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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Empresa francesa de construção de tubos submarinos vai reduzir produção no Porto do Açu


sábado, fevereiro 21, 2015


Technip planeja reduzir investimentos no Brasil

A empresa francesa Technip que recentemente começou sua produção de tubos submarinos flexíveis na unidade junto ao Porto do Açu informa sobre suas mudanças de estratégias. O Valor Online informou ontem que a Technip irá reduzir investimentos, em relação aos EU$ 314 milhões que colocou em seus negócios no Brasil em 2014.
Fábrica da Technip no Porto do Açu
Os motivos seriam a contenção dos gastos de clientes em função da redução do preço dos barril de petróleo. Representantes da empresa disseram que "desde julho de 2014, o mercado de serviços para petróleo e gás enfrenta ventos desfavoráveis, com clientes controlando investimentos e negociando de forma cada vez mais agressiva alterações de valores e recebíveis de projetos, ao mesmo tempo em que competidores oferecem preços açuirracionalmente baixos".

O blog teve informações que o ritmo da produção na fábrica do Açu se reduziu e ainda que a Technip estaria com recebimento de faturas atrasadas junto a clientes.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A novela do Superporto do Açu tem roteiro diferente do previsto pelos autores e personagens sofrem na volta à vida real...

31/10/2013 07h13 - Atualizado em 31/10/2013 08h33


Crise de Eike freia obra de superporto e 




traz prejuízos para município do RJ


São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação no 1º semestre.
O G1 passou 3 dias na cidade para ver consequências sociais e ambientais.

Isabela MarinhoDo G1 Rio
Em 2006, o Grupo EBX anunciou a construção do Superporto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, com investimento previsto de R$ 3,8 bilhões. Nos anos seguintes, o município melhorou os índices de desenvolvimento humano, aumentou a arrecadação e viu novas vagas de emprego serem abertas.
Com a queda das ações e os apuros do grupo de Eike Batista, no entanto, as obras desaceleraram, e os reflexos da crise começaram a aparecer. No primeiro semestre de 2013, segundo a Secretaria Municipal de Fazenda, São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação e viu 1.332 postos formais de emprego – um sexto das vagas do município – desaparecerem.
MAPA São João da Barra 30/10 (Foto: Editoria de Arte / G1)Em 2011, com o trabalho no porto ainda intenso, o município chegou a ocupar a 18ª posição no ranking de emprego e renda da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Hoje, ocupa o 34º lugar. O recolhimento de Imposto Sobre Serviços (ISS), que em 2006 era de R$ 1,18 milhão e que em 2011 subiu para R$ 12,7 milhões, dá sinal de que vai recuar em 2013.
O secretário municipal de Fazenda, Ranulfo Vidigal, segue otimista. "Temos uma projeção de que a gente tenha não menos que 30 mil empregos no horizonte de 10 anos. Nós perdemos mil em um universo de 10 mil que foram criados", disse. "Na minha previsão, esta perda é temporária".
Os habitantes de São João da Barra, no entanto, estão preocupados. O G1 passou três dias no município e constatou alguns dos impactos causado pelo declínio das obras do porto na vida dos moradores (assista ao vídeo acima). Andando pelas imediações do canteiro de obras, é possível ver restaurantes e pousadas vazios ou fechados. Comerciantes contabilizam prejuízos, moradores contestam a desapropriação de terrenos e agricultores sofrem os efeitos dos impactos ambientais da construção.
Lançado por Eike Batista, o superporto do Açu, no entanto, não está mais sob controle do empresário. Em setembro, a LLX, responsável pelo porto, assinou acordo com o grupo EIG para um investimento de até R$ 1,3 bilhão na companhia que, ao final, torna o grupo controlador da empresa.
Prejuízos
Entusiasmado com a promessa do crescimento da cidade, Manoel Paulo Ribeiro vendeu um sítio para investir em um restaurante, há seis anos, quando o empreendimento foi anunciado. Ele chegou a ter 11 funcionários, mas, atualmente, mantém apenas quatro. Fornecedor de quentinhas na região, Manoel contou ao G1 que levou um calote de R$ 50 mil da empresa ETE, prestadora de serviços do Grupo EBX.
"Tivemos que pegar empréstimo e estou equilibrando, me arrastando com quatro funcionários para não ter que despedir. Eu já tinha iniciado uma obra de ampliação do restaurante e também não quis parar com a esperança de que no futuro seja mais lucrativo e sem prejuízo. Todo mundo investiu tudo com a chegada deste empreendimento", disse Manoel.
Edmilson Oliveira, responsável pelo departamento jurídico da ETE, confirmou que a empresa está em débito com Manoel Paulo. "Nós confirmamos, mas não reconhecemos este valor. É algo em torno de R$ 38 mil. Estamos em negociação, devemos bater este valor com ele [Manoel] e esse pagamento será  feito no prazo máximo de um mês", disse. A LLX e a OSX, do grupo de Eike, afirmaram que não têm nenhum contrato em débito com a empresa ETE.

