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sábado, 28 de maio de 2016

Sarney diz em gravação : "Lula se arrependeu da eleição de Dilma""

28/05/2016 13h38 - Atualizado em 28/05/2016 16h30

Sarney relata em gravação que Lula se arrependeu da eleição de Dilma

'Ele me disse que o único arrependimento que ele tem', afirmou Sarney.
Instituto Lula diz que não há provas e que divulgação de gravação é 'nojenta'.

Do G1, com informações do Jornal Hoje









O ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) afirma em uma conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  se arrependeu da escolha da presidente afastada Dilma Rousseff para sucedê-lo. A assessoria do Instituto Lula classificou a divulgação da conversa como "nojenta" (leia mais ao final desta reportagem).
A conversa foi gravada por Machado na casa do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). O ex-presidente da Transpetro, que gravou várias conversas com políticos do PMDB, teve acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
No diálogo com Sarney, inédito, Machado e o ex-presidente falavam sobre a Dilma Rousseff e sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nome de Lula não é citado diretamente, mas, para os investigadores, fica claro que a conversa é sobre ele.
SÉRGIO MACHADO - Agora, tudo por omissão da dona Dilma.  
JOSÉ SARNEY - Ele chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma. Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos. 
Em gravação citada pelo jornal "Folha de S.Paulo" entre Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) o assunto também é Lula. Mas a conversa é sobre o suposto envolvimento do ex-presidente no esquema do mensalão do PT.
Segundo o jornal, Renan Calheiros afirma que Lula havia saído, ou seja, não processado no mensalão porque os pagamentos ao marqueteiro Duda Mendonça no exterior não foram investigados a fundo quando vieram a público.
RENAN CALHEIROS - Por que que o Lula saiu [não foi acusado no processo do mensalão]? Porque o Duda [Mendonça, marqueteiro] fez a delação – na época nem tinha [a lei]. O Duda fez a delação e disse que recebeu o dinheiro fora. E ninguém nunca investigou quem pagou, né? Este é que foi o segredo.
Duda Mendonça foi o marqueteiro da campanha vitoriosa de Lula em 2002. Ele acabou absolvido no julgamento do mensalão.
Neste trecho, também publicado pela "Folha", Renan e Machado se referem ao triplex e ao sítio que os investigadores afirmam que são de propriedade do ex-presidente. Lula nega ser o dono.
Os dois  citam uma quantia em dinheiro que Lula teria, sem mencionar a origem. Reportagem da revista "Veja" mostrou que a empresa de palestras de Lula teria faturamento semelhante à quantia citada por Machado.
MACHADO - ...botou na real. Aí [inaudível] umas besteiras, como a Marisa diz, besteira. Ele tem 30 milhões em caixa. Como é que não comprou um apartamento, uma p*** [inaudível]. P***, umas m***, um sítio m***, um apartamento m***.
Além de fazer as gravações, Sérgio Machado já deu vários depoimentos aos investigadores da Operação Lava Jato, que estão agora analisando todas essas informações trazidas pelo ex-presidente da Transpetro.
A delação premiada dele foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, a partir de agora, começa uma nova etapa da apuração. O ex-presidente José sarney e os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá podem ser chamados a dar explicações.
Versões dos citados
A assessoria de imprensa do Instituto Lula enviou nota na tarde deste sábado (28) na qual classifica como "nojenta" a divulgação das conversas gravadas e diz que não há provas que comprometam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"É simplesmente nojenta a divulgação de conversas armadas com a clara intenção de comprometer o ex-presidente Lula em ilícitos dos quais ele não participou. O vazamento ilegal dessas gravações é mais uma evidência de que, depois de investigar por mais de 2 anos, o Ministério Público Federal não encontrou sequer um fiapo de prova contra Lula. Porque Lula sempre agiu dentro da lei", diz o texto da nota.
presidente afastada Dilma Rousseff disse que que não vai comentar as declarações de José Sarney e de Sérgio Machado.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, também não vai comentar.
advogado de José Sarney, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o ex-presidente não vai responder sobre fragmentos do que está sendo vazado. E que pediu cópia da delação de Sérgio Machado ao STF para poder responder de forma contextualizada.
Antonio Carlos de Almeida Castro também é advogado de Duda Mendonça. Sobre o cliente, disse que a afirmação de que Lula não foi processado no mensalão por causa da delação do publicitário não tem sentido. Almeida Castro disse que duda não protegeu ninguém, foi processado criminalmente no mensalão e absolvido pelo plenário do Supremo.
A defesa do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse que ele não pode se manifestar porque a delação ainda está sob sigilo.

