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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Um divã para o PT...O partido não consegue explicar com naturalidade seus atos administrativos ... Precisa mais de psiquiatra do que marqueteiro


POLÍTICA

Lula, segui seu conselho: 

refleti

Lula (Foto: Instituto Lula)
Em um vídeo pelos trinta e seis anos do PT, Lula, branco dos cabelos à camiseta singela que veste, rosto franzido, ar sério e melancólico, pede que o povo faça uma reflexão  sobre a importância histórica do seu partido para o Brasil. Além de rotular o PT de partido mais importante da política brasileira, o que mais fez política social em nossa história, queixa-se de que por esse motivo"vive enfrentando os adversários conservadores que não aceitam o jeito petista de governar".
Lula, a alma mais pura do Brasil, do Mundo, quiçá do planeta Terra, o homem que diz que erradicou a miséria no Brasil, vem sofrendo com o silêncio dos brasileiros.
A jornalista Teresa Cruvinel diz que Lula, sozinho, enfrenta uma cruzada de delegados, procuradores e veículos de comunicação e compara o martírio do ex-presidente ao do Libertador da Venezuela, Simón Bolívar, tal como descrito por Gabriel Garcia Márquez em “O general em seu labirinto”.

Quem, depois de ouvi-lo falar em reflexão, num vídeo no qual ele devia aparecer alegre, retumbante de felicidade pelos feitos de seu PT, mas que aparece quase desfalecido, tristinho, ao ler essas palavras da Cruvinel ia deixar de refletir e cuidar para que o Lula voltasse a ser o líder audaz de ontem?
Pois bem, eu resolvi refletir.
Vamos começar pela miséria erradicada. Nada afasta mais a pobreza e a miséria do que o trabalho. Empregado, seguro do salário no fim do mês, o trabalhador cuida da casa onde vai abrigar sua família, e luta pela educação de seus filhos. Todos lucram com a educação, pois filhos educados educam os pais.

Criança que está na escola aprende a cuidar da saúde, aprende que a higiene é a arma mais poderosa contra doenças, que uma rua limpa, sem lixo ou dejetos nas calçadas é vital para a vida.
Aprende também a dizer não para a tentação que poderia levá-la ao mal e que votar com critério é o melhor presente que pode dar a si mesmo e a melhor retribuição que pode fazer a seus pais pelo sacrifício de toda uma vida.
Interessa-se pelas notícias do dia, quer saber como o país está lidando com os problemas que ainda temos, como corrupção desenfreada, falta de hospitais, falta de creches e escolas e agora com mais esse horror, o zika vírus.

Sabe que não adianta nada um Dia Nacional de Combate ao Vírus. Todos os dias devem ser de combate ao vírus.

Sabe, perfeitamente, que Ministro de Estado é a pessoa escolhida para auxiliar o Presidente da República a administrar o país e que, portanto, ouvir o Ministro da Saúde dizer, com a maior tranquilidade, que os kits para diagnóstico da dengue estão com uma ‘pequena demora’ de cinco meses por conta de um atraso burocrático é uma barbaridade de tal monta que ele deveria ser substituído mal acabou de pronunciar tal estupidez.
Mas, se o emprego é o alicerce de tudo, reflito, com nossa indecente taxa de desemprego, como o Lula ainda ousa sonhar que o brasileiro aceite o jeito petista de governar?

Leio no Ancelmo Goes (O Globo) uma nota que parece saída de um filme de terror: O Clube dos Caiçaras, (situado na Lagoa Rodrigues de Freitas, aqui no Rio) tinha um programa legal para meninos carentes trabalharem como boleiros das quadras de tênis. Incluía alimentação, chance de aprender o esporte e um dinheirinho – havia casos, entre salários e gorjetas, do garoto levar mais de R$1 mil por mês e se tornar a maior fonte de renda da família. O clube fazia ainda um rigoroso controle de frequência escolar e notas. Só que o Ministério Público do Trabalho foi lá e proibiu o programa.
Não é um exemplo brilhante do modo petista de governar?
Lula (Foto: Instituto Lula)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

"Dilma é simplesmente uma trapalhona..." Delfim Netto


POLÍTICA

Irrisórios somos nós

Nas calçadas... (Foto: Arquivo Google)Chego a essa conclusão ao acabar de ler os jornais da semana.

