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sexta-feira, 25 de março de 2016

O plano B de Lula é fugir do Brasil e se asilar na Itália... Tal como fez (ao contrário) Cesare Batistti

quinta-feira, março 24, 2016


EXCLUSIVO! REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA O PLANO SECRETO DE LULA PARA EVITAR A PRISÃO: PEDIR ASILO À ITÁLIA E DEIXAR O BRASIL.

A revista Veja que chega às bancas neste sábado vem com mais uma reportagem-bomba exclusiva: o plano secreto de Lula para evitar a prisão e pedir asilo à Itália e deixar o Brasil. Lula escolheu a Itália para escapar da cadeia porque a descendência italiana de sua esposa conferiu à família a dupla cidadania.

Numa crise que já revelou tramas e enredos antes inimagináveis, nada mais parece capaz de provocar surpresa nem espanto - e, no entanto, surpresa e espanto insistem em aparecer, diz a reportagem-bomba de Veja.

Se os "coleguinhas" da revista Veja pensavam que já tinham visto tudo estão enganados. Esse engano deriva do fato, como a maioria da grande mídia faz, de afastar de suas reportagens e análises políticas aquilo que é fundamental: o PT é um partido comunista. Haja vista que Lula, sob as ordens de Fidel Castro, é o fundador do Foro de São Paulo, a organização transnacional esquerdista destinada a comunizar todo o continente latino-americano e o Caribe. Para este blog não há nenhuma surpresa. Se pensam que já viram tudo estão enganados. Cumpre notar que o aparelhamento da grande mídia por parte do PT é tamanho que a revista Veja sobressai como um dos poucos veículos que não sucumbiu por inteiro à nefasta ocupação esquerdista. Há ainda uma chama libertária, embora tênue, ardendo no meio da redação.

E não foi por falta de aviso que tudo isso está vindo à tona. Há quase uma década escrevo sobre esses temas políticos com enfoque para a natureza ideológica do PT e como agem os comunistas. Mas o primeiro jornalista a revelar esse plano comunista diabólico foi Olavo de Carvalho que, perseguido nas redações da grande mídia, resolveu viver nos Estados Unidos. E a grande imprensa nacional continua perseguido Olavo de Carvalho ao tentar ignorá-lo. 
Segundo Veja, a reportagem apurou o fio da meada que leva a um plano secreto destinado a tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil, caso sua prisão seja decretada. O plano prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, de preferência a da Itália, depois de negociar uma espécie de salvo-conduto no Congresso, que lhe daria permissão para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido - e, do aeroporto, voaria para o país do asilo.

A cronologia do plano lulístico para escapar das malhas da lei foi descoberta por Veja e a partir deste sábado estará disponível nas bancas e para os assinantes digitais da publicação daqui a pouco já estará disponível.

De toda a sorte, a reportagem-bomba de Veja é super importante e joga um poderoso facho de luz sobre a penumbra produzida pela maioria da grande mídia vagabunda e aparelhada pelos acólitos de Lula e do PT. Sob essa penumbra pululam - perdoem o trocadilho - os grão-petralhas que formam o comitê central do PT e que, pasmem, dão as diretrizes editoriais de jornalões e redes de televisão.
Há centenas de jornalistas envolvidos no esquema do golpe comunista do PT. Quem viver verá. 

Leia aqui um resumo do conteúdo da reportagem-bomba de Veja.

domingo, 20 de março de 2016

As instituições do Brasil dão sinal de resistência ao desastrado governo do PT

domingo, março 20, 2016

Sim, nós temos instituições - 

MAÍLSON DA NÓBREGA

REVISTA VEJA


A solidez institucional do Brasil tem sido destaque no exterior. Assim reconheceu a Standard & Poor"s ao anunciar a perda do grau de investimento do país. Uma avaliação correta. Aqui, todavia, fala-se que o PT degradou as instituições. Questiona-se até se algum dia já tivemos boas instituições.

