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domingo, 5 de maio de 2013

Nhá Chica, a primeira negra a receber o título de beata no Brasil...!

Nova imagem da beata Nhá Chica será conhecida em procissão neste domingoEm clima de muita fé, cerca de 40 mil pessoas participaram da cerimônia de beatificação de Nhá Chica, em Baependi, no Sul de Minas.

Publicação: 05/05/2013 06:00 Atualização: 05/05/2013 09:29

Cerimônia durou cerca de duas horas e foi acompanhada por milhares de devotos (Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Cerimônia durou cerca de duas horas e foi acompanhada por milhares de devotos


Baependi
 – Uma forte corrente de orações, fé e emoção uniu, na tarde de ontem, moradores da cidade do Sul de Minas e de outros estados brasileiros. Às 15h30, diante de cerca de 40 mil pessoas que participaram da missa campal no espaço G.A. Pedras, perto do Portal de Baependi, o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação da Causa dos Santos e representante do papa Francisco, leu a carta apostólica que declarou beata Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica (1810-1895). Trata-se da primeira negra no país a receber este título da Santa Sé, que permite culto, com imagem, em igreja da diocese de Campanha, à qual Baependi está vinculada. 

Esta é a primeira beatificação do pontificado do papa Francisco. A celebração da festa de Nha Chica será em 14 de junho, dia da morte ou, no entender da Igreja, "dia do seu nascimento no céu". Realmente, era raro quem não estivesse com um brilho especial nos olhos, um sorriso de alegria nos lábios e o semblante de vitória. A beleza da missa solene foi realçada por uma orquestra de câmara e o coro de 140 vozes que entoou o hino dedicado a Nhá Chica, de autoria do padre Luís Henrique Eloy e Silva e do bispo dom Diamantino. "Que festa linda! Que alegria, enche o coração da gente", comentou a dona de casa Helenice Santos, de Careaçu, que chegou à cidade numa caravana de quatro ônibus e assistiu à missa solene bem perto do altar.

Caminho religioso O governador Antonio Anastasia, que assistiu à missa ao lado do ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, representante da presidente Dilma Rousseff, destacou que Nhá Chica representa a fé do povo mineiro e adiantou que Baependi será um dos primeiros municípios a receber intervenções do Caminho Religioso da Estrada Real (Crer), que ligará os santuários de Nossa Senhora da Piedade, onde está a padroeira de Minas, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Aparecida, que guarda a imagem da padroeira do Brasil. O percurso é de 850 quilômetros e engloba 86 municípios. Anastasia acredita que a beatificação intensificará o turismo na região e no Circuito das Águas, onde vários investimentos estão em andamento.

Entre os presentes, estava o postulador (advogado) da Causa de Beatificação, o italiano Paolo Vilotta, além de 400 padres. O trabalho pela beatificação começou em 1952 e foi concretizado graças ao reconhecimento do milagre concedido, por intecessão de Nhá Chica, à professora Ana Lúcia Meirelles Leite, de 68 anos, moradora da vizinha Caxambu e curada de problema cardíaco congênito. “Meu coração está 100% e vou carregar uma relíquia de Nhá Chica até o altar”, disse Ana Lúcia, pouco antes da cerimônia. 

De Pé e de braços abertos 
Hoje, às 18h, a imagem oficial de Nhá Chica será conhecida de moradores e visitantes, já que, na cerimônia de ontem, foi mostrada apenas uma gravura da beata. A escultura de cedro, com 1m de altura, feita em São João del-Rei, na Região do Campo das Vertentes, por Osni Paiva e policromia de Carlos Magno de Araúlo, sairá no andor da Matriz de Santa Maria em direção à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, conhecido como Santuário de Nhá Chica. 

A tradicional imagem da idosa sentada numa cadeira e mãos apoiadas num guarda-chuva vai mudar de figura. No altar, estará de pé, de braços abertos, significando acolhimento, e com um rosário na mão direita.

Segundo o escultor Osni Paiva, a elaboração da peça seguiu orientações do bispo diocesano de Campanha, dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, à qual Baependi está vinculada. Para os especialistas, apenas os chamados doutores da Igreja podem ter imagens sentados numa cadeira.