Mais do mesmo... Lula e os de sempre

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA EXPLOSIVA DELAÇÃO DE PEDRO CORRÊA COM RELATO CONTUDENTE QUE ENVOLVE LULA NO PETROLÃO

A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas nesta sexta-feira em virtude do feriadão, traz com exclusividade o conteúdo da delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa, do PP. Veja teve acesso aos 72 anexos da delação onde é reproduzido o diálogo em que Lula deu a ordem para montar o petrolão, como ficou conhecida a roubalheira que devastou a Petrobras e o Brasil.

Ao mesmo tempo, em reportagem correlata, a revista revela a existência de um complô para travar as investigações da Operação Lava Jato que seria operado, segundo a publicação, por líderes do PMDB.

Transcrevo abaixo um aperitivo da reportagem-bomba mas são necessárias algumas observações que julgo pertinentes. O texto de Veja parece relativizar os fatos quando afirma que a folha corrida de Pedro Correa contabiliza 40 anos de corrupção, desde o regime militar em diante, passando por todos os governos.


Entretanto, cabe um detalhe importante que esse texto de Veja não inclui, que é o fato de que a corrupção e a roubalheira que vêm sendo apuradas pela Lava Jato não se limitaram apenas ao enriquecimento ilícito dos envolvidos. O objetivo político atendia a um esquema de sorte a conferir a permanência do PT no poder indefinidamente. De quebra, como se sabe, os frutos dessa roubalheira também tiveram ramificação internacional dentro do esquema do Foro de São Paulo, organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que tem como objetivo a comunização de todo os continente latino-americano e Caribe chegando até à América Central. Isto tem de ser levado em consideração, tanto é que o mensalão provou que o objetivo do PT era obter o apoio total do Congresso Nacional com a aprovação de todos os projetos dos governos petistas, inclusive um que emasculava o Poder Legislativo com a criação dos famigerados "conselhos populares" emulando os sovietes criados na ex-URSS. Na prática é aquilo que se conceitua como "centralismo democrático", ou seja a ditadura do partido disfarçada pelos tais conselhos. O troço foi para o vinagre quando os políticos sentiram o cheiro de carne queimada. 

Esta é a leitura correta e verdadeira dos acontecimentos. Há a corrupção tendo em vista tão somente o enriquecimento ilícito. No caso presente, o fulcro da roubalheira tem um viés político muito claro que vai além da corrupção que comumente acontece em todos os países. É isto que tem de ser levado em consideração em qualquer análise que se faça, ou seja, o "objetivo político" dessa verdadeira destruição do Brasil e da liberdade dos brasileiros. Estava em curso sem a menor dúvida um golpe - aí sim - que transformaria o Brasil num lixão como Cuba e Venezuela. Em todas as ditaduras comunistas as coisas evoluíram assim. Nesses países comunistas vigora a eterna escassez de alimentos, principalmente. Após a debacle econômica e a inflação acelerada desaparece a classe média. Nivela-se tudo por baixo e sobra apenas uma casta que pode tudo e que se constitui no núcleo do poder. 

Portanto, Pedro Correia pode levar a sua história de sacanagens pelo caminho da galhofa, pode querer relativizar tudo e até mesmo fazer piada. Mas tal comportamento é vedado no que concerne ao jornalismo, como é também aos agentes públicos. 

