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domingo, 2 de setembro de 2012

"O texto é uma trança, cada fio, cada código é uma voz, essas vozes trançadas ou trançantes forma a escritura..."


COLUNAS 

Terça-feira, 21/8/2012
Roland Barthes e o prazer do texto
Jardel Dias Cavalcanti 

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"O discurso está cansado, exausto de tanto produzir sentido". Com esse diagnóstico Roland Barthes não pretende instituir um saber, mas um certo jeito de viver o saber: "nenhum poder, um pouco de saber, um pouco de sabedoria, e o maior sabor possível".

Com a proposta de "saber com sabor", Barthes reinvindica, além da liberdade crítica, o prazer. Renunciando a qualquer pretensão de uma leitura sistemática, baseada em verdades linguísticas, históricas ou sociológicas. Barthes produz um texto desejado, sonhado, saboreado, transformado em texto prazeroso e deslumbrante, texto barthesiano.

Sua intensão foi buscar a produtividade do texto. Essa produtividade seria sua capacidade de produzir sentidos múltiplos e renováveis, que mudam de leitura a leitura. Ler não seria, então, aplicar modelos prévios, mas criar formas únicas, que são formas virtuais do texto ativadas pela imaginação do leitor. Ao reagir contra a indiferença da semiologia com relação aos objetos, Barthes reivindica a diferença: "cada texto é único em sua diferença. Cada leitura também é única em sua diferença". O próprio Barthes não desejava que seu trabalho fosse usado como modelo científico suscetível de ser aplicado a outros textos.

No seu livro "O prazer do texto", ele assume o individual contra o universal do modelo estruturalista, do corpo contra o conceito, o prazer contra a seriedade acadêmica, o diletantismo contra o cientificismo. Barthes se desloca a partir de então com um à-vontade despudorado, provocando os que exigem do intelectual uma estabilidade ideológica. Barthes não acredita em nenhuma posição de "verdade"; pelo contrário, achava que qualquer posição que se instala, que toma consistência e se repete, torna-se posição ideológica no mau sentido: uma posição que pode ser facilmente recuperada e utilizada pelo sistema dominante, para que ele mesmo se mantenha imutável.

Mas o livro "O prazer do texto" acabou desagradando a gregos e troianos, ou melhor, a marxistas, que o acusavam de ser um aristocrata, um individualista, um alienado; e a estruturalistas, que o acusavam de abandono do método.

Duas tendências coexistiam em Barthes: uma tendência apolínea (seu lado clássico, metódico, "científico") e uma tendência dionisíaca (seu lado sensual, anárquico). A partir de "O prazer do texto", foi a segunda tendência que prevaleceu: o Barthes do corpo, do gozo sensual dos signos, o Barthes escritor.

Barthes falava da escritura como instigadora da pulsão da curiosidade; e acrescentava freudianamente: "toda curiosidade é de fundo sexual. O que é erótico em um texto não é o tema, é o próprio texto. O texto é uma trança, cada fio, cada código é uma voz, essas vozes trançadas ou trançantes forma a escritura. O texto é em suma um fetiche, reduzi-lo à unidade do sentido, por uma leitura abusivamente unívoca, é cortar a trança, é esboçar o gesto castrador".

Assim Barthes desloca o erótico do tema para o texto, mostrando como o "fraseado" é líquido, lubrificado, "ele conjuga numa mesma plenitude o sentido e o sexo". A escritura é isso: "a ciência dos gozos da linguagem e seu kamasutra (dessa ciência, só há um tratado: a própria escritura)".

O texto não exprime nada, desdobra-se num duplo fetichismo: primeiro, o do sujeito que escreve sob suas eleições (a descrição da suavidade das mãos, o contorno dos lábios, o desenho do nariz, os pés) - tudo que no outro faz disparar o desejo; depois, já longe do quadro, o fetiche volta-se para a própria linguagem. Escreve-se, então, não para ser amado, mas para que as palavras sejam amadas, como fetiche. O texto, então, goza não da apreensão do significado, mas da voluptuosidade do significante.

Na verdade, diz Barthes, o sentido de um texto não pode ser outra coisa senão o plural de seus sistemas, sua transcriptibilidade infinita; um sistema transcreve o outro, mas reciprocamente: face ao texto não há língua crítica "primeira", "natural", "nacional", materna. O texto é, de chofre, ao nascer, multilíngue; não há nem língua de saída, nem língua de entrada, pois o texto tem do dicionário não o poder direcional (fechado), mas a escritura infinita.

