Brasília – Acordei na segunda-feira com um travo na garganta. A Câmara dos Deputados votou o impeachment. Era o desejo da maioria. Mas a maneira como o fez, com aquela sequência de votos dedicados à família, a filhos, netos e papagaio, com Bolsonaro saudando um torturador… fui dormir como se estivéssemos entrando na idade das trevas.
A presidente Dilma tem razão. Ela não é a única culpada pela crise brasileira. Lula iniciou os estragos. É difícil marcar datas em política econômica — os erros, assim como os acertos, demoram a aparecer — mas pode-se dizer que Lula começou a introduzir um viés de esquerda-populista por volta de 2005, quando reagia ao Mensalão. Nesse ano, em junho, Dilma Rousseff assumiu a Casa Civil, passando a ser um contraponto ao então todo poderoso ministro da Fazenda Antonio Palocci.» Clique para continuar lendo
O que sinaliza em cada um de nós a trilha dos nossos desterros – de sonhos, histórias, ganhos, perdas, caos e paz? Nas repugnantes homenagens dos deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) ao terrorista Marighella e Jair Bolsonaro ao torturador coronel Ustra – covardes glorificando covardes –, domingo passado, vimos criaturas desterradas da noção de democracia e de liberdade.» Clique para continuar lendo
Impressionam alguns efeitos colaterais da trágica queda da ciclovia no Rio. Os corpos fotografados esperando reconhecimento, enquanto uma pelada de futebol seguia seu curso a metros de distância, evidenciam o profundo descaso com a vida alheia, especialmente por parte daqueles que deveriam cuidar da dignidade dos mortos.
A força-tarefa da Operação Lava Jato considera ter elementos para levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao banco dos réus, acusado de envolvimento com a organização criminosa que corrompeu e lavou dinheiro desviado da Petrobrás – independentemente de qual instância ele será processado. O inquérito sobre a compra e reforma do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), será a primeira acusação formal entregue à Justiça.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá ainda se Lula pode assumir o cargo de ministro da Casa Civil e se ele será denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR), considerando o direito ao foro especial por prerrogativa de função, ou se as acusações poderão ser apresentadas pela Procuradoria, em Curitiba, diretamente ao juiz federal Sérgio Moro – dos processos em primeiro grau da Lava Jato.
Alvo em Curitiba de três frentes de apuração na Lava Jato – as outras duas envolvem o tríplex 164 A, da OAS, no Guarujá, e os pagamentos e repasses para o ex-presidente via sua empresa de palestras, a LILS, e para o Instituto Lula -, a que envolve o sítio de Atibaia é a mais robusta, na avaliação dos investigadores. Os inquéritos estão suspensos depois que ele foi nomeado ministro da Casa Civil pela presidente Dilma Rousseff, no dia 17, e o tema foi levado ao Supremo.
A peça apontará a família do ex-prefeito de Campinas (SP) e amigo de Lula Jacó Bittar (PT) como “laranjas” na ocultação da propriedade, adquirida em 2010 pelo valor declarado de R$ 1,5 milhão. Os registros de escritura em nome dos donos oficiais, um “contrato de gaveta” em nome do ex-presidente e da mulher, Marisa Letícia, encontrado nas buscas e depoimentos dos investigados farão parte da acusação
O compadre e defensor jurídico do ex-presidente Roberto Teixeira também será citado como parte da operação de formalização do negócio. Oficialmente a propriedade está registrada em nome de um dos filhos de Bittar, Fernando Bittar, e do empresário Jonas Suassuna – ambos sócios do filho de Lula. O registro de compra do imóvel foi realizado pelo escritório de Teixeira. Clique AQUI para ler tudo e ver facsímiles de documentos o fotos
José de Abreu cospe em inocente: macaquinho vê, macaquinho faz
O ator da Globo imitou o ex-BBB Jean Wyllys e cuspiu gratuitamente em um casal. Não vemos reclamação de machismo e discurso de ódio quando partem da esquerda.
O ator da Globo José de Abreu gabou-se em seu Twitter de ter “cuspido na cara de um coxinha” em um restaurante paulista. Segundo o ator, cuspiu no rosto de um inocente e no da mulher dele. Apesar da dúvida sobre as fanfics de esquerda, um vídeo apareceu pouco tempo depois confirmando a agressão.
Após o ocorrido, José de Abreu ainda os chamou de “fascistas” e “covardes” (art. 140 do Código Penal, pena de detenção de um a seis meses ou multa, além do próprio cuspe).
As três principais ofensas de José de Abreu (“coxinha”, “fascista” e “covarde”) mereceriam um estudo de caso.