Esta é a minha visão de todos esses fatos. Esta é a minha maneira de exercer o jornalismo e acredito que também reflete o que deseja praticamente a totalidade do povo brasileiro e os estimados leitores deste blog. Transcrevo o resumo da reportagem de Veja a seguir:
UM RELATO ESTARRECEDOR
Entre todos os corruptos presos na Operação Lava-Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa é de longe o que mais aproveitou o tempo ocioso para fazer amigos atrás das grades. Político à moda antiga, expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, Corrêa é conhecido pelo jeito bonachão. Conseguiu o impressionante feito de arrancar gargalhadas do sempre sisudo juiz Sergio Moro quando, em uma audiência, se disse um especialista na arte de comprar votos. Falou de maneira tão espontânea que ninguém resistiu. Confessar crimes é algo que o ex-deputado vem fazendo desde que começou a negociar um acordo de delação premiada com a Justiça, há quase um ano. Corrêa foi o primeiro político a se apresentar ao Ministério Público para contar o que sabe em troca de redução de pena. Durante esse tempo, ele prestou centenas de depoimentos. Deu detalhes da primeira vez que embolsou propina por contratos no extinto Inamps, na década de 70, até ser preso e condenado a vinte anos e sete meses de cadeia por envolvimento no petrolão, em 2015. Corrêa admitiu ter recebido dinheiro desviado de quase vinte órgãos do governo. De bancos a ministérios, de estatais a agências reguladoras - um inventário de quase quarenta anos de corrupção.
VEJA teve acesso aos 72 anexos de sua delação, que resultam num calhamaço de 132 páginas. Ali está resumido o relato do médico pernambucano que usou a política para construir fama e fortuna. Com sete mandatos de deputado federal, Corrêa detalha esquemas de corrupção que remontam aos governos militares, à breve gestão de Fernando Collor, passando por Fernando Henrique Cardoso, até chegar ao nirvana - a era petista. Ele aponta como beneficiários de propina senadores, deputados, governadores, ex-governadores, ministros e ex-ministros dos mais variados partidos e até integrantes do Tribunal de Contas da União.
Além de novos personagens, Corrêa revela os métodos. Conta como era discutida a partilha de cargos no governo do ex-­presidente Lula e, com a mesma simplicidade com que confessa ter comprado votos, narra episódios, conversas e combinações sobre pagamentos de propina dentro do Palácio do Planalto. O ex-presidente Lula, segundo ele, gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras - da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos. Corrêa descreve situações em que Lula tratou com os caciques do PP sobre a farra nos contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, o Paulinho.
Uma das passagens mais emblemáticas, segundo o delator, se deu quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulinho. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da "invasão". Lula, de acordo com Corrêa, passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles "estavam com as burras cheias de dinheiro" e que a diretoria era "muito grande" e tinha de "atender os outros aliados, pois o orçamento" era "muito grande" e a diretoria era "capaz de atender todo mundo". Os caciques pepistas se conformaram quando Lula garantiu que "a maior parte das comissões seria do PP, dono da indicação do Paulinho". Se Corrêa estiver dizendo a verdade, é o testemunho mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema da Petrobras. Do site de Veja

