metas de vendas estabelecidas.

53% possuem acesso a internet apenas na loja. Mas não a utilizam como canal de vendas e divulgação.

26% não possuem cadastro de clientes e 38% só o fazem para crediário. Ou seja, não utilizam as informações do cliente para personalizar e antecipar vendas.

55% não executam nenhuma ação de pós vendas, ou seja, não avaliam a satisfação do cliente, tampouco buscam ações para fidelizá-lo.

47% não fazem treinamento de funcionários

66% não planejam a sucessão empresarial da empresa

A América Latina vai bem, obrigado, não se preocupe conosco....!

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/07/chavez-persegue-juizes-e-censura.html

Terça-feira, Julho 17, 2012


CHÁVEZ PERSEGUE JUÍZES E CENSURA IMPRENSA PARA CONTER O AVANÇO DA OPOSIÇÃO, DENUNCIA ONG INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS.

Chávez voltou a aparecer com o rosto super inchado. Quando sorri os olhos chegam a fechar completamente. Segundo se informa sobrevive à base de esteróides para mitigar o avanço do câncer.
LEA MÁS ABAJO EN ESPAÑOL
A organização pró-direitos humanos Human Rights Watch afirmou nesta terça-feira que o governo do venezuelano Hugo Chávez conseguiu construir, após quase 14 anos no poder, um sistema articulado para impor punições e restrições a críticos do governo. Ele utiliza cada vez mais um modus operandi de baixa repercussão: a autocensura, quer no sistema judiciário ou na mídia. 
No relatório "Apertando o Cerco: Concentração e abuso de poder na Venezuela de Chávez", divulgado nesta terça-feira em Washington, a ONG descreve o processo pelo qual o governo passou a praticamente a controlar o funcionamento das mais altas cortes do país.
O esquema é definido por José Miguel Vivanco, diretor da Human Rights Watch para as Américas, como um aparato legal de fachada, que funciona a serviço do governo.
Vivanco comparou o governo Chávez com o de Alberto Fujimori (1990-2000), no Peru.
"O percussor desse modelo de governo na América Latina foi o Fujimori, no Peru, que mantinha uma fachada e usava todo o aparato [institucional] para seus propósitos políticos. Talvez essa comparação irrite ao governo venezuelano", disse ele, que chegou a ser detido na Venezuela em 2008 após a publicação de um relatório da HRW.
EFEITO AFIUNI
Juíza venezuelana Maria Lourdes Afiuni foi presa em 2009, meia hora depois de conceber a liberdade a ex-aliado do governo Chávez
Juíza Afiune: prisioneira desde 2009
Além da influência direta nas decisões, o texto chama atenção para o "efeito Afiuni", o temor espraiado no Judiciário após a prisão, em 2009, da juíza Maria Lourdes Afiuni, que leva cortes de primeira e segunda instância a se alinharem aos interesses do Executivo. Em outras palavras, autocensurar-se.
Em 2009, Afiuni deu liberdade condicional a um banqueiro desafeto do governo, foi atacada por Chávez na TV e horas depois detida. Desde 2011, ela foi transferida para prisão domiciliar após uma onda de críticas ao governo pelo caso.
A campanha por Afiuni envolveu até o ícone da esquerda americana, o linguista Noam Chomsky, que enviou carta a Chávez pedindo clemência para a juíza.
France Presse
Juíza Maria Lourdes Afiuni foi presa em 2009, meia hora depois de conceber a liberdade a ex-aliado do governo
"A novidade deste relatório não é a parcialidade dessas instituições, mas que, durante anos, tem se construído uma nova marginalidade, redesenhado as instituições com o objetivo de validar as políticas do governo Chávez", afirmou Vivanco.
"A Suprema Corte abandonou sua função de servir como contrapeso do Poder Executivo e se converteu em uma instituição a serviço das causas do governo atual. Muitos juízes provavelmente são influenciados pelo caso da juíza Afiuni", diz Vivanco.
No relatório, a HRW cita depoimentos de juízes comentando o caso. "São decisões exemplificadoras que causaram além de temor, terror... Já não há só o risco de ver afetado seu cargo, mas também sua liberdade", disse um juiz que não se identificou.
"Um terceiro juiz contou a HRW que a maioria dos juízes se recusa a conceder sentenças contra 'o que eles percebem como sendo o interesse do governo', ainda que nenhuma autoridade tenha comentado o caso em questão", segue o informe.
O "efeito Afiuni" funciona em conjunto com um problema de longa data do Judiciário venezuelano: a profusão de juízes provisórios, de livre remoção. Ou seja: exposição dos juízes a decisões dos colegas das altas cortes, que se declaram abertamente alinhados ao projeto chavista.
O alto índice de juízes de livre remoção não foi resolvido nos últimos anos, apesar da determinação em contrário da Constituição defendida e aprovada sob Chávez.
NA MÍDIA
O relatório da ONG compila um conjunto de leis de mídia que considera restritivas e descreve práticas de pressão continuada contra TVs e rádios que dependem de concessões do governo para funcionar.
É o caso da TV opositora Globovisión, que no mês passado foi obrigada a pagar uma multa milionária. Foi a punição determinada pelo Conatel, conselho considerado alinhado ao governo, por uma cobertura de uma rebelião penitenciária considera excessiva.
Como no caso do Judiciário, o texto alerta para um suposto efeito exemplificador das punições anteriores, com autocensura dos próprios jornalistas.
Importantes jornais nacionais, ainda que alvo de punições e censura expedida pontuais, circulam normalmente com duras críticas ao governo, como "Tal Cual", "El Nacional" e "El Universal". Do site da Folha de S. Paulo 