Seria hilário, não fosse a regra de 99% das pessoas que usam o termo “coxinha”, se as pessoas que xingam outros disso percebessem que quase sempre estão xingando alguém da sua mesma “classe” social. Como um ator global que, mergulhando nas águas caudalosas do clichê, vai morar em Paris (para depois repetir que mora no Rio de Janeiro quando vê que pega mal quando está tentando xingar alguém de coxinha), pode xingar alguém de “coxinha”?
Quem nesse país, fora mensaleiros e empreiteiras ligadas ao governo que José de Abreu defende, ganha mais do que um ator da Globo? Qual o sentido em um cidadão que defeca dinheiro como ele tentar criticar alguém, acusando este alguém de pensar o que pensa graças à sua condição de vida, que a esquerda hegeliano-marxista trata como determinante para o pensamento (claro, não estamos acusando José de Abreu de entender lhufas de Marx ou Hegel)? Qual o sentido em xingar de coxinha alguém que está no mesmo restaurante que você?
Fascista, na boca da esquerda, é sempre, absolutamente sempre usada como metáfora, não como definição. O fascismo é o movimento sindical totalitário que queria tudo dentro do Estado nas décadas de 30 e 40. Hoje, a esquerda chama de “fascista” quem rejeita os sindicatos, quem rejeita tudo dentro do Estado, quem fala alto, quem não aceita uma visão única de pensamento, quem ela não gosta, quem é perseguido pelo Estado. O pensamento metonímico é a própria definição de ser de esquerda – por isto ela é incapaz de entender Marx ou Hegel, deixando tal trabalho para a direita.
Quem ali no restaurante é autoritário, ignorante, estúpido, intolerante, agressivo, violento, a favor de sindicalismo político e quer tudo dentro do Estado?
Por fim, José de Abreu chama sua vítima de “covarde”. Vê-se no vídeo que o ator global que está de pé, rondando a mesa do casal inocente em tom ameaçador e atrapalhando seu jantar. De pé, José de Abreu cospe no casal (ou seja, também na mulher), que está sentado.
Ao contrário do que José de Abreu se pavoneia em dizer no Twitter, sim, o rapaz reagiu, foi para cima, e foi contido por um segurança (ou garçom fazendo as vezes). O ator da Globo provavelmente estaria se fazendo de vítima por ter o nariz arregaçado se não fosse ter se refugiado atrás de um segurança (sempre inventam uma narrativa em que são os heróis, mocinhos e certos, não importando o que aconteça). Como não tomou umas merecidíssimas porradas, afirmou que o casal “não reagiu”.
Verdade e esquerda são incapazes de freqüentar o mesmo continente.
Até o momento, não se viu nenhuma feminista criticando o brucutu ator da Globo de cuspir, de pé, em uma mulher, ainda sentada. Nem mesmo a amiguinha de José de Abreu, Cynara Menezes, a “Socialista Morena”, parece ter dado as caras na internet nas últimas horas.
A notícia “Ator da Globo cospe em mulher em restaurante” seria imediatamente tratada como fascismo, nazismo, Holocausto, patriarcalismo etc. Ao se ler: “Ator da Globo, José de Abreu, cospe em mulher”, sabe-se que toda feminista passa a tratar a mulher como fascista, nazista, manipuladora de câmaras de gãs, machista hidrófoba eleitora do Bolsonaro etc.
Ao contrário do que diz a esquerda, não era por “democracia” que lutavam ainda na democracia de João Goulart, e sim pelo totalitarismo comunista do stalinismo na União Soviética e dos campos de morte de Mao Tsé-tung na China, que juntos sozinhos somaram cerca de 100 milhões de mortes, 5 vezes mais do que o nazismo inteiro em tempos de guerra, 25 vezes mais do que o Holocausto.
Após o falhanço do ideário comunista e suas idiotias como “ditadura do proletariado” (feita por coxinhas como José de Abreu), a esquerda tomou de assalto a cultura com a Escola de Frankfurt (de onde a esquerda passou a ser dominante nas claves de interpretação da crítica literária, no teatro e cinema e na música, embora sobretudo nesta última tenha se refugiado na música popular, tal como no Brasil é a tônica em novelas, o que mataria os frankfurtianos de engulhos).
Posteriormente, veio o sexo livre e a esquerda hedonista da segunda metade dos anos 60. Sem o apelo econômico da “luta operária” e ao menos intuindo (ainda que sem o perceber e formar uma noção mental verdadeira) que os pobres estavam ficando ricos com o capitalismo e que pobre gosta mesmo é de dinheiro, não de pulgueiro de barracão comunista, a “luta de classes” foi substituída pela busca infinita do prazer burguês.
Se ninguém é de fato explorado no capitalismo, inventava-se a crítica que o capitalismo impedia o desfrute infinito de prazeres sexuais, como se o socialismo fosse uma gigantesca orgia em que ninguém precisa trabalhar, quase um paraíso islâmico.