Desmoronamento de prédio em Bangladesch tem explicação: falta de fiscalização de autoridades responsáveis...

http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2013/05/05/interna_internacional,382338/mortos-por-desmoronamento-em-bangladesh-passam-de-600.shtml
Mortos por desmoronamento em Bangladesh passam de 600
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Publicação: 05/05/2013 11:34 Atualização: 05/05/2013 12:04

Daca - Mais de 600 corpos foram retirados dos escombros do prédio de oito andares que desabou no dia 24 de abril, informou a polícia de Bangladesh neste domingo. Além de lojas, funcionavam no local cinco confecções de roupas. Os policiais disseram que 610 corpos foram recuperados, mais de 200 deles desde quarta-feira, quando as autoridades haviam dito que apenas 149 pessoas estavam desaparecidas.

O cheiro de corpos em decomposição permanece em meio aos escombros e ninguém sabe quantas vítimas ainda serão retiradas do local. O desastre deve se transformar no pior acidente da indústria de confecções já ocorrido, superando de longe o incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York, que matou 146 trabalhadores em 1911.

Um arquiteto da empresa que fez o projeto do prédio disse neste domingo que ele não foi erguido para abrigar pesados equipamentos industriais, muito menos os três andares que foram posteriormente construídos ilegalmente.

Masood Reza, arquiteto da Vastukalpa Consultants, disse que o prédio foi projetado em 2004 como um shopping center e não para propósitos industriais. "Nós projetamos o prédio para ter três pisos com lojas e dois de escritórios. Não sei como os pisos adicionais foram acrescentados e como as fábricas receberam permissão para ocupar os andares mais altos", declarou Reza.

"Não me pergunte mais nada. Isso agora é uma questão sensível", disse Reza antes de desligar o telefone.

O governo havia prometido tornar a indústria de confecção mais segura, após um incêndio numa fábrica de roupas em novembro ter matado 112 pessoas. Foram prometidas inspeções de segurança nas confecções e o confisco das licenças das que não apresentassem boas condições, mas o projeto ainda tem de ser implementado.

A indústria de confecção de Bangladesh fornece para varejistas de todo o mundo e é responsável por cerca de 80% das exportações do país. O acidente levantou fortes dúvidas sobre as afirmações dessas empresas de que podem garantir condições seguras para os trabalhadores que fabricam suas roupas por meio da autorregulação.

Bangladesh é popular no ramo principalmente por causa da mão-de-obra barata. O salário mínimo de um trabalhador numa confecção é de US$ 38 por mês, depois de ter quase dobrado neste ano após violentos protestos dos trabalhadores. Segundo o Banco Mundial, a rende per capita em Bangladesh era de cerca de US$ 64 por mês em 2011. As informações são da Associated Press
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Ana Paula Padrão faz desabafo em conversa com repórter... / Mônica Bergamo

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2013/05/1272732-ana-paula-padrao-escreve-livro-fala-da-dor-de-perder-um-bebe-e-diz-que-e-quase-doce.shtml

mônica bergamo

 

05/05/2013 - 02h45

Ana Paula Padrão escreve livro, fala da dor de perder um bebê e diz que é "quase doce"

DE SÃO PAULO

Ao rever uma reportagem sobre o "badernaço", manifestação que acabou em confronto em Brasília, em 1986, Ana Paula Padrão percebeu como sua voz era diferente no começo da carreira. "Fiquei chocada em ver como havia incorporado um padrão vocal masculino", relata à repórter Eliane Trindade.
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Ana Paula Padrão diz que hoje é uma mulher "quase doce"