sexta-feira, 27 de maio de 2016

" O poço e o fundo do poço " da Educação do Brasil

Educação no Pisa: o topo e o fundo do poço

O foco da análise feita por IDados são os extremos da distribuição dos resultados: os melhores e os piores alunos. Sobre os piores alunos não há muita novidade. O Brasil continua entre os piores, os avanços dos piores contribuíram para melhorar um pouco a média, mas nas últimas edições da prova esses avanços estão se reduzindo. É possível que o avanço ocorrido esteja relacionado com a maior inclusão de crianças na pré-escola mas, com a virtual universalização da mesma, os avanços já deram o que tinham de dar. Ou se melhora a qualidade do ensino ou não melhoram as notas do Pisa.
O boletim dedica grande parte de sua análise aos alunos com melhor desempenho. E a realidade apontada é preocupante: o desempenho dos 5% melhores alunos brasileiros é comparável à média dos alunos dos países da OCDE. E também aqui os resultados da elite brasileira encontram-se estagnados. Nossa elite educacional é medíocre e apenas sobrevive porque a camada de baixo não possui poder de pressão.
Em seu convite ao debate, o boletim apresenta informações relevantes que constituem uma boa provocação: o impacto de uma elite bem qualificada sobre o desenvolvimento econômico é maior do que o impacto da qualificação média do país. Ou seja: numa economia global competitiva, o país que não cuida de estimular e promover sua elite educacional e exigir dela altos níveis de desempenho fica cada vez mais para trás.
Em sua reportagem sobre o tema, assinada pela repórter Maria Clara Vieira, a Revista Veja destaca uma comparação particularmente relevante para o Brasil: os BRICS, especialmente China e Rússia. Dentre nossos parceiros comerciais mais próximos, nosso desempenho também vai nos deixando em piores condições de competir.
Num país de imensa desigualdade econômica e social como o Brasil, os desafios que se apresentam ao sistema educacional são de enorme magnitude. A experiência internacional sugere que um sistema educacional só responde à sua vocação quando se assenta em critérios meritocráticos. De um lado precisa promover a equidade. Ao mesmo tempo precisa promover a excelência. Para romper com a inércia o Brasil precisa enfrentar esse debate.
Fonte: “Veja”, 23 de maio de 2016.

TCU mostra que cargos de confiança funcionalismo federal custam 3 bilhões e 500 mil reais por mês...

https://plus.google.com/117208940805622149066/posts/f1riyrE2LAm?_utm_source=1-2-2

Cargos de confiança custam R$ 3,5 bi por mês, aponta TCU

Gasto representa 35% da folha do funcionalismo federal, incluindo todos os Poderes

POR 



SÃO PAULO — Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) revela que a administração pública federal — incluindo Executivo, Legislativo e Judiciário federais — gasta hoje R$ 3,47 bilhões por mês com funcionários em cargos de confiança e comissionados. O valor representa 35% de toda a folha de pagamento do funcionalismo público na esfera federal, que é de R$ 9,6 bilhões mensais....

Carta Aberta de mais de 100 cientistas de Harvard e Oxford ao COI sobre a Olimpíada do Rio e vírus Zika...

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/05/virus-zika-cientistas-de-harvard-e-oxford-dizem-que-olimpiada-do-rio-deveria-ser-transferida-ou-adiada.html?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

27/05/2016 16h11 - Atualizado em 27/05/2016 16h12

Vírus Zika: Cientistas de Harvard e Oxford dizem que Olimpíada do Rio 'deveria ser transferida ou adiada'

Especialistas dizem que descobertas recentes sobre o zika tornam 'antiética' a manutenção dos jogos no Rio.

Da BBC
Em carta aberta enviada à OMS (Organização Mundial da Saúde), um grupo formado por mais de 100 cientistas internacionais afirma que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deveriam ser transferidos ou adiados em decorrência do surto de vírus Zika.
Os especialistas dizem que descobertas recentes sobre o zika tornam "antiética" a manutenção dos Jogos no Rio. Na carta, os cientistas também pedem que a OMS reveja com urgência suas recomendações sobre o Zika, um vírus relacionado a uma série de problemas no nascimento, incluindo microcefalia.
A carta ainda diz que o adiamento ou a transferência dos Jogos também "diminui outros riscos trazidos por uma turbulência história na economia, governança e na sociedade do Brasil - que não são problemas isolados, mas que fazem parte de um contexto que tornam o problema do Zika impossível de resolver com a aproximação dos Jogos".
Em maio, o Comitê Olímpico Internacional disse que não vê razões para atrasar ou transferir os Jogos por causa da doença. No Brasil, a explosão da enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti aconteceu há um ano - hoje mais de 60 países e territórios são afetados pela doença.
A carta afirma que o Zika está relacionado à microcefalia (crescimento do crânio abaixo da média) em recém-nascidos e que pode trazer síndromes neurológicas raras e às vezes fatais a adultos.
O documento é assinado por 125 cientistas, médicos e especialistas em ética médica de instituições como as universidades de Oxford, no Reino Unido, Harvard e Yale, ambas nos Estados Unidos.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Uma carta que merece ser lida...!

https://goo.gl/photos/R8yUtgs7s6R221uy8

"Quem ganha o quê, quando o dinheiro acaba? Percival Puggina




Artigos do Puggina

VÃO MEXER NO QUEIJO? por Percival Puggina.


