sábado, 20 de outubro de 2018
O Brasil está parecendo um país de bandidos...?
https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2018/10/20/funcionarios-de-bancos-do-ac-agiam-como-conselheiros-de-membros-de-faccoes-criminosas-diz-policia-federal.ghtml
O que está acontecendo com a Justiça do Brasil que não dá conta de suas atribuições...?
José Maria Tomazela, O Estado de S.Paulo
20 Outubro 2018 | 15h46
Atualizado 20 Outubro 2018 | 17h29
Atualizado 20 Outubro 2018 | 17h29
SOROCABA – Policiais civis de São Paulo trocaram tiros com policiais mineiros e mataram um deles em Juiz de Fora, Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira, 20. A troca de tiros aconteceu por volta de 15h30, no estacionamento de um condomínio de consultórios médicos ligados ao Hospital Monte Sinai, no centro da cidade.
No tiroteio, o policial civil Rodrigo Francisco, de 37 anos, lotado em Juiz de Fora, foi baleado e morreu. Outras duas pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave. Ao menos dez policiais civis paulistas foram detidos. As polícias dos dois Estados investigam o que eles faziam em Juiz de Fora.
Os policiais civis de São Paulo levavam malas com R$ 14 milhões em cédulas de R$ 100, segundo a Polícia Civil de MG. Parte das notas é aparentemente falsa e o dinheiro vai passar por perícia, segundo a polícia mineira.
Cinco dos dez policiais civis paulistas que se envolveram em tiroteio foram ouvidos e liberados na tarde deste sábado, 20. Outros cinco continuam presos – quatro deles foram autuados por lavagem de dinheiro e um, que está internado em estado grave, por homicídio. O policial internado teria sido o autor do disparo que matou o policial civil mineiro Rodrigo Francisco, durante a troca de tiros.
Crimes
De acordo com o superintendente de Investigação e Polícia Judiciária de Minas, Carlos Capistrano, três policiais mineiros foram indiciados por prevaricação, crime cometido quando o agente público deixa de cumprir obrigação inerente ao seu ofício. O delegado não explicou que motivos levaram ao indiciamento dos policiais mineiros, alegando que o caso é complexo e as investigações ainda não foram encerradas.
Segundo ele, o outro homem que foi ferido durante o tiroteio seria proprietário do dinheiro e já foi autuado por estelionato tentado. Já sobre a liberação dos cinco policiais paulistas, ele alegou que eles não participaram diretamente dos fatos.
Conforme o superintendente, os laudos periciais feitos no local, assim como o laudo da necropsia do policial morto, podem contribuir para elucidar o caso. Segundo ele, a perícia e o laudo devem confirmar que o autor do disparo que matou Francisco foi o policial paulista que está internado. Apesar do estado grave em que se encontra, ele está sob escolta. As armas de todos os policiais que se envolveram no tiroteio também serão periciadas.
Entenda o caso
Conforme a Polícia Civil de Juiz de Fora, os policiais de São Paulo estavam fazendo abordagens de armas em punho, quando dois agentes de Minas Gerais teriam se identificado como policiais e tentado rendê-los. Outros policiais paulistas que estavam na retaguarda teriam iniciado o tiroteio. A intensa troca de tiros só parou quando viaturas das polícias Civil e Militar cercaram a área.
O policial civil Rodrigo Francisco foi encontrado morto no local. Ele era inspetor na Delegacia de Furtos e Roubos e atuava também como examinador no Departamento de Trânsito (Detran) de Juiz de Fora.
As duas pessoas baleadas foram internadas no próprio hospital e uma delas, ferida no pé, passou por cirurgia e estava fora de risco. A outra também foi operada e estava em estado grave, mas estável, neste sábado, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Elas não tiveram as identidades divulgadas.
Os policiais paulistas – entre eles estariam um ou dois delegados, informação não confirmada pela Polícia Civil - foram detidos e levados à delegacia da cidade, mas alguns teriam se negado a entregar as armas.
Quatro policiais fugiram de carro, mas foram capturados horas depois. As malas com dinheiro foram achadas durante a revista aos carros apreendidos com os paulistas. As cédulas estavam em seis malas no bagageiro de um Toyota Etios, com placas de Belo Horizonte.
As polícias paulista e mineira ainda investigam o que os policiais de São Paulo faziam em Juiz de Fora. Policiais já ouvidos afirmaram terem sido contratados para fazer a escolta de um empresário que teria negócios na cidade mineira. O suposto empresário, que não teve a identidade divulgada, teria saído ileso do tiroteio e retornado a São Paulo de avião.