O general Rômulo Bini Pereira, ex-chefe do Estado-Maior da Defesa, põe em dúvida se "as instituições de nosso país estão consolidadas e funcionando corretamente", como frequentemente se diz. Fosse o caso, "a Nação não estaria convivendo com o que tem sido considerado o pior período da história nacional, em que se nota visível e crescente decadência moral e ética no campo interno e preocupante descrença externa quanto ao futuro do Brasil" (Estadão, 8/11/2015).

Os economistas Zeina Latif e Marcos Lisboa e o cientista político Carlos Melo — três de nossos melhores analistas — falam coisa semelhante, embora reconheçam os avanços institucionais dos últimos anos, que o general parece ignorar. Para se contraporem aos que creem na solidez de nossas instituições, apontam retrocessos dos últimos anos e o abandono da tarefa permanente de aperfeiçoamento institucional (Estadão, 21/2/2016).

Para eles, "as regras fiscais foram sistematicamente desrespeitadas e o regime de metas de inflação foi enfraquecido". Mais: "houve retrocesso na microeconomia, com intervenções discricionárias do Poder Executivo; ingerência sobre tarifas públicas, bancos públicos e empresas estatais; e distribuição de privilégios para empresas e setores selecionados". As agências reguladoras "foram fragilizadas". E por aí afora.

Tudo isso é verdade. As consequências da mais desastrosa administração da República estão à vista. O PT fragilizou instituições relevantes para o ambiente de negócios, mas não fez o mesmo nas instituições fundamentais, isto é, aquelas que controlam o governo e evitam a continuidade de líderes ineptos e más políticas públicas.

No século XVI, iniciou-se o processo pelo qual o Ocidente suplantou as potências econômicas e militares da época: China e índia. Três séculos depois, avanços institucionais inspirados nos ideais da Renascença e do Iluminismo consolidaram a democracia e a economia de mercado. Pesos e contrapesos asseguram o controle recíproco do Legislativo, do Executivo e do Judiciário, preservando esses dois alicerces da prosperidade. Não à toa, o comunismo vicejou apenas onde inexistiam tais mecanismos institucionais.
No Brasil, consideram-se instituições apenas as organizações estatais e privadas, mas elas compreendem também a imprensa, os mercados e as crenças da sociedade. Para Douglass North, "as crenças determinam as escolhas feitas pelos indivíduos". O aprendizado gera mudanças mentais e "desenvolve a estrutura para interpretar sinais recebidos pelos sentidos". Isso é evidente na crescente intolerância dos brasileiros à inflação sem controle e à corrupção.

As instituições não garantem a boa escolha de governantes. O eleitorado pode ser induzido a erro por mistificação e propaganda enganosa financiada ilegalmente, o que obstrui a concorrência no jogo eleitoral. A reeleição de Dilma é uma nítida demonstração do poder danoso desses fatores.

Quanto ao controle do governo, as instituições evitam a perpetuação das más escolhas. Cedo ou tarde, os erros e seus efeitos são detectados e em seguida corrigidos pela eleição de um novo líder. O descalabro pode criar o ambiente para a escolha de um aventureiro que piore a situação, mas estamos longe desse risco.

A Operação Lava-Jato demonstra a força de nossas instituições fundamentais, o que está sendo impulsionado pelas novas crenças da sociedade, pela imprensa livre e pelo funcionamento dos mercados. Há sinais de que haverá, agora ou em 2018, uma renovação de liderança capaz de restabelecer a responsabilidade e a eficiência das políticas públicas, a qualidade do governo, a ética e o desenvolvimento do país.

