Não haverá recuo. Os cinco ministros partidários dentro do Supremo Tribunal Federal do fim da prisão em 2ª instância estão dispostos a tudo para acabar com ela ainda esta semana.
Não querem conceder de cara lavada o habeas corpus pedido por Lula para ficar solto apesar de ter sido condenado três vezes. O habeas corpus, por sinal, foi negado unanimemente pelo Superior Tribunal de Justiça.
Os cinco ministros supremos querem, na verdade, é se esconder por trás de uma decisão mais ampla (o fim da prisão em segunda instância) para que não se diga que foram condescendentes com Lula.
Qualquer ministro poderá pedir vista e interromper o julgamento, o que beneficiaria Lula a quem o tribunal deu um salvo conduto para que não fosse preso antes de sua decisão final. Mas é improvável que isso ocorra.
Provável é que o julgamento, marcado para começar no início da tarde da próxima quarta-feira, só seja concluído na quinta ou na sexta, a depender do estado físico dos ministros. Eles cansam rápido.
O ministro Celso de Mello, decano da corte e autor de longos votos, já anunciou que o dele, desta vez, será especialmente longo. Celso está de olho na História, não nos espectadores da TV Justiça.
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