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VESPEIRO 13/05/2024 (FERNÃO Lara Mesquita )

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domingo, 19 de agosto de 2012

O Mensalão pode ser um zumbi mas a 'Cafetina do Mensalão' existe sim!



'Cafetina do mensalão' ainda abala a capital federal

Integrar seu cast é o sonho de dez entre dez garotas de programas brasilienses, mas realidade de poucas. Não serve muita maquiagem, roupas curtas demais nem jeito vulgar. As meninas de Jeany entendem inglês e espanhol. São contratadas não só para sexo, mas para serem agradáveis e "nunca encher o saco do cara". Não fazem escândalo. Mas, no primeiro semestre, Jeany deu azar. As juras de um parlamentar subiram à cabeça de uma menina, que cresceu o olho na fortuna do cliente e ligou para a esposa dele. O erro custou à cafetina ameaças e nova temporada forçada em São Paulo.
"Só não foi pior porque a mulher não quis escândalo. Ele falou que ia dar um tiro na cabeça da menina e da Jeany", conta outra garota, dispensada após o ocorrido.
Ela aguarda ansiosa a volta da antiga chefe. Hoje, consegue R$ 500 por programa, em casas noturnas. Com Jeany, ganha pelo menos o dobro, nas festinhas em mansões no Lago, suítes presidenciais ou apartamentos funcionais. Com o dinheiro que juntou quando trabalhava para a cafetina, comprou um carro e metade de seu apartamento.
As meninas de Jeany entendem inglês e espanhol. São contratadas não só para sexo, mas para serem agradáveis.

Não foi a única a lucrar. Ganhar crédito com políticos é o objetivo de financiadores das farras abastecidas por Jeany. Como foi no namoro de Marcos Valério com dirigentes do PT recém-chegado ao poder. Pelo menos duas festas bancadas por meio de seu sócio Ricardo Machado chegaram ao conhecimento da PF nas investigações do mensalão.
Em 9 de setembro e em 5 de novembro de 2003, os tapetes persas da suíte presidencial do Hotel Grand Bittar foram cenário de festas regadas a Veuve Cliquot, uísques 15 anos e dezenas de latas de energético para garantir euforia com as meninas de Jeany.
O depoimento-bomba do sócio de Valério, em 2005, levou Jeany aos holofotes. Em 2006, continuou presente, capaz de constranger autoridades envolvidas no mensalão. O preço do seu silêncio ficou mais caro, garantem dois parlamentares ouvidos pelo Globo e procurados por emissários dela. Um relatório com detalhes dos encontros com autoridades passou a circular pelas mãos certas, o assunto foi resolvido e morreu.
Jeany foi dispensada pelo então procurador-geral da República Antônio Fernandes de Souza de falar à Justiça o que sabia sobre o mensalão. Localizada pelo Globo, não quis falar.
"Não sou celebridade. Não quero saber de jornalista. Saí há mais de um ano desse negócio, agora tenho é um salão de beleza", disse, desligando o telefone.

As meninas do FEMEN estão protestando em São Paulo contra Putin

http://br.noticias.yahoo.com/fotos/mulheres-seminuas-s%C3%A3o-presas-em-sp-slideshow/femen-photo-1345065399.html

Julian Assange quer evitar sua ida a Suécia por ser acusado de crimes sexuais...

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/assange-pede-a-obama-que-acabe-com-%E2%80%9Ccaca-as-bruxas%E2%80%9D-contra-wikileaks

Londres

Assange pede a Obama que acabe com “caça às bruxas” contra WikiLeaks

Fundador do site que revelou documentos secretos dos EUA fez primeiro pronunciamento após se refugiar, há dois meses, na embaixada do Equador em Londres

