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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mais do mesmo... Copa do Mundo / Arena do Corinthians não impressiona empreendedores da região



ESTADÃO PME » INFORMAÇÃO » NOTÍCIAS

Copa do Mundo| 31 de outubro de 2013 | 6h 50

Itaquerão (ainda) não empolga os pequenos empreendedores da região

Desanimados, pequenos empresários que atuam próximos da futura arena corintiana não enxergam como lucrar com a Copa
RENATO JAKITAS, ESTADÃO PME

Clayton de Souza/Estadão
Clayton de Souza/Estadão
Gomes pretende expandir seus negócios, mas ainda demonstra insegurança para tirar ideias do papel
A pouco mais de sete meses do início da Copa do Mundo, os empresários de Itaquera, bairro periférico de São Paulo que receberá a abertura e outros seis jogos do torneio, estão céticos e em boa medida desanimados com relação aos impactos do evento para os negócios da região.
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O bairro vive com as ruas movimentadas por obras que se estendem da construção do estádio do Corinthians até oito intervenções viárias com vistas a aprimorar a infraestrutura do entorno da arena. Mas os empreendedores dão de ombros quando questionados sobre as perspectivas financeiras do Mundial ou a respeito dos planos do governo de injetar fôlego na economia local.

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Em suma, os empresários não conseguem enxergar oportunidades para lucrar com o principal evento do mundo no próprio quintal. E dizem duvidar que os tais ganhos indiretos, apregoados pelo governo a partir da instalação de equipamentos públicos, melhorias no transporte coletivo e duplicações de ruas e avenidas apertadas, saiam, de fato, do papel.
Entre as regiões mais populosas de São Paulo, Itaquera tem cerca de 600 mil habitantes e uma economia pilotada por 55 mil comerciantes e cerca de 600 indústrias. Esse contingente viu na construção da arena corintiana, e depois no anúncio da chegada de duas universidades públicas (Fatec e Universidade Federal de São Paulo), uma oportunidade para turbinar o mercado local.
“Acho que a gente criou muitas expectativas”, reflete o líder da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Itaquera), Roberto Manna. Ele conta que esperava que a leva de boas novas trouxesse empregos, assim como obras para encurtar o tempo de locomoção entre as localidades próximas e até o centro da cidade. “Mas nada disso aconteceu. Até agora não houve crescimento de empregos. E as obras viárias que estão aí não trazem impactos ao bairro, apenas para quem chega e sai do estádio”, conta Manna.
Dono de uma loja de automóveis, Jotamar Candido endossa as críticas em torno da mobilidade urbana. Para ele, a dificuldade de locomoção é um dos desafios de quem pretende ganhar dinheiro na região. “Não dá, as pessoas fogem e Itaquera fica sem emprego. Se eu quiser sair agora do centro de Itaquera até a Avenida Líder, a uns quatro quilômetros, eu vou gastar quase 40 minutos”, conta.
Dúvida. Informações da Prefeitura mostram que Itaquera tem 22 projetos de obras para infraestrutura já anunciados. Desses, oito estão atualmente em andamento e 14 esperam licitação, recursos ou algum tipo de reavaliação técnica. De acordo com empresários locais, são esses projetos parados que emperram o ritmo privado de investimentos no bairro.
João Gomes da Silva Neto, por exemplo, vive essa situação. Ele administra há 27 anos um comércio de autopeças na Avenida Itaquera. Com movimento de 300 clientes por dia, conta que tem dinheiro e vontade de investir em outros negócios por perto. No entanto, a instabilidade local é um problema. “Esta avenida em que estou tem potencial para ser um grande ponto comercial. Eu mesmo poderia expandir para o outro lado da rua, mas existe há uns sete anos o projeto de um parque linear que vai interligar toda a área até o Parque do Carmo, há uns quatro quilômetros daqui. Quem é que vai arriscar montar alguma coisa e ser desapropriado?”, ele questiona.
“Na realidade é isso. Itaquera está toda indecisa”, afirma o presidente da associação das indústrias da região (ARI), Eudécio Teixeira Ramos. “Você não sabe se pode fazer algo e, de repente, tem um projeto ou um estudo no terreno em que comprou. Isso dificulta os investimentos”, conclui Ramos.
Questionado, o subprefeito de Itaquera, Guilherme Henrique de Paula e Silva, discorda da opinião dos empresários. Para ele, “há quase que um imediatismo” por parte da Prefeitura em dar cabo das obras aprovadas e anunciadas na região. Silva, que é arquiteto, define a carência de inovação no entorno do novo estádio como fruto da “perplexidade dos empresários”. “A ‘obra Itaquera’ é de tal volume que a população e os empresários ficam impactados. Os empreendedores precisam superar esse momento de perplexidade e começar a adotar uma postura mais investidora. É preciso (uma postura) de perceber as oportunidades que surgirão por ai”, afirma o subprefeito da região.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Burocracia pode ser mais ágil e abrir empresas no Brasil em 5 dias


ESTADÃO PME » INFORMAÇÃO » NOTÍCIAS

Proposta| 16 de setembro de 2013 | 17h 57

Tempo gasto para abrir empresas no País poderá cair de seis meses para cinco dias

Estimativa foi feita pelo assessor jurídico da Secretaria da Micro e Pequena Empresa
ESTADÃO PME