No meio de todas as noticias sobre  reformas no triplex do Guarujá e no sítio em Atibaia (tenho para mim que não foram as únicas, mas isso é pura intuição...), vem o Gilberto Carvalho e declara, com a cara mais limpa, que “reforma em sítio é a coisa mais natural do mundo”.

Ô seu Gilberto, reforma em qualquer imóvel que esteja necessitando de consertos é muito natural. Não precisava o senhor usar toda a sua inteligência para parir essa frase!

O que talvez não seja natural é a reforma vir como um presente. Isso talvez seja inusitado.

Digo talvez porque aqui no Brasil nada parece inusitado, temos mais coisas estranhas rondando na área do que supunha até a vã filosofia de Shakespeare.

Duvida? Então leia ou releia.

O José Dirceu, em seu depoimento ao juiz Sergio Moro, disse que  “Sem falsa modéstia, receber R$ 120 mil pelas consultorias que dava era uma quantia irrisória”.

Vocês lembram quando ele disse que um telefonema do José Dirceu era um telefonema do José Dirceu? Pois disse, disse, sim, e então penso com meus botões: quanto ele cobraria por cada telefonema?

Dirceu disse que não é rico. O irrisório que recebia, pelo visto, era todo usado para manter seu padrão de vida, não dava para juntar uns míseros reais. Não sei, e ele não disse, em que gastava o dinheiro, já que sua casa em Vinhedo também foi reformada, o que é muito natural, por um amigo empreiteiro.

Ele viajava muito, para atender seus clientes, os tais que se valiam de suas consultorias. Mas nem nessas viagens gastava parte do irrisório que recebia, já que Julio Camargo, o lobista, lhe cedia os jatinhos usados nas viagens.

Li por aí que José Serra se comoveu ao ver a capa da VEJA que mostrava Dirceu no Pavilhão 6 do Complexo Médico-Penal de Pinhas, perto de Curitiba. Não posso dizer o mesmo. Não me comovi. Mas posso dizer – e digo – que José Dirceu dá um nó na inteligência de qualquer outro petista. Ele não veio com lorotas ridículas. Assumiu que recebia ajuda do amigo Julio Camargo e pronto.

Tem algum mal um amigo ajudar o outro? Não creio. Só depende de onde o amigo tirou o dinheiro que tanto bem fez ao Dirceu.  O problema agora é do Camargo que vai ter que explicar de onde saíram tantos irrisórios...

Outro amigo fantástico é um que se diz ator, o tal de Zé de Abreu. Sabendo que os irrisórios não davam para o Dirceu sobreviver com conforto, e informado de uma multa que a Justiça lhe cobrava, o que fez o amigão?
Organizou uma vaquinha e juntou R$1 milhão para ajudar o Dirceu! Não era o caso de os petistas que contribuíram com essa vaquinha reclamarem o seu de volta, já que o Dirceu confirmou ao juiz Moro o quanto amealhou por mês com sua empresa de consultoria?
Que nada! Vai ver estão muito orgulhosos e se gabam: “eu contribuí com a vaquinha do Zé de Abreu para ajudar o querido Zé Dirceu”.

É mesmo um país diferente.

Outro exemplo:

O ex-ministro Delfim Netto, que tantas aprontou, é um dos signatários do AI5, foi ministro da Fazenda no governo Costa e Silva e embaixador de Ernesto Geisel na França.  Prometia fazer crescer o bolo para depois dividi-lo.

