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terça-feira, 7 de junho de 2016

Papa Francisco é alvo de ataque pelo Estado Islâmico

Papa é alvo em potencial de ataques terroristas, diz procurador italiano

Por Ansa 
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prevenidos e parados...

 Papa já foi ameaçado pelos terroristas do grupo jihadista Estado Islâmico em diversas ocasiões
Alessandro Bianchi/Reuters - 21.4.16
Papa já foi ameaçado pelos terroristas do grupo jihadista Estado Islâmico em diversas ocasiões
O procurador nacional Antimáfia e Antiterrorismo da Itália, Franco Roberti, admitiu que o papa Francisco pode ser considerado "um alvo em potencial" para os terroristas de todo o mundo. Em entrevista ao canal católico "TV2000", no entanto, ele afirmou que, apesar dos perigos, a constante atenção dos serviços de inteligência conseguiriam prevenir possíveis atentados contra o pontífice.
"Um bom número de atentados já foi prevenido e impedido. Mas não abaixamos a guarda e não podemos excluir esse risco", disse Roberti na entrevista que foi ao ar na Itália no início da noite desta terça-feira (7). 
O papa, que já foi ameaçado pelos terroristas do grupo jihadista Estado Islâmico em diversas ocasiões, condenou recentemente terroristas que usam "violência sem precedentes" em nome de Deus.
Conhecido como João Paulo II, o polonês Karol Wojtyła foi alvo de um atentado terrorista em seus primeiros anos como pontífice, em 1981. Na ocasião, ele foi baleado por um terrorista turco na Praça de São Pedro, no Vaticano, e quase morreu.

A Câmara Federal se afunda moralmente com o episódio de cassação de Cunha

Depois de perder poder, Câmara perde o pudor

Josias de Souza
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A Câmara não é feita apenas de cinismo e cumplicidade. Mas 90% dos deputados dão aos 10% restantes uma péssima reputação. Ao suspender Eduardo Cunha do exercício do mandato e da presidência da Câmara, o STF transformou os parlamentares em pequenas criaturas. Hoje, basta que um deputado se agache no plenário para que o considerem um ser de grande altivez.
Num instante em que Eduardo Cunha executa sua penúltima manobra (veja aquiaqui, vale a pena reler um trecho da decisão do STF, redigida pelo ministro Teori Zavascki e refendada por unanimidade no plenário do tribunal. O texto anota que Cunha, “além de representar risco para as investigações penais […], é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição por ele liderada.”
O documento prossegue: “Em situações de excepcionalidade, em que existam indícios concretos a demonstrar riscos de quebra da respeitabilidade das instituições, é papel do STF atuar para cessá-los, garantindo que tenhamos uma República para os comuns, e não uma comuna de intocáveis…”
O que o Supremo afirmou, com outras palavras foi o seguinte: “A permanência de Eduardo Cunha no comando da Câmara ameaça a Lava Jato e avacalha o Legislativo. Se os deputados não conseguem se livrar de um personagem que torna a Câmara indigna de respeito, não resta ao Supremo senão intervir, para preservar a instituição e demonstar que ninguém está acima da lei.”
O que parecia ser um favor do STF transformou-se num suplício. A Suprema Corte afastou Eduardo Cunha, mas manteve nas mãos dos seus pares a obrigação de remover o entulho. Decorridos 33 dias, o Conselho de Ética da Câmara se reúne nesta terça-feira para votar um parecer que recomenda a cassação do mandato de Cunha. E a infantaria do lixão manobra para arrancar do colegiado uma pena alternativa —algo como uma suspensão. Que seria inócua, já que o STF já suspendeu o acusado.
O processo já é o mais longo da história do Conselho de Ética. Arrasta-se há mais de sete meses. O arsenal de manobras de Cunha parece inesgotável. Nesta terça, em sessão realizada numa sala ao lado, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) votará parecer de um aliado de Cunha, o deputado-petroleiro Athur Lira (PP-AL), que altera as regras do jogo aos 45 minutos do segundo tempo.
Mal comparando, é como se as manobras tornassem o processo de cassação semelhante a uma partida de futebol. Com algumas diferenças: o campo não é demarcado, vale impedimento, canelada marca ponto a favor, a bola é quadrada e o juiz é o próprio acusado, um ladrão que expulsa do jogo quem bem entende e cria suas próprias regras sem dar satisfação a ninguém.
O deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), que joga no time da cassação, ainda não se deu por vencido. Ele diz que a Comissão de Justiça, onde Cunha executa sua manobra, “não é um colegiado feito de cartas marcadas.” Para Betinho, “não há segurança de que as mudanças que favorecem Eduardo Cunha serão aprovadas.”
Os partidários da interrupção mandato de Cunha planejam obstruir a votação na CCJ. “Queremos ter primeiro o resultado do Conselho de Ética, que sairá até quarta-feira'', afirma o tucano Betinho. “Obstruindo, a gente expõe um pouco mais a manobra, de modo a elevar a pressão da opinião pública sobre a CCJ.”
Do lado de Eduardo Cunha o problema é saber de que tamanho precisa ficar o embaraço para que a opinião pública, já tão habituada ao papel de tolo, possa considerá-lo aceitável. A tarefa não é simples. Mas a Câmara, depois de perder o poder para o STF, não parece se importar com a crescente perda do pudor.
Os deputados flertam com o risco de o Supremo intervir novamente na cena, moralizando-a. A imagem da prisão de Delcídio Amaral em pleno exercício do mandato de senador flutua na atmosfera como um aviso para Eduardo Cunha.

