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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Brasil é flagrado marchando com passo errado... no desfile das nações em desenvolvimento


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A próxima potência econômica mundial? A Polônia

Esqueça China e Índia, Rússia e Brasil. A Polônia, crescendo à moda antiga, através da manufatura, tem grandes chances de se tornar a próxima nação rica do mundo

     
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Poloneses demonstram apoio a Donald Trump, que está em visita ao país. Empresários poloneses adotaram um empreendedorismo no estilo americano com um entusiasmo pouco visto no continente europeu | SAUL LOEB/AFP
Poloneses demonstram apoio a Donald Trump, que está em visita ao país. Empresários poloneses adotaram um empreendedorismo no estilo americano com um entusiasmo pouco visto no continente europeu SAUL LOEB/AFP




Se enriquecer é difícil em termos individuais, para os países é bem mais complicado. Dos mais de 190 monitorados pelo FMI, pouco mais de 40 têm economias complexas e sólidas; o resto é conhecido como "emergentes" e, desses, a maioria é classificada assim desde sempre. O último a entrar para essa elite mais avançada foi a Coreia do Sul, há vinte anos – e o próximo a ser admitido nesse clube tão seleto deve ser a Polônia, uma revelação econômica de que poucos têm conhecimento e que Trump está visitando esta semana, em sua segunda viagem internacional no cargo.
Ele se reunirá com os líderes do partido Lei e Justiça, que ficaram felicíssimos com o fato de o americano ter escolhido visitar Varsóvia antes de ir a Berlim, Paris ou Bruxelas, e participar de uma reunião para promover as relações econômicas regionais na Europa Oriental. Outros governantes europeus se mostram desencorajados pela forma como o populismo trumpiano se reflete no nacionalismo de direita de seus anfitriões poloneses, já que ambos foram classificados como ameaças à ordem ocidental pós-guerra. Entretanto, dois anos da tal política não afetaram um quarto de século de progresso econômico sólido daquela nação. 

Anti-Rússia, pró-EUA

O FMI tem uma definição complicada para o que é "complexo", mas basicamente ela se refere a todos os países cuja renda per capita é de, no mínimo, US$15 mil. Desde que a Polônia concluiu a transição do comunismo para a democracia, em 1991, sua economia vem se desenvolvendo a um nível anual médio de 4% e, surpreendentemente, desde então não teve nenhum período de crescimento negativo. Nesses 25 anos, a renda média polonesa pulou de US$2.300 para quase US$13 mil e tem tudo para superar a marca dos US$15 mil na virada desta década. 
Esse é o resultado da austeridade fiscal em longo prazo estipulada pelo seu governo e o rompimento drástico com o comunismo. Após o colapso do bloco soviético, a Polônia se distanciou o máximo que pôde da Rússia e adotou a disciplina financeira e as reformas institucionais exigidas para fazer parte da União Europeia. 
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Na última década, Varsóvia despontou como o oposto conservador da Moscou decadente; seus magnatas, sérios, são praticamente incapazes da autopromoção tão comum entre os oligarcas russos, e adotaram um empreendedorismo no estilo americano com um entusiasmo raramente visto em qualquer outro lugar no continente. 
Esse traço pró-EUA e anti-Rússia vai muito além do que qualquer vertente populista atual, fazendo da Polônia um aliado americano natural e cada vez mais forte. Antigamente a relação se baseava nas questões militar e geopolítica, mas ela já é um dos poucos membros da OTAN a alcançar a meta de gasto de pelo menos dois por cento do PIB com a defesa – e esta reunião muda o foco para a economia regional em um momento de ascensão. 

Milagre polonês

Desde a Segunda Guerra Mundial, as poucas nações pobres que conseguiram enriquecer o fizeram em núcleos regionais, começando com Itália, Espanha e outras no sul europeu, e também no leste da Ásia: Japão, Coreia do Sul e Taiwan passaram despercebidos vários anos antes de terem suas economias reconhecidas como "o milagre asiático". 
Agora é o Leste Europeu que está em alta, também de forma discreta, com países pequenos como a República Tcheca abrindo caminho, e a Polônia logo atrás. Com uma população de quase 40 milhões e uma economia de meio trilhão de dólares que já é a 24ª do mundo, é grande o bastante para colocar toda a região no mapa econômico global. 
A Polônia está progredindo da mesma forma que os milagres asiáticos, ou seja, como potência manufatureira, embora as dificuldades hoje sejam muito maiores. O setor está perdendo espaço na economia mundial e, com a China assumindo a maior parte de uma indústria cada vez menor, são poucas as nações que ainda conseguem expandir suas exportações. Esse grupo seleto, que não conta com mais de meia dúzia de integrantes, é composto pela Coreia do Sul, a República Tcheca e a Polônia. 
Nenhum outro campo tem tanto impacto na geração de empregos e nos ganhos de produtividade e força para tornar um país rico. Com a moeda desvalorizada e salários relativamente baixos, ainda equivalentes a um terço dos alemães, ela tem cacife para competir com as potências asiáticas. Suas exportações manufatureiras correspondem a 33 por cento do PIB, muito acima da média dos emergentes, que é de 22. 