O bolo até que cresceu durante sua passagem pelo ministério da Fazenda. Só não foi dividido. Se foi, eu não recebi minha fatia...

Pois esse senhor, cujo nome estará para sempre anexado ao famigerado AI5, numa entrevista ao Estadão, em 19 de setembro de 2015, disse coisas do arco da velha a respeito da presidente. Por exemplo:
"A Dilma é simplesmente uma trapalhona".

“As pessoas sabem que a presidente é uma mulher com espírito muito forte, com vontades muito duras, e ela nunca explicou por que ela deu aquela conversão na estrada de Damasco. Ela deveria ter ido à televisão, já no primeiro momento, e dizer: “Errei. Achei que o modelo que nós tínhamos ia dar certo e não deu”. Mas, não. Ela mudou sem avisar e sem explicar nada para ninguém. Como confiar?”.

Não tem como confiar.

No entanto, foi a conselho do Delfim que Dilma foi abrir o Ano Legislativo.

Por acaso ela disse que errou? Por acaso desculpou-se e prometeu que ia se preocupar mais conosco – o povo – do que com o poder que detém?

Não, o que ela fez foi pedir que o Parlamento aprove a volta da CPMF. Diria mesmo que foi implorar.

E sobre a CPMF, o que disse o ex-ministro Delfim que a aconselhou a ir ao Parlamento?

“A CPMF é um imposto cumulativo, regressivo, inflacionário, tem efeito negativo sobre o crescimento e quem paga é o pobre”.

E quem se importa com isso? Pobre é tostão. Cai no chão e ninguém se abaixa para pegar. 
Nas calçadas... (Foto: Arquivo Google)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

"Ninguém está acima da lei"....! Como é ? / blog do Ricardo Noblat


POLÍTICA

Quem se carimbou foi o Lula

Anteontem, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, amigo leal, disse que o ex-presidente Lula, por ter prestado inestimáveis serviços à sociedade e por ter um enorme carisma, virou o objeto do desejo dos que sonham em vê-lo investigado, o que é, segundo o ministro,  uma verdadeira obsessão em ver Lula criminalizado.
Dilma e Lula utilizaram suas páginas no Facebook para se cumprimentarem pelo Dia do Amigo (20 de julho) (Foto: Arquivo Google)Na opinião do ministro, o ex-presidente, por tudo que fez pelo Brasil, deve ser tratado com muito respeito e reprova os que pretendem carimbá-lo disso ou daquilo.
Sabem quem discorda do ministro? O seu amigo Lula! Num dos cafés da manhã com blogueiros escolhidos a dedo, Lula se carimbou de “a viva alma mais honesta do Brasil” e “sonho de todo delator”, pois o  grande prêmio para os delatores é envolver o Lula, segundo ele ouviu dizer...
 
Creio que esse ‘ouviu dizer’ veio lá de dentro de sua alma – limpa, vazia dos pecados da corrupção, segundo ele, mas viva e antenada, ao que parece. Melhor do que qualquer outra pessoa, Lula sabe o quanto e quando errou.

Não sei se vocês se lembram, mas quem jogou no pano verde a palavra impeachment, foi a própria presidente. Desde que ela disse, em julho de 2015, numa entrevista à Folha de S. Paulo, que ninguém a tiraria do Planalto, o impeachment passou a frequentar o noticiário nacional. Da mesma forma, agora Lula ao dizer que seu nome numa delação premiada é prêmio para o delator, lança um desafio que já começa a ser aceito.

A 22ª fase da operação Lava Jato, a Triple X, pretende desbravar toda a novela da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) que prejudicou tanta gente e que em 2009 foi repassada para a OAS, numa manobra um tanto ou quanto confusa. Lula e dona Marisa Letícia são, foram, eram, proprietários de um triplex num dos edifícios, o Solaris. Um apartamento triplex de quase 300m² que recebeu, depois de pronto, um elevador privativo que só serve aos três andares da cobertura. Lula diz que o apartamento não é deles, o que a família Silva tinha era uma quota do empreendimento da Bancoop, devidamente declarada por ele.