O grupo paulista estaria hospedado num hotel da região desde a quarta-feira. Os dez integrantes da polícia de São Paulo seriam transferidos ainda neste sábado para a capital paulista.
Policiais sob investigação
A Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais informou que “o procedimento investigatório ainda está em andamento” e que todas as informações serão divulgadas após o fim da apuração. Conforme a pasta, a polícia mineira não foi comunicada previamente sobre alguma operação ou mesmo a presença dos policiais paulistas no Estado. A Polícia Civil de São Paulo informou ter enviado equipes do Grupo de Operações Especiais (GOE) a Juiz de Fora para levantar informações sobre o caso.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo informou que "o delegado divisionário da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo está em Juiz de Fora em contato constante com a Polícia Judiciária mineira para auxiliar pessoalmente nas investigações, a fim de apurar todas as circunstâncias do caso”.
Ainda segundo a nota, a SSP ressalta que “não compactua com desvios de conduta de seus agentes e, caso haja alguma irregularidade, os envolvidos serão responsabilizados”.
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
O que será, será... / Fernando Gabeira
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-que-sera-sera,70002553815
Congresso infernal ...
Acontece esta semana no Rio de Janeiro, entre os dias 14 e 19 de outubro, o XXII Congresso Mundial de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO 2018). Com direito à presença do ministro da Saúde, Gilberto Occhi, na abertura, o evento é um dos maiores do mundo na área e recebe 11 mil médicos obstetras, ginecologistas e outros profissionais da saúde. A programação, entretanto, assustou os interessados: há uma grande quantidade de eventos e palestras sobre como matar fetos (“aborto”), um crime segundo a lei brasileira.
Apesar de ser um tema de importância periférica quando comparado a outras doenças e situações que matam mais mulheres, a FIGO – e sua apoiadora brasileira, a Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), entidade declaradamente pró-aborto – rechearam o evento com painéis ensinando a matar. Aqueles que se dispuseram a pagar até R$ 3.000,00 para entrar no fórum puderam participar do curso “A Tecnologia do Aborto”, realizado logo no primeiro dia (14), onde receberam treinamento para matar fetos no primeiro e no segundo trimestre de gestação por meio de diversas técnicas abortivas.
Outros temas do fórum, teoricamente destinado aos médicos que desejam trazer vidas ao mundo ao invés de matá-las, incluem como a objeção de consciência (o médico se negar a matar o feto porque isso fere seus preceitos morais ou éticos) pode atrapalhar o desejo da mulher de abortar; técnicas para “expandir” o período de gestação a fim de matar o feto legalmente; análises sobre a melhor substância para matar o feto; guias para fazer “abortos seguros”; manuais sobre “o longo caminho para a legalização do aborto”; e outros painéis sobre “direitos reprodutivos” que, na prática, fazem apologia ao aborto. Até mesmo Débora Diniz, uma das responsáveis pela ação no STF (ADPF 442) que visa legalizar o aborto no Brasil – ação combatida pelo ILISP – falará na programação da FIGO. De acordo com médicos que analisaram a programação, o fórum conta com 50 painéis pró-aborto.
O evento possui apoio do Governo Federal e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao Ministério da Educação, além do patrocínio de diversas empresas nacionais e multinacionais: Bayek e GSK (ao custo de 130 mil dólares cada); Grunenthal e MSD (95 mil dólares cada); EMS, FQM e Nestlé (55 mil dólares cada); ONGs de militância pró-aborto como DKT e IPAS (criada pela Planned Parenthood, a maior empresa de execução de abortos do mundo), ao custo de 30 mil dólares cada; além de outras empresas farmacêuticas como Novo Nordisk, Roche e Ache.
Cabe registrar que, apesar de ser um fórum internacional que atraiu milhares de médicos, o evento não foi mencionado por qualquer jornal ou revista da velha mídia.
Em defesa do direito à vida
O ILISP tem atuado contra o aborto e a favor do direito à vida no Brasil, inclusive no STF. Para custear esta causa, lançamos uma vaquinha. Os interessados em nos ajudar nesta missão podem fazê-lo por meio do botão abaixo:
Você está feliz morando no Brasil?