Em pronunciamento neste domingo, feito da sacada da embaixada do Equador em Londres, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, atacou os Estado Unidos e classificou os processos movidos pelo país contra o site como “caça às bruxas”. Essa foi a primeira vez que ele falou desde que precisou se refugiar na embaixada, há dois meses, para evitar sua extradição para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais.
Assange apareceu por volta das 14h30 (10h30 no horário de Brasília) vestindo uma camisa azul-clara, gravata vermelha e com os característicos cabelos brancos bem curtos. Ele leu um discurso, de aproximadamente cinco minutos, sendo constantemente ovacionado pelas pessoas que o acompanhavam do lado de fora da embaixada – e atentamente observado pela polícia britânica. Caso coloque os pés fora do prédio, Assange pode ser preso. 
No início de sua fala, ele agradeceu aos países da América do Sul, entre eles o Brasil, por "defenderem o direito ao asilo" e aproveitou para agradecer ao presidente equatoriano, Rafael Correa, "pela valentia que demonstrou por levar em consideração e me conceder asilo político".
O fundador do WikiLeaks acusou a polícia de tentar entrar na embaixada do Equador na última quarta-feira para prendê-lo. Segundo ele, a polícia só desistiu porque existiam testemunhas na embaixada. Um porta-voz da Polícia Metropolitana de Londres, a Scotland Yard, garantiu que as denúncias são falsas. 
Assange também atacou os Estados Unidos e pediu ao presidente Barack Obama que acabe com a “caça às bruxas”, referindo-se aos processos contra o WikiLeaks. "Peço ao presidente Obama que faça o certo: os EUA devem renunciar à caça às bruxas contra o WikiLeaks", disse Assange. “Não deve haver mais essa conversa sobre processar qualquer organização de mídia, seja o WikiLeaks ou oThe New York Times”, acrescentou. O jornal americano é um dos veículos que publicou o conteúdo de documentos secretos dos Estados Unidos, revelados pelo WikiLeaks. Assange também pediu a libertação de Brandley Manning, soldado americano acusado de vazar informações para o site.
Minutos antes do pronunciamento de Assange, seu advogado de defesa, o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, havia dito que o fundador do WikiLeaks estava com espírito "combativo" e havia lhe pedido "que recorra à Justiça para proteger os direitos do WikiLeaks, os seus próprios e os de todas as pessoas que são alvo de uma investigação". O tom das declarações de Assange indica que ele não tem intenção de se entregar à polícia.
Assange pediu asilo no Equador porque teme que, uma vez na Suécia, seja enviado aos Estados Unidos e submetido a novo julgamento. O país garantiu o asilo, mas o australiano não tem salvo-conduto para deixar a embaixada e circular pelas ruas de Londres até o aeroporto.
Garzón especificou que entrará com uma ação judicial sobre "diferentes pontos, em diferentes países, tanto sobre a situação financeira do WikiLeaks, os bloqueios injustificados que foram feitos, assim como para reivindicar a concessão de um salvo-conduto".
Também neste domingo, o número 2 do WikiLeaks, Kristinn Hrafnsson, assegurou que seria possível negociar a extradição de Assange para a Suécia se o país se comprometesse a não extraditá-lo aos Estados Unidos. "Seria uma boa base para negociar, uma maneira de encerrar este assunto, se as autoridades suecas declarassem sem nenhuma reserva que Julian nunca será extraditado da Suécia aos Estados Unidos", indicou o porta-voz. "Posso garantir que ele quer responder às perguntas do promotor sueco há muito tempo, há quase dois anos", acrescentou Hrafnsson.
A Suécia reagiu rapidamente: "O suspeito não tem o privilégio de ditar suas condições", disse um porta-voz do ministério das Relações Exteriores. "Se o WikiLeaks quer dar uma mensagem deste tipo, deve fazê-lo conosco diretamente, de maneira convencional".  O porta-voz disse que, na situação atual, a Suécia não pode dizer o que pretende fazer, embora tenha assegurado que "não extraditamos ninguém que corre o risco de pena de morte".
Relação promíscuaAnalistas internacionais afirmam que, para se entender a decisão do governo equatoriano de conceder asilo a Assange, é preciso ter em conta que Correa e Assange têm interesses comuns. “Os dois acreditam que os Estados Unidos são um 'império' que precisa ser controlado”, afirmou à rede CNN Robert Amsterdam, advogado especializado em direito internacional. A relação do presidente equatoriano e do criador do WikiLeaks é, aliás, estreita. Correa, por exemplo, já participou do show de TV comandado por Assange, “The World Tomorrow”, transmitido pelo canal de televisão russa R-TV. No programa, ambos trocaram elogios. O australiano definiu Correa como um “líder transformador”. “Seu WikiLeaks nos fez fortes”, respondeu Correa.