É ou não é um bom tema para quem estiver em busca do tal grande prêmio que é falar do Lula?  Se ele só tinha uma quota, por que foi se meter a gaiato e mandou instalar na unidade um elevador privativo? E qual o motivo da OAS em reformar o triplex com tanto luxo que os custos chegaram a quase 800 mil reais? Querem nos fazer crer que a empreiteira fez isso por fazer, sem o intuito de servir ao Lula?
Os dois presidentes, o ex e a atual, nos tomam por burros. Acham que como são aplaudidos por seus áulicos, nós, o povo, também estamos aplaudindo. Como são bobinhos...
Lula, naquele encontro matinal com os blogueiros do coração, enviou um recado para sua pupila: “ Dilma tem que meter isso na cabeça: não só tenho que governar para caramba, mas tenho que eleger meu sucessor!”
E o sucessor, ainda que mal pergunte, seria quem?
Dilma e Lula utilizaram suas páginas no Facebook para se cumprimentarem pelo Dia do Amigo (20 de julho) (Foto: Arquivo Google)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

"Em 1565, o texto da Delação Premiada tem a seguinte redação: “Como se perdoará aos malfeitores que derem outros à prisão”!

Das Ordenações Filipinas às Desordenações Lulistas

À espera da redação das Desordenações Lulistas (Foto: Arquivo Google)
Meu dia começa com o café da manhã e a leitura do Blog do Noblat e dos jornais. É um vício cultivado com enorme prazer.  Começo pela capa, depois passo para os artigos e, em seguida, leio o Blog e os jornais, inteirinhos. Gosto especialmente dos artigos assinados e tenho como hábito ler quem assina um texto antes de lê-lo.
Por isso, quando vi a “Carta aberta em repúdio ao regime de supressão episódica de direitos e garantias verificado na Operação Lava Jato”, tive o trabalho de ler aquele montão de assinaturas. Reconheci no máximo uns oito nomes, de tanto que são repetidos nos jornais em matérias sobre o Mensalão ou sobre o Petrolão.
E me enfronhei na leitura. Fiquei surpresa, diria mesmo que estupefacta.
Sempre achei que em algum momento estouraria um movimento contra o juiz Sergio Moro, a Lava Jato, o Ministério Público e a Polícia Federal. Só não sabia de que lado viria o tranco.
Afinal, eles estão mostrando aos brasileiros como foi que o Brasil se comportou nos últimos 14 anos e pela primeira vez na vida o Brasil está vendo graúdos receberem o que a Justiça determinou que lhes cabe.
Mas o ataque vir justo do grupo que muito lucrou com os processos? Dos advogados contratados a peso de ouro para defender os acusados?
Suspeito que habituados a ver minguar a força do poder do dinheiro, os signatários da Carta estavam em estado de choque ao assinar o texto que um deles redigiu.
Dizer, como disseram e assinaram, que os juízes se intimidaram pelo noticiário e que assim julgaram os casos de seus clientes?.Ou seja, que a Imprensa é quem julga?
Será que não lhes passou pela cabeça que os Donos do Poder perderam a força que tinham quando a sociedade, envergonhada com sua própria fraqueza ao permitir durante tanto tempo que o Brasil fosse o Reino da Impunidade, resolveu que ia respeitar seu Sistema Judiciário e ignorar o choro ridículo de seus detratores?
O que eles estão é preocupados pois que de agora em diante creio que poucos serão os acusados, indiciados e que tais que se submeterão a pagar as quantias fantásticas que lhes são pedidas, já que a delação premiada, se comprovada, fará por eles o que seus patronos não fizeram.
“A delação premiada é um instrumento criado por nós. O portal da transparência fomos nós que criamos. A Lei do Acesso à Informação fomos nós que criamos. A Controladoria Geral da República fomos nós que criamos e demos autonomia. O Ministério Público nunca teve tanta autonomia. A Polícia Federal nunca teve tanto pessoal contratado para investigar”, lembra Lula.
Estará Lula enganado? Talvez, ele não mente. Engana-se.
Acontece que a História do Brasil colonial garante que isso não é fato. Já nas Ordenações Filipinas, de 1565, o texto que se referia à “Delação Premiada” tem a seguinte redação: “Como se perdoará aos malfeitores que derem outros à prisão”.
Aos poucos fomos perdendo as imposições das Ordenações Filipinas e a elegância da linguagem. 
Não seria bom ler “Vamos Perdoar ao Lula, a Viva Alma mais Honesta do Planeta, Posto Que, Ao Falar O Que Sabe e o Que Fez, Deu Terceiros à Prisão?”