Consulado de Portugal em SP suspende novos pedidos de nacionalidade
Excesso de solicitações faz órgão anunciar que deixará de receber requisições de brasileiros, pelo menos até 2 de janeiro
Disciplina, Ordem, Progresso...
https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/jair-bolsonaro-e-esperanca-de-um-brasil-de-disciplina-ordem-e-progresso/
Com 46,03% dos votos válidos, Jair Bolsonaro deixa em pandemônio o PT, que ainda pensava que mandava no país. Tentaram assassiná-lo, mas Bolsonaro se mostrou resistente, deu a volta por cima e ressurgiu mais forte com expressiva votação em primeiro turno. A verdade é que o povo brasileiro não suporta mais ser comandado por governos corruptos
Com 46,03% dos votos válidos, Jair Bolsonaro deixa em pandemônio o PT, que ainda pensava que mandava no país. Tentaram assassiná-lo, mas Bolsonaro se mostrou resistente, deu a volta por cima e ressurgiu mais forte com expressiva votação em primeiro turno. A verdade é que o povo brasileiro não suporta mais ser comandado por governos corruptos
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Sobre a duplicata eletrônica
http://www.ricardoantunes.com.br/parecer-regulamentando-a-duplicata-eletronica-e-aprovado-pelo-senado-e-sera-sancionado-pela-presidencia-da-republica/
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Bolsonaro e os debates/ Percival Puggina
Artigos do Puggina
Voltar para listagemBOLSONARO E OS DEBATES
por Percival Puggina. Artigo publicado em
Haddad está atrapalhadíssimo. Os marqueteiros do partido fizeram desabar sobre Bolsonaro três adjetivos que deveriam condená-lo à morte política por inanição de votos. Verdadeiro corte da fonte de suprimentos. Nos últimos meses, multidão de militantes, comunicadores, professores, intelectuais foi orientada a etiquetá-lo como machista, racista e homofóbico. A previsão era de que isso o fizesse definhar mais do que facada no ventre e sopa de canudinho no hospital. Pois apesar da carga cerrada, a mais recente pesquisa do Ibope mostrou que o candidato do PSL o supera em votos entre as mulheres (46% a 40%), entre os negros (47% a 41%) e provavelmente também entre os gays, mas isso não dá para saber. É informação difícil de buscar.
Haddad, então, não conhece seu adversário nem seus eleitores e já não sabe quem é. Por tanto tempo foi ventríloquo de Lula presidiário que quis continuar a usar a máscara com a face do chefe mesmo depois de ungido candidato a presidente. Aceitou ser chamado de “Poste” e – é claro – passou a ser tratado como tal. Haddad topava todas as postergações e humilhações porque ali adiante havia uma porta da felicidade que franqueava para os palácios presidenciais de Brasília. E tudo vale a pena, também quando a alma é pequena.
Ademais, as pesquisas, enganosas como são, vinham dando ao petismo a impressão de que o páreo estava corrido. Elas atribuíam a Bolsonaro um índice de rejeição incompatível com vitória eleitoral. Num segundo turno perderia para todos, incluído ele, Haddad. Bastava levar o adversário a um novo round e o PT voltaria às delícias do sítio de Atibaia da Praça dos Três Poderes.
O eleitor brasileiro, no entanto, “problematizou” a situação e “desconstruiu” essa narrativa, como diria um petista treinado nos ardis da novilíngua. O PT ficou reduzido a um único grande eleitor, o Lula. Nestes últimos dias, então, o atrapalhado Haddad descalçou o Lula; suprimiu a estrela, o PT e o PCdoB; fez desaparecer o vermelho. Adotou as cores da bandeira e ficou com jeito de “coxinha”. E quer porque quer debater com Bolsonaro. Valem, aqui, dois conselhos quase seculares: Não se atrapalha adversário que está errando e não se ajuda adversário que está atrapalhado.
Para que conceder ao adversário algo que ele tanto quer? Num debate, Haddad usará as piores estratégias. Estatísticas e calendários, desempenhos de gestão e atos de corrupção irão para o moedor das conveniências e das versões. Não vem o PT repetindo que sua gestão foi um paraíso de bem estar e prosperidade? Não alega que foi Temer quem arrastou o Brasil para o precipício? Oportunizar esse tipo de discurso? É muito difícil debater quando a honestidade intelectual fica fora do recinto.