Estabilidade

Além disso, o segredo para ficar rico tem menos a ver com rapidez e mais com estabilidade. Diversas economias emergentes conseguiram gerar períodos de crescimento rápido, geralmente bem acima dos quatro por cento poloneses, mas acabaram perdendo o que ganharam com dívidas e crises, como Brasil e México no início dos anos 80 e Indonésia e Tailândia no final da década de 90. 
Outras continuam instáveis em parte porque ainda dependem da exportação de matérias-primas como petróleo ou soja, atreladas assim à sorte e à volatilidade do mercado global de commodities. Entre os principais produtores de petróleo, por exemplo, 90% não são mais ricos que os EUA do que eram quando começaram a produzir; na verdade, a maioria está mais pobre. 
Hoje, dos treze países de renda média entre US$10 mil e US$15 mil, nove continuam dependentes desse setor, incluindo Brasil, Rússia e Argentina; os outros quatro estão na Europa Oriental, liderados pela Polônia. 
É pouco provável que uma dessas economias tenha um crescimento estável a ponto de se tornar um país rico, pelo menos não em longo prazo. Países como Argentina e Venezuela se tornaram, ao longo do último século, quase tão ricos quanto os EUA, mas tropeçaram em uma crise após a outra. 
O sucesso na exportação da manufatura pode estabilizar uma economia em ascensão gerando uma fonte de renda externa confiável, permitindo que o país invista pesado sem se envolver em dívidas astronômicas. Foi isso que aconteceu com a Polônia. Uma exceção é a China, o gigante do setor: em uma iniciativa precipitada de estimular o crescimento, após a crise financeira de 2007, o governo chinês encorajou a grande expansão do financiamento interno, o que elevou as dívidas a quase 300 por cento do PIB, risco esse que reduz suas chances de se tornar o próximo país rico. 

Esqueça o Brasil

Se há alguma ameaça ao sólido crescimento polonês, sem dúvida é a guinada autocrática recente. Seu governo gerou críticas dos líderes do bloco por interferir em questões jurídicas, reprimir a imprensa e os dissidentes e se recusar a aceitar refugiados muçulmanos. 
Porém, quando o Lei e Justiça assumiu o poder, o temor era de que interromperia o crescimento por conta da ingerência no setor privado e a tentativa de cumprir promessas populistas impraticáveis. Embora tenha atingido as metas de redução da idade de aposentadoria e subsídio das famílias com dois ou mais filhos, até agora essas medidas não causaram muitos prejuízos. 
O déficit e a dívida pública continuam sob controle; a moeda permanece estável, as exportações continuam a crescer e a balança comercial está positiva. Desde o início dessa fase promissora, em 1991, cerca de 80% do crescimento do país são gerados pelo setor privado, que mantém o ritmo forte. 
Esqueça China e Índia, Rússia e Brasil. A Polônia, crescendo à moda antiga, através da manufatura, tem grandes chances de se tornar a próxima nação rica do mundo. E, como Trump vai comprovar, é uma aliada essencial não só na linha de frente da OTAN, mas como líder do bloco econômico mais vibrante do mundo atualmente. 
*Ruchir Sharma, autor de "Os Rumos da Prosperidade", é estrategista global da Morgan Stanley Investment Management e contribui com a coluna de opinião.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Polêmicas dos Jogos do Rio > Golfe; presença da Rússia; Nadal e etc.../ Reuters


Esportes

Photo

Sem principais golfistas e com polêmica sobre campo, volta do golfe aos Jogos é marcada por discórdias 10:30 BRT

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Para recepcionar a volta do golfe às Olimpíadas após 112 anos, o Rio de Janeiro construiu um campo com a promessa de oferecer o que há de melhor aos astros de um dos esportes mais elitistas do mundo, mas em vez de tacadas "hole in one" terá pela frente a ausência dos principais golfistas e uma batalha judicial por acusações de dano ambiental e outras irregularidades. Artigo Completo
Chefe do Comitê Olímpico Russo descarta boicote à Rio 2016 11:10 BRT 
MOSCOU (Reuters) - O chefe do Comitê Olímpico Russo, Alexander Zhukov, disse nesta quarta-feira que a Rússia é categoricamente contra boicotes aos Jogos Rio 2016 e que ações desse tipo iriam apenas levar ao colapso do movimento olímpico.  Artigo Completo  
Nadal mantém otimismo para Rio 2016 apesar de falta de ritmo de jogo 12:02 BRT 
(Reuters) - O tenista espanhol Rafael Nadal está otimista que estará pronto para os Jogos Rio 2016, apesar de estar sem jogar uma partida oficial desde 27 de março por conta de uma lesão no pulso.  Artigo Completo  