Meio século de esquerda focando-se em defender não mais o proletariado (que Marx não define como motor da história por ser pobre, e sim por ser produtor), e sim no lumpesinato (a ralé urbana que não vive de produção e que Marx odiava, como prostitutas, mendigos, proxenetas, vagabundos, ladrões, golpistas etc) gerou o método esquerdista de se preocupar mais com a própria fisiologia do que com economia – ou alguém aí acredita que José de Abreu e a esquerda brasileira são capazes de entender 3 páginas de Thomas Piketty ou John Roemer?
Daí surgem tipos como o ex-BBB Jean Wyllys e José de Abreu, ambos crias da Rede Globo. Não são intelectuais, nem entendem uma discussão básica a respeito de esquerda. São apenas o rebotalho da produção cultural a mais industrial possível – gente que cairia no lumpesinato, não fosse o capitalismo pagar para eles não serem nada – que, na hora do aperto argumentativo, ao invés de discutir racionalmente (mesmo quando parece fácil), se minimaliza à sua fisiologia.
Jean Wyllys, o ex-BBB alçado a parlamentar socialista, cospe em Bolsonaro. José de Abreu, que quer que o Estado domine a liberdade da sociedade, só precisa chamar suas vítimas indefesas de “fascista” (incluindo mulheres), para seu cuspe não ser alvo de críticas, e sim ser “heroísmo”.
Imagine-se se tivesse tomado uma cusparada, ou se o cuspidor fosse um Danilo Gentili, como estaria a esquerda e a OAB pedindo prisão imediata do humorista. Imagine-se se a direita estivesse ameaçando as pessoas de esquerda com cusparadas por aí, quantas colunas e notícias que logo se tornariam conversas de bar sobre “discurso de ódio” e “intolerância” que “fere a democracia” leríamos.
Todos reduzidos pelo próprio esquerdismo à repetição de suas fisiologias. São macaquinhos: macaquinho vê, macaquinho faz. É o legado da cusparada de Jean Wyllys ao mundo: tornar agora qualquer cuspe não apenas permitido, mas até mesmo admirável para quem comunga da fé cega na esquerda. Agora virou jurisprudência. Agora, pode tudo, ainda mais com a OAB criticando as vítimas, e não os algozes.
São as lhamas revolucionárias. São fisiologia pura, inteligência negativa. É o que sobrou para a esquerda mundial após o genocídio socialista e, no Brasil, após 14 anos de PT gerando a maior crise econômica desde Sarney, justamente graças à “distribuição de renda” dos programas sociais. Fisiologia como argumento.
O próximo passo é defecarem nas mãos e atirarem as fezes. Resta saber se precisará ser Jean Wyllys o primeiro a fazer, ou se precisaremos de outra cria da Rede Globo, como José de Abreu, para iniciar a moda.
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Uma das perguntas preferidas, entre tantas que são feitas em momentos de desastre, é: “Por que, no fim de todas as contas, deu nisso?”. Há pelo menos umas boas 25 opções de resposta para explicar a liquidação da presidente Dilma Rousseff e seu governo, colocados agora na reta final com a decisão da Câmara dos Deputados. De todas as respostas possíveis, uma das mais acertadas está provavelmente entre as mais simples: ao longo de toda a sua agonia, Dilma jamais conseguiu se defender com coerência das acusações que recebeu. Em vez de buscar ajuda nos fatos para fazer sua defesa, foi procurar salvação numa frase de palanque: “Impeachment é golpe”. O resultado concreto desse esforço foi a derrota que acaba de sofrer no plenário da Câmara. Seu grito de combate convenceu os que não precisavam ser convencidos de nada, e que são os mesmos de sempre ─ intelectuais etc., mais os “movimentos sociais” que vivem de dinheiro público e movimentam basicamente a si próprios. Mas não convenceu a única plateia que interessava, por ser a única capaz de resolver o seu problema: os deputados federais brasileiros. Fim da conversa.
Parece claro, em todo caso, que nunca existiu dentro dos limites da força humana nenhuma possibilidade de fornecer a Dilma uma defesa minimamente razoável. A presidente está sendo deposta, do ponto de vista técnico, por fraude nas contas públicas, e por nada mais. É rigorosamente fora de propósito, ao mesmo tempo, esperar que na hora do julgamento alguém consiga esquecer o monumento histórico à corrupção, à incompetência e à insensatez que foram os seus cinco anos e tanto de governo. Dilma não praticou todos os erros, é claro ─ aliás, ninguém tem tempo para errar tanto, e além do mais a desgraceira geral começou nos governo do seu antecessor. Mas ela é a responsável, sim, pelos erros cometidos. Quem esteve no comando do barco durante todo esse tempo? Foi ela, e mais ninguém. Não dá para dizer, agora, “eu não sabia”, ou “não era isso que eu queria”, ou “não fui eu” quem roubou, quem arruinou a Petrobras, quem criou 10 milhões de desempregados, quem levou a indústria brasileira a seu estágio de setenta anos atrás, quem transformou os fundos de pensão das estatais em atividade criminosa, e por aí afora. Defender-se como, desse jeito?