Será fácil, felizmente, reverter a degradação institucional da era petista. Difícil seria se o PT houvesse conspurcado e destruído as instituições fundamentais. O partido até quis uma lei para controlar a imprensa. Em vão.


segunda-feira, 31 de março de 2014

Resultado das urnas da eleição passada: em eleitorado de 135 milhões o Brasil ficou com 80 milhões de votos; Dilma, 55 milhões de votos


30/03/2014‘Nós, nós e nós’, um texto de J. R. Guzzo

 às 19:34 \ Opinião
Publicado na edição impressa de VEJA 
J. R. GUZZO
O governo do Brasil criou uma certeza nos últimos onze anos. Está absolutamente convencido de que o fato de ganhar eleições lhe dá, automaticamente, razão em tudo; não pensa, nunca, que o eleito representa todos, e não apenas os que são a seu favor. Exatamente ao mesmo tempo, acha que quem discorda do governo está errado por princípio. É como na religião ─ se você não tem a mesma fé do vizinho, jamais pode ter razão em nada. É um herético que está desafiando a vontade de Deus, e um inimigo que tem de ser destruído. O problema é que existe aí uma séria encrenca com os fatos, essa praga que só atrapalha o conforto das ideias prontas ─ o Brasil, infelizmente para o governo, o PT e seus profetas, tem heréticos demais.
Fazer o quê? O diabo, além de estar nos detalhes, está nos números. No caso das eleições para presidente em 2010, a última medição objetiva sobre quem está a favor e quem está contra o governo, a aritmética prova que ninguém é muito maior que ninguém. No segundo turno da eleição, Dilma teve 55 700 000 votos e José Serra ficou com 43 700 000; obviamente não dá para fazer de conta que os votos do perdedor não existem. Na verdade, já é um assombro que Serra, tido como um dos candidatos menos atraentes do planeta, tenha conseguido esses espantosos 43,7 milhões de votos; positivamente algo não deu certo do outro lado. Além disso, mais de 29 milhões de eleitores nem foram votar, e outros 7 milhões preferiram ficar nos nulos e brancos ─ ou seja, 36 milhões de cidadãos simplesmente não votaram em ninguém. Resumo da ópera: de um eleitorado total de 135 milhões de pessoas, 80 milhões não votaram em Dilma.
Ficamos, assim, na curiosa situação em que a maioria dos eleitores é considerada pelo governo como inimiga da vontade popular ─ se não estão com a gente, reza o seu evangelho, só podem estar do lado do mal. Lula, Dilma e sua máquina de propaganda, ao que parece, resolveram lidar com esse despropósito inventando um modelo de adversário fabricado na sua imaginação. “O ódio que alguns têm de nós é ver a filha da empregada cursando uma universidade federal”, disse Lula ainda há pouco. Mas por que raios alguém haveria de se importar com isso? Quem vai se prejudicar se a filha da empregada estiver numa universidade federal? Ou estadual? Ou particular? Por que ficaria com “ódio”? Lula sabe muito bem que tudo isso é pura invenção. Mas sabe também que a mentira viaja de Ferrari, enquanto a verdade vai a lombo de burro; passa 100 vezes pelo mesmo lugar antes que a verdade tenha conseguido chegar lá, e nesse meio-tempo falsifica até a regra de três. Dilma faz a mesma coisa com menos talento. Outro dia veio com a história de que só criticam a estratégia social do governo os que “nunca tiveram de ralar, de trabalhar de sol a sol para comprar uma televisão, uma geladeira, uma cama, um colchão”. Como é mesmo? Todo mundo, ou 999 em cada 1 000 brasileiros, tem de trabalhar para comprar qualquer dessas coisas, já que nenhuma delas é dada de graça a ninguém. Mas e daí? O que interessa é vender a ficção de que só o governo é capaz de ajudar os pobres ─ e só pode discordar disso quem nunca trabalhou na vida.
Essa montanha de dinheiro falso é engolida com casca e tudo no Brasil de hoje ─ e, conforme o caso, há uma conta a pagar por quem não engole. O caso do músico João Luiz Woerdenbag Filho, 56 anos, natural do Rio de Janeiro, conhecido do público como Lobão e autor de uma coluna quinzenal nesta revista, é um clássico. Lobão foi colocado no banco dos réus do Tribunal de Inquisição formado na classe artística para decidir o que é o bem e o mal no Brasil, e até hoje não conseguiu se levantar. É acusado do delito de ter se vendido “à direita” ou apenas de ser “de direita” ─ coisa esquisita, porque se imagina que ele teria o pleno direito, pela Constituição, de ser de direita ─ ou de esquerda, ou seja lá do que lhe desse na telha. O que o resto do mundo tem a ver com isso? Mas Lobão é um artista de fama, e um artista de fama não tem direito à liberdade de pensamento e de expressão se ganhar o selo de “direitista”. Na verdade, no Brasil de hoje nem se sabe o que é ser “de direita”; nossos juristas diriam que o crime de “direitismo” ainda não está bem “tipificado”. Tanto faz. Para a polícia política do PT, é criminoso de direita todo sujeito que disser às claras que não gosta de Lula, nem de Dilma, nem da sua inépcia, nem do PT, nem do governo, nem do “projeto” do petismo, nem dos seus melhores amigos, que vão de Collor a Maluf.
Esperem a campanha começar.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A hora do cinismo chegou em meio à imagens categóricas e provas incontestes... "Eu não matei, foi o rojão'! É mole ou quer mais cinismo