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Karime Xavier/Folhapress
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A jornalista Ana Paula Padrão posa para a coluna no hotel Fasano, nos Jardins, em São Paulo
A ficha caiu em 2002, quando a jornalista fazia uma série de reportagens sobre mulheres no mundo do trabalho para o "Jornal da Globo". Ocupava também a bancada do telejornal do fim de noite desde que voltara de uma temporada como correspondente em Nova York.
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A mudança embutia mais do que amadurecimento do timbre ou maior segurança. Personalizava o que a fonoaudióloga Maruska Rameck descreveu em um estudo sobre o falar das mulheres poderosas: menos ar e menos espaço entre as palavras e o tom mais grave. "Ao pesquisar a voz de mulheres em posição de comando, a conclusão foi a de que mudamos a voz para chegar ao poder."
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As angústias de Ana Paula encontraram eco em Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia. Uma entrevista que deveria durar 15 minutos virou conversa de uma hora e meia sobre o resgate de valores do universo feminino no mercado de trabalho.
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Ela repete as palavras da futura presidente: "Se a mulher só vive para o tempo da produtividade, que é diferente do tempo de educar uma criança, por exemplo, está pensando errado a vida familiar". Outra frase de Dilma calou fundo: "A vida sem um companheiro, sem alguém para amar, sem filhos e família, é uma vida pobre".
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Na época, aos 35 anos, Ana Paula, hoje com 47, contabilizava um casamento fracassado, não tinha filhos e vivia para o trabalho. "Que sentido tinha ser super respeitada, estar numa das bancadas mais gloriosas da tevê e ter uma carreira sensacional, se não tinha vida pessoal?", diz a apresentadora.
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Foi em um encontro profissional que conheceria o futuro marido, o economista Walter Mundell, 59. "No final da entrevista me deu um clique: essa é a mulher da minha vida. Vou atrás dela até o fim do mundo", recorda-se ele, 11 anos depois de ter ido a Paris só para jantar com Ana Paula. Ela estava na capital francesa a caminho de Seul, onde iria cobrir a Copa do Mundo na Coreia em 2002.
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No segundo jantar, rolou o primeiro beijo e o pedido de casamento. O sim dela só viria 45 dias depois, quando acabou o Mundial. "O que gastei de telefone dava para comprar um carro", brinca Walter, que foi buscar Ana no aeroporto. "Nunca mais nos separamos. Era fim de julho e marcamos o casamento para setembro", diz ela.
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Protagonista de um conto de fadas moderno, a princesa do telejornalismo passou a viver os dilemas cantados por Chico Buarque em "Ela É Dançarina": "O nosso amor é tão bom/o horário é que nunca combina/eu sou funcionário/ela é dançarina".
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A ex-bailarina cansou das piruetas para conciliar o casamento com uma função que a fazia chegar em casa às 2h da manhã. "Walter já estava dormindo. Por quase três anos, a gente viveu em fusos horários diferentes", diz.
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Em 2005, Ana Paula trocou a Globo, onde estava havia 18 anos, pelo SBT, em um lance que trouxe para o primeiro plano sua vida pessoal.
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"Mudei de emprego porque queria ser mulherzinha. Queria tempo para ficar com meu marido. Não via sentido em envelhecer como uma 'mulher carreira'."
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O fato de ter sofrido um aborto foi determinante. "Eu estava mexida. Vinha de quatro tentativas de fertilização in vitro e de um aborto."
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A corrida tardia pela maternidade, com a ajuda das modernas técnicas de fertilização assistida, foi um duro aprendizado. "Só aparecem as fotos dos bebês risonhos dos casos de sucesso. Nas clínicas, encontrei mulheres que estavam na décima tentativa e nada."
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Em uma pausa do tratamento, engravidou naturalmente, mas perdeu o bebê no terceiro mês de gestação. "Quando cheguei ao consultório, o coração dele já não batia. Fiquei três dias internada. Walter e eu chorávamos desesperadamente. Foi uma dor absurda."
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Ana Paula ainda fez outras duas tentativas de fertilização. "Aí, cheguei à conclusão de que estava criando um ponto de infelicidade numa vida muito feliz. O quarto vazio do bebê, as viagens adiadas para o caso de engravidar. Resolvi não tentar mais. A vida não me deu um filho, mas me deu muitas outras coisas", afirma. O quarto que seria do bebê deu lugar a uma biblioteca.
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Expor suas fragilidades aproximou a jornalista de vez do público feminino. As mudanças profissionais e pessoais são a matéria-prima de uma autobiografia. "Eu uso a minha história para mostrar como as mulheres da minha geração chegaram a um momento de querer a todo custo retomar a mulher que existia dentro delas."
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O livro da apresentadora, que, em março, deixou a bancada do "Jornal da Record" após 27 anos de carreira na televisão brasileira, deve ser lançado ainda no segundo semestre deste ano pela editora Paralela.
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Falar dos desafios femininos virou trabalho para ela, que é dona do portal Tempo de Mulher. "É uma empresa de comunicação e de desenvolvimento de produtos e serviços voltados para o público feminino. A mulher hoje no Brasil é um grande negócio."
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No mês passado, a jornalista recebeu 28 convites para fazer palestras. Falou para diretoras de Recursos Humanos e para mulheres empreendedoras. Em outubro, promoverá um seminário internacional sobre a presença feminina no mercado de trabalho. "O ambiente corporativo não é confortável para a mulher", afirma.
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Com base nos princípios de empoderamento feminino propostos pelas Nações Unidas, Ana Paula está formatando um prêmio para as empresas que melhor tratam as suas funcionárias no país. É um parceria com a Itaipu Binacional, agraciada pela ONU por práticas que levaram 22% dos postos de gerência a serem ocupados hoje por mulheres.
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Os novos projetos devem afastá-la definitivamente da televisão. "Nunca digo nunca, mas estou comunicando ao mercado que quero fazer outras coisas na vida." Uma delas é curtir férias com o marido. O casal embarca no final deste mês para uma viagem de barco pela Sicília, na Itália, a convite de amigos italianos que acabaram de comprar uma embarcação que pertencia ao ator americano George Clooney.
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"Hoje, eu definitivamente sou mais mulherzinha, quase doce", afirma Ana Paula Padrão, que se sentiu poderosa em um vestido de noiva e adora cozinhar.
Mônica Bergamo
Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária publicada na página 2 da versão impressa de "Ilustrada". Traz informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.