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Lula nos manda ir à .... feira ! // Maria Helena Rubinato Rodrigues de Souza / no blog de Ricardo Noblat


Lula nos manda ir à feira

Lula e as cebolas (Foto: Arquivo Google)
Lula e as cebolas (Foto: Arquivo Google)
Dilma Rousseff encetou uma vigorosa campanha para salvar seu mandato. É um direito que lhe assiste. Deve ser duro passar por um impeachment, taí, deve ser muito duro. O Collor que o diga.
Ela se insurge contra a oposição e alega que o ódio e a intolerância disseminados contra seus governos e os do Lula, leia-se contra o PT, são tentativas de tirar seu mandato sem que exista qualquer “fato jurídico ou político”.
Será que seus seguidores acham que sua incapacidade de ver o que se passa à sua volta, sua incompetência para administrar, seu modo rude e tosco de tratar seus auxiliares, são os motivos que levam a maioria dos brasileiros a sonhar com seu afastamento? Na verdade, se fosse só isso, não haveria 'fato jurídico ou político' para pedir seu impeachment.
Mas... fora isso (numa homenagem à grande crônica do Veríssimo de ontem) houve a campanha pela reeleição, fábula fiada do começo ao fim.
Fora isso, houve a derrocada de nossa maior empresa, verdadeiro descalabro que aconteceu sob suas asas.
Fora isso, tem a explicação, que de tão fantasiosa chega a ser ofensiva, que as 'pedaladas fiscais' de dona Dilma foram feitas para honrar os compromissos com o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida!
Fora isso, tem essa cantilena insuportável sobre o ajuste e sobre ser nossa obrigação, como cidadãos, colaborar sofrendo cada vez mais para que o país ajuste sua Economia.
O que o governo fez pelo tal ajuste? Uma verdadeira economia de palitos, uma gota d’ água no imenso oceano de dívidas em que estamos mergulhados.
E falou, falou muito, e deu voz novamente ao Lula – só não lhe entregou ainda a caneta. Quero crer.
E alimentou a doença infantil da esquerda fajuta que nos enfiou o Foro São Paulo goela abaixo e por conta disso ficamos atrelados ao Mercosul, dispensamos a Alca e agora perdemos a oportunidade de participar da TPP (Trans-Pacific Partnership), o acordo comercial que une doze países banhados pelo Pacífico (entre os quais EUA, Japão, México, Austrália) que respondem por 40% do PIB global.
Bem, você dirá, não vejo lógica. O Brasil está bem longe do Pacífico apesar da promessa mais longínqua ainda de uma estrada que nos levaria até lá.

Isso é fato. Mas, segundo li no 'Terraço Econômico', em artigo assinado por Rachel Borges de Sá, como o TPP “visa reduzir barreiras comerciais com o corte ou redução de tarifas de importação entre países-membros a fim de aumentar o fluxo de bens e serviços”, fica simples compreender que o Brasil sairá perdendo com esse acordo “já que se você não precisa pagar nenhuma tarifa (ou seja, impostos de importação ou exportação) nem enfrentar nenhuma complexa burocracia, por que você iria comprar de outro?”.