Protestos

Polícia investiga financiadores de Black Blocs

Delegado afirma que inquérito sobre morte de Santiago Andrade está concluído. Caio Silva de Souza não confessou à polícia, mas admitiu à TV Globo ter acionado o rojão que matou o cinegrafista. Outras investigações em curso têm como alvo quem sustenta ações criminosas

Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
Caio Silva de Souza foi preso na Bahia (Reprodução/TV)
Caio Silva de Souza foi preso na BahiaA prisão e o indiciamento dos dois acusados de matar o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade pode levar a Polícia Civil a identificar o mecanismo que sustenta e financia ações terroristas e ataques de mascarados em manifestações. Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, o chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, e o delegado titular da 17ª DP (São Cristóvão), Maurício Luciano, afirmaram que a investigação da morte de Andrade está concluída, e que outros inquéritos, em seguida, tratarão das conexões do grupo e de quem financia e alicia jovens para esse tipo de ação. Os dois delegados revelaram detalhes da prisão de Caio Silva de Souza, identificado como o homem que acendeu o rojão que matou o cinegrafista.
“O inquérito está acabado. Vamos juntar peças técnicas e, na sexta-feira, os réus serão encaminhados ao judiciário”, disse Luciano. Também está preso e indiciado o tatuador Rafael Raposo Barbosa, que confessou ter passado o artefato explosivo para Souza. “Posteriormente vamos investigar outras questões, como financiamento, outros crimes ligados às manifestações e quem alicia”, afirmou o delegado.
Segundo Luciano, Souza não confessou. No entanto, uma imagem exibida pela TV Globo, afirma que acendeu o rojão que vitimou Andrade. Oficialmente, Souza optou por só falar em juízo e não deu declarações sobre o crime. Ele não ofereceu resistência à prisão.
O advogado Jonas Tadeu Nunes afirmou, em entrevista à rádio Jovem Pan, pela manhã, que tem informações de que Souza, assim como outros jovens que atuam mascarados em protestos, são “aliciados”. “Esses jovens… Esse Caio, por exemplo, é miserável. Esses jovens são aliciados por grupos. Eles recebem até uma espécie de ajuda financeira, de mesada, para participar dessas manifestações, com o intuito de terrorismo social”, disse, sem dar detalhes sobre o aliciamento.
“São jovens de preferência revoltados, que têm uma certa ideologia, pobres, são aliciados para participar das manifestações. São jovens que não têm dinheiro para comprar máscaras, não tem dinheiro para comprar fogos", disse. Nunes cita "diretórios de partidos", mas não revela quais são. “Sim, são agrupamentos, movimentos… Tem até diretórios [de partidos políticos], segundo informações que eu tenho. Eu não posso divulgar porque tenho que preservar vidas. É papel da imprensa, da Polícia Federal, investigar diretórios regionais de partidos, investigar esses movimentos sociais, que aliciam esses jovens, que patrocinam, que fomentam financeiramente essas manifestações", afirmou.
Prisão - A captura foi possível, segundo os delegados, a partir da ação do advogado Jonas Tadeu Nunes, que também havia levado à Polícia Civil a identificação do acusado. Souza pretendia fugir para a casa dos avós paternos, no noroeste do Ceará, na cidade de Ipu. A partir de contatos telefônicos de Nunes e da namorada do rapaz, segundo contou o advogado, Souza foi convencido a interromper a viagem e se hospedar em Feira de Santana.
“O destino inicial dele era Ipu. Eu, o advogado e a namorada fomos até Feira de Santana, onde ele estava. A namorada o encontrou. Ele estava extremamente assustado, faminto, sem dormir. Depois de uma conversa dela com ele, me apresentei como delegado responsável pelo caso, disse que os direitos dele estavam garantidos. Chegaram as equipes da Polícia Civil do Rio e foi feita a transferência, com apoio logístico da Polícia Civil da Bahia”, contou Luciano.