sábado, 4 de maio de 2013

"Itaipaiva São Paulo Indy 300 Nestlé" é a corrida da semana...!

http://www.band.uol.com.br/
A TV Band informa >>>>>
Hoje tem dois treinos: 12h e 30minutos; 14h e 35 minutos ( classificação)

Amanhã - domingo - a transmissão da corrida começa às 12h e 30 minutos 

Bangladesch conta - agora - 543 mortes do desabamento de prédio

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/bangladesh-ja-conta-501-mortos-por-desabamento


Ásia

Bangladesh já conta 501 mortos por desabamento

Tragédia também feriu 2.437 pessoas e despertou revolta na população

Trabalhadores de resgate prestam ajuda para as pessoas presas sob escombros após um prédio de oito andares desabar em Savar, nos arredores de Dhaka, em Bangladesh
Trabalhadores de resgate prestam ajuda para as pessoas presas sob escombros após um prédio de oito andares desabar em Savar, nos arredores de Dhaka, em Bangladesh (Andrew Biraj/Reuters )
O trágico desabamento de um complexo têxtil ocorrido na semana passada em Bangladesh já resultou em 501 mortes, segundo o balanço divulgado nesta sexta-feira pelas autoridades, que fecharam outra fábrica próxima porque o imóvel apresentava rachaduras.
Em entrevista à imprensa tocal, o porta-voz do Exército, Shahinul Islam, confirmou o número de mortos após assegurar que as equipes de resgate retiraram 55 corpos dos escombros nas últimas horas. O acidente, a maior tragédia industrial da história do país asiático, também feriu 2.437 pessoas que se encontravam no imóvel de nove andares, situado na cidade de Savar.
Um número indeterminado de trabalhadores continua em paradeiro desconhecido, provavelmente debaixo da enorme massa de escombros que o Exército e outros serviços públicos trabalham para retirar há dias. O edifício ruiu em 24 de abril, com cerca de três mil pessoas em seu interior. Elas foram obrigadas a trabalhar apesar de a polícia tinha advertido, um dia antes, que havia rachaduras nas paredes.
Prisões – O governo destituiu nesta quinta-feira, por "negligência"e "inação", o prefeito de Savar, Mohammed Refatula, e até o momento a polícia já prendeu quase uma dezena de pessoas. Entre os detidos estão o dono do imóvel – ligado ao partido governante em Bangladesh –, vários proprietários de fábricas têxteis e engenheiros municipais, enquanto um empresário espanhol, David Mayor, está sob ordem de busca e captura.
As autoridades ordenaram, além disso, o fechamento de outra fábrica têxtil, situada a 1,5 quilômetros do complexo que ruiu e onde trabalham milhares de empregados, devido a várias rachaduras em sua estrutura. O desastre de Savar evidenciou as más condições trabalhistas e de segurança em que trabalham os empregados das fábricas têxteis no país asiático, que abastece várias multinacionais ocidentais. 
Prisão - Os policiais que investigam o desabamento prenderam um engenheiro que alertou no dia anterior à tragédia que o edifício de oito andares não era seguro. A prisão do engenheiro Adbur Razzak elevou para nove o número de pessoas detidas por conta do desastre em 24 de abril.