Se em vez de estar com ideia fixa na manutenção do Poder o Governo governasse, quem sabe faria os países do Mercosul compreender que essa união aduaneira que temos é um entrave a voos mais altos?

Enquanto eles só pensam em manter as rédeas do Poder nas mãos, o Brasil se embaralha cada vez mais.  A Economia vai de mal a pior, a Política fica cada vez mais feia e Lula e dona Dilma só pensam em barrar o impeachment que a Oposição deseja. Estão como o Juquinha da anedota...
Lula chegou a dizer lá no 12º Congresso da CUT:
— A Dilma não ganhou eleição para ficar batendo boca com perdedores. Se eles quiserem chorar, que comprem cebola para descascar.
E quem precisa de cebolas?

sábado, 12 de setembro de 2015

"Até que eles são engraçados"... / Maria Helena RR de Souza, no blog de Ricardo NOBLAT

Fala sério, eles não são engraçados?

“O que dá pra rir, dá pra chorar, questão só de peso e medida, problema de hora e lugar, mas tudo são coisas da vida... O que dá pra rir, dá pra chorar...”
O presidente do Senado Federal foi enfático em sua declaração contra aumento de impostos. Seu tom era o mesmo que nós, simples mortais, usamos ao reclamar do governo: “onde já se viu aumentar impostos? De modo algum, o governo que não venha com mais essa barbaridade para cima de nós!”.
Renan saía de um jantar com governadores e outras doutas figuras de seu partido quando afirmou que para o PMDB, em primeiro lugar, vem o "dever de casa que é cortar despesas e dar eficiência ao gasto público".
Meninos, fiquei boquiaberta! Mas, como boa brasileira, aceitei o milagre e vibrei com a entrada do bom senso na cabeça do senador. Confesso que ainda pensei: “mais uma que devemos ao extraordinário médico do Recife que fez nascer cabelos na careca do senador. Vai ver aproveitou e deu uma sacudidela nos neurônios do alagoano que, livres da poeira de anos, passaram a pensar melhor”.
Passou rápido minha fé no tratamento pois logo em seguida li duas coisas estarrecedoras: a troca da frota de veículos usados pelos senadores, assim como a colocação de um novo carpete azul pavão no Plenário e no Salão Azul onde os membros do Senado Federal nos favorecem com seus discursos inflamados e... inflamados.

Não é pouca coisa a troca dos carpetes. São quase quatro mil metros quadrados de tapetes, com muita mão de obra. A um precinho simpático: R$550 mil. Mas era imprescindível pois – copio do portal do Senado – havia “necessidade de uma apresentação compatível com a importância da Instituição Senado Federal”.
Já os carros oficiais serão trocados porque os atuais Renault Fluence têm dois anos de uso!   Sou péssima em contas portanto peço a um leitor de alma generosa que faça as contas para mim: quantos dias por ano um senador usa seu carro oficial em Brasília (não se esqueça, leitor amigo, das férias)?
Quantos carros são ao todo? Sei que temos 81 senadores, mas Renan tem direito a dois carros por motivos “nunca dantes navegados”, como diria Camões. Fora os carros da segurança dos senhores senadores, sempre tão ameaçados.
Será que os carros novos, Nissan Sentra, durarão mais do que os Renault Fluence? Eu ia dizer os velhos Renault, mas o grilo falante que habita minha cabeça me impediu de chamar de velhos um carro com dois anos de uso.

