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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Vídeo: 25 carros batem em acidente impressionante na Nascar - Mais categorias - iG

Vídeo: 25 carros batem em acidente impressionante na Nascar - Mais categorias - iG

Vídeo: 25 carros batem em acidente impressionante na Nascar

Batida, que aconteceu na última volta da etapa de Talladega, não deixou ninguém ferido. Matt Kenseth conseguiu escapar do choque e terminou a prova na frente

iG São Paulo  - Atualizada às 
Leia também:
Um acidente impressionante marcou a etapa de Talladega da Nascar no último domingo (7). O choque aconteceu na última volta da etapa da Sprint Cup, principal divisão da categoria norte-americana, e envolveu 25 carros, de acordo com a Nascar.
O piloto Tony Stewart, que liderava a prova, recebeu um toque pouco antes de completar a prova e rodou, acertando assim os outros carros que vinham pela parte de fora da pista. O carro do piloto Matt Kenseth não se envolveu na confusão e terminou a prova na frente, com Jeff Gordon e Kyle Busch, que também escaparam do choque, logo atrás. Apesar do susto, nenhum dos pilotos envolvidos no acidente se feriu. Confira o vídeo abaixo:
Getty Images
Kenseth (carro rosa, número 17) não se envolve em acidente e vence a prova
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iPad mini estará à venda na semana que vem...

Tablet | 08/10/2012 12:21

Apple encomendou 10 mi de unidades do iPad 

mini,  diz WSJ

A Apple pode começar a vender o iPad de 7,85 polegadas, conhecido como iPad mini, já na próxima semana


São Paulo — A Apple encomendou 10 milhões de unidades do iPad mini a seus fornecedores para entrega neste trimestre, diz o Wall Street Journal. É um número elevado que indica que, se a empresa não tem sido muito inovadora ultimamente, pelo menos está mais agressiva do que nunca no aspecto comercial.
Ilustração mostrando como poderá ser o iPad miniA ilustração do artista holandês Martin Hajek mostra a provável aparência do iPad mini
O jornal americano diz ter recebido a informação de pessoas ligadas a empresas de Taiwan e de outros lugares na Ásia. Elas seriam fornecedoras de componentes para o novo iPad. O número citado pelo jornal, 10 milhões de unidades, é o dobro da quantidade de Kindle Fire que a Amazon teria encomendado para este último trimestre do ano.
Se os rumores estiverem certos, a Apple vai enviar nesta semana, à imprensa americana, o convite para o evento de lançamento do iPad mini. A apresentação deve acontecer no dia 17, a quarta-feira da próxima semana. E há até boatos de que o novo tablet já estaria sendo fabricado no Brasil. Se isso for verdade, ele pode chegar rapidamente às lojas brasileiras.
No passado, o próprio Steve Jobs já desqualificou os tablets com tela de 7 polegadas, como o Galaxy Tab original, da Samsung. Mas o sucesso de modelos mais recentes, como o Kindle Fire, da Amazon, e o Nexus 7, do Google, parece ter feito a turma da maçã mudar de ideia. 
No Brasil, segundo a IDC, metade dos tablets vendidos têm tela de 7 polegadas, o tamanho mais comum no país. A razão mais óbvia para isso é que esses modelos são mais baratos que aqueles que têm tela de 10 polegadas. 
Com a força da marca Apple, o iPad mini pode ter sucesso arrasador, como parece prever a empresa. Mas, para isso, é preciso que ele não custe mais de 300 dólares nos Estados Unidos e 1.200 reais no Brasil. Há boas chances de que esses sejam os preços do modelo mais simples do mini, ou seja, sem 3G e com a menor capacidade de memória.
A Apple vendeu 11 milhões de unidades do iPad no primeiro trimestre do ano, e 17 milhões no segundo. A entrada do iPad mini na conta deve elevar o total de unidades. Mas é possível que ela provoque uma redução nas vendas do novo iPad, que é, supõe-se, mais lucrativo para a Apple.

