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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ter mais Ter ! (Ou a limitação de Liberdade)

Consumismo e as cumbucas pós-modernas


Consumismo e as cumbucas pós-modernas

Por  em 13.05.2013 as 0:54
O consumismo e as cumbucas pós-modernas
Em janeiro de 2011 adquiri por um preço módico um desses “smartphones” queridinhos da moda numa promoção realizada por uma operadora.
Muitos colegas de trabalho, clientes, alunos e até familiares elogiaram minha aquisição, citando todas as inegáveis vantagens dessa “maravilha da tecnologia”:
  • Além de telefone é máquina fotográfica;
  • É também computador,
  • Possibilita o acesso à internet,
  • Possui GPS integrado,
  • Pode carregar e-books, ler e enviar e-mails,
  • Etc., etc., etc.
Ficando cada vez mais surpreso com minha inteligência e meu senso de oportunidade por tê-lo comprado. (Hoje vejo que a inteligência e o senso de oportunidade foi de quem me vendeu o aparelho).
De fato fiquei muito feliz com a compra naquela ocasião.
Fui órfão dos “Pocket-PCs” por muito tempo e quando pude aliar telefone ao computador numa única gerigonça portátil, fácil de carregar pelos aeroportos da vida, tornando-se tábuas de salvação em intermináveis horas de espera em “check ins” por esse mundo afora, comecei a ter fé nos tecnólogos de plantão.
Sem perceber que eu tinha sido fisgado vivi o sonho durante um semestre.
Em agosto de 2011 o mesmo aparelho ainda figurava em minha aljava e meus antigos admiradores transformaram-se em meus inquisidores:
- Ainda com o mesmo aparelho?
- Não vai trocar?
- Já chegou o novo modelo, sabia?
- Deixa de ser pão-duro!
E assim por diante.
Eu nem cogitava trocar de aparelho.
Afinal o pobrezinho estava praticamente novo e atendia todas as minhas necessidades.
Quando manifestei essa ideia de gente comedida – que só compra coisas que realmente necessita – quase fui crucificado.
A lição do pós-modernismo é simples:
- Mantenha seu status a qualquer preço.
Afinal a imagem de pessoa “antenada” que eu havia conquistado não tinha preço!
Em verdade tinha preço, sim! – e era muito alto.
Ora, dane-se!  Afinal eu “podia” comprar um aparelho novo!  Eu trabalhava para isso. Para me proporcionar esse conforto.
O fato de que o antigo continuasse atendendo minhas necessidades era apenas um detalhe. Eu poderia vendê-lo, doá-lo, etc.
- Afinal, o novo modelo era mais bonitinho e tinha uma tela 0,25 polegadas maior!
Com esses e outros pensamentos, confesso que quase sucumbi à tentação – mesmo percebendo a sutil armadilha do consumismo:
- Tentado fazer com que eu preenchesse com coisas materiais um vazio que não poderia nunca ser preenchido com coisas materiais.
Eu sabia que o telefone era apenas a ponta do iceberg. Teria o carro zero, a moto, o trailer, o barco, a casa de praia, a casa de campo, a casa da montanha, a casa da serra, a casa do bosque
De repente entendi por que meu vizinho trabalhava muito, fazendo o que não gostava, para comprar tantas coisas que não precisava:
- Ele queria muito impressionar um monte de pessoas que não conhecia!
Acho que devido a esse exemplo de obsessão e infelicidade que grassava ao meu lado eu não me conformava com a ideia:
Por que estourar meu cartão de crédito para comprar coisas que eu não preciso?
Sem tantas contas para pagar eu posso trabalhar menos. Ter mais tempo para descansar, curtir a família e os amigos.
Ser um pouco mais livre e  ter um pouco mais de vida, afinal!
Para concluir,
Uma releitura de uma das fábulas de Louis Pauwels,  de como as antigas tribos caçavam os macacos que compunham parte de seu cardápio:
Eles amarravam nos coqueiros preferidos desses primatas algumas cumbucas, todas cheias de pistaches.
No entanto, a abertura de cada cumbuca era estreita o suficiente para permitir a passagem de apenas uma das mãos – e esta – sempre estando aberta.
Uma vez que o animalzinho fechasse sua mão sobre a prenda, o punho assim cerrado ficaria preso no estrangulamento da cumbuca, aprisionando, por sua vez, o próprio animal.
Evidentemente se o animal abrisse a mão, ele escaparia facilmente. No entanto, seu instinto não o permitia.
E assim, ficava o infeliz aprisionado à cumbuca, gritando, forçando suas amarras, sem abrir sua mão e, portanto, sem conseguir escapar de seu destino.
Por vezes eu flagro boa parte da humanidade nessa mesma situação:
- Sendo prisioneira de seus pertences.
E nas palavras de Pauwels:
“- É necessário apalpar, examinar os frutos-armadilhas, depois afastarmo-nos com rapidez. Satisfeita a curiosidade, convém dirigir imediatamente a nossa atenção para o mundo em que estamos, recuperar a nossa liberdade e a nossa lucidez, retomar o caminho sobre a Terra dos Homens da qual fazemos parte.”