Giles Deleuze, no seu livro "Dialogues" parece ter se sintonizado ao pensamento de Barthes, como fica claro na sua sugestão do que seria a leitura hoje: "As boas maneiras de ler um texto, é chegar a tratar um livro como se escuta um disco, como se olha um filme... como se é tocado por uma canção: todo tratamento do livro que exigisse um respeito especial, uma atenção de outra espécie, vem de outra época e condena definitivamente o livro. Não há nenhuma questão de dificuldade nem de compreensão: os conceitos são exatamente como sons, cores ou imagens, são intensidades que convêm a você ou não... não há nada a compreender, nada a interpretar."

O poeta inglês Dylan Thomas também sintetiza bem o que seria o pensamento barthesiano ao responder à pergunta: O que é poesia? "Que importa o significado da poesia? Se lhe pedirem uma definição digam: poesia é o que me faz rir ou chorar, que me faz vibrar, o que me faz desejar isso ou aquilo ou nada. O que interessa na poesia é o movimento eterno que está atrás dela, a vasta corrente subterrânea de dor, de loucura ou exaltação, por modesta que seja a intenção do poema".

No fim da vida, em sua "Aula", no Collège de France, a relação entre a língua e o poder se tornará uma assertiva radical. Para Barthes toda língua é uma classificação, a língua é fascista, pois obriga a dizer. Aqui se encontra a radicalização da idéia de discurso e poder de Foucault. Mas como sair da engrenagem fascista da língua? Para Barthes, só a literatura como "revolução permanente da linguagem" pode alterar essa situação.

Segundo Antoine Campagnon, no seu livro Os antimodernos, a questão que Barthes se coloca é: como neutralizar o poder da língua refazendo dela um objeto amado? Diferente do procedimento da vanguarda (surrealismo, principalmente) que incitava o ódio pela linguagem, em "O Neutro" Barthes propõe não a revolução, não a violência, mas a carícia. Ele diz: "Não desinfetar a língua, mas saboreá-la, roçá-la lentamente, ou até mesmo esfregá-la, mas não purificá-la". A língua como "écriture", lugar onde o homem pode exercer livremente sua sensualidade. Em seu Fragmentos de um discurso amoroso ele anota, finalmente: "A linguagem é uma pele: esfrego minha linguagem no outro. É como se eu tivesse palavras ao invés de dedos, ou dedos na ponta das palavras".

sábado, 1 de setembro de 2012

Pra começar bem o domingo... Anat Cohen



Jazz

Anat Cohen: A estrela que mais brilha no céu do jazz 

Jornal do BrasilLuiz Orlando Carneir
Em 1996, ainda teenager, a clarinetista-saxofonista Anat Cohen chegava a Boston para completar seus estudos no célebre Berklee College of Music. Três anos depois, ela iniciava, em Nova York, uma fulgurante carreira, como atesta a mais recente seleção dos melhores músicos do ano, promovida pela revista Downbeat, com 186 críticos do mundo todo, na qual a jazzwoman israelense foi eleita a número 1 entre os clarinetistas. No mesmo poll, ela foi ainda a mais votada, como saxofonista tenor, na categoriarising star (estrela em ascensão), à frente de Mark Turner, Marcus Strickland e outros renomados barbados.
A matéria de capa da edição de setembro da Jazz Times — a principal concorrente da DB — é dedicada a Anat Cohen, sob o título Swing dancer. Seu autor, Geoffrey Himes, destaca a “alegria desinibida e contagiante” que essa tecnicamente excepcional instrumentista de 34 anos transmite, sobretudo ao vivo, mas também na série de CDs que gravou para a sua etiqueta Anzic, como líder ou colíder.
No novo CD, ‘Claroscuro’, a clarinetista-saxofonista interpreta temas de Pixinguinha e Cartola 
No novo CD, ‘Claroscuro’, a clarinetista-saxofonista interpreta temas de Pixinguinha e Cartola 

A boa-vida de Natan Donadon, um político condenado no Supremo - ÉPOCA | Tempo

A boa-vida de Natan Donadon, um político condenado no Supremo - ÉPOCA | Tempo

A boa-vida de Natan Donadon, um político condenado no Supremo 

Em 2010, o STF sentenciou o deputado a 13 anos de cadeia. Mas ele continua livre – até para exercer o mandato