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Brasil e Rússia estão mal na foto da lista de crescimento para 2015... / OCDE / BBC


OCDE põe Brasil e Rússia na lanterna de ranking de crescimento para 2015

  • 3 junho 2015
Credito: Reuters
OCDE prevê retração de 0,8% no PIB brasileiro
Somente o Brasil e a Rússia, em uma lista de mais de 40 países, deverão ter queda do PIB em 2015, nas previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgadas nesta terça-feira.
Segundo o relatório Perspectivas Econômicas da OCDE, o PIB brasileiro deve sofrer retração de 0,8% neste ano. Em 2016, a estimativa é de retorno ao crescimento, com alta de 1,1%.
No documento, a OCDE piora novamente suas perspectivas para o Brasil. No relatório anterior, divulgado em março, a organização havia projetado queda de 0,5% do PIB brasileiro em 2015, e já havia revisado para baixo as perspectivas de crescimento de 1,5% neste ano, que constavam no estudo de novembro passado.
Apenas a Rússia, em uma lista que inclui 42 países mais a zona do euro, deverá ter desempenho abaixo do Brasil. O PIB russo deve cair 3,1% neste ano e ter crescimento de 0,8% em 2016, segundo o relatório.
A estimativa da OCDE em relação à queda de 0,8% do PIB brasileiro em 2015 é, no entanto, mais otimista do que a de analistas no Brasil, cujas previsões indicam que a economia contrairá 1,27%, segundo o Boletim Focus, do Banco Central, que recolhe pesquisas com 100 economistas de entidades financeiras.
Credito: Reuters
"Ventos contrários da política de aperto econômico" foi um dos fatores que afetou o país, diz OCDE
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê queda de 1% da economia brasileira em 2015.
"A economia brasileira será afetada negativamente em 2015 pelo baixo nível de confiança, menores investimentos no setor de petróleo e pelos ventos contrários da política econômica de aperto", diz o estudo da OCDE.
"A performance fiscal do Brasil se deteriorou e a inflação subiu consideravelmente. Por consequência, restaurar a confiança nas políticas macroeconômicas continua uma prioridade", afirma o relatório.
A OCDE destaca também o baixo nível de investimentos no Brasil, inferior a 20% do PIB, "tradicionalmente baixo se comparado a padrões internacionais e latino-americanos".
Credityo: AFP
Denúncias de corrupção na Petrobras tiveram impacto na economia do país, afirma OCDE
"Nos últimos quatro anos, a tendência é de baixa nos investimentos no Brasil em razão das incertezas das políticas e da falta de confiança", diz o documento.
"Esses fatores foram recentemente agravados pelas alegações de corrupção na Petrobras", afirma a OCDE, que prevê que os investimentos privados devem ser retomados no país em 2016, quando a atividade econômica voltar a acelerar.

Economia mundial

A OCDE prevê que a economia mundial irá crescer 3,1% neste ano e 3,8% em 2016.
"A retomada econômica após a crise financeira e econômica global que estourou em 2008 tem sido extraordinariamente fraca", diz a OCDE.
"O crescimento global tem sido consistentemente mais baixo do que a média dos 12 anos anteriores à crise financeira."
A organização aponta que o primeiro trimestre de 2015 registrou o crescimento global mais fraco desde a crise.
Credito: Reuters
Desaceleração do PIB da China deve se intensificar
"Os Estados Unidos tiveram uma redução acentuada (no ritmo de crescimento), mas outras economias avançadas também encolheram durante esse primeiro trimestre e o crescimento na China desacelerou mais do que o previsto", segundo o documento.
A OCDE prevê que a economia americana irá crescer 2% neste ano (após 2,4% em 2014) e 2,8% em 2016.
O PIB da China, estima a organização, deverá ter expansão de 6,8% em 2015 e continuar desacelerando em 2016, com alta de 6,7%.
A zona do euro mantém sua retomada econômica: a OCDE estima aumento de 1,4% neste ano e de 2,1% em 2016 no bloco dos países da moeda única europeia.

domingo, 8 de março de 2015

Rússia prende 5 militantes chechenos por participação no assassinato de Nemtov / AFP / G1


France Presse
08/03/2015 09h29 - Atualizado em 08/03/2015 15h49

Rússia detém ao todo 5 suspeitos por morte do opositor Boris Nemtsov

Um deles comandava batalhão na Chechênia, diz serviço secreto.
Opositor foi morto dia 27 de fevereiro, nos arredores da Praça Vermelha.

