Segundo os dados da pesquisa, 62% dos brasileiros gostariam de viver em uma cidade sem motoristas, onde os carros, ônibus e trens operassem de maneira inteligente e automática, sem que pessoas precisassem guiá-los. Quando perguntados como o transporte automatizado poderia afetar suas cidades, os brasileiros citaram a redução do número de acidentes de trânsito (57%), dos congestionamentos (48%) e da emissão de carbono (42%). Mais de um terço (38%) espera ver uma cidade sem motoristas em 10 anos ou menos.
Ao mesmo tempo, os brasileiros estão dispostos a abrir mão de parte da privacidade para melhor circulação e estacionamento. Oitenta e quatro por cento dos participantes estariam dispostos a permitir que um sistema inteligente selecionasse as melhores rotas para todos, se isso significar uma redução de 30% no tempo geral de viagem. A pesquisa revelou ainda que 83% dos participantes permitiriam que a cidade instalasse sensores nos seus carros para o desenvolvimento de estacionamento inteligente.
Empresas já estão projetando o futuro da mobilidade urbana. Por exemplo, a Intel Labs está trabalhando na comunicação entre máquinas para que os carros possam conversar entre si utilizando sensores que permitem os veículos saberem o que os outros a seu redor estão fazendo para melhorar a segurança.
Uso de drones nos serviços públicos
Oito entre cada dez brasileiros acham que os drones são uma maneira inteligente e sensível para melhorar os serviços públicos. Os participantes conseguem visualizar os drones ajudando no cumprimento da lei (65%), monitorando a segurança pública (84%), combatendo e prevenindo incêndios (83%) e controlando ambulâncias e respostas a emergências (79%).
Privacidade urbana
As opiniões dos brasileiros variam quando questionados sobre viver em uma cidade onde as construções, os ônibus e outros locais físicos coletam e usam informações anônimas sobre o que as pessoas fazem e como elas fazem. Inicialmente, 37% demonstram preocupação sobre a privacidade, enquanto 35% vêem tal cidade como uma melhor maneira para fornecer serviços públicos ou uma maneira inteligente para melhorar a qualidade de vida.
Mas quando os benefícios específicos da cidade são citados – como redução no consumo da água e da energia, reduzindo os custos da cidade e melhorando a qualidade do ar – o jogo vira e 81% dos brasileiros participantes dizem que esse tipo de cidade inteligente valeria a pena. E se em 10 anos, as construções, o transporte e os serviços da cidade estiverem conectados à internet e uns aos outros, dois terços (64%) desejariam ter a sua casa conectada.
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