A festa dos venezuelanos em Londres: delegação com mais de 250 pessoas, embora apenas 69 atletas.
A América Latina sempre foi um caldeirão de atraso e corrupção, todavia em sua história jamais se constatou tanta roubalheira de dinheiro público nas nações latino-americanas dominadas pelos esbirros do movimento comunista internacional. Reparem que ninguém fala mais em comunismo. Em seu lugar dá-se novo nome aos bois: Foro de São Paulo.
Pois no Brasil bem se sabe o que aconteceu recentemente com o Ministério do Esporte onde um cipoal de corrução acabou determinando a derrubada do ministro Orlando Silva, do PCdoB que passou o bastão para outro comunista, o Aldo Rebelo que, por sinal, anda meio desaparecido.
E são nos países associados ao Foro de São Paulo que surgem os maiores escândalos de corrupção: mensalão no Brasil; enriquecimento do casal Kirchner na Argentina e, na Venezuela sob o regime comuno-bolivariano do tiranete Hugo Chávez, as denúncias de corrupção se multiplicam.
O jornalista Nelson Bocaranda em sua última coluna Runrunes acaba de revelar mais um assaque dos chavistas às burras governamentais. Trata-se do que vem sendo denominado de "escândalo olímpico".
Segundo Bocaranda, a delegação da Venezuela na olimpíada de Londres, inclui 69 atletas, mas no total viajaram à capital do império britânico nada menos do que 250 pessoas. Empregados do terceiro e quatro escalão do Ministério do Esporte venezuelano engrossaram a lista dos alegres viajantes.
Enquanto os atletas comiam no bandejão e dormiam em albergues coletivos, os burocratas do Ministério se deleitaram em mordomias e só utilizaram carros e ônibus especiais fretados. Sem meias palavras, curtiram Londres, enquanto o desempenho esportivo da republiqueta bolivariana foi pífia. Chávez inclusive importou treinadores cubanos.
Transcrevo a íntegra em espanhol o relato de Nelson Bocaranda. Vale a pena ler:
Advogados usam tom emocional e citam Carminha e Chico Buarque em julgamento
No quarto dia do julgamento do mensalão no STF, segundo destinado às defesas dos réus, houve citações à novela 'Avenida Brasil', a música do cantor e a dramas pessoas dos réus
O quarto dia de julgamento do mensalão no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) foi marcado pelo tom muitas vezes emocional das defesas dos réus, além de curiosas citações a personagens de novela e a uma música do cantor e compositor Chico Buarque. Nesta terça-feira (7), falaram os defensores de mais cinco réus do processo: Cristiano paz, ex-sócio de Marcos Valério, foi representado por Castellar Modesto Guimarães Filho; Rogério Tolentino, outro ex-sócio do publicitário, foi defendido por Paulo Sérgio Abreu e Silva; Simone Vasconcelos, ex-diretora administrativa da SMP&B, foi defendida por Leonardo Yarochewsky; Geiza Dias, também ex-funcionária da SMP&B, também foi representada por Abreu e Silva; e, por fim, Kátia Rabello, ex-presidenta do Banco Rural, contou com a defesa do advogado José Carlos Dias.
Durante a sessão do STF, chamaram a atenção algumas citações curiosas do advogado de Simone Vasconcelos. Yarochewsky arrancou risos das pessoas presentes ao plenário quando citou as duas protagonistas da novela “Avenida Brasil”, sucesso da TV Globo no horário nobre, para desqualificar a acusação da Procuradoria Geral da República de que sua cliente era integrante de uma “quadrilha”. “Virou moda, é bonito falar de bando ou quadrilha. Até na novela das oito, a Carminha falou que ia processar a Nina por formação de quadrilha”, afirmou o advogado.
Para ilustrar suas críticas à denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o advogado de Simone Vasconcelos citou uma música de Chico Buarque para defender sua cliente, “Apesar de Você”. Alfinetando Gurgel, que ao final da leitura da síntese das acusações aos réus, na última sexta-feira, citou trecho de outra canção de Chico, “Vai Passar”. ““Apesar de você, amanhã há de ser outro dia”, provocou Yarochewsky em alusão ao procurador-geral.
Procurado pela reportagem do iG , Chico Buarque, por meio de sua assessoria, disse que "não está disponível para entrevistas e declarações no momento".
Injustiças e abandono familiar
Ainda na sustentação oral da defesa de Simone Vasconcelos, Leonardo Yarochewsky apelou ao tom emocional para tentar convencer os ministros da inocência de sua cliente. "Este advogado não sabe o que se passa entre o cérebro e o coração de Vossas Excelências, que vão decidir sobre o futuro de uma mulher que teve sua vida devassada", disse.