Só para lembrar: em 1989, no primeiro turno, Collor faltou a todos os debates e no segundo foi a apenas dois; FHC, que venceu dois pleitos no primeiro turno, compareceu a apenas um evento em 1994 e em 1998 sequer houve debates; Lula não compareceu a nenhum debate no primeiro turno de 2006. Comparecer ou não é juízo de conveniência.
A campanha eleitoral vai terminar sem que o PT entenda que está perdendo esta eleição para o antipetismo em todos os segmentos da vida nacional. O petismo vive uma situação como a do samba de Vinícius e Toquinho em que o sujeito tantas fez que agora tanto faz.
A situação da Venezuela contada pela BBC ...
quarta-feira, outubro 17, 2018
AÇOUGUES DA VENEZUELA VENDEM CARNE PODRE ENQUANTO CADÁVERES EXPLODEM NOS NECROTÉRIOS POR FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA.
A matéria que segue após este prólogo é do site da BBC, bem como o vídeo. Destaca a degeneração da Venezuela o primeiro dos países que fazem parte do Foro de São Paulo e que foi totalmente cubanizado. A Venezuela tornou-se uma República Comunista adotando o receituário do Foro de São Paulo, ou seja, as mesmas diretrizes que integram as propostas de governo do PT nestas eleições presidenciais no Brasil.
Quem padece na Venezuela é o povo, enquanto o filhote do defunto caudilho Hugo Chávez por ele "nomeado" presidente do país, Nicolás Maduro, vive em palácios como os demais integrantes da nomenclatura vermelha.
É importante notar que esta reportagem da BBC revela o estado de miserabilidade e insegurança total do povo venezuelano mas escamoteia o fato gerador da destruição desse país, outrora uma ilha de fartura e opulência tendo chegado a alcançar índices de desenvolvimento de primeiro mundo.
A BBC não fala sobre o fato principal, ou seja, que a Venezuela chegou a essa situação caótica devido à adoção do comunismo. A Venezuela é uma ditadura comunista. Nesse país foram seguidas rigidamente as regras do Foro de São Paulo, do qual Lula é o seu comandante, ainda que esteja na cadeia, e no momento terceirizou as tarefas para o seu fantoche Haddad.
São fatos relevantes que devem ser informados. Isto é a missão do jornalismo. E é isso que há mais de uma década dedico-me a fazer por meio deste blog.
Uma informação descontextualizada é desinformação. Aliás, estratégia de praticamente a totalidade dos jornalistas da dita grande mídia. E é isto que finalmente os brasileiros começaram a ver ao vivo e em cores e caíram na realidade repudiando a tentativa de comunização do Brasil acalentada por esse bando de esquerdistas histéricos e mentirosos e que não estão apenas no PT e demais partidos comunistas, mas nos altos escalões da República.
Esse ajuntamento de oportunistas vagabundos e poderosos é o establishment, que pela primeira vez está quebrando a cara. A porretada final nos pretensos donos do poder será aplicada no dia 28 deste mês de outubro de 2018, no segundo turno eleitoral, com a vitória de Jair Bolsonaro.
Os indecisos e oportunistas de todos os gêneros devem, portanto, ler a matéria que segue e ver o vídeo acima e refletir seriamente sobre tudo isso. Leiam:
SOCIALISMO É DESGRAÇA E MISÉRIA
Um mercado de carnes em Maracaibo, no noroeste da Venezuela, vende alguns produtos nada apetitosos – entre eles, carne podre.
Nas bancas onde esse produto pouco convencional está disponível, o cheiro é forte e há muitas moscas.
Mas as pessoas realmente compram e comem carne podre?
“Sim, o que mais podem fazer? É mais barato”, explica o vendedor.
Um quilo de carne chega a custar um terço do salário mínimo venezuelano, de atualmente cerca de US$ 30 (R$ 111,54). A carne podre custa 1%.
A carne está apodrecendo por causa de problemas na infraestrutura da Venezuela.
“Falta luz aqui dez vezes por dia, às vezes por horas seguidas. No dia seguinte, os produtos estão em más condições”, diz o comerciante Manuel.
Os cortes de energia constantes são alvo de manifestações frequentes.
Nem aqueles que morrem escapam da crise. Necrotérios têm dificuldade para manter os corpos refrigerados.
“Tenho dois ou três corpos que ficam expostos assim toda semana”, diz Wilfredo, funcionário do necrotério.
“Os corpos apodrecem a ponto de chegarem a explodir.”
A Venezuela tem as maiores reservas de petróleo conhecidas – e a maioria delas está em Maracaibo.