EN ESPAÑOL - DEL SITIO INFOBAE - La organización humanitaria presentó, este martes, un informe sobre Venezuela. Allí, se afirma que "la acumulación del poder en el Ejecutivo, la eliminación de garantías institucionales y el deterioro de las garantías de derechos humanos le han dado al gobierno de Hugo Chávez vía libre para intimidar, censurar e investigar penalmente a los venezolanos que critican al presidente".

En 2008, HRW ya había denunciado un "debilitamiento del sistema democrático" venezolano. Desde ese momento, "la situación se ha tornado aún más precaria", afirma el documento, titulado"Concentración y abuso de poder en la Venezuela de Chávez".

El director de HRW para las Américas, José Miguel Vivanco, dijo que existe "una maquinaria y una legislación (que ha ido) redefiniendo instituciones con el propósito de finalmente tenerlas al servicio" del Ejecutivo para "convalidar" sus políticas. Como ejemplo citó la parcialidad progobierno de la Corte Suprema de Justicia.

Según el informe, Chávez ha tomado "medidas drásticas" para "conservar su control político" sobre el Poder Judicial. Para Vivanco, un antecedente del modelo instaurado en Venezuela podría ser elPerú de Alberto Fujimori (1990-2000), que contaba con una "fachada" de legalidad pero usaba a los poderes públicos para "sus propósitos políticos".

La organización enumeró, además, casos como el cierre de Radio Caracas Televisión (RCTV), las investigaciones y millonarias multascontra el canal Globovisión, la detención de la jueza María Lourdes Afiuni, la condena al líder opositor Oswaldo Alvarez y los procesos contra directivos del semanario Sexto Poder.

"Estos casos de alto perfil (...) han tenido un impacto" y "han enviado un mensaje claro: el presidente y sus seguidores están dispuestos (y cuentan con poderes para hacerlo) a castigar a quienes desafían y obstruyen sus objetivos políticos", señaló HRW, que concluyó que la libertad de expresión está "debilitada".

