Eduardo Di Baia/AP
Romarinho comemora importante gol em La Bombonera
Romarinho celebra gol histórico, mas admite que 'a ficha ainda não caiu'
Timidez, simplicidade e frieza do jovem atacante de 21 anos têm surpreendido os dirigentes
28 de junho de 2012 | 8h 33
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BUENOS AIRES - "Foi bom, né?" Ditas ao diretor adjunto de futebol Duílio Monteiro Alves, essas foram as primeiras palavras de Romarinho ao entrar no vestiário da La Bombonera após marcar o gol do empate 1 a 1 contra o Boca Juniors que deixou o Corinthians a uma vitória simples de conquistar o seu primeiro título da Libertadores. A timidez, simplicidade e frieza do jovem atacante de 21 anos têm surpreendido os dirigentes.
O próprio Romarinho parece não acreditar muito que pode ter feito nesta quarta-feira um dos gols mais importantes da história do clube caso o título realmente venha na próxima quarta-feira, no Pacaembu. "A ficha ainda não caiu", admitiu.
O atacante ganhou destaque na imprensa argentina antes mesmo de calar a La Bombonera com seu belo gol aos 40 minutos do segundo tempo. Na segunda-feira, muitos jornais destacavam que ele poderia ser a surpresa do Corinthians para o primeiro jogo decisão já que havia feito dois gols no clássico de domingo. O La Nacion, um dos principais jornais do país, no entanto, acabou comentando uma gafe. Escreveu que o corintiano era filho do ex-jogador e agora deputado federal Romário.
"Vi essa matéria, mas aproveito para dizer que o meu grande ídolo sempre foi o Ronaldo", diz o atacante que pode conquistar na próxima semana um dos poucos títulos que o Fenômeno não arrebatou em sua vitoriosa carreira. "Tomara que esse taça venha na quarta-feira porque todo mundo está esperando há muito tempo. Sempre sonhei em jogar em um time grande, marcar gols importantes e fazer a torcida feliz. Acho que aos poucos estou conseguindo alcançar os meus objetivos.
Cauteloso ao escolher as palavras, Romarinho não cobra uma vaga entre os titulares. E explica o motivo. Para ele, não é necessário jogar 90 minutos para ser importante para a equipe. "Entrei faltando oito minutos para acabar o jogo e na primeira bola que peguei consegui finalizar bem, na cavadinha, e decidi a partida".
Foi bem, né?