Mas o país vive uma recessão desde 2014, com inflação galopante e escassez de produtos básicos.
O presidente Nicolás Maduro culpa a "guerra econômica" imposta por seus oponentes.
No poder desde 1999, o grupo de Hugo Chávez - morto em 2013 e substituído no poder por Maduro em uma eleição realizada no mesmo ano - adotou medidas econômicas que levaram o país à escassez de alimentos, à hiperinflação e ao colapso dos serviços públicos.
As críticas internacionais ao chavismo na região esbarraram, muitas vezes, no apoio de governos alinhados ao projeto - como setores do próprio PT, no Brasil, que ainda manifestam apoio ao governo de Maduro, mesmo que seu candidato à Presidência, Fernando Haddad, tente se distanciar da questão.
Neste contexto, os lixões se transformam em uma fonte de comida para aqueles que vivem na pobreza extrema.
Hospitais também são afetados - equipamentos e camas estragam bem ao lado das enfermarias. Não há dinheiro para consertá-los. Do lado de fora, há enormes pilhas de lixo hospitalar, inclusive agulhas.
Maria Eugenia tem câncer de mama e está prestes a passar por uma cirurgia. Ela precisa obter tudo que é necessário para o procedimento: agulhas, drogas e até luvas. Ela terá de se recuperar em um local onde a temperatura pode chegar a 40ºC. Ela não tem outro lugar para ir.
Vote no Brasil ou compre uma passagem para a Venezuela ou Cuba... só de ida !
http://avaranda.blogspot.com/2018/10/a-onda-da-renovacao-denis-lerrer.html
Vote no Brasil ou compre sua passagem para a Venezuela ou para Cuba. Só de ida!
O Estado de S. Paulo - 15/10/2018
A onda da renovação atingiu profundamente a vida política brasileira. Os sismógrafos, a saber, os institutos de pesquisa, não conseguiram captar a intensidade das mudanças em curso, seja por instrumentos inadequados ou por viés ideológico. É como se houvesse uma torcida a orientar as análises e enquetes, cegando ou obscurecendo a irrupção que estava por vir. Quando não é a verdade o objetivo, a tendência consiste em ficar na superfície das coisas, numa espécie de acomodação ao politicamente correto, à esquerda tida por “boa” opção. Se assim foi até agora, por que não continuar?
Para tais posições, seria quase impensável sair da alternativa esquerda/centro-esquerda, PT e PSDB, como se esta falsa polarização fosse de natureza a satisfazer o pensamento (ou sua ausência), num jogral que terminou por produzir fastio à sociedade. Pela primeira vez desde o referendo sobre o Estatuto do Desarmamento – et pour cause –, os cidadãos foram chamados a outra opção, a de uma escolha que pudesse abandonar a falsa polarização existente, em proveito de outra posição, a de uma alternativa clara de direita.
A sociedade brasileira decidiu dizer não. Não a ser governada por PT, Lula e assemelhados. O antipetismo é uma resposta aos desmandos do partido. Não a ser governada da prisão, num modelo oriundo do PCC. Não à corrupção. Não a uma classe política que buscou seus próprios privilégios em lugar de trabalhar para o bem comum. Não à criminalidade e à insegurança que tomaram conta das cidades e do campo. Não aos tucanos que se resignaram ao muro e a um “diálogo” com os petistas, cessando de ser uma alternativa eleitoral.
O voto pró-Bolsonaro encontra forte enraizamento na sociedade brasileira. Ele encarnou o não em suas distintas significações, vindo a representar um forte anseio social pela mudança. A esta altura, querer desconstruir a sua imagem é um empreendimento hercúleo, pois significaria poder oferecer uma alternativa palatável ao “não”, algo que os petistas não podem apresentar, precisamente por serem o símbolo daquilo que não é querido nem almejado pelos cidadãos.
A narrativa petista no primeiro turno, totalmente orientada por Lula na condição de presidiário, consistiu num discurso voltado para o gueto. Visou aos seus, como se estivesse a congregar tropas, embora pudesse apresentar-se enquanto opção coletiva. É dificilmente concebível – salvo na anomia brasileira e petista em particular – que um candidato a presidente da República vá todas as semanas ao cárcere buscar orientação, como se fosse um menor de idade que não sabe caminhar sozinho. Imaginem na Presidência!