-o-
[Leia os outros artigos de Mustafá Ali Kanso]

Alpinista brasileiro vai saltar de parapente de 8.000 metros do Everest hoje e pousar na base de 5.000 metros

Brasileiro quer ser o primeiro a voar de parapente do topo do Everest

Renata Girardi
Da Agência Brasil, em Brasília
    everest2.jpg (2486×1612)O alpinista brasileiro Rodrigo Raineri, 43, pretende chegar hoje (20) ao cume do Everest, a montanha mais alta do mundo, com mais de 8 mil metros de altura, que fica no Himalaia, entre o Nepal e a China. Ele é um dos montanhistas mais experientes do Brasil. Em 2011, Raineri conseguiu escalar o Everest com sucesso. Na montanha, os alpinistas são testados pela altitude, o frio, o gelo e a falta de oxigênio. O brasileiro quer ser a primeira pessoa na história a fazer um voo solo de parapente no Everest.
    Raineri sairá do Acampamento 4 do Everest, a 8 mais de  mil metros de altura, em direção ao cume da montanha por volta do meio-dia (horário de Brasília). A previsão é que por volta da meia-noite, ainda no horário brasileiro, ele decole de parapente do topo da montanha e aterrisse cerca de meia hora depois na base, a mais de 5 mil metros.
    Ex-professor universitário de engenharia, Raineri mantém na internet uma página sobre seus desafios  e também informa os interessados sobre o passo a passo por meio da rede social Facebook.
    Nas fotos postadas por ele, o sol brilha na região do Everest, mas o caminho está cercado de gelo e o frio é intenso. O alpinista relata que está acompanhado por uma equipe de três pessoas: Joel Kriger, Carlos Canellas e Carlos Santalena. Em uma das fotos, ele e os três companheiros aparecem abraçados e sorrindo.
    A geleira de Khumbu, no caminho para o Everest, após 15 dias, começa a derreter rapidamente. As fotos mostram cada detalhe da expedição: a paisagem, o caminho percorrido, as raras pessoas e casas encontradas no percurso. Profissional, o brasileiro relata ter testado, no último dia 15, todo o equipamento de oxigênio.
    "[Hoje, dia 15], além de arrumar tudo e tomar um banho, testamos nossos sistemas de oxigênio! Não podem falhar!!! Em algumas horas, de madrugada, partimos. Levo um localizador por satélite que mostra nosso posicionamento (não funciona tão bem por aqui)", diz Raineri, em seu site.

    Capadócia > Colisão de balões de ar quente produz morte de turista brasileiro

    Capadócia »Turista brasileiro morre em acidente de balão na Turquia

    AFP - Agence France-Presse
    Publicação: 20/05/2013 07:36 Atualização:

    Um turista brasileiro morreu e 24 pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira na Capadócia, região central da Turquia, em um acidente com um balão, informaram as autoridades locais.
    capadocia_baloes.jpg (1600×1000)"Infelizmente uma pessoa morreu no acidente e outras 24 ficaram feridas", declarou Hasan Unver, prefeito de Nevsehir, a principal cidade da região turística da Capadócia.
    Segundo testemunhas, o acidente foi provocado por uma colisão entre dois balões.
    "Muitos feridos têm fraturas", disse o governador de Nevsehir, Abdurrahman Savas.
    Um deles se encontra em estado grave.
    O setor dos balões turísticos cresceu muito nos últimos anos na Turquia, principalmente na Capadócia.

