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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Somos todos iguais II ?

Estados Unidos

Entenda como funcionam as listas de procurados do FBI

Com recompensas milionárias, polícia federal incentiva população a cooperar com investigações

Joane Chesimard é a primeira mulher a ser enquadrada na lista dos terroristas mais procurados pelo FBI
Joane Chesimard é a primeira mulher a ser enquadrada na lista dos terroristas mais procurados pelo FBI (Handout via Reuters/FBI/Reuters)
As listas de mais procurados do FBI ganharam destaque nas últimas semanas, com o atentado em Boston, a captura do pedófilo mais procurado do país e a inclusão da primeira mulher no rol de terroristas que estão na mira da polícia federal americana.
O FBI mantém várias listas, que passam por fugitivos mais procurados, terroristas mais procurados, “em busca de informações”, e chegam às mais específicas, como crimes contra crianças, crimes cibernéticos, ou crimes de colarinho branco. A lista dos fugitivos foi idealizada pelo lendário diretor John Edgar Hoover, no início da década de 1950. O objetivo era claro: tornar o rosto dos homens mais perigosos do país conhecidos entre a população.
A gravidade do crime cometido, obviamente, é o principal item analisado para se incluir alguém na lista, mas também é verificada a ameaça que o criminoso representa para a população e se a publicidade favorecerá sua captura. Esses critérios também são usados para determinar a recompensa que será oferecida a quem fornecer informações que levem ao fugitivo. Para se chegar aos nomes, o FBI analisa informações de seus 56 escritórios espalhados pelo país.
Se for capturado, se se render, se morrer ou se ficar livre das acusações, o fugitivo sai da lista. Os cartazes também são removidos quando o caso expira ou deixa de se encaixar nos critérios usados para sua inclusão. Atualmente, a lista dos dez fugitivos mais procurados na verdade tem oito nomes, após a rendição do assassino Edwin Gracias e a prisão do pedófilo Eric Toth.
Terrorismo – A lista de terroristas mais procurados foi criada depois do atentado de 11 de setembro de 2001, quando o então presidente George W. Bush iniciou sua “guerra contra o terror”. A primeira versão contava com 22 indivíduos – atualmente são 32. “Nossa guerra não é contra 22 indivíduos. A nossa guerra é contra ligações clandestinas e grupos, pessoas que suportam, tentam esconder ou financiam terroristas”, discursou Bush, ao falar sobre a lista.
A declaração do ex-presidente explica a inclusão de Joanne Chesimard, de 65 anos, como a primeira mulher a fazer parte da lista. Ela foi condenada pela morte de um policial em Nova Jersey, e fez parte do Exército da Libertação Negra, grupo apontado como responsável pela morte de vários policias nas décadas de 1970 e 1980, segundo o FBI, que enquadra Joanne no rol de “terroristas domésticos”.

Os terroristas mais procurados do mundo

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Daniel Andreas San Diego

Perfil: Natural de Berkeley, na Califórnia, San Diego está com 35 anos e é conhecido como um fanático defensor dos direitos dos animais. Autor de dois atentados a bomba em empresas, o criminoso é caçado pelo FBI desde julho de 2004. Além de ser filiado a um grupo extremista em prol dos animais, San Diego segue uma dieta vegetariana radical e não consome produtos que não sejam inteiramente naturais.

Acusações: San Diego foi o responsável por explodir duas bombas no campus de biotecnologia de uma companhia localizada em Emeryville, em 28 de agosto de 2003. O terrorista voltou a atacar em 26 de setembro do mesmo ano, quando detonou explosivos plantados em uma empresa nutricional, em Pleasanton. Os dois ataques podem ter relação com a desaprovação de San Diego à comercialização de produtos de origem animal nos Estados Unidos.

Recompensa: 250 mil de dólares

Os dez fugitivos mais procurados pelo FBI

A lista dos 10 fugitivos mais procurados do FBI foi criada em 1949, pelo então diretor J. Edgar Hoover. Ela é atualizada à medida que os criminosos são capturados. A última foi divulgada em março deste ano, mesmo mês em que um deles, Edwin Ernesto Rivera Gracias, se rendeu às autoridades americanas.

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Eric Justin Toth

O pedófilo mais perigoso dos Estados Unidos era ex-professor da terceira série do ensino fundamental de uma escola de Washington e entrou na lista após a morte do terrorista Osama Bin Laden, em 2011. Eric Justin Toth foi preso pela polícia da Nicarágua perto da fronteira com Honduras e é considerado pelo FBI um especialista em computação e internet. O envolvimento com pornografia infantil e a capacidade de se misturar entre pessoas de classes sociais distintas colocaram uma recompensa de 100 mil dólares em cima de sua prisão.

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