Pior, trata-se de uma pessoa condenada por corrupção e lavagem de dinheiro, tendo já passado por todas as instâncias do Judiciário brasileiro, exercendo, até abusivamente, seu direito de defesa com recursos semelhantes, recorrentes e sistemáticos, procurando ditar os rumos do País. Impensável, fossem a democracia e as instituições republicanas respeitadas.
Ora, são essas mesmas pessoas, totalmente desorientadas pelos resultados das urnas, que procuram agora posar como “democratas”, numa suposta frente contra o “fascismo”. Não faltam colaboradores de plantão no campo dos tucanos, presos a um ideal há muito ultrapassado de aliança com seus “irmãos” social-democratas. O tempo passou. O sonho do passado esfacelou-se no pesadelo do exercício de poder de um partido que erigiu a corrupção, a apropriação das empresas públicas e a destruição da economia e dos benefícios sociais em projeto de governo. É essa a aliança “social-democrata” perseguida?
O Estado de S. Paulo - 15/10/2018
A onda da renovação atingiu profundamente a vida política brasileira. Os sismógrafos, a saber, os institutos de pesquisa, não conseguiram captar a intensidade das mudanças em curso, seja por instrumentos inadequados ou por viés ideológico. É como se houvesse uma torcida a orientar as análises e enquetes, cegando ou obscurecendo a irrupção que estava por vir. Quando não é a verdade o objetivo, a tendência consiste em ficar na superfície das coisas, numa espécie de acomodação ao politicamente correto, à esquerda tida por “boa” opção. Se assim foi até agora, por que não continuar?
Para tais posições, seria quase impensável sair da alternativa esquerda/centro-esquerda, PT e PSDB, como se esta falsa polarização fosse de natureza a satisfazer o pensamento (ou sua ausência), num jogral que terminou por produzir fastio à sociedade. Pela primeira vez desde o referendo sobre o Estatuto do Desarmamento – et pour cause –, os cidadãos foram chamados a outra opção, a de uma escolha que pudesse abandonar a falsa polarização existente, em proveito de outra posição, a de uma alternativa clara de direita.
A sociedade brasileira decidiu dizer não. Não a ser governada por PT, Lula e assemelhados. O antipetismo é uma resposta aos desmandos do partido. Não a ser governada da prisão, num modelo oriundo do PCC. Não à corrupção. Não a uma classe política que buscou seus próprios privilégios em lugar de trabalhar para o bem comum. Não à criminalidade e à insegurança que tomaram conta das cidades e do campo. Não aos tucanos que se resignaram ao muro e a um “diálogo” com os petistas, cessando de ser uma alternativa eleitoral.
O voto pró-Bolsonaro encontra forte enraizamento na sociedade brasileira. Ele encarnou o não em suas distintas significações, vindo a representar um forte anseio social pela mudança. A esta altura, querer desconstruir a sua imagem é um empreendimento hercúleo, pois significaria poder oferecer uma alternativa palatável ao “não”, algo que os petistas não podem apresentar, precisamente por serem o símbolo daquilo que não é querido nem almejado pelos cidadãos.
A narrativa petista no primeiro turno, totalmente orientada por Lula na condição de presidiário, consistiu num discurso voltado para o gueto. Visou aos seus, como se estivesse a congregar tropas, embora pudesse apresentar-se enquanto opção coletiva. É dificilmente concebível – salvo na anomia brasileira e petista em particular – que um candidato a presidente da República vá todas as semanas ao cárcere buscar orientação, como se fosse um menor de idade que não sabe caminhar sozinho. Imaginem na Presidência!
Pior, trata-se de uma pessoa condenada por corrupção e lavagem de dinheiro, tendo já passado por todas as instâncias do Judiciário brasileiro, exercendo, até abusivamente, seu direito de defesa com recursos semelhantes, recorrentes e sistemáticos, procurando ditar os rumos do País. Impensável, fossem a democracia e as instituições republicanas respeitadas.
Ora, são essas mesmas pessoas, totalmente desorientadas pelos resultados das urnas, que procuram agora posar como “democratas”, numa suposta frente contra o “fascismo”. Não faltam colaboradores de plantão no campo dos tucanos, presos a um ideal há muito ultrapassado de aliança com seus “irmãos” social-democratas. O tempo passou. O sonho do passado esfacelou-se no pesadelo do exercício de poder de um partido que erigiu a corrupção, a apropriação das empresas públicas e a destruição da economia e dos benefícios sociais em projeto de governo. É essa a aliança “social-democrata” perseguida?
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