Para o analista político equatoriano Jorge Leon, a concessão do asilo a Assange está relacionada às eleições presidenciais, programadas para acontecer em fevereiro de 2013. Segundo ele, a presença de Assange no país pode ser "útil para reforçar a imagem de esquerda de Correa". Não deixa de ser irônica essa aproximação entre um homem que se proclama defensor incondicional do direito de expressão, como Assange, com um dos grandes perseguidores da imprensa independente, como Correa. O presidente equatoriano é famoso por processar jornalistas e recomendar a ministros que não deem entrevistas. Em seu pronunciamento deste domingo, Assange também agradeceu a países como Venezuela e Argentina, que também procuram controlar o trabalho da imprensa. Para Amsterdam, Assange parece agora estar mais interessado em se salvar do que em defender a imprensa livre.
Neste domingo, na cidade equatoriana de Guayaquil, está prevista uma reunião de ministros das Relações Exteriores da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) sobre o caso Assange. No encontro, o Equador busca conseguir apoio dos demais países para o asilo de Assange. A Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou uma reunião para o dia 24 de agosto em Washington.
(Com AFP)
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Retrospectiva WikiLeaks


Em 30/12/2010: Os colunistas do site de VEJA Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo e Ricardo Setti falam sobre Julian Assange e o site WikiLeaks.

Curiosity continua atuando em Marte...


HOJE às 13:05
Com video0

Curiosity divulga novas imagens de Marte, incluindo um auto-retrato detalhado


A NASA divulgou novas imagens em alta definição captadas pelo robot Curiosity em Marte, incluindo o primeiro «auto-retrato» com grande resolução.


A imagem foi captada na noite de 7 de Agosto, apenas dois dias após o Curiosity ter aterrado em Marte.

«O que é realmente excitante sobre esta imagem é que vemos o robot – um auto-retrato com o cume da cratera Gale no horizonte», disse John Grotzinger, cientista-chefe da missão.

O principal alvo científico do Curiosity é o Monte Sharp, uma montanha de 5,5 quilómetros de altura que se ergue no centro da Cratera Gale. O satélite que orbita o Planeta Vermelho identificou indícios da presença de argilas e sulfatos perto da base do Monte Sharp, o que pode sugerir a presença de água em estado líquido há muitos anos atrás.

No entanto, o Curiosity não deverá iniciar a viagem rumo ao Monte Sharp durante os próximos meses. Para já, os cientistas estão a verificar se está tudo em ordem com o robot e com os seus instrumentos.

Entretanto, os investigadores anunciaram que o primeiro grande «passeio» do Curiosity será rumo a um local designado Glenelg, situado a cerca de 400 metros a leste do local de aterragem. Apesar de Glenelg não ficar no caminho para o Monte Sharp, alberga três tipos diferentes de terreno para o robot investigar.

Um primeiro passeio de teste deverá ser iniciado já na próxima semana, eventualmente na segunda ou terça-feira. Se tudo correr bem, o robot deverá começar a viagem para Glenelg pouco tempo depois.

Grotzinger acredita que o Curiosity poderá iniciar a jornada para o Monte Sharp mais para o final do ano.

Para já, os testes prosseguem e o Curiosity vai disparar o seu laser sobre uma rocha (identificada no vídeo), vaporizando-a e analisando a sua composição química.

sábado, 18 de agosto de 2012

O Jornalismo como deveria ser....!