Não sei não... Divirjo. Na minha calçada passam algumas mulheres que ganham da escolhida da 'Esquire'


Mila Kunis é a mulher mais sexy do mundo segundo revista 'Esquire'

por EFE
Divulgação
Divulgação
A atriz Mila Kunis foi eleita a mulher mais sexy de 2012 pela edição americana da revista Esquire, que publicou em sua edição de novembro uma classificação na qual também aparecem atrizes como Kristen Stewart e Katie Holmes.
Após aparecer em filmes comoCisne Negro e Amizade Colorida, uma comédia romântica junto com o cantor Justin Timberlake, a atriz está na capa da revista americana, na qual aparece usando apenas calças pretas e cobrindo o tronco com os braços.
Mais conhecida por sua relação com o ator Ashton Kutchner, a atriz desbancou outras companheiras de profissão como Katie Holmes, Charlize Theron e Anne Hathaway, que este ano interpretou a personagem Mulher Gato.
A revista americana também incluiu na lista outras duas mulheres que não costumam estar presentes nos rankings da beleza: as atrizes Sissy Spacek, de 63 anos, e Gabourey Sidibe, conhecida por seu papel em Preciosa - Uma História de Esperanç

Os 25 vereadores da Câmara de Campos

http://ururau.com.br/cidades22358

08 de outubro de 2012 · 19:21

Nildo, Albertinho, Diniz, Ozéias, Magal e Miguelito venceram nas Zonas

Arte Ururau
Foram seis líderes de votação nas sete Zonas Eleitorais de Campos
Foram seis líderes de votação nas sete Zonas Eleitorais de Campos
No domingo foram eleitos 25 vereadores para assumir a Câmara Municipal de Campos a partir de 1° de janeiro de 2013. Seis vereadores que disputaram a reeleição ficaram de fora (Nelson Nahim (PPL), Kellinho (PR), Papinha (PP), Altamir (PSB), Dr. Dante (PSC) e Odisséia (PT).

Além de Ilsan Vianna (PDT), Marcos Bacellar (PDT), Jorginho Pé no Chão (PTdoB), Vieira Reis (PRB) e Rogério Matoso (PPS) não disputaram as vagas.

site Ururau mostra a votação em cada uma das sete Zonas Eleritorais, onde em cada uma delas teve um vencedor, na 75ª (Nildo Cardoso); na 76ª (Albertinho); nas 98ª e 99ª (Rafael Diniz): na 100ª (Ozéias); na 129ª (Magal) e na 249ª (Miguelito).

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Eleitores fazem julgamento do juiz Joaquim Barbosa durante votação no Rio


Mensalão

Joaquim Barbosa é aplaudido por eleitores durante votação no Rio

Relator do processo do mensalão disse não acreditar que julgamento influencie eleições

O ministro Joaquim Barbosa tira foto com eleitora ao chegar para votar no Clube Monte Libano na zona sul do Rio de Janeiro
O ministro Joaquim Barbosa, tira foto com eleitora ao chegar para votar no Clube Monte Libano na zona sul do Rio de Janeiro ( Wilton Junior/AE)
O relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, recebeu cumprimentos calorosos de eleitores ao votar neste domingo no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. O ministro deu autógrafos e posou para fotos na chegada e na saída.
Barbosa disse não acreditar que o julgamento do mensalão tenha influência no voto dos eleitores nesta disputa. "É uma eleição local. As pessoas estão preocupadas com questões locais", afirmou.
Barbosa  ainda indicou não simpatizar com os partidos de oposição no Rio de Janeiro, ao revelar que nas eleições de 2008 não votou no candidato do PV, Fernando Gabeira, em quem já tinha votado outras vezes, segundo ele. "Não gostei da aliança", justificou o ministro. Gabeira concorreu por uma coligação com o PSDB, DEM e PPS e perdeu no segundo turno para o prefeito carioca Eduardo Paes (PMDB), que tenta a reeleição neste ano. Joaquim Barbosa, no entanto, não quis revelar em quem votou naquela ocasião e também não revelou em quem votou hoje.
O ministro disse que "é sempre boa" a realização de segundo turno das eleições, mas evitou palpitar  em que cidades  isso deve ocorrer. 