O engenheiro Razzak foi chamado ao Rana Plaza em Savar, 30 quilômetros ao norte da capital, pelo proprietário do edifício quando surgiram rachaduras em pilares de concreto um dia antes do acidente. Apesar de seus alertas de que o edifício não era seguro - citados na mídia local horas antes do colapso - milhares de trabalhadores, na maioria mulheres, foram mandadas de volta às fábricas nos andares superiores ao início do turno de trabalho na manhã seguinte.


(Com agência EFE)

As pedras andam, deixam rastro no Vale da Morte, Califórnia

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/05/pedras-que-andam-e-deixam-rastro-intrigam-turistas-em-vale-dos-eua.html
04/05/2013 05h40 - Atualizado em 04/05/2013 05h40

Pedras que 'andam' e deixam rastro 




intrigam turistas em vale dos EUA


Rochas que se movimentam por até 450 metros são alvo de pesquisas.
Fenômeno acontece no Death Valley, na Califórnia.

Do G1, em São Paulo


Pedra que desliza na Racetrack Playa, no Death Valley, EUA (Foto: Creative Commons/TravOC)Pedra deixa rastro na Racetrack Playa, no Death Valley, EUA (Foto: Creative Commons/TravOC)

Um fenômeno misterioso atrai turistas a um parque na Califórnia, nos EUA. Na Racetrack Playa, em Death Valley, diversas pedras se movimentam e deixam um claro rastro no solo.
Uma vez no leito seco do lago, elas se movem – algumas “viajaram” por até 450 metros. Há também aquelas que se movimentam em pares, deixando dois rastros tão sincronizados que parecem ter sido feitos por um carro.
Segundo a Nasa (agência espacial americana), ninguém viu as pedras se movendo de fato, mas a mudança de posição e as trilhas que elas deixam têm intrigado cientistas desde os anos 1940.
“As explicações mais óbvias – ação de animais, gravidade ou tremores de terra—foram descartadas, deixando espaço para várias especulações ao longo dos anos”, afirma a agência em seu site.
Uma das teorias mais aceitas sugere que uma rara combinação de condições de chuva e vento é responsável pelo fenômeno. Segundo uma pesquisa, a chuva molha a superfície do solo, deixando-o firme, mas escorregadio, enquanto ventos fortes empurram as pedras.
Pedras que deslizam na Racetrack Playa, no Death Valley, EUA (Foto: NASA/GSFC/Maggie McAdam)Vista de cima das pedras e seus rastros na Racetrack Playa (Foto: NASA/GSFC/Maggie McAdam)

Ideia de construção de casas de veraneio ....

http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/album/durbach_block_jaggers_holman_house_album.htm#fotoNav=1

Olhe e projete sua casa de veraneio a partir deste exemplo....


Imagem 2/21: A partir de um dos terraços escalonados da casa Holman, na Australia, obra de Durbach Block Jaggers Architects, é possível ver a fachada envidraçada da sala de estar, sustentada por pilotis pretos MAIS Anthony Browell / Divulgação


São 21 fotos

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mais uma tragédia incentivada por um traço cultural...