Pobreza – O delegado do caso afirmou que Souza mora em um local miserável em Nilópolis, na Baixada Fluminense. “(Souza) não falou em arrependimento, nem que praticou. Mostrou idealismo, falou muito de sua condição social. Atenuou dificuldades financeiras que enfrenta com a família. Ele está firme em dizer que não vai declarar absolutamente nada. Esta confissão, no entanto, não interfere no indiciamento, só serviria para corroborar. As provas que temos são contundentes e não deixam margens para dúvidas”, disse Luciano.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Troca de conhecimentos de Segurança! / Veja / Segurança nas cidades

Rio de Janeiro

As lições de Medellín para as UPPs

Na cidade colombiana que serviu de inspiração para a PM do Rio, polícia não anuncia quando vai chegar e reforços policiais não são propagandeados

Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
Aníbal Gaviria, prefeito de Medellín
Aníbal Gaviria, prefeito de Medellín (Reprodução)
Quando o assunto é o combate ao crime, cada cidade tem desafios próprios. Retomar o controle sobre áreas da qual o tráfico de drogas se apropriou, no entanto, parece ser uma necessidade em muitas das metrópoles da América Latina. No Brasil, em especial no Rio de Janeiro, favelas tornaram-se zona de livre trânsito de armamento pesado e de esconderijo para chefões das quadrilhas. A experiência considerada mais bem-sucedida dos últimos anos na cidade, com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), guarda semelhanças com a política de segurança adotada em Medellín, na Colômbia. Em visita ao Rio no início de dezembro, o prefeito da cidade colombiana, Aníbal Gaviria, comparou as ocupações nas duas cidades. E surpreendeu-se com uma particularidade das ocupações cariocas: diferentemente do que ocorre no Rio, em Medellín a polícia usa o elemento surpresa para tentar capturar os bandidos, sem o aviso prévio da chegada da polícia, como ocorre por aqui.
“Em Medellín, não é público saber que determinado local terá mais policiamento. É melhor não dar informações aos criminosos, porque eles podem se mover e traças estratégias de atacar locais que não se fortaleceram”, disse Gaviria.
Leia também:
O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), visitou Medellín em 2007 e em 2012, para um intercâmbio na área de segurança pública. A cidade colombiana, que já teve o título de mais violenta do país, viveu uma progressiva redução da taxa de homicídios desde 1991, quando houve 381 assassinatos por grupo de cem mil habitantes. Os indicadores voltaram a subir em 2009, colocando em xeque as políticas de controle da violência. Até 2012, quando houve 52,3 mortes por cem mil habitantes, os índices não tinham recuado para o patamar de 2008 (45,6). Gaviria está confiante de que Medellín encerrará 2013 com 38,45 assassinatos por 100 mil habitantes. Ao contrário do que ocorre no Brasil, Gaviria, como prefeito, tem importante papel no planejamento das ações de segurança da cidade, com capacidade direta de influência sobre a polícia colombiana, que é federal. As ocupações em Medellín são operadas pela polícia nacional, que cumprem na Colômbia as funções desempenhadas no Brasil pela Polícia Militar e pela Polícia Civil.