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/dica-de-leitura/newsroom-a-nova-serie-da-hbo-mostra-a-imprensa-nao-como-e-mas-como-deveria-ser-mesmo-assim-e-muito-boa/

18/08/2012
 às 18:00 \ Livros & Filmes

“Newsroom”, a nova série da HBO, mostra a imprensa não como é — mas como deveria ser. Mesmo assim, é muito boa

SÓ OS FATOS -- Daniels e Emily, como o âncora e a produtora: um telejornal sem fofoca nem desvirtuação - e sem medo das baixas audiências
SÓ OS FATOS -- Daniels e Emily, como o âncora e a produtora: um telejornal sem fofoca nem desvirtuação - e sem medo das baixas audiências
Artigo de Isabela Boscov, publicado na edição de VEJA que está saindo hoje das bancas

IDEALISTA TEIMOSO
Em “The West Wing”, Aaron Sorkin tentou consertar o governo. Em “The Newsroom”, seu alvo é o jornalismo

Foi à base de uma postura evasiva que Will McAvoy (Jeff Daniels) se tornou o segundo âncora de maior audiência da TV a cabo. Mas, em um debate com estudantes de jornalismo, ele afinal mostra os dentes que sempre escondeu. “Na sua opinião, o que faz dos Estados Unidos a maior nação do planeta?”, pergunta uma aluna. “Oportunidade”, “diversidade”, “liberdade”, respondem monotonamente os outros debatedores. Will tenta sair pela tangente, mas por fim contesta: “E quem diz que é isso que somos?”, replica, enfileirando uma enxurrada de estatísticas negativas.
A plateia de inocentes está consternada, e Will está libertado: falou das coisas como as coisas são. E, por sua vez, Aaron Sorkin, o criador de The Newsroom, em exibição pela HBO, já se plantou assim com os dois pés em um território que é em grande parte de sua invenção — o da América como ela deveria ser.
Durante os anos em que esteve à frente da série The West Wing, Sorkin conjurou uma Casa Branca em que o presidente e seus assessores erravam, sim, mas por serem humanos, nunca por serem venais — um ideal da governança nortea­da pela moralidade e pelo bem maior. Agora, emNewsroom, ele quer demonstrar à imprensa tudo o que ela poderia ser.
FOCA ASSUSTADA -- Alison, como a novata da equipe: diálogos à velocidade de 100 palavras por segundo
FOCA ASSUSTADA -- Alison, como a novata da equipe: diálogos à velocidade de 100 palavras por minuto
Nem todo mundo, claro, acha a América de Sorkin ideal ou quer viver nela – nem que seja pelo fato de seus personagens, sempre que abrem a boca, recitarem editoriais à velocidade de 100 palavras por minuto (a artilharia verbal de Sorkin foi um dos pontos altos também de A Rede Social, que lhe deu o Oscar de roteiro).
Há umas tantas contradições, ainda, das quais Sorkin passa ao largo. A mais vital delas é que o noticiário com que Will e sua produtora e ex-namorada Mackenzie (Emily Mortimer) querem informar de maneira responsável o telespectador tem de se desprender de ditames vulgares como audiência e receita publicitária – ao passo que, no mundo real, esses são os mecanismos com que os veículos garantem sua independência de associações com governos, lobbies e facções.
Outro ponto a mencionar é que não são os âncoras brandos como Will que hoje dominam a audiência americana – são os da variedade truculenta, como os da Fox News, que Sorkin, aliás, adora desancar em sua série.
Feitas essas ressalvas, contudo, Newsroom é ainda assim Aaron Sorkin no seu melhor: personagens carismáticos (Alison Pill é um achado como a novata da equipe), diálogos ultra-articulados e deliciosos – e, sim, a crença teimosa de seu criador de que o mundo em geral, e os Estados Unidos em particular, sempre poderiam ser melhores.
De uma coisa ele não pode se queixar: só em um país que dedica respeito devocional à liberdade de expressão ele poderia fazer as invectivas que faz, e dar nome aos bois como dá, com amparo da lei e paz de espírito.

Julgamento do Mensalão = 'Me engana que eu gosta'

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/08/mensalao-me-engana-que-eu-gosto.html

sábado, agosto 18, 2012

MENSALÃO: ME ENGANA QUE EU GOSTO!

Um diretor carrega mais de 300 000 reais em dinheiro vivo e não sabe o conteúdo do pacote. Uma dona de banco é apenas uma alma de bailarina num corpo de banqueira. Uma mulher contrata um carro forte por ter verdadeiro pavor em sair de uma agência bancária com maços de real.

Esses argumentos fazem parte da extensa lista de versões apresentada por mais de 30 advogados durante o julgamento mensalão. De credibilidade duvidável, foram evocados para tentar livrar os 37 réus de crimes como corrupção, peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Para o time de advogados, estrelado pela elite de criminalistas do país, o mensalão não existiu. As conversas sobre distribuição de dinheiro não passaram de uma reunião para degustar “uma cachacinha bem pequenininha” ou acertar o recebimento de valores do caixa dois do PT, operado por Delúbio Soares, ex-tesoureiro do partido na época. Clique AQUI para ver o infográfico "me engana que eu gosto"

Associação de Delegados da PF considera processo disciplinar contra delegado "ato de censura"

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/08/associacao-dos-delegados-da-pf-protesta.html

sábado, agosto 18, 2012

ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DA PF REAGE À AMEAÇA DE PROCESSO DISCIPLINAR CONTRA DELEGADO QUE INVESTIGOU MENSALÃO

Delegado Luís Flávio Zampronha
A corregedoria da Polícia Federal abriu ontem uma investigação para apurar se o delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha descumpriu regras da corporação ao conceder entrevista sobre o caso do mensalão à Folha e depois ao jornal "O Estado de S. Paulo". 
A ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) protestou contra o início da apuração e afirmou que vai adotar medidas judiciais caso a investigação leve à abertura de processo disciplinar. Em nota, o diretor-geral da PF, Leandro Coimbra, nega que o procedimento configure "ato de censura".
De acordo com o órgão, na Polícia Federal "ao dirigente maior cabe a decisão de quem será o porta-voz para concessão de entrevistas ou comunicados oficiais".
"A impossibilidade de os integrantes da instituição se manifestarem individualmente sobre assuntos afetos à PF busca evitar que a ação da PF em prol da sociedade seja confundida com a opinião de seus integrantes", de acordo com o órgão.
Para o presidente da ADPF, Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, Zampronha não falou em nome da PF. "O caso é uma investigação concluída, sem segredo de Justiça, com julgamento amplamente divulgado. O delegado falou sobre um tema que a sociedade inteira está debatendo", disse.
Segundo Ribeiro, os delegados têm direito de se manifestar, "desde que as as declarações não causem prejuízos à instituição ou investigações em andamento".
Zampronha disse que não iria falar sobre a apuração.
Na entrevista à Folha, o delegado responsável pela investigação do mensalão quebrou um silêncio de vários anos e afirmou que "o mensalão é maior do que o caso em julgamento no STF".
Zampronha disse que os réus José Dirceu e Delúbio Soares poderiam ter sido denunciados também por lavagem de dinheiro, medida que não foi adotada pelo Ministério Público Federal.
O delegado apontou que funcionários dos principais réus "não sabiam o que estava acontecendo" e a denúncia contra eles contém "injustiças", citando as rés Anita Leocádia (assessora parlamentar) e Geiza Dias (gerente da agência de Valério). Da Folha de S. Paulo deste sábado

Bem Brasil> Os presos que matam, estupram, roubam são beneficiados com passeio e voltam piores do que antes...


18/08/2012 - 13h55

Cerca de 893 presos não voltaram de saída temporária, diz secretaria

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cerca de 893 presos do regime semiaberto, que foram beneficiados pela saída temporária no Dia dos Pais, como prevê a lei, não retornaram às penitenciárias, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo.
Ao todo, foram mais de 18 mil presos que receberam o benefício. Segundo a secretaria, o número de condenados que não retornaram representa 4,93% dos beneficiados. Eles tinham até ontem para retornar.
Em Bauru, 2.935 presos foram liberados. O retorno deles está previsto para a próxima segunda-feira (20).
SAÍDA TEMPORÁRIA
A autorização para saída temporária pode ser feita por até sete dias, cinco vezes ao ano para presos que cumprem pena em regime semiaberto e que têm bom comportamento.
Segundo a Secretaria de Segurança, os presos que não retornarem no prazo determinado serão considerados foragidos e terão de cumprir a pena em regime fechado. Se eles forem detidos novamente, voltarão para o regime fechado, ao invés do semiaberto.