LEANDRO LOYOLA       



Natan é o primeiro parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à prisão por desvio de dinheiro público. Outros quatro deputados foram condenados nos últimos anos por crimes como sonegação fiscal ou de responsabilidade. Mas não foram ameaçados de prisão, porque seus crimes prescreveram ou as penas podiam ser cumpridas em regime semiaberto. Natan é – pelo menos até a proclamação da sentença do caso do mensalão – o único que pode ir para a cadeia. Em 28 de outubro de 2010, o STF decidiu que ele deve cumprir 13 anos e quatro meses de prisão por ter cometido os crimes de peculato e formação de quadrilha. Os ministros do STF entenderam que Natan ajudou a desviar R$ 8,4 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa de Rondônia, entre 1995 e 1998. Apesar de o Supremo ser a última instância da Justiça, suas sentenças não são cumpridas imediatamente. Graças a um último recurso, capaz de atrasar a execução da pena, Natan pode exercer seu mandato, ainda que intranquilo, enquanto aguarda o julgamento derradeiro no STF. Entre dezembro de 2011 e 29 de junho deste ano, o julgamento desse recurso foi adiado dez vezes. Natan torce pelo 11º adiamento.
Sua liberdade, ainda que provisória, tem seu preço. Especialmente para os contribuintes. Desde que assumiu seu primeiro mandato pelo PMDB, há nove anos, com 35 de idade, Natan nunca se destacou pela argúcia política ou pela exuberância de suas ideias. No atual mandato, já condenado, proferiu apenas 400 palavras na tribuna. Não apresentou ou relatou nenhum projeto relevante. Sua especialidade, assim como de muitos colegas, é outra: gastar dinheiro público. As 400 palavras de Natan na tribuna já custaram, entre salários e despesas de gabinete, cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Sem contar os salários de seus assessores – entre eles, dois parentes. No gabinete de Natan, porém, encontra-se somente um motorista.
Para encontrá-lo no Congresso, ÉPOCA teve de correr. Flagrou-o num dos trotes na saída do plenário. Ele ficou nervoso. Não se acalmou nem após descobrir que não fora pilhado por um policial carregando uma ordem de prisão. Natan não gosta de falar sobre sua condenação. Para relaxar, sorri como se estivesse se divertindo e dá tapinhas pesados no peito e no braço do interlocutor durante a conversa. No encontro, repetiu uma dúzia de vezes uma pergunta feita a ele, como procurasse ganhar tempo para responder. “Se fico ansioso quando o Supremo vai julgar meu caso?”, diz, dando uma risadinha. Natan dá um tapinha no ombro, empertiga-se, leva a mão ao queixo: “É uma boa pergunta... Se fico ansioso? Você quer saber se fico ansioso? Confio na Justiça e na justiça divina (ele é evangélico). O Supremo está analisando meu caso com muito cuidado, porque é uma coisa importante, é a vida da pessoa”.
Até ser condenado pelo STF, Natan não se escondia assim. Ao contrário, aproveitava as poucas oportunidades disponíveis para aparecer. Um de seus costumes era subir à mesa diretora e atuar como presidente da Câmara nas sessões em que o plenário estava vazio. “Agora, nem isso ele faz mais”, diz um colega. Antes, costumava tomar o microfone e cantar em jantares do PMDB. Hoje, é pouco visto até nas reuniões partidárias. Natan só se permite aparecer um pouco quando é para cantar. Recentemente, cantou num evento pequeno na Câmara. Fez até um terceto com a dupla Marcos e Gustavo num show. Ele solta seus vibratos mesmo nas festas agropecuárias em Rondônia – às quais destina verbas públicas com suas emendas ao orçamento da União. Nelas, Natan costuma cantar ao lado da principal atração da noite.
A condenação por corrupção tornou Natan conhecido. Ele é o maior expoente de uma família que domina a política na região conhecida como cone sul de Rondônia. Por lá, os Donadons são alvo de denúncias de corrupção e nepotismo. Natan ganhou seu primeiro cargo público do pai, Marco Donadon, quando este era prefeito de Colorado do Oeste. Depois, o irmão Marcos o nomeou diretor da Assembleia. Quando foi prefeito de Vilhena, seu primo Marlon Donadon só demitiu 13 parentes depois de ser obrigado por uma decisão judicial. Entre os parentes empregados por Natan em seu gabinete está Márcio Antonio Donadon Batista. ÉPOCA perguntou a Natan, por telefone, sobre a contratação de Márcio Antonio. “Não vou te responder isso”, disse ele. “Você é maligno. Meu espírito percebeu que seu espírito é maligno!”
Enquanto não vai para a cadeia, Natan canta. Uma de suas músicas favoritas chama-se “Boate azul”, composta pela dupla João Mineiro e Marciano e executada por artistas consagrados, como Milionário e José Rico, Bruno e Marrone e Michel Teló. Diz o seguinte: Sair de que jeito/se nem sei o rumo para onde vou. Pela 11ª vez, caberá ao Supremo definir esse rumo.