Vivanco explicó que el trabajo no fue presentado en Venezuela porque se temía que esto pudiera "acrecentar el hostigamiento" contra grupos de derechos humanos locales, tal como ocurrió en 2008, cuando él mismo fue expulsado por ChávezDo site INFOBAE

Será que o investidor externo quer arriscar seu dinheiro no futuro do Brasil?

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/07/120716_risco_brasilapatia_pu.shtml

Existe o risco de uma ‘Brasilapatia’?

Atualizado em  16 de julho, 2012 - 06:29 (Brasília) 09:29 GMT
Em um cenário de renovada desaceleração econômica global, o Brasil pode vir a enfrentar uma temível "apatia" dos investidores estrangeiros, de acordo com a avaliação de um economista brasileiro da Universidade de Columbia, em Nova York.
Até agora, o país surfou em uma onda positiva de boom de commmodities, dinamismo econômico, expansão do mercado doméstico, aposta do setor privado neste mercado e status de destino privilegiado de investidores internacionais.
Entretanto, o modelo centrado no aumento do consumo doméstico e na expansão do crédito dá mostras de arrefecimento.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil alertam que é preciso resolver o impasse das reformas para estender o bom momento econômico no futuro.
No campo externo, um dos motores do crescimento brasileiro – a expansão rápida da economia chinesa – esfriou no segundo semestre deste ano, desacelerando para o seu menor nível desde 2009.
Paralelamente, as revisões para baixo da capacidade de crescimento do Brasil podem corroer a capacidade do país de atrair investimentos, crê Marcos Troyjo, professor-adjunto de Escola de Assuntos Públicos e Internacionais de Columbia, em Nova York.
Para Troyjo, este seria o efeito mais importante da desaceleração global, já que o Brasil tem uma taxa de poupança relativamente baixa e precisa dos investimentos externos para complementá-la.
"Antes havia uma Brasilfobia – achava-se que o Brasil não era um porto seguro para os investimentos. Depois houve uma Brasilmania. Agora estamos vendo uma Brasilapatia", argumentou o pesquisador.
"Está todo mundo esperando para ver se o país avança nas reformas para aumentar a sua competitivdade: diminuir e simplificar impostos, reduzir o Estado, investir em ciência e tecnologia e modificar suas leis trabalhistas."

Dependência chinesa

O esfriamento da economia chinesa no segundo timestre deste ano, quando registrou crescimento de 7,6% - sua pior taxa em três anos -, acendeu o sinal amarelo para os efeitos disto no mundo e no Brasil em particular.
A China responde por 18% das exportações brasileiras. Uma desaceleração no país asiático, portanto, tem impacto sobre as trocas do Brasil com o exterior.
Todo o comércio exterior equivalia a apenas cerca de 20% do PIB brasileiro no fim do ano passado, com a participação das exportações para a China representando menos de 2% da riqueza nacional.
Mas para o vice-presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Fábio Martins Faria, a maior preocupação da desaceleração chinesa não é o impacto direto sobre as trocas bilaterais. É o efeito da redução da demanda sobre os preços das commodities vendidas pelo Brasil para o mundo.
As exportações nacionais para a China são concentradas em cinco produtos – soja, minério de ferro, petróleo, celulose e açúcar – sendo que os três primeiros respondem por 85% do total.
"Setorialmente, o efeito que a China tem sobre a economia do Brasil é maior do que a participação no PIB revela", diz Faria. Ele dá como exemplo os contratos para fornecimento de minério de ferro, que têm sido fechados a preços menores desde o ano passado.
Troyjo argumenta que o Brasil apostou tanto no seu comércio com a China, centrado em matérias-primas, que "dormiu no ponto" na questão fundamental de elevar a participação das manufaturas na sua pauta de exportações.
Tanto Troyjo quanto Faria concordam que seria benéfico para o Brasil fazer um esforço na relação com os EUA – para quem o país vende produtos de maior valor agregado e na qual nenhum produto tem dominância completa sobre a pauta.
A participação dos EUA nas exportações brasileiras tem caído para cerca de 10% do total comercializado com o exterior em 2011. No ano passado, as vendas brasileiras para o país chegaram a quase US$ 26 bilhões, ainda um pouco abaixo do nível de 2008.
Neste ano, até junho, o desempenho estava caminhando para se repetir. Mas Faria nota que parte do impulso por trás das vendas brasileiras para os EUA se deve às exportações de petróleo.
Além do quê, é possível que uma desaceleração tanto ao norte quanto ao sul do Equador tenha um efeito negativo sobre essas trocas.

