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quarta-feira, 18 de abril de 2012

FMI informa: o Reino Unido deve entrar no sexto lugar do Brasil em 2012 no ranking de maiores PIB's...


17/04/2012 15h22 - Atualizado em 17/04/2012 17h02

Reino Unido deve superar Brasil em 2012 e registrar 6º maior PIB, diz FMI

Em 2011, Brasil passou o Reino Unido e se tornou a 6ª economia global.
FMI prevê que PIB brasileiro irá crescer 3% em 2012 e britânico, 0,8%.

Do G1, em São Paulo
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O relatório “World Economic Outlook”, com perspectivas para a economia global, divulgado nesta terça-feira (17) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), projeta que a economia brasileira voltará a ser superada pelo Reino Unido em 2012 e que o país cairá para a posição de 7ª maior economia global.
O FMI projeta que a economia brasileira voltará a crescer mais que a britânica em 2012, mas prevê, entretanto, que o PIB nominal brasileiro em dólares ficará abaixo do PIB do Reino Unido. Ou seja, o FMI indiretamente prevê uma alta do dólar em relação ao real.
O fundo prevê um crescimento de 3% para o PIB brasileiro e de 0,8% para o PIB britânico em 2012. Já o PIB brasileiro em dólar deverá somar US$ 2,449 trilhões, abaixo dos US$ 2,452 trilhões do Reino Unido, segundo o relatório.
Em 2011, segundo os dados consolidados do FMI, o Brasil registrou o 6º maior Produto Interno Bruto (PIB) nominal. A economia brasileira alcançou em dólares US$ 2,492 trilhões em 2011, ante US$ 2,4217 trilhões da britânica. Foi a primeira vez que o PIB brasileiro apareceu à frente do britânico.
A ultrapassagem em 2011 se explica em grande parte pelos desempenhos das duas economias no ano passado: enquanto o Brasil cresceu 2,7%, a Grã-Bretanha teve expansão de 0,7%. Outro fator que teve peso no resultado foi a acentuada apreciação do real no período, superior à valorização da libra.
Ranking de países por PIB nominal (em US$ trilhões)
Posição20112012 (Projeção)
EUA (15,094)EUA (15,609)
China (9,729)China (7,991)
Japão (5,869)Japão (5,980)
Alemanha (3,577)Alemanha (3,478)
França (2,776)França (2,712)
Brasil (2,492)Reino Unido (2,452)
Reino Unido (2,417)Brasil (2,449)
Itália (2,198)Itália (2,066)
Rússia (1,850)Rússia (2,021)
10ºCanadá (1,736)Canadá (1,804)
Fonte: Fundo Monetário internacional
Câmbio 
Uma das explicações para a Grã-Bretanha voltar a superar o Brasil em 2012, mesmo a economia brasileira tendo uma previsão de crescimento maior, seria uma maior depreciação do real frente ao dólar em 2012 na comparação com a média do ano passado, ao passo em que o FMI projeta uma valorização da libra frente ao dólar.
"Pelo que vimos nos últimos dois, três meses, está claro que há uma política nesse sentido no Brasil, e o FMI deve estar levando isso em conta. O câmbio que tem rodado por volta de R$ 1,85, puxado por intervenções da Fazenda e por ações contundentes do do Banco Central no mercado comprador", afirma Silvio Campos, da consultoria Tendências.
O FMI projeta uma apreciação de 1,75% da libra frente ao dólar em 2012. Pelos cálculos da Rosenberg & Associado, o real deve ter uma desvalorização de 8,9% frente ao dólar neste ano.
"Em 2011, a cotação do dólar teve a média de R$ 1,67. Para 2012, estamos projetando uma média de R$ 1,82 no ano", afirma o analista Daniel Lima. "Quando se compara PIBs em dólares sempre há esse efeito do câmbio, por isso o melhor é sempre comprar o PIB per capita, e neste critério o Brasil continua bem atrás", acrescenta.
No relatório divulgado nesta terça-feira , o FMI elevou a previsão de crescimento mundial deste ano em 0,2 pontos percentuais, em relação às projeções de janeiro, para 3,5%. O PIB dos Estados Unidos teve a previsão aumentada em 0,3 p.p, para 2,1%, e o Brasil, em 0,1 p.p, para 3%. Para a América Latina, Fundo aumentou estimativa de crescimento para 3,7% em 2012.
O fundo apontou que o desempenho no terceiro trimestre foi em linha com as previsões do relatório de setembro de 2011. “O PIB de muitas economias emergentes foi de certa forma mais fraco que o esperado, mas o crescimento surpreendeu para o positivo nas economias avançadas”, disse o relatório. Uma virada negativa no quarto trimestre é atribuída principalmente à zona do euro.

El País mostra em capítulos a explicação da Presidente da Argentina sobre as razões para a nacionalização da YPF...


Ante un retrato de Eva Perón, la presidenta de Argentina explicó los detalles de la expropiación de la mayoría del capital de YPF. Frente a ella, un salón abarrotado por un público entusiasta que interrumpió su discurso en varias ocasiones. Una de las razones para explicar la medida fue, según explicó, la caída en las reservas de petróleo. Dijo que la curva parecía la "trompa de un elefante".
El petróleo argentino y la trompa de un elefante
Cristina Fernández criticó a EL PAÍS por una información publicada en este periódico el viernes 13 de abril. 
"Soy una jefa de estado, no una patotera"
Previamente, una portavoz leyó los artículos del proyecto de ley de expropiación que ya está en el Congreso. La primera ovación se produjo al anunciar la declaración de utilidad pública la mayoría del capital de la petrolera hispano argentina.
Anuncio de la nacionalización
A continuación, la portavoz dio los detalles del reparto de las acciones de la futura YPF. 
Reparto del capital de la petrolera nacionalizada