Fabrício Salles foi afetado de duas formas. Ele é dono de uma loja de acessórios automotivos em São João da Barra e possui um caminhão que foi agregado por uma empresa na construção do porto. Salles disse que ficou de junho a outubro sem receber pelo aluguel do veículo. Ele só foi receber pelos três primeiros meses de serviço, quantia em torno de R$ 35 mil, no dia 24 de outubro.

"Eu banquei tudo, paguei o motorista do caminhão, cheguei até o meu limite bancando manutenção e funcionário. A empresa pagava tudo no prazo correto. Depois que teve esse problema com o Eike Batista, houve esse atraso. Agora eles estão acertando. Eu entendi a situação da empresa e continuei prestando serviço", contou.
Salles contou que também sentiu os impactos na região através da queda do número de clientes. "Com essa queda nas obras do porto, todos os comerciantes sentiram algum tipo de impacto. Muita gente foi embora e com isso diminuiu a circulação de dinheiro na cidade", lamentou.
Imissão de posse feita pela Codin ns terras da família Toledo; réu consta como ignorado (Foto: Divulgação/ LXX)Na imissão de posse das terras da família Toledo,réu consta como ignorado (Foto: Divulgação/LXX)
Família Toledo mostra documento para comprovar terras (Foto: Arquivo Pessoal/ Marcos Pedlowski)Família Toledo mostra documento para comprovar
t
erras (Foto: Arquivo Pessoal/ Marcos Pedlowski)
Impasse nas desapropriações
A desapropriação de terras na região do Superpoto do Açu é motivo de disputas judiciais. Proprietários afirmam que o valor pago pelas terras é injusto e que o processo de desapropriação foi feito de maneira irregular.
Os terrenos para construção do Distrito Industrial de São João da Barra são requeridos à Justiça pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (Codin). Segundo o órgão, depois que a Justiça aceita o pedido, as ações de desapropriação são feitas "após o depósito do valor apurado". Em seguida, a imissão (ato judicial que muda a posse da terra) é realizada, concedendo à Codin a posse das áreas, que por sua vez repassa aos empreendedores. Segundo a Codin, os interessados se habilitam no processo para levantar ou discordar do valor depositado, cabendo ao judiciário a decisão.
Ao redor da construção do porto, é comum ver propriedades com casas demolidas, onde placas sinalizaram que a área agora pertence à Codin ou à LLX. De acordo com a Associação dos Proprietários de Imóveis (Asprim), 1.500 famílias foram desapropriadas. Segundo a Codin, 466 desapropriações foram aceitas pela Justiça e 290 cumpridas com a imissão de posse. Em alguns casos, a retirada das famílias teve apoio da Polícia Militar (veja no vídeo ao lado).