 Artigo publicado em 26.05.2016






Um personagem de Molière, Monsieur Jourdain, descobriu certa feita, de estalo, que ao longo de toda sua vida falara em prosa sem perceber. Da mesma forma, muitos brasileiros são marxistas sem saber, hobbesianos sem saber, e muitos, sem saber, são responsáveis pelo aumento dos impostos que pagam. De fato, toda vez que alguém atribui a ele, o Estado, o dever de dar um jeito em algo, está pressionando no sentido de que se forme um novo centro de custos, que vai exigir uma nova receita e ela se tornará permanete. Se o custo for criado e a receita não, a conta que surgirá não pode ficar pendurada na parede por um prego.


Estamos todos assistindo, nestes dias, verdadeira aula prática sobre as consequências de se deixar o Estado crescer. Todo mundo sabe que o Brasil precisa reduzir custos. Note-se: quando digo todo mundo estou falando mesmo de uma percepção nacional e mundial. Um déficit de R$ 170 bilhões não se resolve sem dor. O desemprego gerado pelas baixas expectativas e elevados encargos é apenas um dos muitos artefatos instalados nessa sala de tortura em que se transformou o Estado brasileiro. E extinguir um simples centro de custo tem sido uma encrenca dos diabos.
Vou dar um exemplo. Nem o Itamaraty escapou ao laboratório de fracassos que foi o governo da presidente Dilma. José Serra se deparou com um rombo de R$ 3,2 bilhões nas contas da nossa chancelaria. Uma vergonha. Aluguéis atrasados, contas de fornecedores vencidas, compromissos regulares referentes à participação em órgãos internacionais não pagos, e por aí vai. Mais de três bi. Solução? Fechar alguns centros de custo, certo? Serra propôs fechar cinco embaixadas na África. Legal, mas não tem jeito, ao que parece. Não dá para fechar nem Serra Leoa e Libéria.

E isso vale para tudo. No setor público todos concordam com a necessidade de reduzir despesas, contanto que os cortes ocorram noutro lugar, bem longe de onde cada um esteja atuando. Na original história de Spencer Johnson – Quem mexeu no meu queijo? – falta um terceiro ratinho que represente os que, no Brasil, passam a vida gritando “No meu queijo ninguém mexe!”. Esses são os mais onerosos. A começar pelos poderes de Estado, onde o Judiciário cuida do seu lado e de qualquer um que alegue direitos sobre seu queijo federal, estadual ou municipal.


Se essa mentalidade não for superada, se a gritaria que está se formando encontrar respaldo político, se nada for feito para reduzir o custo do Brasil sobre os brasileiros, caminhamos para uma situação hobbesiana, uma guerra de todos contra todos em que todos perdem. Quem ganha o quê, quando o dinheiro acaba?

" A opção pela baderna", editorial do Estadão

Editorial do Estadão: A opção pela baderna

A hostilidade a Michel Temer por deputados do PT revela a incapacidade do partido de entender como funciona uma democracia representativa e seus rituais – entre os quais se encontra o respeito solene ao decoro