Da France Presse
Boris Nemtsov durante protesto contra Vladimir Putin, em 15 de setembro de 2012 (Foto: AFP Photo/Kirill Kudryavtsev)Boris Nemtsov durante protesto contra Vladimir Putin, em 15 de setembro de 2012 (Foto: AFP Photo/Kirill Kudryavtsev)
A polícia russa anunciou neste domingo (8) que mantém sob sua custódia cinco suspeitos por possível envolvimento no assassinato do opositor Boris Nemtsov, ocorrido em 27 de fevereiro perto do Kremlin. Os cinco homens foram detidos em operações distintas durante este fim de semana.
As duas primeiras prisões foram anunciadas no sábado (7) pelo chefe do FSB (Serviço Federal de Segurança, atual nome da antiga KGB), Alexander Bortnikov. Os dois presos foram identificados como Anzor Gubashev e Zaur Dadayev.
Na manhã deste domingo, outros dois homens foram presos. Um deles, de acordo com Albert Barakhoyev, secretário do Conselho de Segurança da república russa da Inguchétia, é o irmão mais novo de Gubashev.
O quinto detido não teve a sua identidade revelada e não há informações sobre a ação que levou a sua captura. Um porta-voz da Comissão de Investigação, Vladimir Markine, se limitou a indicar em seu Twitter que a comissão havia pedido a um tribunal de Moscou que confirmasse "a prisão de cinco pessoas ligadas ao assassinato de Boris Nemtsov. A investigação continua".
Militantes da Chechênia
Gubashev e Dadayev, os dois detidos no sábado, foram presos na Inguchétia, mas nasceram na Chechênia, no Cáucaso. De acordo com a agência de notícias RIA Novosti, Dadayev foi vice-comandante de um batalhão do ministério do Interior da Chechênia.
Gubashev, por sua vez, trabalhava para uma empresa de segurança privada, em Moscou.
As cinco prisões ocorrem pouco mais de uma semana depois do crime contra o opositor, ex-vice-primeiro-ministro do ex-presidente Boris Yeltsin.
Assassinato
O assassinato de Boris Nemtsov, um dos principais opositores do presidente Vladimir Putin e conhecido por seu combate à corrupção, provocou comoção no país.
Nemtsov recebeu quatro tiros nas costas, enquanto caminhava com sua namorada em uma ponte no centro de Moscou, perto do Kremlin e da Praça Vermelha.
Em princípio, os suspeitos devem ser levados a um tribunal de Moscou ainda nesta domingo, segundo indicou uma porta-voz da justiça, Anna Fadayeva.
Os investigadores não forneceram nenhuma indicação sobre qual teria sido a motivação para o assassinato, mas sugeriram que Nemtsov foi executado para desestabilizar a Rússia.
Os investigadores não descartam nenhuma hipótese: de crime político à pista islamita, pelo apoio de Nemtsov ao jornal satírico francês "Charlie Hebdo", ou até mesmo um assassinato ligado ao conflito ucraniano executado por "elementos radicais".
'Motivos políticos'
O crime ocorreu em uma área geralmente bem vigiada pelas forças de segurança, devido a sua proximidade com o Kremlin, e provocou uma onda de agitação na Rússia e recebeu condenação internacional.
Amigos do opositor, que tinha 55 anos, dizem que ele foi morto por ordem de altos funcionários do governo para silenciar a dissidência.
Já a filha de Nemtsov, Zhanna Nemtsova, assegurou em uma entrevista à CNN que o assassinato era, obviamente, por "razões políticas".
"Em um regime autoritário, qualquer pessoa que discorde dos políticos, que critica a visão oficial, é perigosa", disse ela.
Parentes e amigos de Nemtsov revelaram que o opositor estava preparando um relatório sobre a presença de tropas russas no leste da Ucrânia, enquanto Moscou nega qualquer envolvimento de suas tropas ao lado dos separatistas.
O opositor havia confessado recentemente que temia ser morto na Rússia.
Putin chamou o assassinado de "provocação" para desestabilizar a Rússia e prometeu que os responsáveis serão julgados.
Muitos russos acreditam que, embora não esteja diretamente envolvido no assassinato, Putin é responsável por propagar o ódio contra a oposição, chamando-a muitas vezes de "quinta coluna", traidores e espiões, uma mensagem amplamente difundida pelos meios de comunicação do governo.
O presidente russo utilizou pela primeira vez esta expressão após a anexação da península ucraniana da Crimeia, no ano passado.