Investimento

Possivelmente, uma desaceleração global também pode afetar os investimentos no Brasil, por causa da percepção reduzida de ganhos por parte dos investidores.
Após chegarem a prever uma expansão de 4,5% para a economia neste ano, as estimativas do mercado já se situam abaixo de 2%. Apenas o governo e organismos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) são mais conservadores no rebaixamento de suas projeções.
Ao mesmo tempo, os céticos ainda aguardam os resultados das medidas de estímulo tomadas pelo governo brasileiro, de isenção de impostos combinada com compras governamentais. Medidas que os críticos têm qualificado de "paliativas".
É consenso que, sem o mesmo dinamismo econômico das principais economias emergentes, é mais difícil para o Brasil abocanhar uma parte mais significativa dos investimentos destinados a esses países.
A Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização Econômica (Sobeet) estima que o Brasil receberá investimentos estrangeiros da ordem de US$ 50 bilhões neste ano, uma queda de 25% em relação ao ano passado.

'Exportar ou morrer'

No mesmo período, o fluxo global de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) no mundo deve chegar US$ 1,6 trilhão – ou aumento de 5% no mesmo período do ano anterior, nas estimativas da agência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
Ao divulgar uma pesquisa da Unctad no início deste mês, o presidente da Sobeet, Luís Afonso Lima, disse que "no longo prazo, o Brasil começa a perder um pouco o brilho" de que hoje goza aos olhos dos investidores.
Os especialistas creem que o país só recuperará este brilho se fizer reformas que desonerem as suas exportações e aumentem a sua competitividade no mercado externo.
"O Brasil está na mesma situação que estava depois da crise asiática (de 1997), quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que a alternativa para o país era ‘exportar ou morrer’", sustenta Troyjo.
"O melhor estímulo para a economia brasileira não é tentar aumentar o consumo através de renúncia fiscal deste ou daquele produto, mas dar um sinal de que está comprometido com reformas sérias para elevar a sua competitividade."
Na mesma linha, Faria acredita que o país precisa aproveitar um momento econômico que ainda lhe é favorável para fazer as reformas e se tornar mais atrativo aos olhos externos.
"Há uma incapacidade das forças políticas do Brasil de pensar no mais longo prazo”, reclama o porta-voz dos exportadores. "O problema é que esse momento favorável uma hora pode deixar de sê-lo."

Lenovo "vem com tudo"... e pode dominar mercado de PC's

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/07/120717_gigante_chinesa_computadores_mv.shtml#TWEET174354