 Atualizado em sexta-feira, 3 de maio de 2013 - 12h45

Afegão mata filha em público

Execução aconteceu para "lavar a honra da família"; a moça, que era casada, fugiu com um primo
Leis contra os casamentos forçados, estuprod e outros abusos cometidos contra as mulheres não costumam ser aplicadas / Shah Marai / AFP PhotoLeis contra os casamentos forçados, estupro e outros abusos cometidos contra as mulheres não costumam ser aplicadasShah Marai / AFP Photo


Diante de 300 pessoas, um afegão matou em abril sua própria filha com um fuzil kalashnikov para lavar a honra da família porque a moça havia fugido com um primo.

Mais de onze anos após a queda do regime dos talibãs, famoso pelas execuções públicas de mulheres, e do início da intervenção ocidental, este novo caso de "crime de honra" no Afeganistão provoca uma enorme indignação, sobretudo porque até o momento ninguém foi detido.

Halima era oriunda de um povoado da província de Baghdis, fronteiriço com o Turcomenistão, e fugiu com o primo enquanto seu marido e pai de seus dois filhos estava no Irã, explicou à AFP por telefone o chefe da polícia provincial, Sharafudin Sharaf.

Dois dias depois, o primo abandonou a jovem, que tinha entre 18 e 20 anos. Seu pai a encontrou e a levou para casa.

"Mas as pessoas começaram a falar na aldeia sobre o que havia ocorrido e um sobrinho do pai, um religioso que ensina o Corão em uma escola, disse que sua filha deveria ser punida com a pena de morte", disse Sharaf.

Execução

Segundo a organização Anistia Internacional, a execução ocorreu no dia 22 de abril na aldeia de Kookchaheel. Ela foi realizada diante de 300 a 400 pessoas e foi filmada, segundo uma ativista de direitos humanos de Baghdis, que garantiu à AFP ter visto o vídeo.

"Nele, Halima está ajoelhada e veste um longo chador. Um mulá pronuncia a oração fúnebre e depois seu pai, situado atrás dela, dispara três balas com um kalashnikov a cinco metros de distância", descreveu esta mulher, que não quer revelar sua identidade por medo de represálias. "Depois seu irmão constata sua morte e começa a chorar".

"Disseram que um talibã influente da região havia pedido aos mulás que a condenassem à morte. O conselho religioso optou primeiro pelo apedrejamento, mas, como o primo fugiu, decidiu executá-la mediante disparos", acrescentou.

Em algumas comunidades muçulmanas muito conservadoras, os culpados de adultério morrem executados juntos através do apedrejamento.

Não se sabe com certeza se houve adultério entre Halima e seu primo. Várias fontes locais suspeitam, mas nenhuma confirma. Segundo a ativista de Badghis, o marido de Halima se opunha à execução e tentou retornar à aldeia antes que a sentença fosse cumprida.

A polícia de Baghdis disse ter ido à aldeia dois dias após o crime, mas o pai de Halima e sua família fugiram do local. "Tentamos detê-los, mas é uma zona instável que faz fronteira com a província de Herat, onde os talibãs são ativos", declarou o chefe da polícia provincial.

Mulheres

"A violência contra as mulheres continua sendo endêmica no Afeganistão e os responsáveis por ela poucas vezes são levados perante a justiça", lamentou a Anistia Internacional. Sob o regime dos talibãs (1996-2001), as afegãs não podiam trabalhar fora ou estudar.

Agora, aumentam os temores de que a retirada das forças internacionais no fim de 2014 leve à perda dos poucos progressos alcançados em matéria de direitos humanos e de educação e que os religiosos ultraconservadores aumentem sua influência na sociedade afegã.

O Afeganistão adotou em 2009 uma lei contra os casamentos forçados, o estupro e outros abusos cometidos contra as mulheres, mas esta lei não costuma ser aplicada, lamenta a Anistia Internacional e outras organizações de defesa dos direitos humanos.