Por: Augusto Nunes  
Publicado no Estadão
Desde sua fundação, há mais de três décadas, o PT nunca perdeu uma chance para demonstrar menosprezo pela democracia e suas instituições. Assim, não surpreende o comportamento lamentável, próprio de arruaceiros, que alguns parlamentares do PT exibiram no instante em que o presidente em exercício Michel Temer foi ao Congresso, na segunda-feira passada, para encaminhar a revisão da meta fiscal. O incidente demonstra de maneira cabal que o PT confunde oposição firme, legítima em qualquer democracia, com baderna, que é própria de quem não conhece outra forma de fazer prevalecer suas vontades que não seja no grito e na marra.
Em pleno Senado, três deputados petistas, Paulo Pimenta, Helder Salomão e Moema Gramacho, acompanhados de servidores por eles arregimentados, vaiaram e hostilizaram Temer. Aproveitando-se do mal-estar gerado por uma gravação clandestina que comprometeu o senador Romero Jucá – custando-lhe o cargo de ministro do Planejamento por sugerir que ele ajudou a articular o impeachment da presidente Dilma Rousseff com a intenção de frear a Lava Jato –, receberam o presidente em exercício aos gritos de “golpista”.
O menor dos absurdos desse episódio é o uso inapropriado de servidores públicos para funções estranhas a seu trabalho, mormente a participação em protestos políticos. É preciso lembrar que os funcionários do Legislativo, mesmo os que servem nos gabinetes, são pagos pelo Estado, e não é sua função compor claques.
O mais grave, contudo, é a incapacidade dos petistas de entender como funciona uma democracia representativa e seus rituais – entre os quais se encontra o respeito solene ao decoro. A atitude truculenta dos deputados petistas, típica do gangsterismo sindical do partido, infringiu diversos pontos do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.
No artigo 3.º, lê-se que é dever fundamental dos deputados “zelar pelo prestígio, aprimoramento e valorização das instituições democráticas e representativas e pelas prerrogativas do Poder Legislativo”. O artigo 5.º afirma que atenta contra o decoro parlamentar “praticar atos que infrinjam as regras de boa conduta nas dependências da Casa” e “praticar ofensas físicas ou morais” contra colegas, servidores e autoridades. Ao chamar de “golpista” o presidente em exercício, que está no cargo por decisão soberana do Congresso, há não apenas uma ofensa às regras de boa conduta, mas uma clara ação que desprestigia e desvaloriza o Legislativo.
As exigências de decoro não são um capricho. Ao exigir que os parlamentares tenham comportamento civilizado, o código parlamentar procura preservar a essência da democracia, que é limitar o confronto de ideias ao terreno da política – em que prevalece o debate e a negociação. Por maiores que sejam as diferenças de opinião entre os diversos grupos representados no Parlamento, deve-se observar, sempre, o respeito aos oponentes – que, afinal, lá estão também porque receberam votos. É assim que funciona em democracias maduras.
Mas o PT nunca demonstrou tal maturidade. Ao contrário: a democracia, para a tigrada, sempre foi mero instrumento para tomar o Estado de assalto e acabar com a alternância de poder. Para lastrear esse projeto de força, mais do que de poder, a máquina de propaganda petista criou o mito segundo o qual o único movimento político verdadeiramente democrático no Brasil era o PT; logo, qualquer derrota do PT é tratada como derrota da própria democracia.
Foi esse espírito que presidiu a manifestação desrespeitosa dos deputados petistas contra Temer. Não importa que o afastamento da presidente Dilma tenha sido decidido pelo Congresso conforme o estabelecido pela Constituição, tampouco interessa se o país precisa urgentemente de um esforço coletivo para superar a imensa crise que a inépcia de Dilma e a corrupção lulopetista criaram. A única coisa que importa é causar confusão e, por meio da acusação fajuta de “golpe”, impedir que o governo tenha condições de consertar as lambanças de Dilma e, assim, expor a todos o mal que o PT causou ao país.