Empresa chinesa está prestes a dominar mercado de PCs

Atualizado em  17 de julho, 2012 - 17:33 (Brasília) 20:33 GMT
Compuador da Lenovo.AP
Lenovo está prestes a dominar mercado de PCs, mas empresa precisa expandir produção de tablets
O nome significa "nova lenda" e a empresa faz jus a ele. A gigante chinesa dos computadores Lenovo está prestes a se tornar o maior fabricante de computadores pessoais (PCs) do mundo, superando marcas emblemáticas como Hewlett Packard, Dell, Acer e a pioneira IBM.
A brecha que separa a Lenovo da líder no segmento, a americana HP, é de menos de 1%: 14,9% do mercado são da fabricante chinesa e 15,5 % estão sob o controle da multinacional americana, segundo a empresa de pesquisas de mercado IDC.
Segundo especialistas, no entanto, a Lenovo estará no topo antes do final deste ano.
As ações da fabricante chinesa subiram cerca de 16% em 2012, deixando as rivais para trás.
A empresa é conhecida por ter adquirido, em 2005, a marca Thinkpad e a divisão de PCs da IBM - pelo qual pagou US$ 1,27 bilhão.
Depois, comprou a fabricante alemã de portáteis Medion e, recentemente, formou uma empresa com a japonesa NEC.
Sua expansão é marcada, segundo analistas, por uma agressiva política de preços, aquisições no exterior e o aproveitamento de um mercado doméstico em rápido crescimento.
"Somos uma empresa global com raízes na China, mas por conta de nossas aquisições ao longo dos anos, somos de muitos lugares diferentes", disse à BBC David Roman, diretor de marketing da Lenovo.
"Nossa estrutura organizacional é sem dúvida uma das chaves da nossa força. Ela nos permite criar uma moldura global para comercializar a marca Lenovo dentro do contexto local dos mercados nos quais operamos", acrescentou.
Analistas, no entanto, advertem que o rápido retorno das ações da Lenovo é fruto da diminuição das margens de lucro da empresa. Além disso, a fabricante enfrenta uma desaceleração no crescimento no mercado de portáteis e também se vê às voltas com as rivais no complexo segmento de tablets.

Do local ao global

Fundada em 1984 em Pequim, com o nome de Legend Group and New Technology Developer Incorporated, a Lenovo começou a crescer rapidamente no mercado chinês, que ainda hoje absorve quase a metade dos produtos da empresa.
As vendas na China estão concentradas em cidades pequenas e áreas rurais, onde o PC ainda é um artigo escasso e novo. Mas a empresa também se diversificou. A Lenovo agora fabrica portáteis, servidores, PDAs (Personal Data Assistants, como palmtops) e hands free para celulares.
Além disso, a empresa se concentrou no consumidor do segmento jovem, com idade entre 18 e 34 anos.
"Constatamos que os consumidores desse segmento demográfico em diferentes culturas apresentam semelhanças por causa do seu nível de conectividade e abertura a novas experiências", disse Roman.
Outro ponto forte da gigante asiática é a presença de executivos de tecnologia de mais de seis países em seu corpo diretor. A Lenovo tem sedes em Pequim, Paris e Raleigh (na Carolina do Norte, Estados Unidos).
O crescimento na Europa e no Japão foi impulsionado pela aquisição da eletrônica Medion e da NEC.

Pontos Fracos

Apesar do tamanho e do crescimento da Lenovo, suas margens de lucro vêm se deteriorando e a empresa ainda tem de consolidar sua posição.
"A HP, a Dell e a Acer relegaram o mercado de PCs e deixaram o espaço para a Lenovo. A empresa asiática agora ldiera as vendas, mas não os lucros", segundo a analista Dickie Chang, da agência Reuters.
Outro obstáculo que a Lenovo enfrenta é a desaceleração no crescimento do mercado de PCs, em nível global e na própria China.
Ainda que em 2011 as vendas da empresa tenham crescido 35%, a Lenovo tem de lidar com o fato de que seus consumidores trocaram seus computadores e portáteis por smart phones e tablets.
"Continuamos sendo positivos em relação à expansão da fatia de mercado da Lenovo. Porém, o crescimento absoluto será muito mais lento", informaram analistas do grupo de investimentos Jefferies.
Para competir com pesos pesados do mundo tecnológico como a Apple, cujos produtos são muito populares na China, a Lenovo desenvolveu uma linha de smart phones e tablets, os chamados LePads.
No momento, a empresa continua crescendo, embora sua marca continuem menos conhecida do que a de suas rivais HP, Acer e Dell.
Em entrevista à BBC,Joel Backaler, do grupo Frontier Strategy, disse que a Lenovo e outras empresas chinesas "sofrem do mesmo problema: o crescimento em alta velocidade de seu negócio supera o crescimento de sua marca".

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