Adeilço Viana Toledo é filho de José Irineu Toledo, herdeiro do Sítio Camará, no 5º Distrito do município. Ele contou ao G1 que no dia em que seu pai morreu, em 1º de agosto de 2013, a Codin desapropriou as terras da família.
"Há 45 anos nós vivemos nesta propriedade. Eles (Codin) invadiram a área nossa aqui, tirando todo o gado que tinha aqui, dizendo que a área agora é deles. Só que até hoje não recebemos nada. E o gado ficou preso na Fazenda Papagaio [propriedade que foi arrendada pela GSA - controlada pela LLX] 75 dias sem comer nada. O juiz agora pediu para a gente tirar o gado. Estramos com um pedido na Justiça para termos a terra de volta. Há dois anos eles fizeram uma vistoria e uma valoração do terreno. Só que é um preço muito baixo e a gente não concorda. Aqui tinha lavoura de quiabo, abacaxi e maxixe. Eram 200 mil frutas colhidas por ano. Tenho 7 filhos que viviam do sustento daqui", disse Adeilço.
De acordo com a LLX, a área foi desapropriada pelo estado, através da Codin, para a implantação do distrito industrial. Segundo a empresa, o valor da indenização foi depositado em juízo e está à disposição dos réus desde 17 de maio, no valor de R$ 742 mil. A empresa desconhece se os réus já se manifestaram no processo para requerer o levantamento ou impugnar o valor ofertado. O documento de imissão de posse fornecido pela LLX ao G1 aponta o réu como ignorado.

G1 ouviu o desembargador Sylvio Capanema sobre a questão. Ele disse que o fato de o réu ser ignorado pode apontar para uma manobra do autor da imissão. "Sendo ignorado o autor evita que tenha uma constatação de que esse valor depositado em juízo seja ínfimo", explicou.

Através de nota, a Codin esclareceu que "a questão de constar como réu ignorado se deve ao fato de que quando foi realizado levantamento no cartório de Registro de Imóveis, relativo à área em questão, não havia qualquer certidão que indicasse quem seriam os reais proprietáros da área". Segundo a Codin, isto justifica o ajuizamento da ação com a informação de réu ignorado.

A Codin disse ainda que a pessoa deve comprovar a titularidade da terra para receber os valores depositados. A família Toledo apresentou ao G1 o documento (veja na foto acima) que comprova que José Irineu Toledo é herdeiro das terras do Sítio Camará.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Porto do Açu sofre demissões em empresas do mega-investimento do Norte fluminense

01/05/2013 16h00 - Atualizado em 01/05/2013 16h01

Super Porto do Açu, no Norte do RJ, 




tem sequência de demissões


Em uma sala onde trabalhavam 49, só restaram quatro engenheiros.
Assessoria diz que cortes são para adequação da equipe.

do G1 Norte Fluminense

Porto do Açu  (Foto: Divulgação/LLX)Porto do Açu (Foto: Divulgação/LLX)
O Super Porto do Açu, investimento do empresário Eike Batista que é construído em São João da Barra, no Norte Fluminense, segue com demissões de vários funcionários. A informação foi passada ao G1 por dois trabalhadores de uma indústria que trabalham na construção do estaleiro e foi confirmada pela assessoria da OSX, empresa do grupo que é responsável pela obra.
Segundo informações passadas pelos funcionários, que não quiseram se identificar por medo de represálias, mais de 100 trabalhadores foram dispensados da obra do estaleiro. Além disso, a empresa terceirizada que cuida dessa área teria recebido uma ordem da OSX para demitir 60% dos 300 funcionários que trabalham atualmente no estaleiro.
A preocupação de quem presta serviços no Super Porto é ainda maior pelo prazo, já que segundo os próprios funcionários, mais uma remessa de trabalhadores seria desligada nesta quinta-feira (2).
Falaram que eles precisariam ter essas reduções porque o porto estaria passando por uma má fase"
Funcionário do Porto que não quis se identificar