Praticar jornalismo é perigoso...


ELIANE BRUM - 08/10/2012 10h42 - Atualizado em 08/10/2012 20h13

Um repórter ameaçado de morte

André Caramante, um dos mais respeitados jornalistas brasileiros na área da segurança pública, foi obrigado a mudar de país e esconder-se. Em entrevista, ele conta o que a situação de exceção vivida por ele e por sua família revela sobre a intrincada relação entre poder e violência

ELIANE BRUM

Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista (Foto: ÉPOCA)Em 14 de julho, André Caramante, repórter da Folha de S.Paulo, assinou uma matéria com o seguinte título: “Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook”. No texto, de apenas quatro parágrafos, o jornalista denunciava que o coronel reformado da Polícia Militar Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, candidato a vereador em São Paulo pelo PSDB nas eleições do último domingo, usava sua página no Facebook para “veicular relatos de supostos confrontos com civis”, sempre chamando-os de “vagabundos”. Em reação à matéria, Telhada conclamou seus seguidores no Facebook a enviar mensagens ao jornal contra o repórter, a quem se referia como “notório defensor de bandidos”. A partir daquele momento, redes sociais, blogs e o site da Folha foram infestados por comentários contra Caramante, desde chamá-lo de “péssimo repórter” até defender a sua execução, com frases como “bala nele”. Caramante seguiu trabalhando. No início de setembro, o tom subiu: as ameaças de morte ultrapassaram o território da internet e foram estendidas também à sua família.  
O que aconteceu com o repórter e com o coronel é revelador – e nos obriga a refletir. Hoje, um dos mais respeitados jornalistas do país na área de segurança pública, funcionário de um dos maiores e mais influentes jornais do Brasil, no estado mais rico da nação, está escondido em outro país com sua família desde 12 de setembro para não morrer. Hoje, Coronel Telhada, que comandou a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) até novembro de 2011, comemora a sua vitória nas eleições, ao tornar-se o quinto vereador mais votado, com 89.053 votos e o slogan “Uma nova Rota na política de São Paulo”.
O que isso significa? 
Os 13 anos em que André Caramante cobre a área de segurança pública são marcados pela denúncia séria, resultado de apuração rigorosa, dos abusos cometidos por parte da polícia no estado de São Paulo. A relevância do seu trabalho foi reconhecida duas vezes pelo Prêmio Folha de Jornalismo. Caramante já denunciou sete grupos de extermínio formados por policiais militares e civis, assim como por ex-policiais. Mantém sua própria planilha na qual registra os mortos pela polícia. E faz a denúncia sistemática da figura amplamente difundida da “resistência à prisão” como justificativa para execução, em geral dos suspeitos mais pobres. Por sua competência, Caramante ganhou o respeito da sociedade interessada em uma polícia eficiente, com atuação pautada pelo cumprimento da lei – e o ódio de uma minoria truculenta, os maus policiais, tanto militares quanto civis, e daqueles cujos interesses e projeto de poder estão ligados a eles.