Mais do mesmo... Odebrecht, Engevix, hidrelétrica de Angola, Lula, etc


MINISTÉRIO PÚBLICO APURA SE LULA TRAFICOU INFLUÊNCIA EM OBRA DE HIDRELÉTICA EM ANGOLA

Lula, José Antunes Sobrinho, Taiguara e os mistérios que cercam as obras da 
hidrelétrica de Cambambe, em Angola.
Além da Odebrecht, a construtora Engevix, cujos controladores e executivos também foram presos na Lava Jato, participou das obras de ampliação da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. A Operação Janus, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, investiga a participação do ex-presidente Lula e do sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos na negociata do financiamento dessa obra pelo BNDES.
Dono da Engevix, José Antunes Sobrinho está preso desde setembro. Ele delatou Renan Calheiros, Erenice Guerra e Dilma, a “honesta”.
Nota do MPF informou que a Janus investiga se Lula fez tráfico internacional de influência e se recebeu vantagens indevidas.
A empresa de Taiguara, sobrinho de Lula, teve a Odebrecht como único cliente, recebendo o equivalente a US$4 milhões (R$14 milhões).
A gigante francesa Alstom, velha conhecida brasileira no escândalo do Metrô de São Paulo, foi fornecedora de geradores na obra angolana. Do site Diário do Poder

TCU suspende repasse de dinheiro do Brasil para a Nicarágua ....

quarta-feira, maio 25, 2016



TCU SUSPENDE REPASSE DE DINHEIRO DO BRASIL PARA CONSTRUÇÃO DE USINA HIDRELÉTRICA NA NICARÁGUA AUTORIZADO PELA DILMA

Em vez de fazer as obras necessárias para o setor elétrico no Brasil, o governo de Lula e Dilma transferiam recursos para ditadores comunistas. É que nas ditaduras a transparência é zero o que facilita todos os tipos de negociatas.
Isto é só o comecinho. Há, pelo menos, dezenas de obras com recursos públicos brasileiros beneficiando ditaduras comunistas como a da Nicarágua. O povo brasileiro ainda não viu nada. E quando ver tudo o que o PT fez com o Brasil a reação poderá ser terrível. Por estas e outras que estão para ser reveladas é que a Dilma não tem mais a mínima chance de voltar. E mais: o povo brasileiro voltará às ruas para exigir a proscrição não apenas do PT, mas de todos os partidos de viés comunista, como Rede, PSOL, PCdoB e demais ajuntamentos de jagunços ideológicos e ladrões do erário.

Transcrevo matéria do site da revista Exame, noticiando ação do TCU, cortando a sangria dos cofres públicos que vinha sendo executada por Lula, Dilma e seus sequazes para beneficiar um dos tiranetes mais odiosos da América Latina e, pelo jeito o butim, via lavagem, cevava a turma do Foro de São Paulo e seus amiguinhos 'burgueses' empresários. Leiam:


O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou hoje (25) uma medida cautelar para suspender repasses de recursos para a construção da Usina Hidrelétrica de Tumarín, na Nicarágua.
O empreendimento foi concedido para a Eletrobras, em parceria com a construtora Queiroz Galvão, que é investigada na Operação Lava Jato da Polícia Federal.
O ministro Bruno Dantas defendeu a medida cautelar para que não fossem mais aportados recursos no empreendimento, orçado em US$ 1,2 bilhão, e a maioria dos ministros do TCU acompanhou esse entendimento. Segundo Dantas, existem irregularidades no projeto, que já tem autorizado um aporte de US$ 100 milhões.
“Os recursos já alocados estão parados, não foram pagos porque não tem dinheiro. Mas, se por uma razão qualquer, a Eletrobras quiser pagar, o tribunal, tomando conhecimento de todas essas irregularidades, vamos ter considerado que não há risco”, disse ele.
O relator da matéria, ministro José Múcio, determinou que a Eletrobras e a Queiroz Galvão prestem esclarecimentos sobre o empreendimento em um prazo de 15 dias.
Para o ministro Benjamin Zymler, o investimento da Eletrobras em um empreendimento no exterior não se justifica, especialmente na situação financeira atual da empresa.
“A Eletrobras está diante de uma crise de recursos extraordinária", afirmou Zymler. Para o ministro, em tais circunstâncias, pensar que possa haver investimentos da Eletrobras no exterior é algo inimaginável.
"Além de inconstitucional, é quase politicamente injustificável.” A Queiroz Galvão informou que não irá comentar a decisão do TCU. Procurada pela Agência Brasil, a Eletrobras não se manifestou até a publicação da reportagem. Do site da revista Exame