    Vitrine de jornais de 20/05/2013

    20/05/2013 - 07h30

    Veja as manchetes dos principais jornais desta segunda-feira

    PUBLICIDADE
    DE SÃO PAULO

    *
    Jornais nacionais
    O Estado de S.Paulo
    Virada Cultural mais violenta tem arrastões e duas mortes
    O Globo
    Enxurrada de dólares - Empresas brasileiras captam mais no exterior
    Valor Econômico
    Inflação faz novos estragos nos balanços das empresas
    Correio Braziliense
    GDF pretende convocar 6,4 mil concursados
    Estado de Minas
    Galo é bi
    Zero Hora
    Importar médicos é bom para a saúde?
    Brasil Econômico
    Competitividade é questão do país, não da indústria
    *
    Jornais internacionais
    The New York Times (EUA)
    Hackers chineses retomam ataques contra alvos americanos
    The Guardian (Reino Unido)
    Cameron negocia com trabalhistas para salvar lei sobre casamento gay
    El País (Espanha)
    Alemanha se aferra à austeridade com críticas ao BCE e à França
    Clarín (Argentina)
    Os negócios milionários de outro financiador dos Kirchner

    domingo, 19 de maio de 2013

    Condomínio de Ideias: Futebol é coisa séria !

    Condomínio de Ideias: Futebol é coisa séria !

    Sucuri de seis metros foi presa em Barra do Garças e será devolvida a seu endereço natural

    19/05/2013 20h32 - Atualizado em 19/05/2013 20h39

    'Resgate' de sucuri de seis metros 




    mobiliza 10 homens em cidade de MT


    Cobra espantou banhistas de uma cachoeira em Barra do Garças.
    Animal deve ser devolvido ao habitat natural nesta segunda-feira (20).

    Renê DiózDo G1 MT

    Cobra está em abrigo para animais silvestres e será devolvida à natureza nesta semana. (Foto: Pedro Fernando Santiago / Pq. Estadual da Serra Azul)Cobra está em abrigo para animais silvestres e será devolvida à natureza nesta semana. (Foto: Pedro Fernando Santiago / Pq. Estadual da Serra Azul)
    Bombeiros e voluntários retiraram de uma cachoeira em Barra do Garças, município a 516 km de Cuiabá, uma sucuri de aproximadamente seis metros de comprimento na tarde deste sabado (18). O animal havia espantado os 16 banhistas que estavam na cachoeira, dentro do Parque Estadual da Serra Azul. Cerca de dez homens, entre bombeiros e voluntários, foram necessários para retirar a serpente, a qual foi abrigada num centro de proteção a animais silvestres e que deverá ser devolvida à natureza nesta segunda-feira (20).
    De acordo com o ambientalista Francisco Cândido da Silva, mais conhecido como "Garrincha" e presidente da Associação Amigos dos Animais em Barra do Garças, primeiramente a cobra foi avistada por banhistas, quase escondida, dentro de uma fenda nas pedras da cachoeira.
    Embora não tenha se movido para atacar qualquer um dos presentes, a presença do animal impressionou os banhistas. Com medo, eles resolveram acionar o Corpo de Bombeiros.
    O Corpo de Bombeiros também acionou Garrincha, que trabalha voluntariamente no cuidado de animais silvestres feridos. Ao chegar no local, Garrincha conta que dispunha apenas de uma enforcadeira (utensílio utilizado para imobilizar serpentes) e uma sacola para colocá-la. No entanto, ao perceber o porte do animal, chamou mais militares do Corpo de Bombeiros e mais voluntários para auxiliar na tarefa.
    “Não imaginava que lá ia ter uma desse tamanho. Desse tamanho eu nunca tinha visto. Já achamos de um metro, um metro e meio, mas daquele jeito eu só tinha visto em foto. Aqui na região nós nunca demos de cara com um bicho desse tamanho”, relatou.
    Auxílio de cerca de dez homens foi necessário para retirada do animal, (Foto: Pedro Fernando Santiago / Pq. Estadual da Serra Azul)Auxílio de cerca de dez homens foi necessário para retirada do animal, (Foto: Pedro Fernando Santiago / Pq. Estadual da Serra Azul)
    Um grupo de aproximadamente dez homens se mobilizou para retirar a cobra do local. Ela não se mostrou arisca de início; teve a boca fechada por uma corda amarrada, foi imobilizada com a enforcadeira e retirada da vala onde estava, puxada pelo braço e carregada. A maior dificuldade, segundo Garrincha, foi conter a força do animal, que se contorcia no caminho até uma caminhonete, de modo a fazer com que bombeiros e voluntários "trombassem" uns contra os outros.
    Cobra foi imobilizada e amarrada em cachoeira. (Foto: Pedro Fernando Santiago / Pq. Estadual da Serra Azul)Cobra foi imobilizada e amarrada. (Foto: Pedro
    Fernando Santiago / Pq. Estadual da Serra Azul)
    Garrincha esclareceu que a retirada da cobra da cachoeira não é definitiva. Ela foi levada para o abrigo de animais de sua associação, mas deve voltar ao Parque Estadual da Serra Azul nesta segunda-feira, sendo solta num ponto a cerca de 10 km de distância da cachoeira onde foi encontrada. O risco de deixá-la no mesmo ponto, explicou, é de que cause alvoroço suficiente para que freqüentadores do local tentem machucá-la, dado o temor de serem atacados. “A gente está tentando proteger a cobra e as pessoas também”, resumiu. Antes de soltar, a cobra ainda deverá passar por uma medição mais acurada, pois há quem aposte que seu comprimento, até o momento estimado em seis metros, chegue a sete. Ela foi resgatada sem qualquer ferimento.
    O diretor do Parque Estadual, Pedro Fernando Santiago, confirmou o plano de “devolução” do animal à natureza e apontou que muita gente não compreendeu a razão da retirada dela da cachoeira onde foi vista. “O que o pessoal não está entendendo é que havia um risco, mas amanhã mesmo ela será solta no parque”, assegurou.