“Tem muita gente que saiu de suas cidades e veio de longe pensando em ser uma boa proposta de serviço e isso não aconteceu. A chefia passou em vários setores e disse que ia ter corte no número de funcionários. Falaram que eles precisariam ter essas reduções porque o porto estaria passando por uma má fase. Se o funcionário tem problema de saúde, ele sofre com essa situação. Todo mundo ficou abalado, muitas pessoas saíram de longe e fizeram dívidas por aqui”, disse um funcionário que não se identificou.
Outro funcionário, que trabalha na mesma empresa terceirizada que constrói o estaleiro, comentou que o clima entre os trabalhadores é de muita apreensão.
“Tem vezes que a gente para o trabalho para pensar no que está acontecendo e o clima é de nervosismo e ansiedade. A gente está trabalhando, mas não consegue nem fazer as coisas direito. Ninguém chega abertamente para falar como está a situação, mas o que sei é que muita gente está sendo dispensada. Uma sala que tinha 49 engenheiros agora só tem 4”, contou outro funcionário.
Construção do canal e terminal onshore do Superporto do Açu  (Foto: Divulgação/LLX)Construção do canal e terminal onshore do
Superporto do Açu (Foto: Divulgação/LLX)
Questionada sobre as supostas demissões que aconteceram no Porto do Açu e sobre os cortes que podem voltar a acontecer a partir desta quinta-feira (2), a OSX enviou uma nota sobre o assunto.
“A OSX esclarece que o desligamento de colaboradores faz parte de um processo de adequação da equipe da empresa à sua atual carteira de encomendas, que conta com unidades contratadas pela OGX, Petrobras, Sapura e Kingfish. Este processo visa uma adaptação ao atual cenário do mercado no país neste ano. Com um ajuste da equipe de colaboradores do estaleiro, é natural que serviços de apoio também sofram adequações, o mesmo ocorrendo com serviços terceirizados. As obras do estaleiro seguem concentradas nas áreas e estruturas necessárias ao desenvolvimento dos projetos em carteira”, disse a íntegra da nota.
Sobre uma suposta crise financeira, a OSX não comentou.

domingo, 14 de outubro de 2012

Superporto recebeu 5 mil visitantes em 3 anos....// Ururau.com


14 de outubro de 2012 · 17:12

'Superporto nosso futuro' completa três anos com cinco mil visitantes

Fotos: Ururau
Programa iniciado em 2009 é realizado pela LLX
Programa iniciado em 2009 é realizado pela LLX

O Programa de visitas “Superporto Nosso Futuro” completa três anos neste mês de outubro. Realizado pela LLX, empresa de logística do Grupo EBX e responsável pela implantação do Superporto do Açu, o programa acontece em parceria com a Prefeitura de São João da Barra,  integrando a comunidade sanjoanense ao empreendimento por meio de visitas às obras. Iniciado em 2009 o programa já realizou a visita de cerca de 5 mil pessoas da comunidade ao empreendimento. 

Entre os grupos que participam do programa de visitas estão alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio, Ensino Técnico e Profissionalizante, curso de Mandarim, Ensino de Jovens e Adultos (EJA), professores da rede municipal, grupos da terceira idade, comerciantes locais, entre outros. Durante a visita os convidados assistem a vídeos sobre o empreendimento, conhecem a maquete com detalhes sobre a construção e seguem para uma visita guiada ao canteiro de obras do Superporto do Açu.

As visitas do programa “Superporto Nosso Futuro” acontecem todas as quintas-feiras com a participação de até 40 pessoas. As visitas já estão programadas para até o final deste ano. As novas inscrições podem ser feitas diretamente na Prefeitura de São João da Barra, pelo telefone 2741-7878 ou e-mailvisitas@sjb.rj.gov.br.

Redação

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Plano Diretor para São João da Barra é apresentado por Carla Machado e Jaime Lerner...

http://fmanha.com.br/


São João da Barra vai investir no transporte aquaviário

Bianca Alonso

Paulo Sergio Pinheiro
Um dos urbanistas mais respeitados do Brasil, Jaime Lerner apresentou à imprensa, na manhã de ontem, propostas para a revisão do Plano Diretor de São João da Barra (SJB). O objetivo é fazer com que o crescimento rápido que o município vem sofrendo não aconteça de forma desordenada. O encontro aconteceu no Palácio Cultural Carlos Martins e contou com a presença da prefeita Carla Machado. Entre as ações propostas no projeto estão o urbanismo líquido, com o transporte aquaviário, rede de ciclovia e criação de espaços de entretenimento.

— Momentos como este são raros em nosso país. Em geral, os grandes investimentos acontecem e o planejamento vem depois, o que prejudica o desenvolvimento da região. Para que tudo aconteça de maneira correta, são necessários vontade, solidariedade, estratégia e corresponsabilidade — frisou Jaime.

O projeto de urbanismo líquido faz parte dos estudos desenvolvidos pela equipe do urbanista. Segundo ele, é possível criar condições de drenagem, uma visão onde a água é um componente importante, inclusive para o transporte e lazer. O plano foi apresentado pelo coordenador do Plano Diretor, Taco Roorda, que faz parte da equipe do urbanista.