Felipe Rau/Estadão
Felipe Rau/Estadão
Projeto quer adotar cadastro único para as micro e pequenas empresas
A Secretaria de Micro e Pequena Empresa da Presidência da República apresentou nesta segunda-feira, dia 16, estratégias que pretende adotar para melhorar a posição do Brasil no ranking de empreendedorismo do Banco Mundial. Com as medidas, o tempo gasto para abrir empresas no país poderá cair de seis meses para cinco dias, estimou o assessor jurídico da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), José Levi, em audiência pública da Câmara dos Deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Na última lista divulgada pelo Banco Mundial, o Brasil ocupava a 120ª posição entre 150 países.
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O tempo gasto para abrir uma empresa é um dos critérios usados pelo Banco Mundial para o ranking e a meta da secretaria é reduzir esse prazo de mais de seis meses para cinco dias, disse Levi, que representou o ministro Guilherme Afif Domingos na audiência pública da comissão especial que analisa o Projeto de Lei Complementar nº 237/2012. O projeto atualiza o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
Segundo Levi, o primeiro passo será a adoção do cadastro único para as micro e pequenas empresas com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). "Quem quiser abrir um negócio poderá ir a um único local. Hoje, o empreendedor tem que gastar muita sola de sapato para abrir uma empresa. Nossa intenção é criar um guichê único nas juntas comerciais", disse ele. Ele explicou que foi pensando nisso que as juntas comerciais passaram a fazer parte da SMPE, quando a secretaria foi criada.
Antes do guichê único, no entanto, o empreendedor preencherá um formulário para avaliar se o negócio envolve risco que requer fiscalização previa. Se não for o caso, o registro será feito de imediato. "Experiências preliminares do ministro no estado de São Paulo demonstram que 90% dos empreendimentos são de baixo risco e dispensam fiscalização prévia. Esses podem e devem ganhar autorização e alvará de funcionamento de imediato. Os outros 10% não receberiam e, com isso, chegaríamos a um tempo médio de cinco dias."
De acordo com Levi, o formulário ficará disponível em um portal, que já tem recursos aprovados e deverá estar no ar em meados do ano que vem. No momento, a SMPE negocia a contratação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
O guichê único nas juntas comerciais também poderá ser usado para o fechamento das empresas, que, assim como a abertura, será simplificado. "Quem deseja fechar, informa o local dos livros da empresa e o responsável, e apenas com isso se fecha a empresa. No caso de eventual fiscalização, a empresa é reativada", explicou.
Outra proposta da secretaria para beneficiar o micro e o pequeno empresário é a restrição da substituição tributária aos cigarros, bebidas, munições, combustíveis, cimento e sorvete, produtos que têm grandes cadeias produtivas. Quando, mesmo assim, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da substituição incidir sobre pequenas e micro empresas, a ideia é oferecer um meio de restituição imediata, acrescentou Levi. (Com Agência Brasil)

terça-feira, 17 de julho de 2012

7 erros cometidos pelo comércio...

http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,conheca-os-sete-erros-mais-comuns-cometidos-no-comercio,2013,0.htm


ESTADÃO PME
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Problemas| 17 de julho de 2012 | 18h 20

Conheça os sete erros mais comuns cometidos no comércio

Levantamento faz parte de pesquisa realizada pelo Sebrae durante o ano passado
Divulgação
Divulgação
Um dos erros é não treinar os funcionários
 O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aproveita as comemorações pelo Dia do Comerciante, que ocorrem amanhã (16), na Associação Comercial de São Paulo, para mostras quais são os sete erros mais cometidos pelos comerciantes. Segundo o superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, é a primeira vez que a entidade sistematiza esse tipo de informação.

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“Diariamente nossos consultores atendem empreendedores e constatam certa falhas. Mas só no ano passado decidimos fazer a pesquisa.” 

O levantamento foi realizado durante 2011 e envolveu 2.552 participantes do Programa Comércio Varejista no Estado de São Paulo, cujo objetivo era diagnosticar o perfil e o desempenho na gestão dos negócios de comerciantes do Estado.

Segundo Caetano, a pesquisa chama a atenção para o problema. “Com base nos resultados fica mais fácil para o empreendedor corrigir os erros cotidianos. O estudo serve de alerta e também aponta onde a atenção deve ser concentrada.”

Todos os aspectos negativos identificados na pesquisa podem ser corrigidos com a colaboração do Sebrae. “Quem não conseguir fazer sozinho, pode procurar um dos nossos postos”, diz Caetano. O órgão também conta com consultores online no site www.sebraesp.com.br . As dúvidas podem ser tiradas pelo número 0800-570-0800. “Aqueles empreendedores que se preparam têm mais chances de sucesso”, lembra.

Confira os principais erros:
56% dos estabelecimentos entrevistados nunca fizeram ou só fizeram uma vez no ano o inventário de estoque.
39% não possuem metas de vendas estabelecidas.

53% possuem acesso a internet apenas na loja. Mas não a utilizam como canal de vendas e divulgação.

26% não possuem cadastro de clientes e 38% só o fazem para crediário. Ou seja, não utilizam as informações do cliente para personalizar e antecipar vendas.

55% não executam nenhuma ação de pós vendas, ou seja, não avaliam a satisfação do cliente, tampouco buscam ações para fidelizá-lo.

47% não fazem treinamento de funcionários

66% não planejam a sucessão empresarial da empresa