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NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

sábado, 22 de julho de 2017

Ensaio de Aluísio Amorim sobre o nascimento de Israel

EXEMPLO DE ISRAEL E O GIGANTE EM FRANGALHOS

A pergunta que se repete a cada momento pelos próprios brasileiros, mormente aquela parcela mais responsável que trabalha, que estuda e que luta no dia a dia para prover o seu sustento e de suas famílias continua sendo a seguinte: como pode um país de extensão continental exuberante em todos os sentidos, abençoado pela natureza continue a ser esse inferno, esse caldeirão de violência, corrupção e roubalheiras onde todas as iniquidades são consentidas e o altruísmo é uma exceção?

Por que esse 'gigante pela própria natureza' perde no ranking do desenvolvimento econômico, civilidade e educação para nações minúsculas como Japão, Suíça e Israel?

Por que Japão e Suíça, tão pequeninos e relativamente desprovidos de recursos naturais, são muito mais ricos do que os países da América Latina e da África, geograficamente vastos e ricos em recursos naturais? Se a grandeza de um país se medisse somente por sua extensão territorial ou pela abundância de recursos naturais, não seria a Rússia a maior economia do planeta?

A grandeza de uma nação se mede pela grandeza de seu povo, composta pela memória dos grandes feitos realizados em conjunto. A prosperidade é fruto do trabalho duro, da criatividade, da inovação, da capacidade de empreender e transformar desafios em oportunidades.

Neste sentido, a pequena nação de Israel tem muito a ensinar ao mundo. Antes uma terra desolada, composta por pântanos, desertos e áreas rochosas — consideradas inabitáveis pelos árabes da região—, Israel se tornou um oásis no Oriente Médio graças a um grupo de trabalhadores rurais, dispostos a tomar as rédeas de seu destino e construir uma grande nação por meio de seus grandes feitos.

O vídeo que ilustra este post com tradução e legendas editadas pelo sempre excelente Tradutores de Direita cabe como uma luva para refletir. Justamente num momento em que a Nação brasileira amarga a maior crise de sua história gerada do lado de dentro de suas próprias, decorrente da maior roubalheira e corrupção já ocorrida no mundo. A origem desse mal todos conhecem, mas continuam fingindo desconhecer. Os cofres da Nação foram pilhados em favor de um projeto de poder traçado pelo Foro de São Paulo tendo à frente Lula e seus sequazes do PT. O objetivo era e continua sendo a cubanização do Brasil em proveito da corja justamente liderada por Lula. E, para imensa vergonha dos cidadãos sérios, trabalhadores e honestos constata-se o conluio de grandes empresários e praticamente da totalidade dos políticos com o diabólico projeto comunista.

A maioria das pessoas sequer comenta e/ou reflete sobre a desgraça que se abateu sobre o Brasil. A grande mídia em pradticamente sua totalidade continua tergiversando, mentindo e produzindo "fake news" na tentativa desesperada de fazer retornar ao poder aqueles que destruíram o Brasil.

Pior que o deserto que era Israel antes da chegada do povo judeu como mostra o vídeo acima é o deserto de civilidade, de inteligência, de bom caráter, de honestidade e de trabalho que infelizmente tipifica o Brasil.

A Natureza e sua natureza

https://youtu.be/zW-AwbrVEXQ

Impostos novos criaram efeitos colaterais importantes

http://g1.globo.com/economia/noticia/produtores-de-etanol-dizem-que-alta-de-impostos-reduz-competitividade-sobre-gasolina.ghtml

Decreto a favor do contribuinte...

http://g1.globo.com/economia/noticia/nova-regra-reduz-exigencias-ao-cidadao-para-prestacao-de-servico-publico.ghtml

sexta-feira, 21 de julho de 2017

"A Esquerda acabou"

"A ESQUERDA ACABOU. SAIBA POR QUÊ.
por Stephen Kanitz. Artigo publicado em 15.05.2017

(Publicado originalmente em http://blog.kanitz.com.br)

A esquerda sempre precisou de dinheiro, de muito dinheiro para se sustentar. A direita por sua vez, não. Isso porque a direita é composta de adolescentes que estudaram quando estudantes, trabalharam quando jovens, pouparam quando adultos, e portanto se sustentar não é um grande problema.

A direita progride, enquanto a esquerda protesta nas Ongs e nos cafés filosóficos. esquerda sempre viveu do dinheiro dos outros. Karl Marx é o seu maior exemplo, sempre viveu às custas de amigos, heranças e do companheiro Friedrich Engels.

Não conheço um esquerdista que não viva às custas do Estado, inclusive os empresários esquerdistas que votam no PT e PSDB e vivem às custas do BNDES. Nos tempos áureos a esquerda tomou para si até países inteiros. China, União Soviética, Cuba, por exemplo, onde a esquerda se locupletou anos a fio com Dachas e Caviar.

Essa esquerda gananciosa foi lentamente sugando a totalidade do Capital Inicial usurpado da sua direita, até virar pó. Foi essa a verdadeira razão do fim do muro de Berlim. A esquerda faliu os Governos que eles apoderaram.

No Brasil, a esquerda também aparelhou e tomou Estados e Municípios, e também conseguiu quebrá-los. Socialistas Fabianos como Delfim Netto, FHC, Maria da Conceição Tavares ainda vivem às custas do Estado com duas ou mais aposentadorias totalmente imorais. Só que o dinheiro grátis acabou.