Mas não é só o Legislativo que é engraçado. No Executivo temos Joaquim Levy, que chegou ao governo Dilma precedido por um mantra ecoado de Norte a Sul, “Agora Vai!”. Só que não deu uma dentro. E nunca foi tão curioso como nos últimos dias em Paris.
É verdade que Paris mexe com nossa cabeça. Uma caminhada ao longo do Sena é um perigo! Um sorvete no Bertillon pode mudar nosso destino. Isso é sabido. Mas a ponto do ministro da Fazenda deste Brasil tão estropiado dizer, diante da nota vermelha do S&P, que seu ministério não falhou: “A gente tem dado diagnóstico transparente, verdadeiro e agora as pessoas têm de tomar a sua responsabilidade. O governo deve cortar mais do que já cortou, mas (a população) tem de ter a disposição de fazer um sacrifício maior para todo mundo poder voltar a ver a economia crescendo”, isso foi um pouco demais.
Lá ele declarou que nós pagamos menos IR que muitos países e que isso não pode continuar. Onde já se viu uma coisa dessas? A sociedade brasileira quer continuar com essa vida farta: boas estradas, boas escolas, serviços de saúde de primeiríssimo mundo, moradias populares e esgoto sanitário em todos os municípios, transportes que cruzam o país?  Que façam um sacrifício, ora vejam!
Quando dona Dilma o nomeou ministro, achei que não ia dar certo: eram de mundos opostos. Que nada! Foram feitos um para o outro!
Só mesmo cantando com Billy Blanco: 

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domingo, 30 de agosto de 2015

" Não é da sua conta "; ... / blog do Ricardo Noblat... / O Globo

http://noblat.oglobo.globo.com/artigos/noticia/2015/08/nao-e-da-sua-conta.htm

“Não é da sua conta”

“O delator não é dedo-duro, X-9, ou alcaguete, é um colaborador”. Rodrigo Janot, sobre as críticas ao instituto da delação premiada

O senador Fernando Collor foi o primeiro a chegar para a sabatina de Rodrigo Janot (Foto: Jorge William / O Globo)
O senador Fernando Collor foi o primeiro a chegar para a sabatina de Rodrigo Janot (Foto: Jorge William / O Globo)
A mim me dá a maior tristeza lembrar que Collor já foi presidente da República do Brasil. Acho uma humilhação termos tido essa figura no posto mais alto da Nação. Saber que depois de tudo ele ainda voltou para o Senado Federal, é de amargar.

Figura em tudo hiperbólica, sem nem um fiapo de desconfiômetro, peça que faz muita falta nas engrenagens de uma pessoa, ensaboado, engomado, convencido, sempre se comportou como se já fosse um busto em praça pública. Eu não me surpreenderia se ele depositasse flores nesse monumento nos dias de seu aniversário.
Não falo isso com tranquilidade pois ele me causa medo. Sei lá, parece que tem uma cimitarra escondida dentro do paletó impecável. Mas não consigo me calar, sobretudo depois das últimas semanas, nas quais ele tornou a desonrar os votos que recebeu do povo de Alagoas.
No plenário do Senado agrediu verbalmente o Procurador-Geral da República. Mais de uma vez. Parecia ensaio para o espetáculo que daria na quarta-feira por ocasião da sabatina do Dr. Rodrigo Janot.

A sabatina estava marcada para as 10h00 da manhã. O que fez o empertigado? Chegou às 09h40 e sentou-se na primeira fila, bem em frente à cadeira onde ficam os sabatinados. E ali ficou aguardando o Dr. Janot, que ele chama de Dr. Janó, sabe-se lá com que intuito.

Será que ele se apercebeu do papel que fez? De como deixou à vista de todos a diferença que existe entre ele e o Dr. Janot? Do modo de falar ao vocabulário que usam, às expressões faciais, à postura, ao olhar, meu Deus, parecem seres de galáxias diferentes.

De nada adiantou o lugar que escolheu sentar para apoquentar o sabatinado. De nada adiantaram as perguntas tipo “pegadinhas” que lhe fez.  De nada serviram as micagens, caretas e calões sussurrados, mas nem tanto...