    sábado, 18 de maio de 2013

    Tecnologia de Repressão

    BLOG DO ALUIZIO AMORIM: EXCLUSIVO! CARTEIRA DE IDENTIDADE DOS CIDADÃOS VENEZUELANOS POSSUI CHIP QUE PERMITE IDENTIFICÁ-LOS À DISTÂNCIA. BASE DE DADOS ESTÁ INSTALADA EM CUBA!

    venezuela-identidade2.jpg (655×379)


    CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUZIO AMORIM NO TWITTER

    Playoffs da NBA

    NBA playoffs: San Antonio Spurs vs. Memphis Grizzlies preview « SI.com


    Roberto Civita está internado e em gravíssimo estado

    Presidente do Grupo Abril em estado gravíssimo no hospital Sírio Libanês - Brasil - iG

    Presidente do Grupo Abril em estado gravíssimo no hospital Sírio Libanês

    Internado desde março, Roberto Civita enfrenta complicações decorrentes da colocação de um stent abdominal

    iG São Paulo  - Atualizada às 
    Adriana Spaca / Futura Press
    Roberto Civita está internado no Sírio Libanês
    Roberto Civita, 76 anos, está em estado gravíssimo no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo o iG apurou, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril apresenta complicações de saúde há mais de 60 dias, desde que foi operado para a colocação de um stent abdominal – recurso usado para o tratamento de aneurisma na artéria aorta.
    Na ocasião da cirurgia, Civita já teria chegado ao centro cirúrgico em estado frágil. Desde então, a saúde do empresário, dono da maior editora de revistas do País, vem se deteriorando.
    Civita também teria sido acometido por uma infecção resistente a antibióticos. Mais de 10 tipos de medicamentos desta classe terapêutica foram usados, sem o efeito esperado. Por conta disso, o quadro clínico de Civita piorou, a circulação teria sido afetada e os rins teriam parado de funcionar plenamente.
    Desde a internação do presidente do Grupo Abril, as informações oficiais divulgadas pela empresa foram mínimas. Em um comunicado feito em março, o grupo informou que Civita estava afastado da presidência “por recomendações médicas” e que Giancarlo Civita, filho dele, assumiria as funções durante a sua ausência. Pouco antes da publicação desta nota a assessoria de imprensa do Grupo Abril confirmou apenas a internação no Sírio Libanês e não forneceu detalhes sobre o estado de saúde do empresário. O cardiologista Roberto Kalil, médico de Civita, disse ao iG que não falaria sobre o assunto.
    Grupo Abril
    Roberto Civita é presidente do conselho de administração e diretor editorial do Grupo Abril, uma das maiores empresas de comunicação e educação da América Latina, com mais de 9,5 mil funcionários.
    Fundada por seu pai, o empresário Victor Civita (1907-1990), num escritório do centro de São Paulo, em 1950, a companhia teve como primeiro negócio a publicação de “O Pato Donald”. Nos anos 1960, a empresa cresceu ao investir na venda de fascículos de obras de referência.
    Atualmente, o grupo tem atuação em áreas que vão das mídias digitais em elevadores ao treinamento para concursos públicos. A Abrilpar, holding da família Civita, controla os principais negócios: a Abril S.A., da qual faz parte a Editora Abril, que publica 52 revistas e teve receita de R$ 2,98 bilhões em 2012, e a Abril Educação, que tem ações negociadas na BM&F Bovespa desde 2011 e teve receita superior a R$ 883 milhões no ano passado. Entre as empresas controladas pelo grupo estão a MTV, a Elemidia, a editora Ática, o Sistema Anglo de Ensino, a Casa Cor e importantes parques gráficos.
