Cresce interesse da Saúde em aplicações de tecnologia da informação e telecomunicações
SÃO PAULO - Investimento em tecnologia da informação (TI) na área da saúde tem sido influenciados pela incorporação da tecnologia na rotina das pessoas...
Maria Carolina De Ré
SÃO PAULO - A adoção de soluções criadas por empresas que atuam na área
de tecnologia da informação e comunicação (TIC) por corporações da área
da saúde
tem recebido investimentos nos últimos anos. Segundo pesquisa
apresentada pela consultora Izabela Januário, da Frost&Sullivan, na
terceira edição do fórum Saúde Digital, realizado em São Paulo
quarta-feira (22), as empresas de saúde devem investir 4% de seu
faturamento em tecnologia da informação em 2012, número que superou em
0,8% os aportes de 2011.
Os investimento em tecnologia da informação (TI) na área da saúde tem
sido influenciados pela incorporação da tecnologia na rotina das pessoas
e pela necessidade de cortar custos, conforme apontou a consultora:
"Além de melhorar o desempenho do atendimento com soluções simples como o
uso de um prontuário eletrônico e aplicações que ajudam a cortar custos
com internações desnecessárias, por exemplo, 54% dos principais
executivos das empresas da saúde consultados em uma pesquisa da
Frost&Sullivan informaram que veem a tecnologia da informação como uma vantagem competitiva no setor".
Falando sobre a importância da integração entre tecnologia e inovação
nos negócios da cadeia da saúde, Claudiney Santos, organizador do
Fórum Digital de Saúde, comentou que o encontro tratará da inovação
tecnológica aplicada em áreas que devem ser mais exploradas no Brasil,
tais como serviços de mobile health e homecare.
"O fórum apresenta aos players do mercado exemplos de soluções como
aplicativos para celulares que medem batimentos cardíacos e podem ajudar
pacientes com problemas no coração até cases sobre sistemas de pagamento sofisticados ", contou Santos.
Dentre as novas tecnologias adotadas por grande parte das corporações
brasileiras que ainda não tem grande aceitação na área da saúde, o
organizador destacou a resistência ao uso da nuvem. “Os hospitais
precisam preservar a privacidade e os dados dos pacientes, por isso,
ainda existe um grade receio de adotar a nuvem porque as informações
podem estar mais expostos na rede. Investimentos nesta área são os que
menos cresceram entre as empresas da cadeia de saúde”, concluiu.
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