Confira os principais trechos da entrevista:

As operações de reforço policial em determinada localidade devem ser avisadas publicamente? O reforço do policiamento é definido em acordo da polícia com o município. A estratégia é conjunta. Sabem que cresceremos o policiamento e que isso vai ocorrer de forma mais intensa em algumas regiões. Mas não é público saber que determinado local terá mais policiamento. É melhor não dar informações aos criminosos, porque eles podem se mover e atacar locais que não se fortaleceram. A filosofia é fazer com que o crime seja mais custoso, mais difícil, com maior risco de o criminoso ser preso.

A que o senhor atribui a queda da taxa de homicídios em Medellín? É preciso uma combinação de ações para diminuir a violência. Obviamente, em primeiro lugar vem a autoridade, que é uma maior ação da polícia e da Justiça. Em segundo lugar, o investimento social em bairros marginais ou nas favelas, com bibliotecas públicas. Agora estamos com um projeto novo que se chama Unidade de Vida Articulada (UVA), espaços públicos nos quais integramos atividades esportivas, culturais, em pontos de encontro comunitário. São como clubes sociais populares, onde as comunidades que não têm esse tipo de espaço podem se encontrar em família, para recreação e capacitação. Essa queda de homicídios se atribui a ter mais policiais e mais fiscais (policiais que investigam e acusam). É um fortalecimento da Justiça. O desemprego local é também o mais baixo em 20 anos. Se existe mais emprego, mais educação, cai a violência.

A violência voltou a subir em 2009. Quais foram as causas para esse retrocesso? Com o tempo, a criminalidade começa a buscar anticorpos para voltar a crescer. Essa adaptação é previsível. Como uma bactéria, a criminalidade cria um anticorpo contra a ação do antibiótico. É imperativo buscar outras formas de combater a criminalidade. Mas já estamos agindo. A taxa hoje é de 38 homicídios por 100.000 habitantes. Com essa taxa, estamos perto das mais baixas dos últimos anos.

Não houve queda dos crimes por acordo de coexistência de facções de criminosos? Cada vez que o crime cai em Medellín, dizem que foi acordo das facções. Claro que às vezes há acordo entre eles, mas esse acordo, mencionado a cada três ou quatro anos, é resultado da ação das instituições, que punem. Em certa medida, deixam de se atacar, para atacar a institucionalidade. Ou seja, continua sendo uma ação da institucionalidade. Que eles tenham pactos, isso é problema deles. Nós continuamos atacando o crime.

Que conselhos o senhor teria para as autoridades de segurança do Rio? Devem simplesmente seguir o que estão fazendo. Têm que combinar autoridade, investimento social, oportunidades e ocupar os espaços. Com os espaços ocupados, os criminosos perdem completamente a capacidade de mobilidade, o oxigênio. Ocupação com surpresa, mas com continuidade e determinação.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Irã pretende atacar EUA conforme agências de inteligência americanas...

http://aluizioamorim.blogspot.com/2012/02/ira-esta-disposto-atacar-estados-unidos.html


As agências de inteligência dos Estados Unidos acreditam que o Irã está preparado para lançar um ataque terrorista contra o território americano em resposta às ameaças dos EUA e seus países aliados, declarou nesta terça-feira o diretor nacional de inteligência, James Clapper. 

