Esta é uma corrida de 6 km e tem um destino, as Nações Unidas. Afinal, são mais de 70 nações que correm lá. É um treino de luxo para relaxar. Pelas roupas pode-se ver que todos estavam prontos para enfrentar o frio que esperam no domingo da corrida
Leia a reportagem para entender o carisma, o poder de sedução desta prova.
Os ingredientes podem ser: a rota da prova, a cidade e seus distritos, a arquitetura de seus imóveis, seus parques, suas pontes, as fachadas dos museus, os diversos modos de vestir das inúmeras comunidades que saem de sinagogas, de igrejas, de mesquitas, o entusiasmo da população, em geral um milhão de novaiorquinos que aplaudem, que agradecem e interagem com os corredores...
Por que o primeiro mundo não tem representantes nos pódios das principais ou mais famosas maratonas do atletismo mundial?
Porque quenianos, etíopes, afinal os africanos, sempre chegam na frente de atletas que vivem em nações com nível de alimentação bem maior do que os índices mínimos da Organização Mundial de Saúde?
Bom, a prova da maratona necessita de uma dose grande de planejamento. Muitos quilômetros de treinos por semana, por mês...Exercícios de subida, de velocidade...
Esses caras que chegam na frente são profissionais que gostam do que fazem. Viajam pelo mundo, tem patrocínio, tem reconhecimento... olhem para sua fotos depois correrem cada quilômetro em 3 minutos, as mulheres um pouco mais de segundos. E são convidados para correr...
O queniano da foto, Geoffrei Mutai, ganhou um Mercedes Benz, um prêmio pela vitória e outro pelo recorde. O sorriso sai fácil.
Eles têm um soldo caro por cada hora de esforço no seu trabalho: uns 60 mil dólares por hora!
Mas esses atletas são a minoria na corrida. A maioria paga pela inscrição, paga hotel, a viagem, as viagens ao ou do aeroporto, pagam entradas de shows na Broadway, visitas aos museus, etc. Na festa principal os atores são anônimos, fazem 6 minutos por hora...
Quem estiver pensado em correr em 2012 comece a planejar agora.