O que lhe ocorreu, a ela e sua tropa, foi ficar dizendo “não vai ter golpe”. Fora isso, o governo limitou-se a praticar truques. Mandou ministros se licenciarem para votar contra o impeachment na Câmara. Tentou-se colocar Lula na Casa Civil. A um certo momento pensaram em baixar o preço da gasolina. Cargos públicos foram postos em venda aberta em troca de votos. Quiseram jogar a culpa de tudo em Michel Temer e Eduardo Cunha, esquecidos de que o vice, ainda faz pouco tempo, era o grande “coordenador político” do governo ─ chegou-se a garantir que ele ia “liquidar a fatura” em favor de Dilma. E Cunha? Jamais se menciona que foi nos governo do PT, e não durante o reinado de dom Pedro II, que o deputado praticou todos os delitos de que é acusado. A cada dois ou três desses espasmos, anunciavam que a situação estava “virando”. Virava, virava ─ e voltava ao ponto de partida. Também não funcionou, pelo jeito, a genialidade política que se atribui a Lula, e que iria “mudar tudo” no fim do jogo. O ex-presidente bem que tentou. Deu, e deu, e deu na chave de partida ─ só que o motor não pegou. Lula já foi capaz de eleger postes como Dilma Rousseff, mas não é curandeiro de pacientes desenganados. Dizem que consegue dar nó em pingo de água ─ poder ser, mas precisa de água. Além disso está ocupado, acima de tudo, em salvar a si próprio.
“Mas a senhora veio pedir asilo? Não pode voltar ao Brasil? É isso?”
Escrevo este artigo na quinta-feira, 21 de abril, dia em que dona Dilma embarcou para Nova York determinada a fazer um pronunciamento bomba no plenário da ONU e, também, se puder, repeti-lo em entrevistas a jornalistas que estão cobrindo a Conferência.
Não sei se ela usará mesmo a Conferência do Clima para se queixar de estar sendo vítima de um golpe.
Na ONU, ela só vai falar, não será interpelada. O que provocará um silencioso “So what?” e olhe lá.
Mas os jornalistas certamente não a deixarão escapar sem que ela explique que tipo curioso de golpe é esse: tendo embarcado livremente no avião presidencial que é mantido e pilotado pela Força Aérea Brasileira, passará dois dias ausente de seu posto que nesse meio tempo será diligentemente guardado pelo vice-presidente, que o devolverá a ela mal ela chegue ao Brasil.
Que golpe é esse? A mim me parece que ela levou foi um golpe na cabeça!
Dona Dilma se gaba de ser um coração valente que lutou bravamente contra os militares que queriam fazer do Brasil o quintal do imperialismo americano, ou seja, o Lobo Mau.
Será que não lhe causa certo mal estar ir se queixar de nossas mais altas instituições justo na casa do Lobo Mau?
Será que ela pensa que algum jornal de peso irá acreditar nessa lenga-lenga que faz dos brasileiros uns palhaços?
E se lhe perguntarem: “Mas, afinal, a senhora veio pedir asilo? Não pode voltar ao Brasil? É isso?”, o que ela vai responder?
Henry Kissinger, personagem que com certeza dona Dilma não esquece pelo papel que lhe coube na América Latina dos anos de chumbo, forjou uma frase marcante: "Não vejo motivos para que fiquemos inertes diante de um país que marcha para o comunismo devido à irresponsabilidade de seu povo. São questões muito importantes para serem deixadas por conta dos eleitores chilenos". Jamais concordei com essas palavras que considero perniciosas, mas também não acho que o voto canoniza. Não canoniza. O voto pertence ao eleitor e se ele assim o desejar, deve ter o direito de reconhecer que errou, que votou mal. Não deve ser obrigado a beber do cálice da amargura até a última gota.
Como disse no início deste artigo, não sei se dona Dilma vai mesmo pedir apoio à ONU.
Mas creio que ela não vai perder a chance de matraquear contra o golpe do qual se acha vítima em entrevistas a jornais internacionais. Não acredito que ela tenha ido a New York por outro motivo.
Pena que seu coração valente não se preocupe mais em honrar o Brasil e os brasileiros do que em nos tratar como palhaços um tanto ou quanto apatetados.
O que me dá esperança é que não há nada como um dia atrás do outro...