Sem dinheiro, a esquerda brasileira começou a roubar, roubar e roubar com uma volúpia jamais vista numa democracia. Mas graças à Sergio Moro, até esse canal se fechou para a esquerda brasileira. Sem a Petrobras, as Estatais, o BNDES, o Ministério da Previdência, o Ministério da Educação, a esquerda brasileira não tem mais quem a sustente.

O problema da esquerda hoje é outro e muito mais sério. Como esquerdistas irão se sustentar daqui para a frente? Como artistas plásticos, professores de Filosofia e Estudos de Gênero da FFLCH, apadrinhados políticos, vão se sustentar sem saberem como produzir bens e produtos que a população queira comprar?

Que triste fim para todos vocês que se orgulhavam de pertencer à esquerda brasileira!"

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O custo da violência nos EUA

Tente imaginar os custos intangíveis do crime 
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quarta-feira, 19 de julho de 2017

"Thoreau aos 200 anos" / João Pereira Coutinho

quarta-feira, julho 12, 2017

Thoreau aos 200 - 

JOÃO PEREIRA COUTINHO

FOLHA DE SP - 11/07
Quem lê Henry David Thoreau? Passam amanhã 200 anos do seu nascimento. E os artigos da efeméride não são entusiastas. Thoreau parece "irrelevante", "anedótico", "adolescente". Para voltar ao início: quem lê Thoreau, hoje?

Resposta: eu. Poderia argumentar que a minha costela anarquista é a melhor da minha anatomia política –e uma fonte de equívocos para quem não entende direito o meu "conservadorismo".

Mas devo a Thoreau essa costela. Lembro-me de ler "Walden", pela primeira vez, em plena adolescência. Alguns dirão que "Walden" é, precisamente, um livro adolescente escrito para adolescentes. Ali temos o autor, na primeira pessoa do singular, a relatar dois anos e dois meses de vida no bosque. Afastado da "civilização", enfim, como um Rousseau americano.

A visão é superficial e ignora, pelo menos, duas coisas. A primeira é a beleza da prosa. Como são belas as manhãs em Thoreau –"a manhã traz de volta as eras heroicas" etc., cito de cor– e como são certeiras as suas observações mundanas. "Todos nos rimos das modas antigas", escreve ele, "e todos seguimos religiosamente as modas novas" (também cito de cor). É frase que fica gravada para sempre.

Por causa dele, aprendi a rir mais depressa das modas novas do que das antigas, o que me impediu de as seguir com um entusiasmo –agora, sim– adolescente. Falo de modas ideológicas ou indumentárias, tanto faz: o último grito não passa de um grito.

E também por causa dele, confissão pessoal, cheguei aos 41 sem nunca ter usado relógio. Somos escravos do tempo mas não precisamos exibir as correntes.

Mas leituras superficiais de Thoreau ignoram outro ponto: a escolha de viver junto ao lago Walden expressa um desejo nobre que define toda a sua obra. Qual? O desejo de ser deixado em paz.

Bem sei que, nas sociedades infantilizadas em que vivemos, exigimos da autoridade central uma companhia intrusiva. Não queremos o Estado nas suas funções básicas; exigimos um Estado máximo até para as coisas mínimas.

Na sua "A Desobediência Civil", o programa das festas é diferente para Thoreau: "o melhor governo é o que menos governa", diz ele, logo de início, na impossibilidade de ter governo nenhum.

O texto não se limita a uma condenação da escravidão e da guerra, promovida por um Estado imoral. Thoreau vai mais longe –e ocupa-se de questões pré-políticas que nunca verdadeiramente nos abandonam. Será que o Estado substitui a consciência individual? Ou esta pertence apenas aos homens, o que logicamente exclui um Estado moralista que determina como devemos viver ou morrer?
Cem anos antes das grandes carnificinas do século 20, Thoreau vislumbrou as consequências trágicas dessa transferência de responsabilidade moral do indivíduo para o Estado.

A primeira consequência é a atribuição de um poder abusivo a homens limitados e corrompíveis. A segunda é a transformação de uma sociedade de homens livres, moralmente livres, em uma organização de autômatos que se limitam a seguir ordens vindas de cima.

Quando escutamos as desculpas de Eichmann em Jerusalém, é impossível não lembrar as manhãs gloriosas de Thoreau.

O desejo de sermos deixados em paz é também o desejo de protegermos o nosso caráter.

Discórdias sobre o meu amigo? Várias. Não tenho da "civilização" a visão dantesca que ele cultiva. Digo mais: Thoreau só escreve como escreve porque ele é, acima de tudo, um homem civilizado.

Mas o essencial não mora aqui. Gosto de ler Thoreau nos momentos confusos, só para lembrar verdades límpidas como as águas do lago Walden.

A vida é minha. O tempo é escasso. As modas de hoje são gargalhadas futuras. Por vezes, a multidão que interessa é a multidão de um único homem. O poder político é necessário, mas não deixa de ser um mal necessário. E não assiste a nenhum político, a nenhum governo, a nenhum Estado, a condução da minha alma.

No bicentenário do nascimento, Thoreau simboliza a coragem da liberdade. Toda gente tem a palavra "liberdade" na boca. Mas raros são aqueles que possuem a coragem suficiente para a viver. Um adolescente? Engraçado. Não conheço autor mais exigente, mais indispensável –e mais adulto.


O Futuro é implacável...

http://g1.globo.com/economia/noticia/sem-reforma-da-previdencia-teto-de-gastos-fica-incompativel-em-2020-diz-ministro.ghtml