"Tormenta de placas"... // Tutty Vasques


Tormenta de placas

reproduçãoAinda bem que no Brasil tufão é protagonista de novela e furacão apelido daquela loura da CPI na capa da ‘Playboy’.
Se o País estivesse na rota desse tal Isaac que chegou à costa americana, imagina o que não teria de placas de candidatos a prefeito e a vereador voando por aí sobre nossas cabeças. Já pensou?
Afora o desespero do eleitor arriscado a tomar um cavalete na testa, pense na situação desse verdadeiro exército de baby-sitters de propaganda política de calçada, gente que depende da guarda do material publicitário para sobreviver.
A militância contratada muitas vezes para fazer papel de poste-de-campanha está por toda parte onde haja placas e cavaletes autorizados pela Justiça eleitoral.
Você os conhece! Já são em maior número que flanelinhas e camelôs em algumas ruas das grandes cidades brasileiras.
Ocupam pontos estratégicos de grande circulação de pessoas das 6h às 22h, quando toda a tralha eleitoreira encontrada em via pública passa a ser considerada ilegal.
É um trabalho muito mais enfadonho do que duro! A maioria acaba dormindo enquanto finge segurar a placa. Numa dessas, se bate um vento daqueles, já viu, né?!

- Enfermeira tem transtorno e atinge 100 orgasmos por dia

Jornal do Brasil - Ciência e Tecnologia - Enfermeira tem transtorno e atinge 100 orgasmos por dia


Ciência e Tecnologia

Enfermeira tem transtorno e atinge 100 orgasmos por dia 

Portal Terra
A enfermeira norte-americana Kim Ramsey, 44 anos, apresenta um distúrbio que faz com que tenha dezenas de orgasmos por dia com qualquer movimento, como dirigir ou limpar a casa. O problema, porém, é que ela se sente exausta, com dores e incapaz de ter uma relação normal. "Outras mulheres querem saber como ter um orgasmo, mas eu gostaria de saber como parar os meus”, disse. As informações são do jornal inglês The Sun.
Kim foi diagnosticada com transtorno de excitação genital persistente. De acordo com médicos, o problema foi causado por cistos na coluna, que surgiram quando ela caiu da escada há dez anos. "Eu tive orgasmos constantes por quatro dias. Eu pensei que eu estava ficando louca”, contou.
Kim foi diagnosticada com transtorno de excitação genital persistente 
Kim foi diagnosticada com transtorno de excitação genital persistente 
Segundo o especialista em relacionamentos Pam Spurr, é comum que as pessoas façam brincadeiras de mau gosto com a doença, mas o transtorno de excitação deve ser levado a sério. “Eles acham difícil falar sobre o problema, temendo que as pessoas vão rir ou pensar que eles são um maníaco sexual”, explicou.

Tags: ciência, genitais, mulher, orgasmos, saúde

À espera do Habeas-corpus.....


A revista Veja que está sendo desovada nas bancas vem quente. A matéria de capa, como não poderia deixar de ser, é o mensalão. Uma ampla reportagem que revela e analisa os bastidores do mais rumosos processo já julgado plelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Afinal, Marcos Valério poderia se transformar no homem-bomba do mensalão e delatar "ex-companheiros", como nunca antes neste país? Eis uma pergunta que tira o sono dos petistas.

Mas a reportagem-bomba mesmo nesta edição densa e institgante é aquela que revela o candidato das eleições muncipais que já vem com tornozeleira eletrônica.

A revista é otimista ao desabafar na capa: Até que enfim.
Portanto, vale sempre a pena ler a revista Veja. Continua sendo a única publicação da grande imprensa brasileira que ainda pratica o jornalismo.

O resto das redações do país já foi dominada e lambuzada pela baba esquerdista dos andróides do Lula.