    O negócio de maior visibilidade da família Civita é o de publicações. Entre os títulos mais conhecidos, as revistas Veja, Exame e Cláudia. De acordo com informações divulgadas pelo grupo, essas publicações vendem por ano em torno de 200 milhões de exemplares. São 4,2 milhões de assinaturas e quase 30 milhões de leitores. O grupo mantém ainda a Fundação Victor Civita, organização sem fins lucrativos que atua por melhorias na área da educação.

    Polícia pra te quero ?!(

    Mais de 60% dos brasileiros reprovam atuação da polícia, revela pesquisa - Brasil - iG

    Mais de 60% dos brasileiros reprovam atuação da polícia, revela pesquisa

    Percentual de insatisfação foi maior entre os mais pobres (65%) e ficou em 62% entre os mais ricos. Forças Armadas ainda lideram ranking das instituições mais confiáveis

    Agência Brasil 
    Agência Brasil
    O relatório sobre a confiança da população na Justiça, elaborado pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou que 63% dos brasileiros estão pouco ou muito insatisfeitos com a atuação da polícia. O percentual de insatisfação foi maior entre os mais pobres, 65%, e ficou em 62% entre os mais ricos.
    "É um dado alarmante, principalmente se considerarmos os últimos acontecimentos envolvendo o assassinato de policiais e diversas pessoas na periferia [de São Paulo]", disse Luciana Gross Cunha, professora da FGV e coordenadora do Índice de Confiança na Justiça (ICJBrasil).
    Agência Brasil
    Policial militar do Choque durante operação em favela da zona sul de São Paulo

    A pesquisa também traz o Índice de Confiança na Justiça que, no segundo e terceiro trimestres deste ano, registrou 5,5 pontos, considerando uma escala de 0 a 10. O índice é obtido com base em casos concretos, como quando o cidadão recorre ao Judiciário para resolver conflitos. O indicador leva em conta a opinião da população em relação à celeridade, honestidade, neutralidade e custos de acesso à Justiça.
    Segundo a pesquisa, o Judiciário é considerado moroso para 90% dos entrevistados, por solucionar os processos de forma lenta ou muito lenta. Além disso, 82% das pessoas consideram alto ou muito alto os custos de acesso ao Judiciário e 68% acreditam ser difícil ou muito difícil usar o sistema. Outro dado revela que 64% dos pesquisados avaliam o Judiciário como nada ou pouco honesto, e 61% nada ou pouco independente.
    No ranking das instituições mais confiáveis, as Forças Armadas lideram com 75% das opiniões, seguida pela Igreja Católica (56%), Ministério Público (53%), grandes empresas (46%), imprensa escrita (46%), governo federal (41%), polícia (39%), Poder Judiciário (39%), emissoras de TV (35%), vizinhos (30%), Congresso Nacional (19%) e partidos políticos (7%).
    Foi avaliada também a confiança em relação a determinados grupos do convívio social. A família ficou em primeiro lugar, obtendo a confiança de 89%, seguida por colegas de trabalho (34%), vizinhos (30%) e, em último lugar, pessoas em geral (21%).
    A pesquisa ouviu 3.300 pessoas no Distrito Federal e em sete estados (Amazonas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul), no segundo e terceiro trimestres do ano.