O mal existe em todo tempo e lugar // El País

Ucrânia prende um francês acusado de preparar 15 atentados para a Eurocopa http://flip.it/Z71eF


Ucrânia prende um francês acusado de preparar 15 atentados para a Eurocopa

O detido levava fuzis, lança-foguetes e explosivos, segundo os serviços de segurança



Eurocopa 2016:. Policial durante simulação no estádio Parc Olympique Lyonnai, em Paris. AFP | QUALITY
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) afirmou nesta segunda-feira que deteve um cidadão francês de 25 anos ao qual acusa de preparar atos terroristas durante a Eurocopa. O anúncio, cuja veracidade ainda não foi demonstrada, foi feito em Kiev pelo presidente da SBU, Vasili Gritsak, que se encontra pessoalmente em uma situação delicada depois que a instituição que dirige, acusada de torturar pessoas capturadas no conflito do Leste da Ucrânia, negou a uma missão da ONU para a prevenção da tortura o acesso a vários presídios, o que obrigou o chefe dessa equipe a suspender seu trabalho.
Segundo a versão de Gritsak, foram apreendidos com o francês cinco fuzis Kalashnikov, mais de 5.000 cartuchos, dois lança-foguetes e 18 projéteis para eles, 135 quilos de explosivo trotil, 1.000 detonadores, 20 balaclavas e outros objetos. “Trabalhamos durante meio ano e documentamos por etapas cada passo. A princípio pensávamos que se tratava somente de uma organização terrorista. Mas encontramos uma estrutura que age na França, que está insatisfeita com as autoridades e quer cometer vários atentados terroristas durante o campeonato”, acrescentou. De acordo com Gritsak, o detido argumentou que os explosivos foram levados ao território da Europa acompanhado de um cidadão ucraniano e esse fato constitui, segundo ele, uma indicação de que poderia haver uma “pista russa”.
As acusações de torturar prisioneiros figuram no último relatório sobre observação de direitos humanos efetuado pela ONU, apresentado em Kiev na sexta-feira pelo ajudante do secretário-geral, Ivan Shimonovich. Este alto funcionário afirmou que tinha “documentos de acusações referentes a centenas de casos de tortura”, tanto no território controlado pelas autoridades ucranianas como na parte não controlada por elas.
Ucrânia nega as acusações de torturas, mas nesta segunda-feira pela manhã, como resposta às declarações do alto funcionário da ONU, o procurador-geral ucraniano, Yuri Lutsenko, realizou uma inspeção extraordinária nos cárceres do SBU em Kiev, em conjunto com a defensora de Direitos Humanos da Rada Suprema (Parlamento), Valeria Lutkovskaia, e Vasili Gritsak.
Nesse contexto, nesta segunda-feira, em pleno escândalo pela negativa da Ucrânia em cumprir suas obrigações como signatária do protocolo opcional da Convenção contra a Tortura, Gritsak deu uma coletiva de imprensa na qual disse que o serviço que dirige havia conseguido evitar uma série de 15 atentados que estavam sendo planejados na França para coincidir com o Campeonato Europeu de Futebol, que começa no dia 10.
O alto funcionário ucraniano afirmou que, como resultado do “trabalho coletivo” de uma “grande equipe” do SBU, tinham seguido a pista de um cidadão francês que chegou à Ucrânia em dezembro de 2015 fazendo-se passar por voluntário. O francês em questão estabeleceu contato com representantes de agrupamentos armados no Leste da Ucrânia, segundo a versado do SBU, e depois de lhes prometer ajuda começou a interessar-se pela possibilidade de comprar armas, explosivos e outros artefatos bélicos na Ucrânia. De acordo com o relato dos meios de informação ucranianos, Gritsak acrescentou que o francês se expressou de forma negativa sobre as atividades do Governo de seu país no que se refere à imigração maciça, os estrangeiros na França, a difusão da religião muçulmana e a globalização.
O presidente do SBU mostrou um vídeo onde se vê um indivíduo sozinho carregando caixas e armas em um veículo de uso turístico e depois como um comando armado prende o condutor. Gritsak disse que a operação deverá servir para eliminar o “ceticismo” sobre os serviços de segurança ucranianos. Durante sua visita à prisão do SBU em Kiev, Gritsak acusou a Direção Geral de Inteligência (o GRU, dependente do Ministério da Defesa) da Rússia de ter pretendido explodir essas instalações, embora não tenha ficado claro qual seria a motivação de tal gesto.
A delegação do subcomitê da ONU para a prevenção da tortura iniciou sua inspeção nas prisões ucranianas em 19 de maio, mas, alegando que na missão havia um cidadão russo, o SBU não permitiu o acesso a suas dependências de Mariupol e Kramatorsk, na zona do conflito no Leste da Ucrânia. O subcomitê se viu obrigado então a interromper a missão e o chefe da delegação, o britânico sir Malcom Evans, declarou que a negativa de acesso “infringe as obrigações da Ucrânia” como signatária do protocolo opcional (OPCAT) da Convenção contra a Tortura. O fato significa “que não pudemos visitar alguns locais sobre os quais temos ouvido numerosas e sérias informações sobre pessoas detidas e onde pode ter ocorrido tortura ou maus tratos”.
“O subcomitê das Nações Unidas para a prevenção da tortura espera que a Ucrânia cumpra suas obrigações internacionais decorrentes do protocolo opcional que ratificou em 2006 e também esperamos que o Governo da Ucrânia inicie um diálogo construtivo conosco para permitir ao subcomitê que continue sua visita num futuro próximo e assim trabalharmos juntos para estabelecer mecanismos de proteção eficazes contra o risco de tortura e maus tratos em lugares onde as pessoas estejam privadas de liberdade”, assinala um comunicado da instituição.
Nesta segunda-feira, depois da visita à prisão do SBU em Kiev, a defensora de direitos humanos da Rada afirmou não ter encontrado provas de tortura. No entanto, o procurador geral nomeou um ativista de direitos humanos para supervisionar o tratamento dado aos detidos nas prisões da Ucrânia.
Os Estados Unidos emitiram na semana passada um alerta de viagem no qual avisam seus cidadãos sobre o risco de atentados na Europa no verão e advertem especificamente sobre a Eurocopa como alvo em potencial.
O Governo da França, em estado de alerta antiterrorista desde os atentados de novembro em Paris, já anunciou que mobilizará “mais de 60.000 policiais e agentes de segurança pública” para proteger a Eurocopa, que começa em 10 de junho. “Mesmo 100% de precaução não garante o risco zero. Fazemos todo o possível para evitar um ataque terrorista e nos preparamos para responder. Mais de 60.000 policiais e agentes de segurança pública estarão a postos”, declarou o titular do Ministério do Interior, Bernard Cazeneuve, que também destacou o deslocamento de 26.000 efetivos para o Tour de France.