O Brasil vai bem, obrigado.... O PT continua no Poder


30/08/2012
 às 16:59 \ História em Imagens

O vídeo divulgado pelo site Implicante revela que o candidato do PT a prefeito de São Caetano do Sul é negociante de votos

O vereador Edgar Nóbrega, candidato do PT à prefeitura de São Caetano do Sul , foi flagrado negociando com Tite Campanella, então secretário de governo da prefeitura, a compra de votos para a eleição interna do PT.
No vídeo gravado em 2009, Nóbrega pede R$ 100 mil para a aquisição de um lote de militantes petistas suficiente para garantir-lhe a presidência do diretorório municipal. Em contrapartida, Nóbrega apoiaria na Câmara Municipal o prefeito José Auricchio Júnior, do PTB.
Responsável pela divulgação do vídeo, Eder Xavier, candidato a vereador pelo PCdoB, informou ao Diário do Grande ABC que recebeu pelo correio a gravação feita por Campanella. “A intenção era divulgar esse vídeo mais para frente”, revelou Xavier. A antecipação foi atribuída à agressividade dos ataques de Edgar Nóbrega ao adversário Paulo Pinheiro, candidato do PMDB.
“O Edgar exagerou ao dizer que o Paulo não está preparado para governar a cidade”, esclareceu   Xavier. A contra-ofensiva começou com o vídeo que transforma o negociante do PT em candidato ao banco dos réus.

"A fila do cadafalso existe. Já existem cinco cabeças enfileiradas..."

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-deputado-corrupto-ainda-nao-descobriu-que-vai-dormir-na-cadeia-de-osasco/

30/08/2012
 às 22:46 \ Direto ao Ponto

O deputado corrupto demorou um dia para descobrir que está a caminho da cadeia

O mensaleiro João Paulo Cunha demorou um dia para desistir da candidatura a prefeito de Osasco e cair fora da campanha eleitoral do PT. Enquanto a ficha não caiu, os companheiros sussurraram ─ com cara de enterro e voz de quem acha que o velório está demorando demais ─ o mantra de sempre: “É preciso esperar a hora dele”.
Defunto não escolhe a hora de baixar à sepultura. Na quarta-feira, assim que terminou a sessão do Supremo Tribunal Federal, alguém deveria ter contado ao deputado corrupto que fora punido por 8 ministros com a espécie de morte política que nem um mercadante consegue revogar. Na hipótese mais branda, João Paulo iria amargar alguns anos de prisão em regime semiaberto.
Admita-se que o eleitorado de Osasco fosse composto majoritariamente por napoleões-de-hospício decididos a instalar no comando da administração municipal um bandido juramentado. Nesse caso, a cidade seria governada durante o dia por um prefeito obrigado a  recolher-se ao presídio no começo da noite e varar a madrugada numa cela.
O que era péssimo ficou pior nesta quinta-feira. Depois da leitura do voto do ministro Ayres Britto, o número de polegares para baixo subiu para 9 ─ e o vigarista já condenado por corrupção passiva e peculato foi enquadrado no artigo do Código Penal que trata do crime de lavagem de dinheiro, sobre o qual a ministra Rosa Weber ainda não se manifestou.
Somadas, as penas impostas a quem comete essas três delinquências poderão garantir a João Paulo uma temporada na gaiola em regime fechado. É a chamada cana dura. Aparentemente, só quando soube disso João Paulo que um desvio na rota das urnas o depositara no caminho da cadeia.
A pedido da direção do PT, Lula prometeu aconselhar o companheiro de Osasco a esquecer a ideia de virar prefeito. Na conversa por telefone, é provável que o mestre tenha tentado consolar o discípulo com a reedição da lengalenga que o STF reduziu a piada de salão. A fila do cadafalso existe. Já existem cinco cabeças enfileiradas. Mas o mensalão nunca existiu.

Estou Procurando o que Fazer...: Morre a colunista Maria Ester Balbi

Estou Procurando o que Fazer...: Morre a colunista Maria Ester Balbi: Morreu, na manhã de hoje, a colunista social Maria Ester Balbi, 62 anos. Ela, que teve 54% do corpo queimado, estava internada há 12 dias...


Morreu, na manhã de hoje, a colunista social Maria Ester Balbi, 62 anos. Ela, que teve 54% do corpo queimado, estava internada há 12 dias e na tarde de sexta-feira (31), a equipe médica do Hospital Geral Doutor Beda divulgou que o seu estado de saúde havia piorado. Às 9h20 , a colunista teve falência múltipla dos órgãos e infecção generalizada. O principal suspeito do crime é o filho da vitima, Luiz Fernando Balbi, 30 anos, que permanece preso na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro.