Chefe da espionagem americana, Clapper afirmou em uma audiência no Senado que o plano iraniano para assassinar o embaixador da Arábia Saudita nos EUA, descoberto no ano passado, é uma prova da disposição do Irã de atingir alvos americanos. "Mostra que as autoridades iranianas – incluindo o líder supremo Ali Khamenei – mudaram seus cálculos e agora estão mais dispostos a conduzir um ataque nos Estados Unidos", declarou Clapper, que manifestou também a preocupação "sobre conspirações iranianas contra os EUA ou seus aliados no exterior".
A advertência de Clapper faz parte, segundo o jornal The Washington Post, da revisão anual dos orgãos de inteligência dos EUA sobre as principais ameaças à segurança nacional americana. Na audiência realizada no Senado, ele disse ainda que a Casa Branca tem procurado evitar um confronto direto com o Irã e não deve pressionar por mais sanções, como o embargo petrolífero decidido pela União Europeia e já em vigor nos EUA. "Nossa esperança é que as sanções tenham o efeito de induzir uma mudança na política iraniana de busca evidente de uma capacidade nuclear", declarou, em referência ao controverso programa nuclear iraniano. "Obviamente, essa é uma questão muito sensível nesse momento. Estamos trabalhando muito com os israelenses".
 Do site da revista Veja

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Transposição do Rio São Francisco tem 10 investigações do MPF...


Ministério Público abriu inquéritos em vários estados para apurar suspeitas no principal projeto do Ministério da Integração; Pernambuco tem mais casos


Obras do São Francisco entre os município de Betânia e Custódia, em Pernambuco (Wilson Pedrosa/AE
A obra de transposição do Rio São Francisco, principal projeto do Ministério da Integração Nacional, é alvo de pelo menos dez investigações do Ministério Público Federal (MPF). A maior parte dos inquéritos concentra-se em Pernambuco, estado do ministro Fernando Bezerra Coelho. Três investigações foram abertas na gestão do ministro.
De acordo com reportagem publicada na edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a Procuradoria da República em Pernambuco apura indícios de superfaturamento e de descontrole no pagamento de aditivos na gestão de Bezerra.
Um contrato que será retomado na primeira quinzena de fevereiro teve reajuste de 14,6% do valor inicial, que passou de de R$ 235,5 milhões para R$ 269,9 milhões. Um outro contrato teve aumento de 21% (de R$ 250,9 milhões para R$ 303,6 milhões). Outro fato que está sendo apurado é que as medições dos serviços executados estavam sendo feitas pelas empresas construtoras e não pelas supervisoras.
Os problemas foram apontados em auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) remetida ao MPF. A procuradoria também pediu informações sobre uma denúncia do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) que aponta omissão da comissão de licitação do ministério em uma concorrência.
A investigação está em fase de instrução e a procuradoria aguarda a manifestação final da Corte de Contas para tomar as providências judiciais, caso as irregularidades sejam confirmadas.
Recomendações - Segundo o Ministério da Integração Nacional, o ministro determinou a implementação de todas as recomendações dos órgãos de controle - TCU e CGU. As medidas administrativas e jurídicas decorrentes do acórdão do TCU 2628/2011, que trata da auditoria analisada pelo Ministério Público em Pernambuco, estão sendo adotadas tanto no âmbito da fiscalização da obra quanto nos processos relativos aos lotes de obras auditados. O ministério afirma que os aditivos não ultrapassaram o limite de 25%, como previsto em lei.
A pasta afirma ainda que as obras da transposição conciliam o desenvolvimento econômico com o sustentável e o projeto ambiental elaborado pelo ministério também trata do desenvolvimento das comunidades indígenas. 
(Com Agência Estado)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A construção do Paraíso continua...

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/ministra-dos-direitos-humanos-acha-inaceitavel-transformar-em-reu-soldado-vitima-de-estupro-em-quartel-no-rs/
No dicionário do País do Paraíso cadeia tem sinônimo de hospital... e em geral, interna-se a vítima! E o parecer pode se entender perfeito: quem precisa de ser hospitalizado? O agressor ganha status gente fina, inimputável. 
Vem pra cá, vem pra cá... Se você não tem um mínimo de espírito público aqui você pode alcançar um bom cargo em ministérios federais, em diretorias de empresas supranacionais, ser tratado como uma pessoa de bem ou de bens, se preferir...