Antes de ser jornalista, Caramante quis ser jogador de futebol. Morador da periferia de São Paulo, comprou a primeira chuteira vendendo papelão. Era “um meia-direita dedicado”, na sua própria avaliação, e usou a chuteira com brio nas peladas de várzea e nas peneiras na Portuguesa, no Novorizontino e no Palmeiras, clubes nos quais chegou a treinar nas categorias de base. A necessidade de ajudar com as despesas da casa o despachou para a arquibancada. Em especial a da Vila Belmiro, por um amor incondicional pelo Santos herdado do pai. 
Aos 11 anos, Caramante começou a trabalhar como camelô, vendendo chocolates e sacolas no Brás, em São Paulo. Mais tarde, aos 17, o estudante de escola pública pagou a faculdade de jornalismo da Uniban com o salário de office-boy e com os vales-transporte que economizava fazendo o serviço a pé. “Não sabia se a faculdade era boa ou ruim, não entendia dessas coisas, apenas sabia o que queria fazer”, conta. “O livro Rota 66, de Caco Barcellos, tinha me mostrado o que era jornalismo.” 
Em seu livro Rota 66 – a história da polícia que mata (Record), Caco Barcellos, um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro, hoje na TV Globo, investigou o trabalho da Rota entre as décadas de 1970 e 1990. E provou que ela atuava como um aparelho estatal de extermínio, responsável pela execução de milhares de pessoas. A reação às denúncias obrigou o repórter a passar um período fora do Brasil, devido a ameaças de morte. Duas décadas depois do lançamento do livro que o inspirou, Caramante vive uma situação semelhante.
A notícia de que ele estava vivendo escondido, com a família, vazou na semana passada, em matéria da Revista Imprensa. Até então, Caramante pretendia manter o fato em sigilo. A decisão de esconder-se com a família foi difícil para o repórter que nunca quis virar notícia – e que sempre evitou ser fotografado. Enquanto era alvo único das ameaças de morte, Caramante manteve uma rotina normal. O jornalista só aceitou se mudar para um destino secreto quando sua família passou a ser ameaçada. Mesmo assim, para ele é ponto de honra seguir com seu trabalho de reportagem. Pela internet, envia informações ao jornal com frequência. E segue assinando matérias na área da segurança pública.
Quando um repórter é obrigado a mudar de país e se esconder com a família por fazer bem o seu trabalho e prestar um serviço à população, ao fiscalizar os órgãos de segurança pública, este não é um problema só dele – mas da imprensa, que tem o dever de informar, e da sociedade, que tem o direito de ser informada. É disso que se trata. 
Na entrevista a seguir, feita por email entre sexta-feira e domingo, André Caramante, 34 anos, fala sobre a situação de exceção que ele e sua família estão vivendo, mas principalmente sobre as complexas relaçõesentre violência e poder que a tornaram possível.