Pesquisa das eleições na Venezuela aponta empate técnico entre Chávez e Capriles


sábado, setembro 01, 2012

CHÁVEZ JÁ ADMITE QUE NÃO SERÁ FÁCIL VENCER O CANDIDATO DA OPOSIÇÃO HENRIQUE CAPRILES

Chávez continua muito inchado e seu pescoço já desapareceu
O presidente venezuelano Hugo Chávez voltou a declarar, na sexta-feira, que derrotará o opositor Henrique Capriles nas eleições de 7 de outubro. O caudilho, no entanto, admitiu que se a vitória vier não será por uma margem "confortável".

"Nós, a esta altura, estamos ganhando as eleições. Eu não digo que confortavelmente, mas estamos ganhando", afirmou Chávez em um ato de campanha com trabalhadores públicos. Como já disse em outras ocasiões, o presidente ressaltou o objetivo de chegar a "dez milhões de votos". "Vamos rumo aos 70%", bradou Chávez para sua plateia.

Pesquisas - A preocupação do caudilho, que busca conseguir o terceiro mandato seguido e sacramentar vinte anos no poder, é um reflexo da última pesquisa de intenção de voto do instituto Consultores 21, que indicou pela primeira vez uma vitória de Capriles sobre ele. Na enquete, o opositor teve 47,7% dos votos contra 45,9% de Chávez.

A maioria das pesquisas na Venezuela, no entanto, ainda coloca Chávez à frente, por uma margem que difere substancialmente entre um levantamento e outro. Capriles, porém, duvida de uma grande vantagem de seu rival nas urnas. "Todos sabemos quais são os números reais. No pior cenário nosso, hoje há uma disputa apertada. Mas, no dia 7 de outubro, eu não creio que haverá um final por fotografia", disse, recentemente, o líder opositor. Do site da revista Veja

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Política do Kassabismo....

Xico Sá

Modos de macho, modinhas de fêmea & outros chabadabadás

Perfil Xico Sá, 48, escritor e jornalista, colunista da Folha
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Kassab, o sexo e a cidade

Ficou suspenso no ar o sorriso mais bonito que já ganhei na noite. Era Ângela no balanço sobre o balcão da boate Kilt. Tocava um Rolling Stones.
Foi a derradeira vez que estive no castelo dos desejos clandestinos da rua Nestor Pestana. Levara um gringo viejo, amigo madrileño da crônica esportiva, para testemunhar o melhor show erótico do planeta.
O visitante não é uma desculpa. Sempre frequentei, nas viagens ao fim da noite de SP, na buena, este tipo de ambiente.
Como todo mundo já sabia, a Kilt foi fechada, depois de decreto de desapropriação, pelo Sr. Kassab. Será demolida.
Não podemos negar que tem um quê de Gengis Khan (séc. XIII) na política do sr. K. Tudo que desconhece ou não gosta, ele destroi.
A Kilt era a última das casas importantes do gênero na região central da cidade. A equipe do prefeito desapropriou o castelinho sob a desculpa da intervenção urbana na praça Roosevelt.
Depois do escândalo da “máfia do alvará” fica difícil acreditar que a perseguição às boates e bares seja apenas a assepsia moral do kassabismo –o que já seria deprimente- ou, na melhor das hipóteses, ousados planos urbanísticos.
Siga o dinheiro, amigo, como recomenda o jornalismo investigativo americano.
Siga o rastro dos conjuntos imobiliários gigantes. Onde pequenas casas são fechadas, vem sempre uma placa de uma megaobra privada um tempo depois. Ao lacrar estabelecimentos, automaticamente a prefeitura facilita a venda, por baixo custo, dos imóveis.
Em ano de campanha eleitoral, negócios como estes costumam abastecer de grana os cofres dos candidatos.
Queria este cronista, que cobriu pelo menos dez eleições de peso como repórter, estar viajando na maionese conspiratória. Quem dera.
Kassab vai além do simplesmente folclórico –com suas proibições malucas, veja aqui a lista que publiquei em outro post.
Só me resta lembrar do sorriso de Ângela no balancê da Kilt. Guardo agora aquele sorriso pendurado no trapézio do meu cérebro. Como o amigo Brás Cubas protegia as suas obsessões e ideias fixas.