Frases ...Immanuel Kant


segunda-feira, 6 de junho de 2016

domingo, 5 de junho de 2016

Muhammad Ali foi um ícone norte-americano que o boxe gestou ...

04/06/2016 16h42 - Atualizado em 04/06/2016 16h59

Muhammad Ali morreu por conta de um choque séptico, diz porta-voz

Funeral será na próxima sexta-feira, em Louisville, cidade natal de Ali.
Na cerimônia, discursarão o ex-presidente Bill Clinton e o ator Billy Crystal.

Do G1, em São Paulo









O ex-boxeador Muhammad Alimorreu por conta de um choque séptico devido a causas naturais não especificadas, afirmou um porta-voz da família neste sábado (4), em entrevista coletiva.
O funeral de Ali para o público será na próxima sexta-feira, em Louisville, cidade natal do esportista, no estado americano de Kentucky. A família terá uma cerimônia privada, um dia antes.
O ex-campeão dos pesados morreu nesta sexta-feira (3), aos 74 anos, em Phoenix, no Arizona. Considerado um dos maiores lutadores de todos os tempos, ele havia sido internado na quinta (2), com problemas respiratórios.
No funeral, discursarão o ex-presidente americano, Bill Clinton, o ator Billy Crystal e o jornalista esportivo Bryant Gumbel. O ex-campeão deixa a mulher, Lonnie Williams, e nove filhos
A lenda do boxe - cujo Mal de Parkinson alguns atribuíam aos golpes recebidos durante a carreira - tinha sido internada no fim de 2014 e no começo de 2015, por pneumonia e infecção urinária, e suas aparições públicas eram cada vez mais raras.
Muhammad Ali, durante participação no Fórum Econômico Mundial, em 2006 (Foto: Reuters)Muhammad Ali, durante participação no Fórum Econômico Mundial, em 2006 (Foto: Reuters)
Vida e carreira
Quando estava em atividade, Ali se proclamou "o maior, mais ousado e mais bonito" lutador do mundo. No auge da carreira como pugilista, dizia que "podia flutuar como uma borboleta, mas picar como uma abelha".
Ali foi o primeiro boxeador a ganhar o mundial dos pesados três vezes. No ringue, foram 57 vitórias, sendo 37 delas por nocaute, e 5 derrotas.
Como amador, conquistou a medalha de ouro olímpica aos 18 anos, nas Olimpíadas de Tóquio, mas vítima de racismo em um restaurante nos EUA, jogou a medalha no Rio Ohio..
Ali é homenageado pelo então presidente dos EUA, George W. Bush, em 2005 (Foto: Kevin Lamarque / Arquivo / Reuters)Ali é homenageado pelo então presidente dos EUA, George W. Bush, em 2005 (Foto: Kevin Lamarque / Arquivo / Reuters)
Ali nasceu em Louisville, Kentucky, em 17 de janeiro de 1942, como Cassius Marcellus Clay Jr. Mais tarde, ele mudou seu nome para Muhammad Ali, após se converter ao Islã.
Nos anos 60, falou contra o racismo e contra a Guerra do Vietnã. Em 1967, se recusou a servir o exército americano na Guerra do Vietnã e criticou o envio de militares para o conflito. Acabou perdendo o título mundial e ficou afastado do boxe por três anos.
Com apenas 22 anos e ainda como Cassius Clay, conquistou seu primeiro título dos pesados ao vencer Sonny Liston no dia 25 de fevereiro de 1964, em Miami, Flórida. Clay usou sua velocidade e jogo de pernas - que marcaram sua carreira - para derrotar o lento Liston, que abandonou a luta no sexto round.
Em 25 de maio de 1965, já como Muhammed Ali, voltou a enfrentar Liston em Lewiston, no Maine, para derrubar o desafiante logo no primeiro round.
Muhammad Ali e as filhas Laila e Hana  (Foto: Action Images / MSI / arquivo / via Reuters)Muhammad Ali e as filhas Laila e Hana (Foto: Action Images / MSI / arquivo / via Reuters)
Ali enfrentou Joe Frazier no Madison Square Garden. No dia 8 de março de 1971, com 50 países transmitindo o combate em Nova York, Ali começou dominando os três primeiros rounds, mas Frazier assumiu o controle a partir do quarto assalto - com uma série de ganchos - e encurralou o adversário no final. Frazier manteve o título por decisão unânime dos juízes, impondo a Ali sua primeira derrota profissional.
Ali só voltou a ser campeão mundial em outubro de 1974, depois de vencer o grande rival George Foreman, em Kinshasa, no Zaire, hoje chamado República do Congo, em uma luta que muitos consideram a maior de todos os tempos.
Outra luta antológica ocorreu em Manila, nas Filipinas, a terceira contra Frazier, que treinou intensamente para o combate realizado em outubro de 1975.
O treinador de Frazier, Eddie Futch, jogou a toalha no 15º round, apesar das suas objeções, e Ali venceu outro combate épico.
O título foi perdido em fevereiro de 1978, com derrota para Leon Spins, e reconquistado na revanche, em setembro do mesmo ano.
A carreira profissional de Ali terminou com uma derrota por pontos para Trevor Berbick, no dia 11 de dezembro de 1981, no Queen Elizabeth Sports Centre de Nassau.
Em 1996, Ali emocionou o mundo ao acender a pira olímpica dos Jogos de Atlanta, já tremendo por causa do Mal de Parkinson.
Ele foi coroado como o "Esportista do Século" pela Sports Ilustrated e "Personalidade Esportiva do Século" pela BBC.
Além da fama pela habilidade dentro dos ringues, ele ficou conhecido por seu ativismo na área de direitos civis e pela poesia que escrevia - algo que transcendeu as fronteiras do esporte, da raça e da nacionalidade.
Muhammad Ali durante entrevista em 1996, em Jacarta (Foto: John Macdougall / Arquivo / AFP Photo)Muhammad Ali durante entrevista em 1996, em Jacarta (Foto: John Macdougall / Arquivo / AFP Photo)