O apelo de caráter emocional também esteve presente no pronunciamento de outros advogados na sessão desta terça-feira. Ao defender Geiza Dias, ex-gerente interna da SMP&B, Paulo Sérgio Abreu e Silva chegou a dizer que sua cliente era uma “funcionária mequetrefe, de terceiro ou quarto escalão” na empresa. Trabalhava no setor financeiro e era uma batedeira de cheque”, afirmou. Ele fez dobradinha com Yarochewsky, que já havia usado o mesmo discurso para defender Simone Vasconcelos, e disse que Geiza trabalhava em um “porão” da empresa, bem distante de onde ficavam os responsáveis pelas decisões.
O defensor afirmou ainda que Geiza é uma "moça pobre, honesta, trabalhadora, que estudou com dificuldade". "Aí eu fico pensando, Excelência. À época da denúncia, a Procuradoria não teve sensibilidade para oferecer essa denúncia. Geiza era uma batedeira de cheque, não lucrou nada, nada teve, não teve apoio de PT. Nada, não tinha nada. Por que ela ia se meter nessa aventura? A falta de sensibilidade de quem fez a denúncia é muito grande", criticou.
Abreu e Silva lembrou que a acusada foi abandonada pela família. “Eu lamento fazer essas críticas, falar coisas de ex-colegas... Mas não tem jeito: são vidas que estão em jogo! Essa moça foi escorraçada pela família por ter se envolvido com o tal de mensalão. Ela teve que mudar de Belo Horizonte porque os familiares dela não admitiam a presença dela. A mancha é muito grande”, disse. O advogado da ex-funcionária da SMP&B ainda qualificou o relatório da Procuradoria Geral da República de “monstrengo jurídico”.
José Carlos Dias, advogado de Kátia Rabello, ex-presidenta do Banco Rural, também fez questão de mostrar aos ministros do STF o quanto sua cliente vem sofrendo com as acusações da Procuradoria Geral da República. “Vou fazer a defesa de uma mulher injustiçada”, afirmou no início de sua explanação.
Currículo
A sessão de julgamento do mensalão começou com a defesa de Cristiano de Mello Paz, ex-sócio de Marcos Valério na agência SMP&B, empresa apontada como central no repasse de dinheiro do esquema. O advogado Castellar Modesto Guimarães Filho afirmou que seu cliente cuidava exclusivamente da parte de criação na agência de publicidade SMP&B, empresa de Marcos Valério da qual foi sócio - estratégia semelhante à utilizada pelo advogado de Ramon Hollerbach na segunda-feira.
O curioso é que, para ilustrar o volume de tarefas de Cristiano que supostamente o impossibilitaria ter tempo para exercer outras funções, o advogado destacou a trajetória profissional do publicitário e depoimentos que exaltavam sua excelência na atividade. De acordo com o advogado, Cristiano Paz era “um homem voltado à criação por natureza, razão de sua paixão pelo trabalho que desenvolve desde os seus 17 anos". Além disso, Guimarães Filho citou depoimentos do marqueteiro Duda Mendonça e do jornalista Alvaro Teixeira da Costa elogiando a qualidade profissional do acusado.
Em seguida, foi a vez do defensor de Rogério Tolentino - considerado pela acusação o integrante do "núcleo publicitário" mais próximo do Banco Rural. Paulo Sérgio Abreu e Silva também tentou descolar a imagem de seu cliente do publicitário Marcos Valério. Ele disse que Tolentino "nunca foi sócio, dirigente ou gestor das empresas de Marcos Valério" e que, portanto, a acusação de corrupção ativa que pesa contra ele não encontra substância. Ele também criticou a denúncia da Procuradoria Geral da República, que, segundo ele, é um "roteiro digno de novela das oito".
Abreu e Silva chegou a afirmar que o procurador Roberto Gurgel teve "preguiça mental" de ler os laudos periciais da defesa. "Não é possível. O relator determinou, ele mesmo, laudos em cima dos pedidos da defesa, com o maior cuidado e a maior lisura. O Ministério Público, não."
No final da tarde, Gilmar Mendes interrompeu a fala de um dos advogados dos réus e pediu vênia para contar seu sonho.
HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS – Liberado por sua equipe médica para fazer e falar o que bem entender, o ex-presidente Lula criticou o interesse desmedido da imprensa pelo julgamento do mensalão. “Nunca antes na história desse país se gastou tanta tinta e tanta saliva com algo tão irrelevante”, desdenhou. “Está claro que essa é uma manobra da imprensa burguesa e da TV Globo para desviar o foco das Olimpíadas”, vaticinou.
Lula se solidarizou com os dorminhocos Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes: “Esse julgamento está mais chato que arremesso de peso e nado sincronizado. Por falar nisso, o Joaquim e o Gilmar sincronizaram bem a soneca. Merecem medalha.”
Questionado sobre a pauta da conversa que teve com a presidente Dilma Rousseff durante o longo almoço de ontem, Lula disse que não falaram do mensalão. “Ficamos assistindo à final do salto com vara feminino”, confidenciou. “Pena que bateu aquele vendaval no dia da Fabiana Murer, senão era ouro”.