É preciso desconfiar mais que antes...


RUTH DE AQUINO - 05/10/2012 23h24 - Atualizado em 05/10/2012 23h26

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Sexo, mentiras e internet

RUTH DE AQUINO
RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)Você já viu esta cena. Todos na sala ou no restaurante esquecem um nome de filme ou escritor, alguém quer checar uma notícia, uma data... e o tablet ou o iPhone salvador é acionado. Pergunte ao Google. E lá está a informação que colore o branco da memória. Em termos. O que você lê na internet pode estar errado ou ser uma mentira deliberada. Com a ajuda da credulidade humana, histórias inventadas se propagam. Algumas são plausíveis, baseadas em dramas reais.

O professor de geografia, radialista e humorista Fábio Flores, capixaba de 39 anos, é um criador de notícias falsas ou, na definição dele, “fantasiosas”. A repercussão nacional e internacional de suas histórias é tão ampla que Fábio pensa em transformar sua experiência numa tese de mestrado sobre o “jornalismo mentira”. Ele publica casos com nome, sobrenome, idade, profissão, detalhes como “o quê, quando, como e por quê” em blogs e sites que fazem referência a seu humor no rodapé.

Os casos de Fábio são um 1o de abril eterno. Ganham legitimidade com a palavra de especialistas, debates em televisão e em universidades, projetos de lei, aulas de Direito e reportagens na mídia impressa e virtual no Brasil, Espanha, Itália, França e Estados Unidos. Ele nunca reclama a autoria. Não quer deter o curso de sua ficção. Seu interesse é outro: analisar até onde voam seus personagens – algo que ele chama de “capilaridade”. Os assuntos com “maior capilaridade na rede”, segundo ele, são, pela ordem, “sexo, leis e religião”. Se der para misturar tudo numa só história que desafie tabus e preconceitos, mais sucesso ela terá no mundo real. No Facebook e no Twitter, dezenas de milhares curtem, comentam e discutem como se fosse tudo verdade.
Qualquer um pode inventar uma notícia na rede. Quando a versão mais picante prevalece, a vítima é a verdade 
Há duas semanas, esta coluna se referiu a uma briga no Facebook entre a publicitária Mara Rocha e seu ex-marido Carlos Cavalcanti. A “briga” fora noticiada por um jornal nacional respeitado, dois sites jurídicos e confirmada a mim por uma advogada, com base em dez fontes, entre jornais impressos, sites e fóruns de Direito. Mara e Carlos não existiam. Eram um casal criado por Fábio, inspirado em brigas verídicas no Facebook. Descobri a fonte no Twitter. Fábio comemora sempre que uma história sua, inspirada na vida como ela é, sobe ao pódio da legitimidade. Na opinião dele, a mídia mais nobre é a impressa. Eu o entrevistei ao telefone. Ele disse que as redes sociais são um campo fértil para propagar invenções que afetem o cotidiano das pessoas. Verdade.

“Não há ofensa nem reclamação contra as minhas histórias, porque os personagens não existem”, diz Fábio. Entre seus casos de maior repercussão está “a mulher que exigiu na Justiça o direito de se masturbar no trabalho”. Essa ganhou fama internacional, porque o drama dos sexólatras, os viciados em sexo, é atual e sério. O “padre que se recusou a casar uma noiva sem calcinha” virou projeto de lei de um vereador de Vila Velha, Espírito Santo, e tema de programa de TV, que entrevistou um padre verdadeiro. O “sêmen que clareia os dentes” foi parar no site de um dentista. A “advogada que pediu indenização na Justiça por casar com um homem de pênis pequeno” foi capa de jornal e ganhou conteúdo científico sobre “insuficiência peniana”. O “homem de 36 anos que se separou da mulher, em Roraima, para casar com o cunhado e pastor de 28 anos” causou furor entre internautas e apareceu em jornais do Norte.

A mentira não é privilégio dos tempos de internet. Mas a democratização do debate em sites e blogs facilita equívocos e maledicências. E é responsável por absurdos. No início de setembro, o escritor Philip Roth escreveu uma carta aberta à Wikipédia, reclamando de um verbete errado sobre seu romance A marca humana (The human stain). A Wikipédia se recusou a reparar o erro, afirmando precisar de “fontes secundárias”. O autor do livro não era suficiente. Roth descobriu que não era mais crível que algum crítico literário fofoqueiro. É assustadora a fé com que jovens e adultos consultam hoje a Wikipédia, brandindo os verbetes como se fossem verdades absolutas. Citações atribuídas a autores errados são compartilhadas febrilmente.

As fronteiras entre a verdade e a ilusão, entre o fato e a versão são parte da história da humanidade e já fizeram muitas vítimas. Assim é se lhe parece, uma das obras-primas do Nobel de Literatura Luigi Pirandello (1867-1936), trata da construção imaginária e cruel de uma personagem que jamais aparece numa cidade italiana. Quando a fofoca é persistente e a versão é mais picante que o fato, a maior prejudicada é a verdade. Hoje, qualquer um tem o poder de criar um perfil falso no Facebook ou inventar uma notícia. É preciso desconfiar mais que antes. Nós, jornalistas, mais que todos. Uma lição que se aprende...

BBC Brasil - Notícias - Imagem capta momento de explosão de caminhão em estrada na China

BBC Brasil - Notícias - Imagem capta momento de explosão de caminhão em estrada na China

Um caminhão petroleiro que transportava gás natural em estado líquido virou e explodiu em uma rodovia da província de Hunan, na região central da China.