Jaime informou que talvez São João da Barra seja a primeira cidade do país onde o transporte aquaviário será realidade. “Imaginem quantas cidades não gostariam de ter este transporte. Imagine sair de São João da Barra de barco, ter áreas interligadas por água. A tecnologia está levando a crer que tudo isso é possível. Estamos projetando ainda a ideia de trazer pequenos ônibus elétricos para complementar o sistema”, contou.

Jaime ressaltou que a cidade pode ser mais do que um grande investimento, sendo possível que se torne uma vanguarda. “Nosso trabalho é fazer com que o município vire vanguarda em transporte, em me-io ambiente, concepção, educação, investimento social e muito mais. É uma oportunidade que está sendo dada para toda a região”, concluiu.

“Temos responsabilidade com o futuro”

A prefeita Carla Machado disse que a preocupação com o futuro de SJB é grande. Anos atrás, segundo ela, quando se falava em porto, ninguém acreditava e hoje é possível ver, não apenas o porto, mas contratos firmados de siderúrgicas, distrito industrial desenhado, entre outros.

— Temos a responsabilidade com o futuro e, por isso, pedimos a colaboração do Grupo de Eike Batista para contratar a empresa de Jaime, para prepararmos a cidade para os grandes desafios — disse.

Segundo Carla, foram vários meses de trabalho da equipe para finalizar o projeto. Agora, será levado para audiência pública e depois encaminhado à Câmara.

Campos 24 Horas | Jaime Lerner e Carla Machado apresentam propostas para revisão do Plano Diretor em São João da Barra

Campos 24 Horas | Informação rápida: dia e noite!: Jaime Lerner e Carla Machado apresentam propostas para revisão do Plano Diretor em São João da Barra
jaime-lerner-sjb-2.jpg (640×427)Um momento único na história do Município”. Com essa definição, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner deu início, ao lado da prefeita Carla Machado, à apresentação das propostas de revisão do Plano Diretor de São João da Barra, nesta quarta-feira (08/02). Consolidadas após um ano de trabalho desenvolvido pelos técnicos da Prefeitura de São João da Barra em conjunto com o escritório de Lerner, as propostas serão avaliadas em audiências públicas e, em seguida, enviadas pelo Executivo à Câmara Municipal para apreciação e aprovação.
Elaborado com o objetivo de induzir e fomentar o crescimento ordenado do Município, que passa por um processo de desenvolvimento em decorrência da implantação do Complexo Industrial do Superporto do Açu, o maior empreendimento privado da América Latina da atualidade, a revisão do Plano Diretor vai nortear as políticas públicas no Município para os próximos anos.>>>>>
Uma das principais preocupações da administração municipal é além de ordenar a instalação de empresas, tanto do setor industrial, como de comércio e serviços, garantir que as vocações locais sejam contempladas em um projeto que possa impulsionar o desenvolvimento econômico e social. Conter as ocupações irregulares é um dos efeitos do crescimento que a Prefeitura vai atuar. Daí a importância da nova legislação, que regula toda a ocupação e o uso do solo.
Por meio de um convênio firmado entre a Prefeitura e a REX (empresa de desenvolvimento imobiliário do Grupo EBX), Lerner recebeu a incumbência de desenvolver os estudos para as mudanças que serão implementadas na revisão do Plano Diretor. Essas propostas têm foco nos diversos eixos de desenvolvimento local, levando em consideração as vocações tradicionais – como a agricultura e o turismo, e as novas alternativas da economia – indústria, comércio e serviços, que serão impulsionadas com o Complexo Industrial. O urbanista também foi contratado pela REX para conceber o projeto de um novo bairro em São João da Barra.
Atualmente com mais de 33 mil habitantes, São João da Barra tem 464 quilômetros quadrados, sendo uma das cidades que mais cresce no Brasil. Estudos apontam para um crescimento do PIB – Produto Interno Bruto – local superior a 700%, até 2025, e um crescimento populacional que poderá levar o número de moradores a algo em torno de 250 mil. Com cerca de 22 mil domicílios, segundo o Censo do IBGE (2010), o município precisará de mais 84 mil unidades, e em 2025, deverá ter 995 salas de aula e 670 leitos hospitalares.