Lula disse que vai passar a tarde de terça colado na TV. Mais uma vez, nada de mensalão. “Imagina se eu vou ver julgamento? Olimpíada é só de quatro em quatro anos”, justificou. “Hoje tem Alemanha e Nova Zelândia no hóquei, um clássico. Vou até reunir os amigos e fazer um churrasco”.
Por recomendação de Lula, a presidente Dilma enviou ao COI um ofício solicitando a inclusão do truco e da biriba como modalidades olímpicas a partir de 2016.
Servidores constroem canil de alvenaria para abrigar cães na sede do Detran em Porto Alegre
Lucas Azevedo Do UOL, em Porto Alegre
Cão adotado por funcionários do Detran-RS ganha casa de alvenaria na sede do órgão
Funcionários do Detran-RS construíram um abrigo de alvenaria para cães que vivem nas dependências do departamento de trânsito, na região central de Porto Alegre. Além disso, os servidores também bancam a alimentação dos três cachorros, chamados de Lady, Priscila e Beiçola.
O novo dormitório fica em um canto do grande pátio do complexo, entre duas construções e árvores, alheio aos olhares de visitantes. Durante o dia, eles passeiam pelo gramado, brincam entre si e com os servidores.
“A mais velha, a Lady, já deve estar aqui há uns dez anos. Os outros vieram depois e estão bem integrados”, disse a servidora do Detran Rosângela Gonçalves.
Uma das mais atuantes do grupo que adotou os vira-latas, ela conta que nem sempre a convivência com os humanos foi tranquila. “Tivemos problema numa época em que havia mais cães. Depois de diversas reclamações, tivemos que doá-los. A Lady levei pessoalmente a um abrigo. Mas, para a minha surpresa, passado o final de semana, encontrei ela de volta aqui.”
A cadela andou cerca de 27 quilômetros para regressar ao lugar que adotou como casa, já que a entidade de apoio aos animais na qual ela foi deixada fica na cidade vizinha de Alvorada.
As animadoras de torcida ucranianas Red Foxes: mais de mil solicitações por ano para se apresentarem (Foto: redfoxes.com)
Parece moralismo — e pode ser, já que as imagens de TV geradas pelo Comitê Olímpico Internacional vão para todos os países do mundo, inclusive para os governados por ultraconservadores regimes islâmicos. O fato é que a TV, desde que começaram os Jogos de Londres, simplesmente não mostra as supergatas que animam a torcida — as cheerleaders — em vários esportes.
Ter cheerleaders em vários esportes, esquentando a torcida antes das competições e nos intervalos — quem diria — foi algo introduzido nos Jogos pelo regime comunista mais capitalista do mundo, mas não por isso menos sisudo, o da China, cuja capital, Pequim, sediou as Olimpíadas de 2008.
Ninguém sabe direito a razãao, mas o fato é que a TV não mostra as garotas que se apresentam antes e nos intervalos das competições (Foto: Timothy A. Clary / AFP)
Dentre os muitos grupos contratados pelos organizadores dos Jogos de Londres, destacam-se as Red Foxes, da Ucrânia, que não dão conta dos compromissos para os quais são requisitadas — competições esportivas, shows, eventos de todo tipo. -De mDe
As Red Foxes da Ucrânia, animadoras de torcida mais frequentes em Londres (Foto: Timothy A. Clary / AFP)
Segundo a fundadora das Red Foxes, a ex-estudante de Finanças da Universidade de Kiev Elena Rozkova, são cerca de mil convites por ano.-
As Red Foxes são um dos grupos de animadoras mais conhecidos: recebem mais de mil convites por ano para trabalhar em eventos (Foto: news.cn)
Embora nem todas as integrantes do grupo atendam ao requisito, muito importante para se tornar uma Red Fox é ser loura. “Acho que assim fica muito estético nas quadras”, diz Elena, referindo-se ao fato de que a maioria das apresentações do grupo se dá em eventos de basquete, vôlei e handebol.
No grupo, ser loura é requisito importante
Todas as garotas têm outra característica: antes de integrar o grupo, foram atletas de ginástica artística. Em seus ensaios, fazem muita dança. “Mesclamos esportes, beleza, ginástica e dança”, diz Elena.
Outro requisito importante: saber ginástica artística (Foto: news.cn)
Animadoras de vários grupos são competentes em ginástica e em acrobacia (Foto: flare.pk)
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Cheerleader faz acrobacia diante do Palácio de Buckingham (Foto: Reuters)
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Outro grupo esperando a hora de entrar em cena numa disputa de vôlei de praia (Foto: Reuters)
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O vôlei de praia, tanto masculino como feminino, é a modalidade que tem mais grupos de animadoras (Foto: Daniel Garcia / AFP)
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Louras, morenas, orientais, negras, mulatas: há garotas para todos os gostos entre os muitos grupos de cheerleaders (Foto: Daniel Garcia / AFP)
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As animadoras se apresentaram pela primeira vez aos Jogos -- quem diria -- sob o sisudo regime da China, nas Olimpíadas de 2008 em Pequim (Foto: Timothy A. Clary / AFP / Getty Images)