O acidente ocorreu no sábado e matou cinco pessoas, entre elas três bombeiros.
O petroleiro ainda estava em chamas na manhã do dia seguinte ao desastre.
O veículo vazou cerca de 20 toneladas de gás natural líquido. O acidente destruiu sete veículos, entre eles dois caminhões.


Entrevista de Marcola,PCC, em 2006 // Estamos chegando lá...? "Tamos juntos"!

http://acertodecontas.blog.br/atualidades/entrevista-com-o-lider-do-pcc-marcola/

Entrevista com o líder do PCC, Marcola

abr 1, 2008 by     192 Comentários    Postado em: Atualidades
Marcola
Leia a interessante entrevista com o líder do PCC, Marcola, ao jornal O Globo.
A entrevista foi extraída do infame blog (A)berração. Segue abaixo a entrevista:
Jornal: O GLOBO
Editoria: Segundo Caderno
Edição: 1, Página: 8
23/05/2006
Estamos todos no inferno. Não há solução, pois não conhecemos nem o problema
O GLOBO: Você é do PCC?
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução é que nunca vinha… Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…
O GLOBO: – Mas… a solução seria…
- Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.
O GLOBO: – Você não têm medo de morrer?
- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar… mas eu posso mandar matar vocês lá fora…. Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba… Estamos no centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem.Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.
O GLOBO: – O que mudou nas periferias?
- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.
O GLOBO: – Mas o que devemos fazer?
- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a guerra”. Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas… A gente já tem até foguete anti-tanques… Se bobear, vão rolar uns Stingers aí… Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas… Aliás, a gente acaba arranjando também “umazinha”, daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou? Ipanema radioativa?
O GLOBO: – Mas… não haveria solução?
- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa… na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: “Lasciate ogna speranza voi cheentrate!” Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.
Entenda mais sobre essa entrevista clicando aqui.

domingo, 7 de outubro de 2012

Jornalistas mulheres sofrem violência no México...


 FATOS DO DIA
 ESTUDO REVELA AUMENTO DE VIOLÊNCIA CONTRA JORNALISTAS MEXICANAS

imagem.php (259×194)CIDADE DO MÉXICO, 5 OUT (ANSA) - Entre 2002 e 2011, o México registrou o assassinato de pelo menos 10 jornalistas mulheres e cerca de 94 casos de violência contra as comunicadoras, sendo 85,4% deles "diretamente relacionados ao exercício da profissão", revelou um estudo da organização não-governamental Comunicação e Informação da Mulher (Cimac). 
  
Apresentado no Museu de Memória e Tolerância da Cidade do México, o estudo destaca que "o número de jornalistas mexicanas vítimas de violência aumentou significativamente nos últimos 10 anos no país, principalmente entre 2009 e 2011".
  
A análise por estados, entretanto, indica Oxaca como o mais perigoso para essas profissionais, seguido por Distrito Federal, Chihuahua, Quintana Roo, Jalisco e Veracruz.
  
De acordo com a presidente da Cimac, Lucia Lagunes, até 2005 as repórteres não integravam as estatísticas de relatórios sobre liberdade de expressão e violência. "Apenas os homens figuravam nas listas de jornalistas assassinados, feridos e desaparecidos", completou.
  
Segundo a fundadora da rede Periodistas a Pie, Elia Baltazar, grande parte da violência sofrida pelas comunicadoras seria decorrente de seu "protagonismo na cobertura de temas como corrupção política, narcotráfico e segurança em temas sociais e culturais, entre os quais a pobreza, infância e saúde".
  
Lagunes disse também que a situação de "invisibilidade" que enfrentam "exclui as mulheres da proteção judicial, ao direito à devida investigação e à reparação integral".
  
O relatório da Cimac foi elaborado a partir de entrevistas e da documentação de casos, seguindo uma metodologia que incorpora a perspectiva de gênero e analisa a violência psicológica, física, patrimonial, econômica e sexual. (ANSA)
05/10/2012 16:45

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