Ou melhor. De nada adiantou para o Collor. Para nós, sociedade brasileira, serviu para confirmar que a permanência de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República era uma bênção para o Brasil não perder a perfeita continuidade da Lava-Jato.
Num domingo deste agosto que já termina, um helicóptero vermelho pousou no heliporto da Casa da Dinda. Chamou a atenção de quem estava no Lago Paranoá, sobretudo depois da polícia ter apreendido as belíssimas Ferrari, Porsche e Lamborghini, as macchine de luxo do senador. O helicóptero seria dele também? Não, não era, era do senador Wilder Morais (DEM/GO) que, conforme relatou, quando a caminho de um churrasco em casa de amigos foi informado pelo piloto que, por precaução, era melhor pousarem devido a uma súbita ventania. (VEJA, 26/8/2015)
Indagado sobre a visita inesperada do senador democrata, Collor, com aquela desconsideração que lhe é peculiar, respondeu ao jornalista: “Não é da sua conta”.
Engano do senador. Tudo que se refere aos políticos que dependem dos eleitores para viver, nos interessa. E para chegar até nós, tem que passar pela Imprensa. Ando, por exemplo, muito interessada em saber por que Collor tem direito a um apartamento institucional, como ele se refere a essa benesse, quando tem casa em Brasília.

Espero que algum repórter lhe faça essa pergunta. E que ao “Não é da sua conta”, responda: “É sim, senador, aí é que o senhor se engana. Tudo sai do nosso bolso, então tudo nos interessa e muito! Faça o favor de responder”. 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Catedral de Smolensk, Rússia


Enviado por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - 
30.7.2012
 | 12h00m
OBRA-PRIMA DO DIA - CATEDRAIS BIZANTINAS

Arquitetura - Catedral de Smolensk (1524)

O Convento de Novodevichy, ou Novo Convento das Donzelas, fui fundado em 1524 por Vasily III em comemoração à recaptura de Smolensk das mãos dos lituanos, em 1514.
A principal igreja do convento, a Catedral da Assunção, foi dedicada ao ícone conhecido como Mãe de Deus; reza a tradição que o ícone foi pintado por São Lucas, o Evangelista.
O convento é uma miniatura do Kremlim; as magníficas cinco cúpulas de sua catedral seguem o estilo da Catedral da Assunção, que fica dentro do Kremlim.
 
 No início do século XVII, durante o reinado de Boris Godunov, as paredes da catedral foram ornamentadas com afrescos representando episódios históricos da luta pela criação de um Estado russo unido.
Em 1680, uma equipe de artistas e artesãos criou uma das obras mais lindas da época: um iconostasis todo em ouro. Iconostasis é uma parede ou biombo divisório decorado com ícones, que separa a nave da igreja do Santuário. O biombo da Catedral de Smolensk atrai visitantes do mundo inteiro (foto abaixo).
 
A Torre do Sino, semelhante à famosa Torre do Sino que Ivan, o Terrível, fez construir no Kremlin, foi erguida entre 1689 e 1690 e consiste numa estrutura hexagonal coroada por uma cúpula dourada. As muralhas de fortificação do convento são anteriores à catedral, e datam do final do século XVI.
 
 O cemitério, que faz parte do complexo, é dividido em Velho e Novo. No Novo Cemitério estão enterrados alguns notáveis, tais como Tchecov, Maiakosvsky, Gogol, Stanislavsky, os Tretiakov e Nikita Kruschev.
Em 1922, o convento foi fechado por ordem dos soviéticos, as freiras expulsas e o convento transformado no Museu da Emancipação da Mulher. Em 1964, tornou-se residência oficial do Metropolitano da Igreja Ortodoxa.
Hoje, todo o complexo, que inclui o convento e suas dependências, as muitas capelas, o refeitório, as dependências dos criados, além, como é óbvio (e como nunca deixou de estar), a Catedral, está aberto ao público.

Smolensk, Rússia