      Alerta a pais e ao país !

      Após seis assaltos, escola da zona sul de São Paulo faz alerta a pais - São Paulo - iG

      Após seis assaltos, escola da zona sul de São Paulo faz alerta a pais

      Colégio Marista Arquidiocesano emitiu comunicado para as famílias, pedindo que tomem cuidado ao parar nos semáforos da vizinhança e cobrem providências das autoridades

      Agência Estado 
      Agência Estado
      A ocorrência de roubos perto de escolas tem feito colégios emitirem mensagens de alerta aos pais, pedindo para que prestem mais atenção à segurança. Só na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, seis famílias que levavam ou buscavam seus filhos na escola tiveram os carros levados durante assaltos ocorridos nas últimas três semanas.
      Amana Salles/Fotoarena
      Pais recebem alerta de escola após ocorrência de assaltos nos arredores
      A situação tem preocupado os pais, que cobram uma atuação mais forte da polícia no combate ao crime e já evitam deixar os filhos voltar para casa a pé, mesmo quando moram perto, para não correr o risco de que sejam assaltados. "Os roubos não acontecem só em volta dos colégios. É um problema crônico da nossa cidade. A gente tenta evitar ao máximo que isso ocorra", disse o empresário Otávio Fernandes, 43 anos, cujos filhos estudam no Colégio Marista Arquidiocesano.
      Na terça-feira, a escola enviou carta às famílias dos alunos, pedindo que tomem cuidado ao parar nos semáforos da vizinhança e procurem as autoridades para cobrar providências. "Alguns pais nos procuraram para contar que foram roubados. Acho que a escola deve ser uma caixa de ressonância para discutir problemas da sociedade", diz o diretor do Arquidiocesano, Ascânio Sedrez. "As pessoas não podem se acostumar à ideia de que a situação de insegurança que vivemos é aceitável."
      Quatro outras escolas da Vila Mariana procuradas pelo Estado afirmaram não ter informações sobre assaltos envolvendo pais. Mesmo assim, as famílias se mostram preocupadas com o assunto. "Não é possível que nada possa ser feito pela polícia", diz a designer Carla Marchao, de 38 anos, mãe de uma aluna do Colégio Nossa Senhora do Rosário.
      Em outros bairros, também há pais receosos. A dona de casa Rosângela Carneiro, 50, redobrou a atenção ao buscar os dois filhos no Colégio Batista Brasileiro, em Perdizes, zona oeste, após saber que um estudante da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foi baleado em uma tentativa de assalto perto dali, na Rua João Ramalho, na terça-feira à noite. "As ruas são mal iluminadas, a gente fica com medo."
      Investigação
      A polícia investiga se os seis assaltos da Vila Mariana foram praticados pelos mesmos assaltantes e se foram encomendados. A suspeita foi levantada pela direção do Arquidiocesano, que notou que, uma semana após a localização de um dos veículos roubados, os ladrões levaram um carro de mesmo modelo e cor. Todas as vítimas afirmam que foram abordadas por dois homens a pé, bem vestidos e armados.
      Em alguns casos, até o material escolar das crianças foi levado. Os crimes aconteceram nas Ruas Loefgren, Joel Jorge de Melo, Jorge Tibiriçá e Santa Cruz. O policiamento em volta dos colégios deve ser reforçado. "Vamos colocar todos os registros em um mapa para ver onde mais ocorrem e falar com a PM para reforçar o patrulhamento", afirmou o delegado Calixto Calil Filho, do 16.º DP (Vila Clementino).
      A PM diz que sua atuação "leva em conta a análise dos índices criminais para distribuição do efetivo". No primeiro trimestre, houve 243 roubos de carros na região do 16.º DP; no mesmo período de 2012, foram 241. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .